terça-feira, 10 de novembro de 2020

Manifesto de 400 lideranças mundiais que pede justiça para Lula é protocolado no STF


Manifesto de lideranças mundiais pedindo justiça para Lula é protocolado no STF
Manifesto de lideranças mundiais pedindo justiça para Lula é protocolado no STF (Foto: Paulo Pinto/Agência PT | Lula Marques)

Documento assinado por lideranças de 46 países que pede aos ministros a anulação de sentenças contra o ex-presidente Lula foi protocolado pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann

PT na Câmara - Personalidades e entidades nacionais e internacionais pedem, em documento, que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) “não se furtem à sua responsabilidade histórica, e atuem na plenitude de suas funções para reparar as injustiças cometidas contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva”. O manifesto com 400 assinaturas de lideranças de mais de 46 países da África, Ásia, América e Europa foi protocolado nesta terça-feira (10) na Suprema Corte, pela presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores, deputada Gleisi Hoffmann (PR).

Leia a íntegra do manifesto e saiba quem são os líderes mundiais que pedem anulação de sentenças contra Lula pelo STF

O pedido ocorre no momento em que as intervenções jurídicas dos representantes legais do ex-presidente Lula, pedindo anulação dos processos que se encontram em poder do STF, completam mais de dois anos sem o devido julgamento.

PT na Câmara - Personalidades e entidades nacionais e internacionais pedem, em documento, que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) “não se furtem à sua responsabilidade histórica, e atuem na plenitude de suas funções para reparar as injustiças cometidas contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva”. O manifesto com 400 assinaturas de lideranças de mais de 46 países da África, Ásia, América e Europa foi protocolado nesta terça-feira (10) na Suprema Corte, pela presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores, deputada Gleisi Hoffmann (PR).

Leia a íntegra do manifesto e saiba quem são os líderes mundiais que pedem anulação de sentenças contra Lula pelo STF

O pedido ocorre no momento em que as intervenções jurídicas dos representantes legais do ex-presidente Lula, pedindo anulação dos processos que se encontram em poder do STF, completam mais de dois anos sem o devido julgamento.

A presidenta do PT entende que a democracia só estará restabelecida no Brasil “se Lula tiver justiça”, e acrescentou: “justiça para Lula é justiça para o Brasil”. Na avaliação da deputada, Lula não pode ter os seus direitos suspensos por uma sentença como a proferida por Sérgio Moro.

Mobilização

Gleisi Hoffmann avalia que para a justiça dar celeridade ao julgamento e anulação dos processos políticos conduzidos por Moro, contra o ex-presidente Lula, será necessário também a mobilização da sociedade brasileira. Essa mobilização, segundo ela, se dará através dos juristas que já apoiam a causa do ex-presidente Lula, das entidades sociais que acompanharam todo o drama e a perseguição contra Lula. “Nós entendemos que é uma situação política e que precisa ser discutida com a sociedade brasileira”.

“Eu acho que esse manifesto traz muito disso, mostrando a solidariedade internacional que o presidente tem, mas também a solidariedade nacional. Então, o que a gente espera é que o STF marque o julgamento e, de fato, possa fazer o debate e anulação dessa sentença do Sérgio Moro”, reforçou a deputada.

Emergência democrática

Gleisi Hoffmann lembrou que após 580 dias de prisão injusta, sem prova ou crime, o ex-presidente Lula foi solto depois de um grande movimento da vigília Lula livre, da mobilização da sociedade brasileira e também da opinião internacional. “Mas o que nós queremos é justiça plena, que realmente o Lula tenha seus direitos políticos restabelecidos e que a sentença seja anulada”.

Uma das articulistas do manifesto, a jurista Carol Proner em recente participação em debate virtual promovido pelo site DCM, também opinou sobre a necessidade de o ex-presidente conquistar a liberdade em sua plenitude. “A plena liberdade de Lula é uma questão de emergência democrática para um País que ruma em direção ao abismo social e econômico, renunciando à sua soberania”.

Segundo a jurista, o manifesto demonstra que “o mundo está de olho no Supremo Tribunal Federal, no julgamento do Habeas Corpus que pede o reconhecimento da parcialidade de Sérgio Moro nos processos contra Lula”.

“A máxima Corte está sendo observada e será inexoravelmente julgada pelo seu papel na maior farsa jurídica de todos os tempos”, alertou Proner.

Golpismo

Presente no ato em frente ao STF, a deputada Erika Kokay (PT-DF) disse que o posicionamento revela “a necessidade de fazer justiça nesse País”. “Justiça significa anular o processo. Esse processo que atinge o Lula fica cada vez mais claro o seu caráter injusto, o seu caráter golpista porque se fraudou a eleição em 2014 com o golpe contra Dilma Rousseff, e se fraudou a eleição de 2018 com o impedimento do presidente Lula disputar as eleições. O que se espera é que se julgue e se anule esse processo que todos os fatos pontuam como uma grande construção golpista”.

Personalidades

Os 11 ministros do STF receberão o manifesto com 400 assinaturas, entre elas, Adolfo Perez Esquivel (Nobel da Paz em 1980), Jeremy Corbin, Rafael Correa, Pierre Laurent, lideranças de Reino Unido, Equador e França, respectivamente. Assinam também o documento, juristas e criminalistas de renomes internacionais, como é o caso de Luigi Ferrajole.

Fonte. Brasil247.com

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Unidade de Pronto Atendimento 24 horas Carlinhos da Tinguá, em Miguel Couto, já está em funcionamento

 



A Unidade de Pronto Atendimento 24h Carlinhos da Tinguá, na Rua Dagmar Simões e Souza, em Miguel Couto, da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Nova Iguaçu, após passar por adequações em suas instalações, já está em funcionamento, com atendimento de emergência nas especialidades de Clínica Médica e Pediatria. Ao lado, funcionam a Clínica da Família Miguel Couto e a UBS Carlinhos da Tinguá, que, mesmo recebendo melhorias, não pararam suas atividades.


A Unidade Mista tem, em sua emergência, dez leitos de observação, sendo cinco na sala amarela, três na vermelha e dois pediátricos. O espaço também tem laboratório, sala de raio-x, eletrocardiograma, sala de sutura e procedimentos, serviço social, acolhimento e classificação de risco. Na parte ambulatorial estão disponíveis consultas de ginecologia, psiquiatria, gastroenterologia, pediatria, cardiologia, obstetrícia, clínica médica, cirurgia geral, dermatologia e endocrinologia.

Fonte.https://www.novaiguacu.rj.gov.br/

Ex-bispo da Universal pede dinheiro para pagar funeral da mulher morta pelo filho, em Portugal


Ex-bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, o brasileiro Alfredo Paulo Filho pediu ajuda aos fieis para pagar o funeral e a documentação legal da mulher Teresa Paulo, de 53 anos, assassinada a facadas na segunda-feira, dia 2. O problema é que ele não havia informado que o principal suspeito é o filho deles, Lucas Paulo, de 23 anos, que foi preso próximo a casa da família em Seixal, arredores de Lisboa, em Portugal. Conforme o jornal português "Correio da Manhã", os fiéis criticaram o pedido do bispo, justamente porque ele ocultou essa informação importante.

Outro ex-bispo da IURD, Davi Vieira, que é amigo pessoal de Alfredo Paulo, também fez o mesmo pedido e ainda forneceu os dados da sua conta pessoal para que os fieis depositassem o dinheiro.

LEIABrasileiro que matou mãe em Portugal aparece ao lado dela em vídeo defendendo o pai, ex-bispo da Universal

Brasileiro é preso por suspeita de matar a mãe a facadas em Portugal; Ele é filho de ex-bispo da Universal

Lucas Paulo, de 23 anos, foi preso por suspeita de matar a mãe, Teresa, a facadas, em Portugal
Lucas Paulo, de 23 anos, foi preso por suspeita de matar a mãe, Teresa, a facadas, em Portugal Foto: Reprodução / Redes Sociais

Teresa foi encontrada morta pelo marido no chão da cozinha, por volta das 20h30. O ex-bispo chamou o socorro e informou a polícia sobre o ocorrido. Lucas Paulo, que foi adotado pelo casal, foi preso pelas autoridades portuguesas e não mostrou nenhuma resistência. O jovem deve permanecer detido por 14 dias no Estabelecimento Prisional de Lisboa, tempo por causa da quarentena em razão da Covid-19.

Depois deste período, o brasileiro será levado à cadeia de Montijo, onde aguardará ao julgamento. O rapaz possui nacionalidade brasileira e portuguesa, e, segundo o jornal Correio da Manhã, teria sido adotado pelo casal, no Brasil, quando eles ainda atuavam na Universal.

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Ainda segundo o jornal português "Correio da Manhã", o motivo do crime foram as intensas reclamações da mãe em relação a falta de interesse do filho com os estudos e trabalho. O laudo mostrou que Teresa tentou lutar pela vida, apresentando marcas de defensiva pelo corpo. De acordo com a publicação, a vítima recebeu mais de 20 facadas, sendo a maioria na região do pescoço.

Teresa Paulo foi assassinada a facadas em Portugal. O filho, Lucas, foi preso por ser suspeito do crime
Teresa Paulo foi assassinada a facadas em Portugal. O filho, Lucas, foi preso por ser suspeito do crime Foto: Reprodução / Redes Sociais

Ex-bispo promete live

Alfredo Paulo liderou a Universal em Portugal entre os anos de 2002 e 2009 mas rompeu com a instituição religiosa. Desde então, ele publica vídeos na internet com denúncias contra a igreja, que o processa por difamação. Ele fez uma postagem na quarta-feira nas redes sociais prometendo uma live sobre a morte da esposa. O casal estava junto há 32 anos.

Fonte. Jornal Extra

Enguia escapa de virar jantar de garça ao perfurar a garganta dela em pleno ar

 



Enguia fugiu de ataque de uma garça Foto: Facebook / página Raw and savage

O momento em que uma enguia perfurou o estômago de uma garça foi registrado pelo engenheiro Sam Davies, de 58 anos, que já tinha por hobby a observação da natureza em seu trabalho em Maryland (EUA). Embora haja publicações em redes sociais datadas de agosto deste ano, a imagem repercutiu internacionalmente nesta semana, quando portais de notícias estrangeiros a divulgaram.

"Fui para o refúgio fotografar raposas e águias e tudo o que podia ser interessante. Havia duas águias jovens que viram a situação das garças e estavam seguindo-a, suponho que sentiram uma refeição. Inicialmente, pensei que a garça fosse mordida no pescoço por uma cobra ou enguia. Quando cheguei em casa e editei as fotos, vi que era uma enguia que estava passando pelo pescoço dela. Eu podia ver seus olhos e ela ainda estava viva", relatou o fotógrafo sobre o episódio, segundo o jornal "The Sun".

O tabloide explicou que as enguias da espécie fotografada vivem a maior parte da vida enterradas na areia e podem crescer até dois metros ou mais de comprimento. Se atacadas por predadores, podem às vezes acabar fugindo por terem uma extremidade pontiaguda usada para cavar ou se proteger.

Fonte. Jornal Extra

JULGAMENTO DE INFLUENCER MARIANA FERRER TERMINA COM SENTENÇA INÉDITA DE ‘ESTUPRO CULPOSO’ E ADVOGADO HUMILHANDO JOVEM Imagens inéditas da audiência mostram defesa do réu usando fotos sensuais da jovem para questionar acusação de estupro.








 NA SEGUNDA SEMANA de setembro, a hashtag #justiçapormariferrer alcançou aos trend topics do Twitter. O motivo: chegava ao fim o julgamento do empresário André de Camargo Aranha, acusado de estuprar a jovem promoter catarinense Mariana Ferrer, de 23 anos, durante uma festa em 2018. Ele foi considerado inocente.

Segundo o promotor responsável pelo caso, não havia como o empresário saber, durante o ato sexual, que a jovem não estava em condições de consentir a relação, não existindo portanto intenção de estuprar – ou seja, uma espécie de ‘estupro culposo’. O juiz aceitou a argumentação.

A excrescência jurídica, até então inédita, foi a cereja do bolo de um processo marcado por troca de delegados e promotores, sumiço de imagens e mudança de versão do acusado. Imagens da audiência as quais o Intercept teve acesso mostram Mariana sendo humilhada pelo advogado de defesa de Aranha.

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A defesa do empresário mostrou cópias de fotos sensuais produzidas pela jovem enquanto modelo profissional antes do crime como reforço ao argumento de que a relação foi consensual. O advogado Cláudio Gastão da Rosa Filho analisou as imagens, que definiu como “ginecológicas”, sem ser questionado sobre a relação delas com o caso, e afirma que “jamais teria uma filha” do “nível” de Mariana. Ele também repreende o choro de Mariana: “não adianta vir com esse teu choro dissimulado, falso e essa lábia de crocodilo”.

A jovem reclamou do interrogatório para o juiz. “Excelentíssimo, eu tô implorando por respeito, nem os acusados são tratados do jeito que estou sendo tratada, pelo amor de Deus, gente. O que é isso?”, diz. As poucas interferências do juiz, Rudson Marcos, da 3ª Vara Criminal de Florianópolis, ocorrem após as falas de Gastão. Em uma das situações, o juiz avisa Mariana que vai parar a gravação para que ela possa se recompor e tomar água e pede para o advogado manter um “bom nível”.

Filho do advogado Luiz de Camargo Aranha Neto, que já representou a rede Globo em processos judiciais, Aranha é empresário de jogadores e é visto com frequência ao lado de figuras como o ex-jogador de futebol Ronaldo Nazário e Gabriel Jesus.

 

Foto: Reprodução

Apesar do processo correr em segredo de justiça, foi a própria Mariana que tornou seu caso público pelas redes sociais, em maio de 2019. Segundo ela, foi uma forma de pressionar a investigação que considerava parada devido à influência de Aranha. Filho do advogado Luiz de Camargo Aranha Neto, que já representou a rede Globo em processos judiciais, Aranha é empresário de jogadores e é visto com frequência ao lado de figuras como o ex-jogador de futebol Ronaldo Nazário e Gabriel Jesus. Na festa em que Mariana afirma ter sido estuprada, por exemplo, ele estava acompanhado de Roberto Marinho Neto, um dos herdeiros da Globo.

O perfil de Mariana no Instagram, em que ela compartilhava detalhes do caso, foi removido pela rede social em agosto deste ano. Na ocasião, a página contava com mais de 850 mil seguidores. Pelo Twitter, ela compartilhou um print em que a plataforma justifica que a conta foi removida “devido a um processo judicial”. Segundo Mariana, Aranha teria solicitado a remoção do conteúdo na justiça.

O perfil de Mariana no Instagram, em que ela compartilhava detalhes do caso, foi removido pela rede social em agosto.

Aranha é defendido no processo por Cláudio Gastão da Rosa Filho, um dos advogados mais caros de Santa Catarina. Ele já representou Olavo de Carvalho em uma ação movida contra o historiador Marco Antonio Villa e chegou a defender a ativista antiaborto Sara Winter quando ela foi presa pela Polícia Federal por manifestações contra o STF.

O estupro, segundo Mariana, teria ocorrido na noite de 15 de dezembro de 2018, na festa de abertura do verão Music Sunset do beach club Café de la Musique, em Jurerê Internacional, em Florianópolis, praia conhecida por ser point de ricos e famosos. Os ingressos para os eventos no local variam entre R$ 100 e R$ 1,5 mil, dependendo da festa. O passaporte de acesso aos camarotes pode custar muito mais.

Mariana, na ocasião com 21 anos, trabalhava como promotora do evento, responsável por divulgar a festa nas redes sociais. Um vídeo, que mostra Mariana grogue subindo uma escada com a ajuda de Aranha em direção a um camarim restrito da casa, foi vazado na internet. Eles sobem os degraus às 22h25. Seis minutos depois, ela desce, seguida de Aranha. A polícia só solicitou o material de forma oficial ao beach club meses depois do início das investigações, e a boate alegou que o dispositivo de armazenamento exclui as imagens após quatro dias. Por isso, apesar de a boate ter 37 câmeras de segurança, não foi possível recuperar imagens do resto da noite. Mesmo assim, o vídeo vazado na internet foi incluído no processo.

Em seu depoimento à polícia, Mariana afirmou que teve um lapso de memória entre o momento em que uma amiga a puxou pelo braço e a levou para um dos camarotes do Café em que o empresário Aranha estava e a hora em que “desce uma escada escura”. Ela acredita ter sido dopada. A única bebida alcoólica anotada na comanda do bar em seu nome foi uma dose de gim. Mariana era virgem até então, o que foi constatado pelo exame pericial.

Tanto a virgindade dela quanto a sua manifestação nas redes sociais foram usadas pelo advogado do empresário, que alega que ela manipulou os fatos. “Tu vive disso? Esse é teu criadouro, né, Mariana, a verdade é essa, né? É teu ganha pão a desgraça dos outros? Manipular essa história de virgem?”, disse Cláudio Gastão durante a audiência de instrução e julgamento.

Um vídeo, que mostra Mariana grogue subindo uma escada com a ajuda de Aranha em direção a um camarim restrito da casa, foi vazado na internet.

Como ‘estupro de vulnerável’ virou ‘estupro culposo’

Em julho de 2019, o primeiro promotor a assumir o caso, Alexandre Piazza, denunciou André de Camargo Aranha por estupro de vulnerável, quando a vítima está sob efeito de álcool ou de algum entorpecente e não é capaz de demonstrar consentimento ou de se defender. Ele também pediu a prisão preventiva de Aranha, aceita pela justiça e depois derrubada em liminar na segunda instância pela defesa do empresário. Aranha cumpriu apenas medidas cautelares como a apreensão do passaporte.

Na denúncia a que tivemos acesso, Piazza considerou como prova o material genético colhido na roupa de Mariana e um copo no qual Aranha bebeu água durante interrogatório na delegacia. O promotor também levou em conta “as mensagens desconexas encaminhadas pela vítima aos seus colegas” após descer as escadas do camarim onde o crime ocorreu, além dos depoimentos de Mariana, de sua mãe e do motorista de Uber que a levou até em casa.

Luciane Aparecida Borges, a mãe de Mariana, contou ter sentido um cheiro forte de esperma quando a filha chegou em casa após a festa. Segundo ela, Mariana não costumava beber e nunca havia chegado em casa naquele estado. O motorista citado pelo promotor na denúncia disse que a jovem passou a viagem chorando e falando com a mãe ao telefone. Para ele, ela parecia estar sob o efeito de drogas.

Também foram anexados ao processo áudios enviados por Mariana a pelo menos três amigos após descer as escadas do camarim. Em um deles, ela diz: “amiga, pelo amor de Deus, me atende, eu tô indo sozinha, não aguento mais esse cara do meu lado, pelo amor de Deus”. O promotor pediu ainda que fosse averiguada a conduta do primeiro delegado que atendeu a ocorrência e não solicitou as imagens das 37 câmeras de segurança do clube.

O entendimento do Ministério Público sobre o que aconteceu naquela noite, porém, mudou completamente na apresentação das alegações finais. O promotor Piazza deixou o caso para, segundo o MP, assumir outra promotoria, e quem pegou o processo foi Thiago Carriço de Oliveira. É nas alegações finais de Oliveira que aparece a tese do estupro sem intenção.

Trecho das alegações finais do Ministério Público apresentadas pelo promotor Thiago Carriço de Oliveira.

Para o novo promotor, não foi possível comprovar que Mariana não tinha capacidade para consentir com o ato sexual, desqualificando assim o crime de estupro de vulnerável descrito na denúncia pelo seu colega. Ele se baseia principalmente nos exames toxicológicos que não reconheceram nem álcool nem drogas no sangue de Mariana naquela noite e na aparente sobriedade indicada pela postura de Mariana ao sair do Café de la Musique e se deslocar até outro beach club em busca das amigas captada pelas câmeras da rua, da Polícia Militar.

No seu primeiro depoimento, em maio de 2019, ainda na delegacia, André de Camargo Aranha negou que tivesse tido contato com Mariana. No ano seguinte, quando prestou depoimento em juízo, mudou sua versão e afirmou ter feito apenas sexo oral nela.

Segundo o empresário, Mariana teria se aproximado dele no momento em que ele foi pagar a conta no bar e teria feito um carinho em seu cabelo. Em seguida, segundo Aranha, ela teria pedido para ir ao banheiro – momento em que subiram as escadas para usar o banheiro do camarim restrito. Ele teria então feito sexo oral e logo deixado o local por decisão de Aranha.

Ao aceitar o pedido de absolvição, o juiz Rudson Marcos concordou com a tese do promotor e afirmou que é “melhor absolver 100 culpados do que condenar um inocente”. A defesa de Mariana recorreu da decisão.

 

Para a promotora Valéria Scarance, coordenadora do Núcleo de Gênero do Ministério Público de São Paulo, a tese jurídica da condição “culposa” para casos de estupro abre precedente para dificultar a demonstração desses crimes. Ela destaca que os tribunais costumam ter posicionamento firme pela consideração da palavra da vítima como prova de estupro e que os laudos periciais desses casos costumam ser negativos porque os vestígios desaparecem em poucas horas. Ela avalia que o rompimento do hímen e a presença de esperma, detectados pelo exame de corpo de delito, porém, são provas contundentes. “Denunciei centenas de processos de estupro, mas em nenhum dos meus casos me deparei com uma alegação como essa, é bastante diferente do que acontece nos processos de estupro”.

A delegada Bárbara Camargo Alves, da Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande, considera a tese de estupro culposo perigosa, uma vez que esses crimes costumam ocorrer entre quatro paredes e a única prova acaba sendo a palavra da vítima. “[A tese] está dando para o homem o ensinamento diverso daquele que a gente está tentando mostrar, de que não é não. Se a pessoa não está completamente capacitada para consentir, ele não deve manter a relação sexual. E não importa se ela está bêbada porque quis se embriagar ou porque foi dopada. Não é esse o tipo de resposta que a gente espera do poder Judiciário. Se não tem como provar que ele sabia ou não que ela estava bêbada, vai absolver?”, disse.

Conversei com a OAB de Santa Catarina, que confirmou que teve acesso à cópia do processo judicial e informou que oficiou o advogado Cláudio Gastão da Rosa Filho para que preste esclarecimentos sobre sua conduta na audiência do caso. A instituição não deu mais detalhes porque o processo ético disciplinar corre em sigilo e qualquer divulgação de informação pode anular o procedimento. Ao ser questionado sobre suas ações durante o interrogatório, o advogado informou que não iria comentar um processo sob segredo de justiça, “principalmente em face de indagações descontextualizadas que revelam má fé e parcialidade”.

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos também disse que remeteu ofícios às corregedorias do Tribunal de Justiça de Santa Catarina e do Ministério Público de Santa Catarina, à Ordem dos Advogados do Brasil, Conselho Nacional de Justiça e Conselho Nacional do Ministério Público para que esses órgãos investigassem as condutas dos profissionais que estavam presentes na audiência. O Conselho Nacional do MP, o Conselho Nacional de Justiça e o Tribunal de Justiça catarinense, porém, afirmam não ter recebido nenhuma notificação ou denúncia sobre o caso.

Atualização, 3 de novembro, 21h54

A expressão ‘estupro culposo’ foi usada pelo Intercept para resumir o caso e explicá-lo para o público leigo. O artíficio é usual ao jornalismo. Em nenhum momento o Intercept declarou que a expressão foi usada no processo.

Atualização, 4 de novembro, 18h19

O texto foi atualizado para acrescentar uma cópia de um trecho das alegações finais apresentadas pelo promotor Thiago Carriço de Oliveira.

Fonte. Intercept Brasil


O primeiro morto da extrema direita no Brasil Há quatro anos, Plínio e o começo de tudo.

 

Marchezan: o prefeito de Porto Alegre “adotado” pelo MBL.

 

Foto: Marlene Bergamo/Folhapress

Foto: Marlene Bergamo/Folhapress

AVISO: SE VOCÊ TEM SENSIBILIDADE A DESCRIÇÕES DE CENAS FORTES, NÃO LEIA ESTE TEXTO.

Este texto foi publicado originalmente na newsletter do Intercept Brasil. Assine. É de graça, todos os sábados, na sua caixa de e-mails.

HÁ UMA DATA que serve como marco temporal da violência política no Brasil de hoje: 17 de outubro de 2016. Naquele dia, o corpo de um dos coordenadores de campanha do então candidato a prefeito de Porto Alegre pelo MDB, Sebastião Melo, foi encontrado esfaqueado em um banheiro dentro do próprio comitê de campanha. O caminho que levou Plínio Zalewski àquele banheiro tem todas as digitais dos ventos reacionários que assolam o Brasil.

Nas semanas anteriores, Zalewski havia sido difamado e perseguido. A agressividade digital era ainda incomum naqueles tempos. Suas contas em redes sociais tinham sido invadidas; ele fora filmado na rua e exposto no You Tube pelo hoje candidato à prefeitura de São Paulo Arthur do Val, o Mamãe Falei, do MBL. O movimento adotou (nas palavras de Kim Kataguiri), à época, o atual prefeito da capital gaúcha e candidato à reeleição este ano, o tucano Nelson Marchezan Júnior.

O estado do corpo e as características da cena fizeram pairar, por muito tempo, a suspeita de que Zalewski poderia ter sido assassinado.

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Mamãe falei

Luciane de Almeida Pujol passou a noite do domingo, 16 de outubro de 2016, em claro. Ao lado de um cunhado, a mulher de Plínio varou a madrugada até a segunda-feira procurando por ele em alguma sarjeta de Porto Alegre, imaginando encontrá-lo coberto de sangue e esfarrapado depois de tomar uma surra.

O desaparecimento do pai de suas duas filhas tinha sido registrado na polícia, por isso Luciane não estranhou quando a delegacia ligou. A notícia que recebeu, entretanto, era a última coisa que esperava ouvir: Plínio Zalewski parecia ter se suicidado.

A disputa eleitoral de 2016 foi marcada por uma espiral de tensão e agressividade. Nas três semanas que antecederam a descoberta de seu corpo, Plínio sofreu um acosso virtual com centenas de ataques pessoais dirigidos a ele. Além disso, a invasão de seu computador seria confirmada pela perícia.

Tudo por causa de suas postagens ácidas no Facebook com críticas contundentes a Nelson Marchezan Junior. O auge dos ataques foi um vídeo filmado por Arthur do Val. Dono de um canal intitulado Mamãe Falei, do Val é um militante do MBL que hoje ocupa um posto de deputado estadual em São Paulo. À época, ele publicou um vídeo acusando Zalewski de ser funcionário fantasma da Assembleia Legislativa.

O vídeo mostra o youtuber interrogando funcionários do prédio do legislativo gaúcho, como porteiros e serventes. Ele pergunta se as pessoas reconhecem Plínio em uma foto e se costumavam vê-lo nos corredores da casa. Aparecem também imagens de postagens políticas do assessor, assinalando que eram feitas em horário de trabalho, quando ele deveria dar expediente na Assembleia. E questiona ainda o próprio candidato a prefeito, Sebastião Melo, sobre a suposta irregularidade. Detalhe: Plínio exercia um cargo que não demandava que precisasse dar expediente em horários pré-determinados. Na prática, trabalhava sob demanda, alerta 24h por dia. O vídeo estava fundamentalmente errado. Uma fake news do MBL.

Plínio ficou extremamente abalado. Sem saber o que fazer, pediu exoneração do cargo para não prejudicar a campanha. A publicação do MBL contabilizou quase 4 mil compartilhamentos nas semanas que antecederam sua morte, e uma avalanche de trolls começou a atacar o assessor a partir de então, com ajuda da própria campanha de Marchezan que, em outras postagens, insinuou que Plínio utilizava contas falsas na internet para atacar o candidato tucano.

Enquanto era massacrado publicamente, Plínio acionava amigos para ajudá-lo a remover espiões de seus computadores e também de seus telefones celulares.

Espionagem nos computadores, celulares e na rua

Advogado e amigo de Plínio Zalewski, Ricardo Giuliani havia se encontrado com ele poucos dias antes de sua morte. Seria seu defensor em processo administrativo aberto a partir de uma representação protocolada pelo MBL, usando o vídeo de Mamãe Falei como mote. Na época, em entrevistas a jornais, Guiliani classificou as ações do grupo como “práticas quase neofascistas”. “(Plínio dizia que) os caras estavam vindo para cima dele, que existiam pessoas designadas para acompanhá-lo ostensivamente, para que ele percebesse”, disse à imprensa. Para escrever esta história, eu pedi ajuda da repórter Naira Hofmeister.

Naira e eu conversamos por muitas horas com diversas pessoas envolvidas no caso desde semanas após o corpo de Plínio ser encontrado, quando me encontrei com Luciane Pujol. Nossa busca era pela verdade sobre o caso ser suicídio ou homicídio. Não existem, por ora, indícios contundentes de que tenha havido um assassinato. Tudo leva a crer que Plínio tirou a própria vida. Ele não suportou o terrorismo digital contra si e contra sua família.

Dez dias antes de sua morte, o assessor registrara duas ocorrências na polícia denunciando a invasão de aparelhos eletrônicos seus e de sua família. No dia 7 de outubro, foi a uma delegacia no bairro Menino Deus para “comunicar que tomou conhecimento de que suas contas pessoais do Facebook, Gmail e Messenger foram invadidas”. No Facebook, a senha que havia cadastrado não funcionava mais. Fez algumas tentativas para resetá-la e, quando conseguiu, deletou a página. “Mas esta voltava a ficar ativa”, anota o registro policial, que ainda acrescenta: “No dia seguinte, percebeu que havia sido realizada uma postagem em sua página que não reconhece”.

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Na mesma ocorrência, Plínio relata ter recebido uma mensagem no Gmail informando que sua conta de correio eletrônico “tinha sido acessada por alguém”.

Uma semana depois, outro registro de ocorrência, dessa vez por “invasão perpetrada contra seu aparelho celular, de sua esposa e de sua filha”. Segundo Luciane Pujol, os celulares pareciam ter vida própria: “De repente, do nada, aparecia uma foto de uma das nossas filhas como pano de fundo, algo que ele não tinha feito”, nos contou.

No computador de casa, a mesma coisa: arquivos há muito tempo sem acesso iam parar na área de trabalho sem que ninguém lembrasse de tê-los transferido para lá.

Além da espionagem virtual, Plínio achava que estava sendo monitorado fisicamente. Em depoimento à polícia, Sebastião Melo, o então candidato e que atualmente tenta novamente se eleger prefeito, revelou que Plínio havia confidenciado a ele que estava recebendo ameaças: “Em uma das ligações que recebeu chegaram a referir que sabiam onde suas filhas estudavam”.

Em outra ocasião, quando ia com Melo “a uma reunião no centro da cidade, Plínio disse que um indivíduo ligado ao MBL estava acompanhando ele”, prosseguiu em depoimento o candidato. Melo foi derrotado por Marchezan, o “adotado” pelo MBL.

Durante o velório de Plínio, Beto Albuquerque, que havia sido candidato à vice-presidência na chapa de Marina Silva depois que Eduardo Campos morreu, em 2014, relatou preocupações semelhantes: “Plínio contou que estava numa reunião no Lido Hotel e, quando saiu, tinha um rapaz filmando. Ele foi até lá e filmou o cara também”, disse aos repórteres no local.

“Muito bem, vocês conseguiram”

Em quase todos os depoimentos tomados pela delegada Luciana Peres Smith, que investigou o caso, colegas de trabalho, familiares e amigos relatam que houve ainda um último episódio que deixou o assessor transtornado.

Na véspera de sua morte, no sábado, um fotógrafo não identificado e uma advogada da candidatura de Nelson Marchezan entraram em uma das sedes do MDB em Porto Alegre, aproveitando uma fiscalização da Justiça Eleitoral. Marchezan havia denunciado que o local era um comitê irregular de campanha. Foi Plínio quem abriu a porta aos fiscais, mas ele só percebeu a dupla de Marchezan depois que haviam lido e fotografado documentos. “Outra vez comigo”, lamentou a colegas no comitê oficial no dia seguinte, a mesma tarde de sua morte.

O corpo de Plínio Zalewski estava em estado terrível. O laudo, ao qual tivemos acesso, mostra que ele se esfaqueou no pescoço, primeiro de um lado, depois do outro, de modo brutal. Ele estava de barriga para baixo, braços dobrados de maneira que as mãos ficavam na altura dos ombros – como se tivesse se protegido da queda frontal. O banheiro era uma piscina de sangue. Os legistas notaram também marcas menores de perfuração, que os peritos chamam de lesões hesitantes, comuns em suicidas, quando tentam desferir o golpe contra si mas desistem no meio do caminho.

Uma funcionária do comitê, que trabalhava muito próxima ao banheiro no momento da tragédia, disse que nada ouviu. A equipe Bravo 01 da Polícia Civil, que atendeu a ocorrência, registrou às 18:21 do dia 17: “A vítima, Plínio Alexandre Zalewski Vargas, havia cometido suicídio com uso de arma branca. O corpo foi localizado caído no banheiro masculino no fundo do prédio, com perfurações no pescoço, sobre uma faca”.

Plínio Zalewski deixou um bilhete de despedida. Escreveu:

“MUITO BEM
Vocês conseguiram
Espero que deixem a minha família
em paz
E façam política, MAS com ideias e não com métodos de Estado Policial;
GRAMPOS, HACKERS, CAMPANAS, AMEAÇAS À minha mulher e filhas, que amo
apenas que agora possam voltar
profundamente, não espero perdão, seria impossível concedê-lo a mim…
PLÍNIO”
à paz, passada a tempestade provocada
por minha ATITUDE.

Seis cigarros

Companheiros ouvidos pela polícia relatam um Plínio distante e atordoado no domingo de sua morte. Lembram que o amigo havia almoçado pouco, estava monossilábico e parecia angustiado. Chegou a fumar seis cigarros, um atrás do outro, na frente do comitê.

“Nessa última semana que passou, era visível seu abatimento. A cada dia ficava mais alheio e distante dos acontecimentos da campanha política”, disse ao escrivão de polícia o assessor político Gustavo Ferenci, a quem coube o fardo de arrombar a porta do banheiro onde estava o corpo.

Até hoje, a investigação não descobriu a identidade de quem invadiu as contas de Plínio e de quem o ameaçava. “Ok, um suicídio não é crime. Mas indução ao suicídio é. E eu quero saber quem estava perseguindo meu marido nas redes sociais”, nos disse Luciane Pujol. Ela, ainda hoje, tem dúvidas sobre se o caso de trata de um suicídio.

No inquérito principal que apurou a morte e concluiu por suicídio, a delegada titular do caso, Luciana Peres Smith, solicitou análise dos dados do celular da vítima, que foi encontrado junto ao corpo. Mas os contatos, ligações e mensagens de SMS identificados pelos peritos não mudaram o curso das investigações. Já os dados do aplicativo WhatsApp, que o assessor usava com frequência, não foram disponibilizados: “Não foi possível identificar conversas ou dados referentes ao aplicativo de whatsapp”, diz o laudo, sem mais explicações.

O inquérito confirmou a invasão do computador de Plínio. Luciane ouviu dos investigadores que algum vírus poderia ter infectado o laptop da família. Em seu PC, havia o registro de um dispositivo chamado BinLaden, que os investigadores dizem ser o tal vírus espião.

A solicitação da lista dos IPs que acessaram suas contas digitais não revelou nada estranho – mas ela ficou incompleta porque Google e Facebook não liberaram todas as informações requeridas.



Fonte Leandro DemoriIntercept Brasil.

Toffoli detona Lava Jato e Moro: “destroem a política para depois dizer que são os puros”



Em videoconferência organizada pela Universidade de Coimbra, de Portugal, ministro do STF fez críticas duras à operação e ao juiz que a comandava, embora sem citar o nome de Sergio Moro.

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal Antonio Dias Toffoli fez críticas duríssimas à Operação Lava Jato e a Sergio Moro, então juiz que comandava a operação, embora sem citar seu nome.

“Destroem a política para depois dizer que eles são os puros”, disse, em referência à força-tarefa. “Essas pessoas posam como heróis e depois são mordidas pelo que no Brasil nós chamamos de mosca azul, para serem candidatas, alguns até à Presidência da República”, continuou.

As declarações foram feitas na última sexta-feira (30) em uma videoconferência organizada pela Universidade de Coimbra, de Portugal. O título era “Supremo Tribunal Federal e o Judiciário no Brasil durante a pandemia de Covid-19”.

Quando o mediador citou o ex-ministro da Justiça de Bolsonaro como exemplo “mais visível” de migração da magistratura para a política, Toffoli silenciou, como que concordando com a observação, conforme relato do jornalista Josias de Souza.

Fonte.Brasil247.com

Trump vai à Suprema Corte para interromper contagem na Pensilvânia e juiz manda separar votos



Atendendo a pedido do partido Republicano, o juiz da Suprema Corte Samuel Alito determinou que os votos pelo correio recebidos após 3 de novembro sejam contados paralelamente. A decisão, no entanto, não interrompe a contagem dessas cédulas, como queria Donald Trump.

247 - A Suprema Corte americana determinou que todas as cédulas de votação enviadas por correio que chegarem após o dia da eleição, na terça-feira, 3, devem ser contadas separadamente, após pressão da campanha do candidato à reeleição Donald Trump.

A decisão do juiz da Suprema Corte Samuel Alito na noite desta sexta-feira (6), no entanto, não interrompe a contagem dessas cédulas, como queriam os republicanos.

O estado já havia orientado que a contagem separada fosse adotada, mas a campanha dos republicanos fez pressão por causa dos votos que o candidato democrata, Joe Biden, tem recebido no estado. Trump, que liderava no estado até a quinta-feira, 5, foi ultrapassado por Biden nesta sexta-feira, 6.

Para Trump, as cédulas que chegarem após o dia 3 de novembro, quando as urnas foram fechadas, não deveriam entrar na contagem, pois seriam “fraudadas”. O voto por correio, porém, foi adotado por conta da pandemia do coronavírus. Cerca de 65 milhões de pessoas votaram à distância - o que corresponde a mais ou menos 40% do total.

Fonte. Brasil247.com

Nova Iguaçu realiza Dia D Vacinação contra a gripe

A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu (Semus) vai fazer, neste sábado (13), uma grande mobilização para participar do Dia D de Vaci...