sexta-feira, 2 de abril de 2021

Lula reorganiza o xadrez

 "A suspeição de Moro foi o primeiro grande movimento desde a eleição de Bolsonaro. O presidente governava sem oposição, tendo o luxo de poder cometer erros sem correr muitos riscos. Enfrentava um exército de 'brancaleones japoneses". Agora isso mudou. Lula possui forte lastro popular. O Capitão sentiu o golpe", escreve Ricardo Cappelli.





Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva

A suspeição de Moro foi o primeiro grande movimento desde a eleição de Bolsonaro. O presidente governava sem oposição, tendo o luxo de poder cometer erros sem correr muitos riscos. Enfrentava um exército de “brancaleones japoneses”. 

Agora isso mudou. Lula possui forte lastro popular. O Capitão sentiu o golpe. 

As máscaras entraram na marra no figurino presidencial. O novo ministro da Saúde parece ter uma autonomia que os anteriores nunca tiveram. Até o Zé Gotinha voltou.

Outros movimentos devem ser observados. O “ideológico” Fábio Wajngarten foi exonerado da secretaria de comunicação. O governo federal voltou a veicular bastante publicidade na Rede Globo. Um acordo? Nada indica isso, mas...

A terceira peça mexida pelo Planalto foi a nova reforma ministerial, um movimento claramente defensivo. Bolsonaro pulou de vez no colo do Centrão, colocando uma deputada inexpressiva na Secretaria de Governo. 

O capitão mexeu também na Defesa. Ele quer o controle total das Forças Armadas? Claro que sim, mas o rebatimento no ministério foi mais um efeito colateral do que qualquer outra coisa. Braga Neto jamais conseguirá entregar uma aventura golpista. 


 Os movimentos na Justiça e na AGU foram para fechar ainda mais os flancos, não para preparar uma ofensiva. A saída de Ernesto Araújo era pedida pelo agronegócio há muito tempo. 

 Contra o Ibis o time joga solto, arrisca. Contra o Barcelona fecha a defesa e joga por uma bola.

 

O STF fez a alegria do Centrão, que passou a ter um espantalho (Lula) para ameaçar Bolsonaro. Irão com o capitão até o final? Cedo ainda para qualquer afirmação, mas estão fazendo festa com uma iguaria muito apreciada em Brasília: presidente fraco.

 Podem ir com Bolsonaro, navegando no governo, até a véspera do casamento. Na hora do altar podem pular no colo de Lula, sem nenhum constrangimento - essa turma tem faro de poder, irão para onde sua excelência, o povo, sinalizar. 

 E o impeachment? Vez por outra o assunto volta à mesa. O Centrão prefere Bolsonaro no colo ou Mourão marchando? Infelizmente, é improvável que o assunto avance, apesar do inaceitável desastre humanitário e econômico que assola o país.

 A volta de Luiz Inácio mexeu também com os “japoneses”, que reagiram assinando um manifesto pela democracia. Apesar dos chiliques de parte da esquerda, Ciro fez a única coisa que lhe resta. Pensando no seu jogo, jogou certinho. 

 Há uma parcela importante do eleitorado em busca de uma alternativa, é a turma do “nem Bolsonaro, nem Lula”. Mas quem lidera quem? Doria, Leite, Huck e Mandetta apoiarão Ciro? O pedetista abrirá mão de sua candidatura? 

 Apesar de ser imprescindível para quem deseja um lugar entre os gigantes, é muito improvável que aconteça a junção do “resto do mundo”. Isolados, continuarão “japoneses”.

 O establishment sonha com a terceira via. Não quer Bolsonaro e não confia no PT. Vai tentar de tudo para viabilizá-la. Mas, e se não ficar de pé? Quem escolherão? Para onde vai a classe média? Um Bolsonaro “domesticado”? Um Lula ressurgido das cinzas? 

O mais provável continua sendo uma batalha épica entre Lula e Bolsonaro. Os cardíacos devem estocar remédios. Tudo indica que será no “fotochart”.

Fonte. Brasil247.com


Depois de um ano de charlatanismo, Bolsonaro decide se vacinar

 Vacina deve ser aplicada neste sábado, depois que Jair Bolsonaro estimulou aglomerações, fez pouco caso da ciência e propagandeou remédios ineficazes, como a cloroquina


Bolsonaro corre atrás de ema com cloroquina
Bolsonaro corre atrás de ema com cloroquina (Foto: REUTERS/Adriano Machado)



247 – Jair Bolsonaro, acusado de genocídio no Brasil e de charlatanismo pelos principais publicações internacionais, por ter minimizado a pandemia da covid-19 e propagandeado remédios ineficazes, como a cloroquina, decidiu se vacinar. É o que informa o Valor Econômico. "O Palácio do Planalto sinalizou nesta sexta-feira ao Ministério da Saúde que o presidente Jair Bolsonaro pretende receber amanhã a primeira dose da vacina contra a covid-19. A aplicação seria feita no próprio ministério ou em um posto de saúde. O local ainda está sendo definido pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI)", aponta a reportagem.

"A partir deste sábado, podem ser vacinadas no Distrito Federal pessoas com mais de 66 anos, idade que o presidente completou há duas semanas. Devido ao perfil de Bolsonaro, ninguém se arrisca a cravar que a vacinação irá, de fato ocorrer. De qualquer forma, técnicos da pasta foram orientados a organizar a aplicação", aponta ainda o texto.

Fonte. Brasil247.com

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É #FAKE que Fiocruz tem sugerido inalação com água sanitária a pessoas com suspeita de Covid-19

 

Vídeo que circula pelas redes sociais diz que inalar água sanitária com bicarbonato de sódio previne e trata a Covid-19. Fiocruz diz que não indica procedimento e que afirmações são falsas.



Circula pelas redes sociais um vídeo em que um homem recomenda a inalação de uma mistura de água, água sanitária e bicarbonato de sódio para prevenir e tratar a Covid-19. Ele diz que o procedimento é recomendado pela Fiocruz. É #FAKE.

Selo fake — Foto: G1

Selo fake — Foto: G1

A Fiocruz afirma que "não indica as informações passadas no vídeo" e informa que "o vídeo se trata de fake news".

Além disso, a inalação dessas substâncias pode trazer sérios riscos, alertam em nota o Conselho Federal de Química (CFQ) e a Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes (Abipla).

Isso porque "produtos saneantes, tais como a água sanitária, foram desenvolvidos para utilização sobre superfícies inanimadas, jamais para aspersão sobre a pele e menos ainda para inserção nas vias respiratórias".

As instituições ressaltam ainda que a água sanitária é uma substância corrosiva "regulada pela Anvisa de aplicação exclusiva para higienização de superfícies inanimadas e hortifrutícolas, em solução diluída".

Graves riscos à saúde

A pneumologista Patrícia Canto Ribeiro, da Fiocruz, alerta que a inalação de água sanitária pode causar graves danos à saúde.

"A água sanitária tem cloro, que é altamente irritante para as vias aéreas, especialmente se o paciente tiver rinite, asma. Pode desencadear crise de broncoespasmo, crise de asma. Pode ter danos agudos nas vias aéreas respiratórias, nas vias aéreas superiores e aos próprios pulmões. Pode causar até mesmo uma pneumonite química", afirma a médica.

"É uma situação muito grave. Você não deve utilizar nenhum tipo de substância química para inalações. Existem medicamentos específicos para isso. É de extrema gravidade. Um risco muito grande à saúde que as pessoas utilizem qualquer produto químico, especialmente esses produtos que são de limpeza e desinfecção do ambiente. Não façam isso. O risco à saúde e o risco de acidentes e danos são elevadíssimos", afirma a pneumologista Patrícia Canto Ribeiro, da Fiocruz.

Pesquisa no Acre

O que a Universidade Federal do Acre (Ufac) tem feito em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) é uma pesquisa para avaliar a eficácia do tratamento de pacientes de Covid-19 com bicarbonato de sódio, usado para ajudar a melhorar a saturação de oxigênio no sangue. Mas não há o uso de água sanitária, o tratamento é experimental e receitas caseiras são contraindicadas. A solução existe apenas no hospital e precisa ser ministrada por médicos. Os resultados ainda são avaliados.

É #FAKE que Fiocruz tem sugerido inalação com água sanitária casos suspeitos de Covid-19

É #FAKE que Fiocruz tem sugerido inalação com água sanitária casos suspeitos de Covid-19

É #FAKE que Fiocruz tem sugerido inalação com água sanitária a pessoas com suspeita de Covid-19 — Foto: Reprodução

É #FAKE que Fiocruz tem sugerido inalação com água sanitária a pessoas com suspeita de Covid-19 — Foto: Reprodução

Fonte g1.com

Tom Veiga fez testamento para dividir bens, mas família quer anular documento

 

 



Cinco meses após a morte de Tom Veiga, um novo capítulo se abre na partilha de bens do ator. O intérprete do Louro José fez um testamento no qual deixou 50% do que tinha em nome da ex-mulher, Cybelle Hermínio, e a outra metade para ser dividida entre os quatro filhos, frutos de seus dois casamentos anteriores. A família de Tom quer anular o documento.

 

Tom e Cybele ficaram casados apenas sete meses. Eles começaram a namorar no início de 2019 e a empresária foi apresentada a todos no aniversário dele, em fevereiro. Em maio do mesmo ano, segundo amigos, ele fez uma série de exames e descobriu que tinha alguns nódulos no pulmão e se preocupou. Precavido, como muitos contam, decidiu que iria fazer um testamento. “Ninguém levou muita fé e disse que era uma bobagem isso. Só soubemos que realmente ele havia lavrado o documento no dia de seu velório”, conta um amigo do ator.

A surpresa maior viria depois quando o teor do documento foi revelado e o nome de Cybele constava nele. “Até por quê os dois não se separaram numa boa”, diz uma pessoa próxima: “Tem muitos áudios e prints dela falando com os advogados dele que era para andarem logo com a papelada do divórcio porque ela queria se livrar dele logo”.

Muitos amigos também não sabem até agora que um mês antes da separação, em setembro de 2020, Tom e Cybelle foram até o Cartório do 12º Registro Civil de Pessoas Naturais do Rio de Janeiro, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade, para fazerem a troca do documento de união estável, que haviam assinado em dezembro de 2019, pela certidão de casamento, com regime de separação total de bens. A cerimônia religiosa aconteceu seis meses antes.

“Ninguém consegue entender os motivos que levaram Tom a trocar essa documentação. Não tem sentido se casar poucos dias antes de separar”, comenta um parente, que não deseja se identificar.

Tom morreu no dia 1 de novembro de 2020. O divórcio havia sido marcado para quatro dias depois. Ao Extra, na época do rompimento, Cybelle confirmou a separação e disse que, por ela, não havia chance de reatar. Há quatro dias, depois de desaparecer das redes sociais por conta de muitos ataques de fãs do Louro José no dia da morte de Tom, ela retornou ao ambiente virtual.

 

Cybelle criou um novo perfil no Instagram (embora mantenha o antigo na rede, trancado) usando o nome de casada: Cybelle Hermínio da Costa Veiga, em que fala da falta que sente do ex-marido. “Vida, difícil escrever. Ainda é dolorido, mal escrevi essas palavras e lágrimas já rolam. Todas as noites, todas, sem exceção de nenhuma, você sabe das minhas orações. Peço a Deus que tenha misericórdia e te cubra de bençãos aí em cima, que ele te ajude a evoluir cada dia mais para que chegue um momento em que você seja meu guia e meu intercessor aqui na Terra”, escreveu ela.

Fonte. Yahoo.com.br

É #FAKE que enxaguante bucal combate o coronavírus


Por Roberta Pennafort, CBN


É #FAKE que enxaguante bucal combate o coronavírus
G1

Circulam pelo WhatsApp mensagens que dizem que o ato de bochechar ou gargarejar enxaguante bucal protege a pessoa do novo coronavírus, e ainda evita a transmissão, no caso de quem já está infectado. É #FAKE.

— Foto: G1

— Foto: G1

A informação de que os enxaguantes podem matar o vírus na boca ou na garganta não tem embasamento científico em absoluto, afirma o infectologista Leonardo Weissmann, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia: “Não há qualquer evidência de que enxaguante previna contra coronavírus. Por enquanto, não temos nenhuma evidência concreta de qualquer medida específica contra o vírus”.

O fato de parte desses produtos conter álcool na fórmula pode gerar essa confusão. O infectologista Renato Kfouri, presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, alerta: “Às vezes o que as pessoas pensam é que gargarejo pode prevenir infecção e a transmissão por conta da presença do álcool. Só que em quem já está doente, o vírus fica dentro da célula, se multiplica, invade outras células”, explica.

“Tem quem ache também que beber bebida alcóolica adianta, mas não serve para nada. O contato com o álcool não traz qualquer tratamento. E para quem não está doente, passar produto alcoólico na boca ou beber também não previne em nada a infecção”, reforça.

Professor da cadeira de Doenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de medicina da UFRJ e médico do Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião, Rafael Galliez endossa: este tipo de produto, que pode prevenir cáries, infecções bacterianas e gengitives, de nada serve contra o novo coronavírus.

“Enxaguante bucal não possui eficácia para reduzir o risco de adquirir a infecção, tampouco de evitar a transmissão, uma vez que a pessoa esteja infectada”, esclarece. “As células que o vírus infectam estão nas vias aéreas inferiores e superiores. Os enxaguantes não possuem qualquer ação contra o vírus nas regiões onde ele está mais intensamente sendo liberado pelas células infectadas”, diz o médico.

Apesar disso, não convém se descuidar dos cuidados com os dentes e a boca, lembra a pneumologista Patricia Canto Ribeiro. “Não há estudos científicos sobre a eficácia de enxaguatório bucal contra o coronavírus. Ele é um elemento que complementa a higiene bucal, mas não substitui a escovação”, alerta a médica, da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz.

Segundo a Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde vêm reiterando, não existem, até o momento, substâncias eficazes contra o novo vírus que possam ser usadas em casa pela população para se prevenir ou se tratar.

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