terça-feira, 6 de outubro de 2020

Lewandowski pede informações ao TJ-RJ sobre censura à Globo em caso de rachadinha de Flávio Bolsonaro

Lewandowski é relator de liminar apresentada pela TV Globo que pede a revogação da proibição de noticiar detalhes do processo de um possível esquema de rachadinhas de Flávio Bolsonaro na Alerj.


Flávio Bolsonaro
Flávio Bolsonaro (Foto: ABr)

STF Ricardo Lewandowski pediu que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) preste esclarecimentos sobre censura imposta à TV Globo, impedida de noticiar detalhes do processo de um possível esquema de rachadinhas do senador Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

A emissora entrou com liminar pedindo a revogação da proibição, argumentando que o ato atenta contra a liberdade de imprensa.

Lewandowski é relator do caso e decidiu que somente analisar sobre o recurso da TV Globo após obter detalhes do processo.

O TJ-RJ tem 10 dias para encaminhar as informações ao ministro.

Fonte. Brasil247.com


Poder Judiciário arquiva ação contra Paulo Guedes por supostos desvios em fundos de pensão

 

O ministro da Economia, Paulo Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 - O Tribunal Regional Federal da 1º Região (TRF-1) arquivou a investigação do Ministério Público Federal (MPF) contra o ministro da Economia, Paulo Guedes, na Operação Greenfield. Ele era investigado por fraude em gestão de investimentos de recursos de fundos de pensão que ele controlava antes de entrar no governo.

Investigações similares envolvendo vários dirigentes de fundos de pensão ligados ao PT tiveram desfecho diferente, punindo os acusados. Guedes, no entanto, teve melhor sorte com a decisão sobre seu caso, que foi definido por unanimidade nesta terça-feira, 6. 

Em agosto, o desembargador Ney Bello concedeu uma liminar suspendendo o inquérito. Sua posição foi acompanhada pelo restante dos desembargadores.

Fonte. Brasil247.com

Já vivemos sob uma ditadura com um sorridente Bolsonaro

 Colunista Ribamar Fonseca avalia que, após o "abraço extremamente apertado e afetuoso de Toffoli", Jair Bolsonaro "não mais precisará se preocupar com o Supremo, para onde no próximo ano pretende indicar um evangélico, para aplacar a fúria, entre outros, de Silas Malafaia". "E ninguém precisará mais ter medo de ditadura, porque ela já está praticamente instalada"


(Foto: Reprodução | Reuters | Mídia Ninja)

O Brasil vive o pior período da sua história, adaptando-se vergonhosamente a uma disfarçada ditadura sob os olhares complacentes do Congresso, da Suprema Corte e da imprensa tradicional. O capitão Jair Bolsonaro, embora tenha chegado ao poder pelo voto direto, nunca escondeu sua natureza ditatorial: antes mesmo de assumir a Presidência da República já revelava sua tendência ao indicar, através do seu filho Eduardo, que o Supremo Tribunal Federal poderia ser fechado “apenas com um cabo e um soldado”. Mais tarde, depois de aboletado no Palácio do Planalto, o mesmo filho ameaçou o país com a possibilidade de ressurreição do AI-5, o ato institucional que permitiu à ditadura militar fechar o Parlamento e suspender as garantias individuais. Na verdade, por atos e palavras o capitão já deixou bem claro que sonha com o poder absoluto, não suportando ser contrariado e muito menos criticado, o que o levou a brigar com os principais veículos de comunicação do país.

Sua primeira providência, ao assumir o mais alto cargo da Nação, foi militarizar o governo: nomeou mais de dois mil militares da ativa e da reserva das Forças Armadas para postos, inclusive, do primeiro escalão. E hoje até o ministro-chefe da Casa Civil é um general, assim como o ministro da Saúde. Com isso ele conquistou o apoio dos militares que, desse modo, voltaram ao poder pelo voto popular. E tratou, também, de controlar o aparelho policial:  após uma queda de braço sobre mudanças no comando da Policia Federal que custou a cabeça do ministro Sergio Moro, até então o homem forte do seu governo, Bolsonaro colocou nos principais postos da corporação nomes da sua total confiança, com os quais mantém linha direta. Com isso conseguiu não apenas blindar seus filhos, que estavam sendo investigados, como, também, montar extra-oficialmente uma polícia política que se empenha agora em intimidar os adversários.

Embora desde a campanha eleitoral tenha se revelado racista, homofóbico e adepto da tortura, aspectos sem dúvida negativos para qualquer político, Bolsonaro conseguiu, com a decisiva ajuda de uma bem montada máquina de mentiras na internet, conquistar um eleitorado decepcionado com os políticos tradicionais, graças, também, à imprensa corporativa que, através de uma sistemática campanha, criminalizou a classe política, em especial o PT. E o capitão, mesmo sem plano de governo e adotando medidas impopulares, à exceção do auxilio emergencial, fez milhares de seguidores fanáticos que fecham os olhos para seus defeitos e perseguem e agridem, inclusive com ameaças de morte, quem o critica. Só porque gritou “fora Bolsonaro” a jogadora de vôlei Carol Solberg vem sofrendo perseguições absurdas, enquanto um casal de idosos, provavelmente esclerosado, queimou livros de Paulo Coelho, o autor brasileiro mais traduzido e lido em todo o mundo, por ter o escritor criticado o capitão. 

O comportamento agressivo dos bolsonaristas lembra os nazistas da época de Hitler. Mesmo sem os recursos tecnológicos atuais de comunicação, o medíocre cabo do exército alemão conseguiu em apenas quinze anos, através de uma bem estruturada propaganda, ascender ao poder absoluto num país de tradição intelectual como a Alemanha.  E anestesiou o povo alemão com seus discursos teatralizados, fazendo aflorar nas pessoas os seus piores instintos, materializados pela Gestapo no assassinato de mais de seis milhões de judeus.  A estratégia de propaganda é a mesma adotada por Bolsonaro que, usando as redes sociais, já conseguiu, segundo pesquisas, a aprovação de 52% dos brasileiros, mesmo em meio às queimadas, ao desmonte da Petrobrás e ao desemprego de mais de 50 milhões de trabalhadores. Segundo a DataPoder, o maior índice de aprovação está, surpreendentemente, justamente entre os desempregados.

O fato é que Bolsonaro, mudando o seu comportamento agressivo do início do mandato, foi gradativamente assumindo o controle de tudo, inclusive do Congresso, da Suprema Corte e da imprensa tradicional e hoje vivemos uma ditadura disfarçada em que as instituições funcionam apenas para oferecer, ao resto do mundo, a aparência de democracia, pois aceitam sem gemido todas as ações do governo, mesmo aquelas que contrariam a Constituição e os interesses nacionais. O Supremo Tribunal Federal, por exemplo, acaba de autorizar a venda de ativos da Petrobrás sem o aval do Congresso que, por sua vez, adota um silêncio cúmplice. E a imprensa igualmente se cala diante da escandalosa destruição da mais importante estatal brasileira. Gradativamente, sem alarde, um sorridente capitão foi envolvendo o Congresso e o Supremo, virando rotina os seus encontros festivos com ministros da Corte Suprema e o senador Davi Alcolumbre, com abraços de velhos amigos que, sem dúvida, estarão sempre prontos a fazer a sua vontade. E o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, engaveta todos os pedidos de impeachment.

Ao mesmo tempo, ele criou um clima de medo entre os seus adversários. Quem ousa criticá-lo fica sujeito a ser investigado pela Policia Federal e a responder inquérito.  Além da jogadora Carol Solberg, que vem sendo perseguida porque gritou “fora Bolsonaro”, o chargista Renato Aroeira e os jornalistas Ricardo Noblat e Helio Schwartsman, por exemplo, foram enquadrados na Lei de Segurança Nacional, esta herança da ditadura militar, porque criticaram o capitão. O ministro da Justiça, André Mendonça, como um eficiente cão de guarda do Presidente, está atento a qualquer movimento que possa representar uma crítica, enquanto os fanáticos bolsonaristas agridem verbalmente – e às vezes até fisicamente – quem ousa chama-lo de feio. A imprensa, em especial a Globo, afora algumas críticas tímidas, faz agrados disfarçados para tentar recuperar as gordas verbas publicitárias que perderam. Os Marinho, aliás, embora com a espada no pescoço, ameaçados de perder a concessão da televisão, preferem tentar uma conciliação com o capitão a aproximar-se de Lula que, mesmo atacado por eles, nunca lhes fez qualquer tipo de ameaça. Nem cortou a publicidade. 

 

Aparentemente, com o ministro Celso de Mello fora da Suprema Corte – ninguém conseguiu até agora entender a estranha antecipação da sua aposentadoria – Bolsonaro terá o domínio do STF, sobretudo com a nomeação do desembargador Kassio Muniz para a vaga do decano.  Isso significa que ele ganhará todas as ações naquela Corte, sem precisar mais fechá-la com um cabo e um soldado. Depois daquele abraço extremamente apertado e afetuoso de Toffoli, que os bolsominions não gostaram, Bolsonaro não mais precisará se preocupar com o Supremo, para onde no próximo ano pretende indicar um evangélico, para aplacar a fúria, entre outros, de Silas Malafaia. E ninguém precisará mais ter medo de ditadura, porque ela já está praticamente instalada. 

Fonte. Brasil247.com


Frota entrega à PF dados que ligam Eduardo Bolsonaro diretamente ao esquema das fake news


Alexandre Frota e Eduardo Bolsonaro
Alexandre Frota e Eduardo Bolsonaro (Foto: Câmara | ABr)

Deputado federal Alexandre Frota apresentou dados durante seu depoimento à PF que ligam diretamente o deputado Eduardo Bolsonaro ao esquema de fake news contra opositores do governo Jair Bolsonaro. Ips de computadores usados nos ataques estariam localizados em imóveis pertencentes a Eduardo.

247 - Dados apresentados pelo deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) em seu depoimento à Polícia Federal no âmbito do inquérito das fake news que ligam diretamente o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) aos ataques virtuais feitos contra opositores do governo Jair Bolsonaro nas redes sociais. 

Segundo reportagem da coluna Painel, da Folha de S. Paulo, Frota teria apresentado números de IPs de computadores de Brasília e do Rio que teriam participado dos ataques que estão ligados a um e-mail oficial do parlamentar. O depoimento de Frota à PF foi realizado no dia 29 setembro. 

Os dados foram obtidos por meio da CPMI instalada pelo Congresso para investigar os ataques virtuais contra as instituições. Segundo Frota, os IPs apontam que diversos computadores estavam instalados em apartamento declarado por Eduardo Bolsonaro à Justiça Eleitoral. Um outro IP estaria localizado na residência do parlamentar, em Brasília.

Fonte. Brasil247.com

segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Academia Brasileira de Letras repudia queima de livros de Paulo Coelho

Fazendo upload: 360448 de 769099 bytes.


A nota da academia lembra que “dar fogo aos livros traduz um símbolo de horror. Evoca um passado de trevas”

Revista Fórum - A Academia Brasileira de Letras soltou nota, nesta quinta-feira (1), onde repudia de maneira veemente o gesto “incivil” da queima dos livros do Acadêmico Paulo Coelho por um casal, em vídeo compartilhado pelo próprio escritor, nesta terça-feira.

A nota da academia lembra que “dar fogo aos livros traduz um símbolo de horror. Evoca um passado de trevas. Como esquecer a destruição das bibliotecas de Alexandria e Sarajevo, os crimes de Savonarola e as práticas do nacional-socialismo?”.

A Academia afirma ainda que “o Brasil precisa de livros, bibliotecas e leitores. A linguagem do ódio é redundante e perigosa. Devemos promover, sem hesitação, os marcos civilizatórios e a cultura da tolerância”.

Fonte. Revista Fórum.

“Terroristas”: em resposta a Bolsonaro, MST ressalta que já doou mais de 3,4 mil toneladas de alimentos na pandemia





Presidente divulgou um vídeo em indireta ao movimento social, o que motivou bolsonaristas a levantarem o termo "terroristas" no Twitter; "É sabido que o uso de fake news é parte da estratégia do atual governo", escreve o MST.

Revista Fórum - O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) divulgou, no final da tarde desta segunda-feira (5), uma nota em que rebate a indireta feita pelo presidente Jair Bolsonaro, que atiçou ataques de bolsonaristas contra o movimento.

Mais cedo, o capitão da reserva postou um vídeo de um grupo de sem terra, sem citar nomes, dizendo que “tem opinião” sobre a questão da luta pela terra, o que motivou apoiadores do presidente a chamarem membros do MST de “terroristas”. O termo chegou aos Trending Topics do Twitter.

O grupo que aparece no vídeo divulgado por Bolsonaro, no entanto, não é ligado ao MST. “Essa é mais uma ocasião em que Bolsonaro utiliza de informação falsa para criminalizar um movimento social legítimo. O vídeo em questão não se trata de uma ação do MST. Aliás, vale destacar que a procedência e a data de gravação do mesmo são desconhecidas. Ainda assim, Bolsonaro incita seus seguidores ao ataque baseando-se em um material de cunho duvidoso”, diz um trecho da nota do movimento.

Fonte.https://www.brasil247.com/

“Temos que entender o que é racismo estrutural”, diz Luiza Trajano sobre trainee para negros (vídeo)

 “O dia que eu entendi [o que é racismo estrutural] eu até chorei, porque eu sempre achei que não era racista”, disse a empresária em entrevista ao Roda Viva.

DCM - Em entrevista ao Roda Viva nesta segunda (5), Luiza Trajano, dona da Magazine Luiza, defendeu que o programa de trainee para candidatos negros é uma medida que faz sentido no contexto de “racismo estrutural”.

“O dia que eu entendi [o que é racismo estrutural] eu até chorei, porque eu sempre achei que não era racista”.

A empresária ainda disse que não se ofendeu com as críticas ao programa e que sente mais pelas reclamações de clientes. Nesta segunda (5), a Defensoria Pública da União entrou com uma ação contra a empresa pelo programa.

Assista:

Fonte. Brasil247.com


Banco de sangue do HGNI convoca doadores de sangue

O Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI) está precisando de doadores de sangue. Desde o início da pandemia do novo coronavírus, o número de doações na unidade caiu cerca de 50%. Para atender a demanda e manter o estoque, o banco de sangue precisa coletar cerca de 600 bolsas por mês, porém, vem recebendo, em média, 335 doadores. Os interessados em doar podem fazer o agendamento através do telefone (21) 97663-9352, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. As doações acontecem das 7h30 às 12h30.

As doações são fundamentais para os pacientes de toda a Baixada Fluminense que chegam ao HGNI, um hospital com perfil de trauma. Diariamente são atendidos acidentados, baleados, feridos por arma branca, além dos casos de pessoas já internados que precisam de cirurgia, com a necessária reposição sanguínea. Uma bolsa de sangue pode ajudar a salvar até quatro vidas.

O banco de sangue adota uma série de medidas de segurança para garantir que a coleta seja feita de forma segura. Os profissionais da saúde orientam os doadores a lavarem as mãos no momento da chegada, antes e após a doação. As salas de espera, triagem, copa e recepção são higienizadas regularmente durante o dia. O espaço tem refis de álcool em gel espalhados pelos setores.

Quem pode doar

– Pessoas entre 16 e 69 anos que estejam bem de saúde e pesem mais de 50 quilos;

– Não é preciso estar em jejum, porém, quem ingeriu alimentos gordurosos nas últimas quatro horas ou bebidas alcoólicas no dia anterior não podem doar;

– Quem teve Covid-19 deve aguardar a recuperação total do quadro clínico para doar;

– Vacinados contra o sarampo devem aguardar no mínimo 30 dias;

– Mulheres que estejam amamentando só podem doar após seis meses; Tatuados após um ano;

– Gestantes não podem doar

– Menores de idade de 16 e 17 anos também podem ajudar a salvar vidas, porém precisam da autorização dos pais ou responsáveis. O modelo de declaração está disponível no site do Hemorio: (http://www.hemorio.rj.gov.br/html/pdf/menor_idade.pdf)

Fonte.https://www.novaiguacu.rj.gov.br/

Nova Iguaçu inicia campanha de multivacinação e pólio, além de intensificar contra sarampo

 


Nova Iguaçu deu início às ações para garantir a cobertura vacinal da população. Nesta segunda-feira (5), começou a campanha nacional de multivacinação e contra poliomielite.

A multivacinação acontece para que crianças, adolescentes e adultos que não tenham tomado qualquer vacina possam atualizar suas cadernetas. Pessoas nesses casos devem devem procurar um dos 50 postos de saúde do município, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Além disso, as unidades também estão imunizando contra a poliomielite e intensificando as doses contra sarampo.

O público-alvo da campanha contra poliomielite são crianças de 1 até 4 anos. Já a faixa etária recomendada para receber a dose de sarampo são crianças a partir de seis meses e se estende para adultos de até 59 anos. A ação acontece até 30 de outubro, com Dia D marcado para o próximo dia 17.

Fonte.https://www.novaiguacu.rj.gov.br/

sábado, 3 de outubro de 2020

Entrevista com Lampião - Juazeiro do Norte/CE - 1926.

AULA 3 - A LITURGIA NA ICAB

Relembre a morte de Tim Lopes, torturado e executado por traficantes da Vila Cruzeiro


O repórter Tim Lopes em novembro de 1979, como operário no canteiro de obras do metrô, na Mangueira
O repórter Tim Lopes em novembro de 1979, como operário no canteiro de obras do metrô, na Mangueira Foto: Reprodução
Tamanho do texto
A A A

A morte do jornalista Tim Lopes, em 2002, foi um dos crimes mais chocantes que o Rio já testemunhou. O gaúcho Arcanjo Antonino Lopes do Nascimento, então com 52 anos, desapareceu no dia 2 de junho de 2002, quando fazia uma reportagem sobre abuso de menores e tráfico de drogas em um baile funk da Vila Cruzeiro, na Penha, Zona Norte carioca. Depoimentos de testemunhas e dos envolvidos no caso indicaram que Tim fora sequestrado, torturado, julgado e executado por traficantes, comandados por Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco. Em 9 de junho, a polícia confirmou o assassinato do jornalista.

O corpo foi carbonizado, numa fogueira de pneus, o chamado microondas. Somente em 5 de julho, um exame de DNA confirmou que os restos mortais encontrados num cemitério clandestino, no alto da favela, eram mesmo do jornalista. O enterro aconteceu no dia 7 de julho.

Entre os 41 fragmentos de ossos retirados do cemitério clandestino, técnicos da UFRJ identificaram o DNA de outras três pessoas, também vítimas do tribunal do tráfico. A polícia prendeu sete acusados do crime, levados a julgamento em 2005. Elias Maluco foi preso no dia 19 de setembro de 2002, 109 dias depois da morte de Tim Lopes.

Elias Maluco foi condenado, no dia 25 de maio de 2005, a 28 anos e seis meses de prisão. Elizeu Felício de Souza (Zeu), Reinaldo Amaral de Jesus (Cadê), Fernando Sátyro da Silva (Frei), Cláudio Orlando do Nascimento (Ratinho) e Claudino dos Santos Coelho (Xuxa) foram senteciados a 23 anos e seis meses de detenção. Já Ângelo Ferreira da Silva (Primo) recebeu uma pena menor, de 15 anos.

Tim decidira fazer a reportagem após receber denúncias de moradores da Vila Cruzeiro de que menores eram obrigadas a participar dos bailes funks, usando drogas e se prostituindo. O jornalista da TV Globo tinha experiência nesse tipo de cobertura. No ano anterior, recebera o Prêmio Esso de Telejornalismo e o Prêmio Líbero Badaró, com a série “Feira das drogas”, na qual denunciava a ação de traficantes, livres de qualquer repressão, nas favelas da Grota, da Rocinha e da Mangueira e em ruas da Zona Sul.

Quando foi brutalmente assassinado, Tim Lopes já tinha mais de 30 anos de carreira, em uma trajetória marcada pelo combate à violência, às injustiças e às desigualdades sociais por meio das reportagens.

Não era incomum que o jornalista assumisse disfarces para fazer reportagens. Para revelar irregularidades em clínicas de tratamento, ele fingiu ser dependente químico. Disfarçou-se de pedreiro para mostrar as dificuldades enfrentadas por trabalhadores nos canteiros de obra. Certa vez, vestiu-se até de Papai Noel para mostrar o Natal de crianças que não tinham sequer a esperança de receber uma visita do Bom Velhinho.

Formado em jornalismo pela Faculdades Hélio Alonso (Facha), Tim trabalhou no GLOBO, em “O Dia”, “Jornal do Brasil”, “Folha de S.Paulo” e “Placar”. Casado com a estilista Alessandra Wagner, havia dez anos, ele deixou um filho do primeiro casamento, Bruno Quintella

Fonte Jornal Extra

TRAGÉDIA NO PORNÔ BRASILEIRO: JOVENS ATORES MORREM EM INTERVALO DE CINCO DIAS NO RIO


Loretto e Theo Barone morrem precocemente
Loretto e Theo Barone morrem precocemente Foto: fotos reprodução/ instagram
Tamanho do textoA A A

O mercado do pornô brasileiro foi abalado nos últimos dias por uma tragédia. Dois jovens atores morreram em um intervalo de cinco dias no Rio. Aos 26 anos, Theo Barone morreu, no último domingo, em decorrência de um câncer no estômago. Já Loretto, outra figura conhecida no meio, foi vítima de um ataque cardíaco fatal aos 29, na sexta-feira

Theo Barone morreu depois de ficar cinco dias internado no hospital em como induzido, e foi sepultado na manhã da última quarta-feira em Nilópolis, na Baixada Fluminense. O carioca começou a fazer carreira no ramo de filmes pornográficos após ser contratado por uma produtora do Rio voltada para o público gay. Theo virou ator pornô para conseguir dinheiro para a cirurgia de um sobrinho, como ele contou numa entrevista ao site "Dentro do meio": Precisava do dinheiro para ajudar numa operação do meu sobrinho e no desespero acabei conversando com um amigo que já tinha feito filmes e me indicou. Eles me ligaram, mas não aceitei de início. Conforme a situação foi apertado e eu topei".

The Barone morreu aos 26 anos
The Barone morreu aos 26 anos Foto: divulgação/ hotboys

Loretto também participou de filmes eróticos e, nos últimos tempos, vinha ganhando destaque no meio com os vídeos que produzia para o "OnlyFans", site que ficou em evidência por ser usado para a venda de conteúdo erótico on-line. Horas antes de morrer, ele chegou a postar em seu perfil no Twitter, com mais de 100 mil seguidores. A morte dos dois jovens foi lamentada por fãs, amigos e familiares nas redes sociais. Pelo Instagram de Loretto, um familiar disse que a morte aconteceu na manhã de sexta-feira e que o sepultamento aconteceria neste sábado no Rio.

Fonte. jornal Extra



Loretto morreu aos 29 anos

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Deputada Talíria Petrone recorre à ONU contra ameaças de morte

Talíria Petrone
Talíria Petrone (Foto: Arquivo pessoal)

Parlamentar do PSOL do Rio de Janeiro cita 5 gravações e pede que as relatoras de direitos humanos das Nações Unidas cobrem explicações do governo brasileiro não apenas sobre seu caso, mas também sobre a morte de Marielle Franco e a proteção às mulheres brasileiras na política.

247 - A deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ) recorreu à Organização das Nações Unidas contra ameaças de morte que tem sofrido, informa o jornalista Jamil Chade em sua coluna no UOL.

No recurso, a parlamentar cita 5 gravações e pede que as relatoras de direitos humanos da ONU cobrem explicações do governo brasileiro não apenas sobre seu caso, mas também sobre a morte de Marielle Franco e a proteção às mulheres brasileiras na política.

“Como se as ameaças anteriores à minha vida não fossem suficientes, alguns dias após o nascimento de minha filha, recebi novas ameaças. Em junho de 2020, a linha telefônica ‘Disque Denúncia’ da Polícia do Rio de Janeiro noticiou à Câmara dos Deputados que havia mais de cinco gravações de pessoas falando sobre a minha morte”, relatou a deputada ao jornalista.


O apelo à ONU foi feito por meio de uma carta submetida no dia 22 de setembro, destinada à relatora sobre execuções sumárias, Agnes Callamard - quem liderou a investigação sobre o assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi - a relatora sobre racismo, E. Tendayi, e a relatora sobre a situação de defensores de direitos humanos, Mary Lawlor.


Queremos que a ONU cobre do governo respostas sobre meu caso e também de Marielle e que apresente um plano para proteger mulheres, em especial negras, contra a violência política. Proteger a democracia é também proteger as representantes eleitas.

Bloomberg destaca que todo o trio da “gripezinha” pegou Covid: Trump, Boris e Bolsonaro


O trio “gripezinha”, que adotou uma política negacionista diante da pandemia do novo coronavírus, os presidentes Boris Johnson (Reino Unidos), Jair Bolsonaro (Brasil) e Donald Trump (EUA), pegou Covid-19

ripezinha”, que adotou uma política negacionista diante da pandemia do novo coronavírus, os presidentes Boris Johnson (Reino Unidos), Jair Bolsonaro (Brasil) e Donald Trump (EUA), pegou Covid-19

Donald Trump, Boris Johnson e Jair Bolsonaro
 Donald Trump, Boris Johnson e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)

247 - O trio “gripezinha”, que adotou uma política negacionista diante da pandemia do novo coronavírus, os presidentes Boris Johnson (Reino Unidos), Jair Bolsonaro (Brasil) e Donald Trump (EUA), pegou Covid-19, conforme destaca a Bloomberg.

“Eles queriam passar a imagem deles como invulneráveis. Ao invés, de dar uma reposta política difícil para a situação difícil [da pandemia], eles decidiram a negação - uma reposta fácil - era a melhor maneira. Enquanto populismo está em seus DNAs”, disse François Heisbourg ex-chefe do comitê de enfrentamento ao novo coronavírus na França.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que sempre propagou cloroquina, não se trata com o medicamento. Ele mandou estoques de cloroquina para o Brasil e defendeu o uso da substância, afirmando há quatro meses que “até os médicos tomam”.

Junto com Jair Bolsonaro, Trump foi um dos principais propagandistas do cloroquina para tratar o novo coronavírus. Os dois adotaram a política de manter a economia funcionando, sem quarentena, desde o início da pandemia.

O brasileiro quando disse estar infectado aproveitou para fazer uma intensa campanha em defesa da substância, que foi desaconselhada por várias autoridades médicas (como a Organização Mundial da Saúde) e não tem eficiência comprovada cientificamente para tratar o coronavírus. Bolsonaro afirmou ter se tratado com base na cloroquina.

Trump, porém, está hospitalizado e, apesar de ter feito coro com Bolsonaro, não está usando o remédio.

Fonte. Brasil247.com


Nova Iguaçu realiza Dia D Vacinação contra a gripe

A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu (Semus) vai fazer, neste sábado (13), uma grande mobilização para participar do Dia D de Vaci...