quarta-feira, 8 de abril de 2020

CORONAVÍRUS: MANDETTA PROMETEU 15 MILHÕES DE TESTES, MAS SÓ ENTREGOU 0,5% ATÉ AGORA


CINCO SEMANAS APÓS o primeiro caso de infecção pelo novo coronavírus no Brasil, o Ministério da Saúde ainda não entregou a estados e municípios nem 0,5% dos testes de diagnóstico que prometeu comprar. Até a quarta-feira, dia 1º, só havia distribuído 54,8 mil testes do tipo PCR, também chamado de teste molecular.

Esse é considerado o padrão ouro para o diagnóstico da covid-19, e tem confiabilidade muito alta quando combinado com um diagnóstico clínico bem feito. Já que os testes rápidos, como os comprados pela mineradora Vale e que começaram a ser distribuídos essa semana, têm até 75% de chance de erro em resultados negativos para coronavírus.

O Ministério da Saúde garantiu que colocará à disposição de médicos e agentes de saúde 14,9 milhões de testes PCR. Mas foi incapaz de dizer, apesar de insistentemente questionado pelo Intercept, quando isso irá ocorrer. Tampouco conseguiu informar quanto dinheiro pretende investir nisso – apesar de ter afirmado, há mais de uma semana, que faria a compra.


Até o início da tarde desta quinta-feira, havia quase oito mil casos confirmados de coronavírus no país. Mas um sanitarista que entrevistamos estima que, para cada um deles, há mais de 11 infectados. Outras avaliações falam em 15 para um. Quer dizer – se resolvesse testar agora todos os casos suspeitos, provavelmente o Brasil não teria como fazer isso.

A falta de materiais para testagem é responsável por notícias como a de que há 23 mil exames à espera de resultado no país. Uma fração deles – é impossível saber qual, já que nem mesmo o Ministério da Saúde tem a resposta – espera por reagentes químicos e outros ingredientes necessários para que possam ser concluídos. Há ainda outro gargalo: os testes do tipo PCR são processados em máquinas, que têm capacidade limitada a um certo número de análises por dia.

Os testes PCR são essenciais para que o Brasil possa testar o máximo possível de pessoas, o que é uma recomendação da Organização Mundial da Saúde para acompanhar a evolução da pandemia.

Dos 14,9 milhões de testes PCR prometidos no último dia 24 pelo Ministério da Saúde, a maioria – 10 milhões – virá graças a uma “compra pública nos mercados nacional e internacional”. Outro 1,3 milhão será entregue por empresas brasileiras autorizadas pela Anvisa a importar os produtos.

Essas compras, porém, ainda não foram fechadas – não há registro delas no Diário Oficial, no sistema de compras do governo federal nem na lista de contratos emergenciais firmados pelo Ministério da Saúde para o combate ao coronavírus. Do restante dos testes PCR, 3 milhões serão montados pela Fundação Instituto Oswaldo Cruz, a Fiocruz, e outros 600 mil doados pela Petrobras.

Outro fator pode piorar a situação já precária: uma compra gigantesca feita pelo governo dos Estados Unidos pode deixar outros países – o Brasil, inclusive – sem oferta suficiente de produtos médico-hospitalares, como admitiu o próprio ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

Testes rápidos para tapar buraco
Enquanto isso, o governo tenta mostrar que não está parado anunciando a distribuição de 500 mil testes rápidos, que produzem resultados em 15 minutos, mas são muito menos confiáveis. Eles foram doados ao governo federal pela mineradora Vale, que vê na crise do coronavírus uma oportunidade de se recuperar do desgaste de imagem sofrido após os crimes ambientais que mataram quase 300 pessoas em Mariana e Brumadinho, em Minas Gerais. É o primeiro lote de um total de 5 milhões de testes rápidos que a empresa prometeu doar. Além deles, a Fiocruz deverá fornecer mais 3 milhões.

Mas os testes rápidos não resolvem o problema. Como já dissemos, a confiabilidade deles é baixa – eles detectam uma proteína produzida pelo organismo para reagir ao coronavírus, que só aparece sete dias após a infecção. Estima-se que resultados negativos para coronavírus podem ser falsos em três de cada quatro testes. Por isso, não se prestam a um diagnóstico preciso, e a orientação do governo é usá-los apenas para monitorar agentes de saúde e de segurança.

Mandetta repete, em entrevistas diárias, que a principal estratégia do governo contra a covid-19 será fazer testes em massa nas 48 cidades com mais de 500 mil habitantes – usando os testes PCR. Se de fato for colocado em prática, irá funcionar no sistema drive thru: as pessoas irão de carro aos postos de coleta. Dali, o material extraído da mucosa do nariz será levado ao laboratório. O paciente receberá o resultado, em 24 horas, por meio de um aplicativo, que ainda está sendo “cristalizado”, segundo o ministro.

Mas, para isso, faltam os testes. O Intercept perguntou ao ministério, desde o dia 31, quantos já foram comprados – ou, caso as compras não tenham ocorrido, qual a data prevista para elas. O órgão limitou-se a dizer que “as aquisições não foram finalizadas”, sem esclarecer a data de conclusão e os fornecedores dos testes.

O maior contrato para compra de insumos para testes foi feito com a empresa investigada pela Polícia Federal.
Já houve atraso no cronograma anunciado no dia 24: o governo esperava que a Fiocruz entregasse 2 milhões de testes PCR e 3 milhões de testes rápidos até 30 de março. O calendário, porém, foi revisto “devido à escassez mundial de insumos” para a fabricação dos exames. Agora, a previsão é de que a Fiocruz entregue 1,5 milhão de testes por mês a partir de abril, sem especificar uma data. Até lá, o sistema de saúde brasileiro pode já ter entrado em colapso.

O Ministério da Saúde também fez compras emergenciais de insumos no Brasil – como reagentes químicos, instrumentos para cultura viral e equipamentos de laboratório – para que instituições como a Fiocruz montem os kits para realização dos testes. Essas compras somam R$ 4,8 milhões e estão listadas no site do ministério.

É provável que esses insumos venham a ser usados para a montagem de parte dos 3 milhões de testes que a Fiocruz irá entregar. Mas, como os contratos não permitem estimar quantos testes serão produzidos com o material comprado e o Ministério da Saúde se recusa a informar, isso é incerto.

Como se a situação não pudesse ser pior, o maior desses contratos – no valor de R$ 3,2 milhões e destinado à compra de materiais para detectar o vírus em laboratório – foi firmado com uma empresa chamada Reagen, investigada em uma operação da Polícia Federal no Paraná. Ela responde a uma acusação de improbidade administrativa por um esquema de desvio de bolsas de pesquisa na UFPR, a Universidade Federal do Paraná.

O dono da empresa, Jorge Luiz Bina, foi condenado em primeira instância a quatro anos e seis meses de prisão. O empresário defendeu-se afirmando que a esposa, também incriminada, disse à justiça que ele “não possuía envolvimento no esquema”.

O Intercept já mostrou também que Mandetta pagou 67% a mais por máscaras de um empresário bolsonarista.

Coronavirus - Institute for Virology

Coronavirus - Institute for VirologyO teste molecular, ou PCR, é o padrão ouro – ou seja, o mais confiável conhecido – para detectar o coronavírus. Associado a um bom diagnóstico clínico, ele tem alta confiabilidade. Foto: Sven Hoppe/picture alliance via Getty Images
Carência de informações
Enquanto os testes não chegam, centenas de pessoas são internadas – e várias morrem – sem saber se estão contaminadas. Na quarta, Mandetta reconheceu que os números do coronavírus no Brasil devem ter “um acréscimo significativo” em abril. Isso se os testes chegarem e permitirem, por exemplo, que se esclareçam mortes suspeitas – só no estado de São Paulo, “em torno de 200 óbitos” cuja causa provável é o coronavírus aguardam confirmação.

Nesta quinta, a Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais, que reúne cartórios de registro civil, informou que até as 15h havia 351 certidões de óbito com a covid-19 como causa declarada por médicos. É um número superior ao que tem o Ministério da Saúde – 299 mortes até o início da tarde.

A crise do coronavírus
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A crise do coronavírus
Segundo o ministério, o Brasil teve, até o dia 1º de abril de 2020, 21.426 internações por síndrome aguda respiratória grave, abreviada como SRAG. É um aumento de 170% em relação ao ano passado, quando foram registrados, no mesmo período, 7.761 hospitalizados pelo problema.

A disparidade reforça a impressão de que está havendo subnotificação dos casos de coronavírus. Em apenas 1.274 internações por SRAG de 2020 (6% do total) a covid-19 foi registrada como causa. Mas o Brasil teve neste ano quase 14 mil internações por crise respiratória a mais do que nos primeiros três meses de 2019.

No dia 1º, Mandetta rechaçou a possibilidade de que essa diferença seja indício de subnotificação. De acordo com o ministro, os hospitais do país têm sido mais eficientes em notificar as SRAG. “Na verdade, eles [estados e municípios] estão notificando as outras [doenças respiratórias], que eles não faziam com tanta ênfase no ano passado”, tentou tranquilizar.

Os testes poderão dizer se o otimismo do ministro tem fundamento ou se é só uma tentativa dele de se esquivar do problema e tranquilizar a sociedade. Quando – e se – chegarem.

Fonte. https://theintercept.com/

Coronavírus: hoje eu concordo com Doria e Witzel. Mas não esqueço quem eles são.


Os governadores João Doria (São Paulo) e Wilson Witzel (Rio de Janeiro) conversam em camarote da Sapucaí durante os desfiles das escolas de samba do Carnaval carioca.

Os governadores João Doria, de São Paulo, e Wilson Witzel, do Rio, conversam em camarote da Sapucaí durante os desfiles das escolas de samba do Carnaval carioca. Foto: Marlene Bergamo/Folhapress
Tire suas dúvidas sobre o novo coronavírus e a covid-19
A LINHA MORAL desta nova era atingiu níveis “nunca antes vistos na história desse país”. A (não) gestão de Jair Bolsonaro sob a maior crise sanitária da atualidade tem feito políticos abjetos como João Doria Jr. e Wilson Witzel parecem grandes estadistas.

Witzel acerta e acerta. Ele acertou quando desafiou Bolsonaro, colocou a população do Rio de Janeiro em quarentena e renovou o período de isolamento. Enquanto isso, Jair defendia o isolamento vertical, uma espécie de “PIB privado” da ciência, um conceito sem amparo científico.

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Witzel acertou quando pediu: “Não siga atitudes impensadas e descoladas da realidade” e explicou que “essa decisão [isolamento social] é baseada na avaliação da OMS e das autoridades sanitárias”. Enquanto Jair distorcia o discurso do diretor-geral da entidade.

Acertou de novo quando anunciou parceria com a prefeitura do Rio para a construção de um hospital de campanha, a distribuição de cestas básicas e nas tentativas de suspender por 60 dias a cobrança dos serviços públicos como água, luz e gás por causa da crise motivada pelo coronavírus.

João Doria tem tomado medidas parecidas e subiu o tom: “Estamos fazendo o que deveria ser feito pelo líder do país, o que o presidente Jair Bolsonaro, lamentavelmente, não faz, e quando faz, faz errado”.

Mas não vamos perder o foco. Witzel, por exemplo, acusou Jair de “fazer política” com o coronavírus. Política de saúde pública é política. Doria inclusive – num momento de sobriedade política que lhe é tão raro – abaixou as armas e acenou a Lula, que o tinha elogiado. Um excelente movimento em direção ao que clamamos há tempos, a tal da frente ampla.

Mas Doria segue sendo Doria, e Witzel nada mais é que Witzel, apesar da nova capa de estadista.

Doria, por exemplo, mostrou sua essência de “gestor” quando elogiou a medida provisória absurda proposta por Bolsonaro que previa cancelamento de contratos de trabalho. A MP foi cancelada no mesmo dia.

Witzel segue sendo rasteiro e operando por debaixo dos panos. No dia 24 de março, em meio a esta grave crise, publicou o decreto 46.992, que instituiu a Comissão de Privatização da Cedae, mais um passo em direção a desestatização da companhia de águas e esgoto do Rio. Apesar da privatização ser um plano antigo dos governadores do Rio, a informação praticamente passou batida nos grandes jornais. Eles seguem operando suas agendas, apesar da fantasia atual de bons moços.

Essa fantasia, diga-se, é muito limitada. O velho hábito de sonegar informações, por exemplo, não saiu de moda. Em São Paulo, dois detentos que cumpriam pena na penitenciária José Parada Neto, em Guarulhos, morreram com dificuldade para respirar. Entre agentes e enfermeiros, a suspeita é de que eles estavam com coronavírus. Mas, oficialmente, as mortes foram registradas como naturais.
A crise do coronavírus
O Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo diz que há agentes penitenciários afastados por suspeita de coronavírus e que não há equipamentos de proteção e limpeza o suficiente para o trabalho diário. A Secretaria de Administração Penitenciária nega que haja agentes e presos infectados e acusa quem diz o contrário de estar “aproveitando-se de uma grave crise de saúde pública”. Um posicionamento um tanto “curioso” vindo de um governo que se diz defensor dos agentes de segurança – usei curioso entre aspas porque, na verdade, isso é bem normal: as forças de segurança são usadas politicamente por oportunistas desde sempre. São “bucha”, como se diz. A preocupação do governo com seus agentes vai até a página dois.
No Rio, o coronavírus, como bem pontuou o ex-corregedor da PM, Wanderby de Medeiros, tem sido a melhor política de segurança pública do Estado – embora seja uma política sanitária: houve redução de 11% no número de tiroteios na região metropolitana do Rio.
No fim, Doria e Witzel ganharam 10 pontos comigo – mas estão me devendo uns 5.918.





Britânico descobre traição após noivo brasileiro ficar de quarentena com amante


Moradores do Rio de quarentena durante pandemia do coronavírus
Moradores do Rio de quarentena durante pandemia do coronavírus Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo
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O impacto que o novo coronavírus teve na vida do britânico Matt Hillier, de 28 anos, foi um pouco além da necessidade de ficar de quarentena dentro de casa para evitar o contágio da Covid-19. Mas foi justamente essa mudança de hábito que escancarou a verdade: ele estava sendo traído pelo noivo, o brasileiro Octavio Santos, de 33 anos.
"O mundo inteiro foi afetado pelo coronavírus e eu também - mas não da maneira que eu pensava", destacou Matt.
A descoberta foi feita a apenas duas semanas da data marcada para o casamento, após um relacionamento de cinco anos. Ele relatou ao jornal "Daily Mail" que o noivo tinha ficado isolado com o amante, ambos com suspeita de terem sido infectados com o novo coronavírus.
"Estou com raiva e magoado. Ele é um traidor e isso foi um tapa na cara", disse o professor, que morava na cidade de Warrington, na Inglaterra. "Me mudei para o outro lado do mundo para começar uma vida com esse homem", lamentou.
Matt foi para Belo Horizonte para trabalhar nos últimos preparativos da cerimônia. Ele afirmou que estava animado para começar a vida a dois na mesma casa. A verdade sobre o que estava acontecendo deu os primeiros sinais quando o professor soube que o noivo passou um fim de semana no Rio com um amigo em comum do casal. Pouco tempo depois, contudo, Octavio, que é médico, contou que estava se sentindo muito mal e descreveu sintomas da Covid-19, como febre e indisposição.
"Fiquei realmente preocupado, pois parecia coronavírus", explicou Matt.
A decepção ocorreu quando Octavio lhe explicou que não poderia sair de onde estava devido à suspeita da doença e terminou por confessar que teve uma relação com o tal amigo. O casal não pôde sequer ter uma conversa cara a cara sobre o noivado, já que Octavio precisava ficar de quarentena no apartamento do amante por 14 dias. O isolamento deles está previsto para encerrar um dia antes do casamento.
"Estou muito furioso", disse Matt. "Não acredito que ele me traiu com esse cara durante o fim de semana fora e agora os dois estão em quarentena juntos. Eu não posso nem ligar para ele para conversar apropriadamente para ver se podemos resolver isso, porque o outro está na sala ao lado dele"
Fonte. Jornal Extra.

Velocidade de mortes por coronavírus choca médicos; Nova York tem 779 mortos em um dia


Por Peter Szekely e Maria Caspani
NOVA YORK (Reuters) - Nova York, o Estado mais atingido pelo coronavírus nos Estados Unidos, divulgou nesta quarta-feira seu maior número de mortes relacionadas à Covid-19 em um único dia, e médicos e enfermeiros veteranos expressaram surpresa com a velocidade com que os pacientes estão piorando e morrendo.
O número de casos de coronavírus no Estado de Nova York chegou a 150.000 na quarta-feira, ao mesmo tempo que as autoridades alertam que o número oficial de mortes no Estado pode estar subestimado.
"Todo número é um rosto", disse o governador de Nova York, Andrew Cuomo, que determinou que bandeiras fossem colocadas a meio mastro em Nova York. "Este vírus atacou os vulneráveis e os fracos, e é nosso trabalho como sociedade proteger os vulneráveis."
Médicos e enfermeiros dizem que não são apenas idosos ou pacientes com histórico de problemas de saúde que parecem estar bem em um minuto e no outro à beira da morte. Pode acontecer também com jovens e saudáveis.
Os pacientes "parecem bem, se sentem bem, então você se vira e eles não respondem", disse Diana Torres, enfermeira do Hospital Mount Sinai, em Nova York, epicentro da pandemia nos Estados Unidos, onde o vírus infectou mais de 415.000 pessoas.
"Estou paranóica, com medo de sair do quarto deles."
Autoridades de Nova York disseram que um aumento recente no número de pessoas que morrem em casa sugere que a cidade mais populosa dos EUA pode estar subestimando quantas pessoas morreram com Covid-19, a doença respiratória causada pelo coronavírus.
"Acredito que é uma possibilidade muito real", declarou Cuomo em seu briefing diário.
Cuomo disse que 779 pessoas morreram no último dia em seu Estado. O governador de Nova Jersey, Phil Murphy, afirmou que 275 morreram lá. Esses números são maiores do que os recordes diários registrados apenas um dia antes.

Nova Iguaçu prossegue com vacinação contra a gripe nesta quinta-feira (9)


A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe vai continuar imunizando a população iguaçuana nesta quinta-feira (9). A ação acontece nas 50 salas de vacinação espalhadas pelo município e também nos postos em esquema de “drive thrus”, localizados no Detran do bairro Botafogo (Estrada. de Adrianópolis s/n) e no Shopping Nova Iguaçu (Avenida Abílio Augusto Távora 1.111), das 8h às 17h.
Desde o começo da campanha, em 23 de março, até o momento, a Prefeitura de Nova Iguaçu já conseguiu vacinar mais de 75 mil pessoas, entre idosos e profissionais de saúde, público-alvo dessa primeira etapa da campanha. A vacinação vai até o dia 23 de maio.
Veja aqui a relação de salas de vacinação

terça-feira, 7 de abril de 2020

Padre pede que Deus deixe Bolsonaro mudo por 9 meses assim como fez com Zacarias


O padre da Diocese de Rio Branco, Mássimo Lombardi, usou as redes sociais para fazer uma oração o tanto quanto inusitada. O religioso pediu que Deus deixe o presidente da República, Jair Bolsonaro, mudo por pelo menos 9 meses.
A oração de Lombardi veio após o pronunciamento do presidente Bolsonaro que afirmou que o coronavírus se trata apenas de uma gripezinha e pediu que o comércio e as escolas voltem a funcionar normalmente.
“Senhor, faça com o nosso presidente o que fizeste com Zacarias, que ficou mudo 9 meses. Amém!”, escreveu o padre no Facebook.

Com Covid-19, mãe e filho foram internados juntos, mas jovem não resistiu: 'Horrível não poder me despedir'



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Wellerson foi internado no Hospital Geral de Nova Iguaçu, mas morreu na sexta-feira, dia 3
RIO - Quando o médico da UPA 24 horas, em Vila de Cava, Nova Iguaçu, perguntou quem seria transferido primeiro para o Hospital Geral de Nova Iguaçu, Patrícia Ribeiro da Silva, de 44 anos, não pensou duas vezes: "Meu filho". Apesar de estar com os sintomas de Covid-19 desde o dia 16 de março e de ter comorbidades — é hipertensa e diabética —, Patrícia decidiu que Wellerson da Silva Calixto, de 23 anos, deveria ir na frente para um hospital maior. Foi a última vez que viu o jovem lúcido. Wellerson morreu na sexta-feira, dia 3. O jovem começou com os sintomas da doença nove dias após a mãe. Patrícia não pôde sequer ir ao sepultamento do filho:
“Não fui autorizada a sair de casa para ir ao enterro. Foi horrível. Esperava que ele fosse voltar para casa e eu morreria”.
Os primeiros sintomas começaram como um resfriado. Patrícia, que mora no bairro Figueira e trabalha como zeladora de uma igreja, chegou a pensar que fosse uma gripe. Quatro dias depois, passou a sentir muito cansaço e falta de ar.
“Pensei até que fosse dengue porque eu queria dormir muito. Não tinha apetite nem olfato. Fui até a UPA, mas minha glicose e minha pressão estavam altas. Deram remédio para controlar e disseram que eu tinha desenvolvido uma virose e que deveria voltar se tivesse febre”, lembra Patrícia, que começou a apresentar tosse no dia seguinte.
Na terça-feira, dia 24, voltou à UPA. Foi atendida e recebeu medicação para tosse. No dia seguinte, Wellerson começou a apresentar os sintomas:
“Ele estava com corpo mole, sem paladar, sem olfato e com enjoo. No sábado, amanheci com muita falta de ar. Passamos o dia deitados. Por volta das 16h, fomos à UPA. Ficamos isolados num cômodo onde tinha uma maca e um sofá. Nos revezamos ali a noite toda para dormir”.
Foi domingo à noite que surgiu a transferência. Mas os dois não poderiam ser transferidos juntos. Patrícia conta que estava se sentindo muito mal. Apesar disso, pediu que Wellerson fosse transferido primeiro:
“Ele estava muito cansado, mas estava bem. Eu disse a ele: "Tudo vai dar certo". Quando cheguei lá, já estava entubado. Ele estava em casa desde o início da quarentena. Só saía para ir ao mercado”.
Patrícia e Wellerson foram internados. Mas a mãe teve alta no último dia 1º. Testou positivo para Covid-19 e está em quarentena. A filha, de 20 anos, também está de quarentena. Soube da morte do filho pelo genro.
No sepultamento de Wellerson, no último sábado, no Cemitério Municipal de Nova Iguaçu, estavam o pai, a tia, três casais de amigos da família e o pastor da igreja. Caixão fechado, sem velório, uma breve oração.
Na pequena casa de quatro cômodos, Patrícia recebe no portão as refeições que a sogra deixa. Ela lamenta não ter podido se despedir do primogênito:
“É muito ruim ficar presa aqui, não ter podido viver meu luto nem me despedir. Quando vi nos jornais que tinha morrido um jovem de 23 anos, queria que citassem o nome do meu filho. Não é um jovem de 23 anos. É meu filho, Wellerson da Silva Calixto”
Fonte. Yahoo.com.br

Bruna Marquezine processa internautas por fake news


Bruna Marquezine processa internautas que espalham "fake news" sobre a artista na internet (Foto: Marcus Leoni/Folhapress)
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A assessoria de imprensa da atriz Bruna Marquezine, 24, afirmou na noite desta segunda-feira (7) que está processando internautas que divulgaram informações falsas ou de ataque pessoal contra a artista em redes sociais. A afirmação foi feita em uma carta aberta enviada a fã-clubes da artista.
“Com a cooperação ativa de vocês, fãs, tomamos medidas legais contra calúnias e comentários maliciosos, disseminação de informações falsas, ataques pessoais e postagens de difamação que estavam se espalhando online e nas redes sociais recentemente”, afirma a carta divulgada pela assessoria Coolab Digital.
O comunicado afirma que a equipe da atriz continuará monitorando, coletando mensagens que forem caluniosas em relação a ela e “tomando medidas legais contra esses haters”. Ele pediu ainda a ajuda dos fãs para que também mandem para a assessoria postagens desse tipo.
No Twitter, a assessoria da atriz afirmou que a notificação extrajudicial emitida por ela “refere-se a uma thread divulgada ontem, por um perfil fake, com o conteúdo falso e mentiroso com a única intenção de prejudicar a imagem da atriz, o que não se pode permitir e nem vamos admitir”.
A mensagem, retuitada por Bruna Marquezine, ganhou apoio de muitos seguidores da atriz, mas também algumas críticas. “A pessoa é acusada de um comportamento racista e a resposta que ela articula é ainda mais racista e colonial que é perseguir e criminalizar pessoas negras”, disse um internauta.
Fonte. yahoo.com.br

Oposição não pode chancelar votação dos projetos nefastos de Maia e Guedes

"O centro da atuação do Congresso Nacional deve ser a contenção do genocida Bolsonaro, a ofensiva para abreviar este governo de barbárie e a aprovação do máximo de políticas e medidas emergenciais para salvar vidas", escreve o colunista Jeferson miola
(Foto: Fernando Frazão/Ag.Brasil)
 
Nestas semanas de emergência sanitária, o Congresso aprovou 2 medidas efetivamente relevantes para o esforço prioritário de enfrentamento da pandemia do coronavírus.
A 1ª delas, em 20 de março, foi a decretação de estado de calamidade pública, que flexibiliza normas de execução orçamentária, de contratações, de repasses e requisições públicas para permitir ao governo enfrentar globalmente o desafio com a celeridade requerida.
A 2ª medida, aprovada em 30 de março, instituiu a garantia de renda mínima de R$ 600 para a população vulnerável e segmentos sociais mais vulneráveis e prejudicados com a paralisação da atividade produtiva e social. Sua execução, contudo, foi deliberadamente retardada pelo governo, causando sofrimento e fome a pessoas que precisam receber este mísero auxílio com urgência.
A burguesia pretexta a pandemia do COVID-19 para contrabandear a aprovação, pelo Congresso, de projetos nefastos que aprofundam a destruição da soberania e da economia nacionais e propiciam a brutal transferência da renda nacional para financistas e especuladores [aqui], como é o caso das seguintes iniciativas legislativas:
  1. a PEC 10/2020, que cria o “orçamento de guerra” fake para autorizar o Banco Central a ficar com os títulos podres de bancos e especuladores, com estimativas de desencaixe do BC superior a R$ 600 bilhões nesta operação indecente; e
  2. a MP 936, que promove um plano arrasador de restruturação produtiva capitalista baseado em demissões em massa e na redução dos salários para aumentar a exploração do capital sobre o trabalho e a taxa de lucro do capital.
Além da PEC da especulação e da MP do capital acima comentadas, Maia e Guedes pretendem aprovar o PLC 149/2019, que é “uma espécie de arremate destrutivo: promove o endividamento brutal dos Estados e Municípios; obriga a privatização de estatais, principalmente de água e saneamento; e obriga a redução de investimentos sociais e dos serviços públicos municipais e estaduais”.
A oligarquia aproveita-se da pandemia do COVID-19 para promover no Congresso uma guerra não contra o vírus, mas contra a soberania nacional e os direitos da população. É uma guerra anti-nação e anti-povo para devastar e saquear ainda mais o Brasil.
A oposição popular, democrática e anti-bolsonarista não pode chancelar o funcionamento do Congresso para a legitimação destas medidas que legarão um futuro de terra arrasada ao país depois que passar a emergência sanitária.
É preciso realizar uma inflexão política e alterar drasticamente a perspectiva da ação parlamentar da oposição. Até mesmo os liberais decentes e honestos reconhecem a falência das receitas privatizantes, de restrições fiscais e de Estado Mínimo. Eles hoje defendem a taxação dos super-ricos e bilionários, dos bancos, do grande capital e dos donos de grandes fortunas para financiar o Estado e responder com eficiência à crise.
Neste momento em que a vida de milhões de brasileiros está ameaçada pelas práticas genocidas de Bolsonaro e pela pandemia do COVID-19, o centro da atuação do Congresso Nacional deve ser a contenção do genocida Bolsonaro, a ofensiva para abreviar este governo de barbárie e a aprovação do máximo de políticas e medidas emergenciais para salvar vidas humanas e proteger o povo brasileiro de uma catástrofe humanitária
Fonte.Brasil247.com

Brasil ultrapassa 100 mortes por Covid-19 em um dia pela primeira vez


Prefeitura de Nova Iguaçu dá continuidade à higienização de locais públicos para o combate ao coronavírus


A Prefeitura de Nova Iguaçu está ampliando a limpeza dos espaços públicos para evitar a propagação do novo coronavírus no município. Na manhã desta terça-feira (7), agentes da Superintendência de Vigilância Ambiental (Suvam), órgão ligado à Secretaria Municipal Saúde (Semus), realizaram o trabalho no Calçadão da cidade, na Maternidade Mariana Bulhões, no Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI), nos pontos de ônibus em frente ao Top Shopping e na Praça São Jorge, localizada na Posse. O produto usado para a desinfecção foi à base de amônia e água.
Nesta quarta-feira (8), equipes da Suvam vão voltar às ruas. Os agentes vão dar prosseguimento com a descontaminação pelo Calçadão de Nova Iguaçu a partir da Rua Otávio Tarquino, passar pela rodoviária e seguir pelos bairros de Santa Eugênia e Comendador Soares.
Moradora do bairro da Posse, a empregada doméstica Estela Cabral, de 33 anos, diz que tem tomado medidas rigorosas de higiene. “Só saio de casa pra ir ao mercado, que é essencial, e volto logo. Acho que essa decisão de higienizar as ruas é muito boa, mas só isso não adianta. Os moradores também têm que ter conscientização, cada um fazer a sua parte”, destaca ela.

sábado, 4 de abril de 2020

Brasil registra maior número de mortes por coronavírus em um dia; total de óbitos vai a 431


Número de mortes subiu 20% em um dia, o maior aumento registrado até então; ao todo, são 10.278 casos confirmado da doença no país
Foto: Reprodução
Enquanto o presidente Jair Bolsonaro segue defendendo o fim do isolamento social e minimizando os impactos da pandemia de coronavírus no Brasil, os números da Covid-19 no país seguem crescendo.
Atualização do Ministério da Saúde feita na tarde deste sábado (4) aponta que o Brasil registrou 72 novas mortes em decorrência da doença, um aumento de 20% com relação ao dia anterior – o maior aumento registrado até então.
Com os novos óbitos, o país chega a 431 mortes relacionadas ao coronavírus. O número de casos confirmados da doença também aumentou: foi de 9.056 na sexta-feira para 10.278 neste sábado (4).
A taxa de letalidade, que era de 4%, agora é de 4,2%.
O crescimento é vertiginoso mas, ainda assim, de acordo com especialista, não representa os números reais, que devem ser ainda maiores. Isso porque o país ainda não aplica testagens de coronavírus em massa e muitos são infectados pela doença ou morrem sem terem a confirmação de que, de fato, se trata da Covid- 19.

Pastor da igreja de Michelle Bolsonaro está internado com coronavírus


Bolsonaro e pastores convocam jejum contra o coronavírus e garantem que "o inferno irá explodir"


Jair Bolsonaro divulgou um vídeo na tarde deste sábado (4) em seu perfil no Facebook no qual ele e diversos pastores neopentecostais, entre eles Silas Malafaia e Edir Macedo, convocam um jejum contra o coronavírus e que termina com a garantia de que "o inferno irá explodir" por causa do jejum.
(Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil))
247 - Na mais fundamentalista de todas as manifestações públicas até hoje, Jair Bolsonaro divulgou um vídeo na tarde deste sábado (4) em seu perfil no Facebook no qual ele e diversos pastores neopentecostais, entre eles Silas Malafaia e Edir Macedo, concocam um jejum contra o coronavírus e que termina com a garanta de que "o inferno irá explodir" por causa do jejum.
Na última quinta-feira (2), Bolsonaro já havia convocado as pessoas a jejuar para o que o Brasil “fique livre desse mal”, em referência à pandemia.
Na gravação publicada neste sábado, a voz de um narrador anuncia que “os maiores líderes evangélicos deste país atenderam à proclamação santa feita pelo chefe supremo da nação”.
Bolsonaro é o primeiro a falar no vídeo. De acordo com o narrador da peça, Bolsonaro convocou o “exército de cristo para a maior campanha de jejum e oração já vista no país”.
Assista:

Fonte. Brasil247.com


Campanha de vacinação contra Gripe continua suspensa em Nova Iguaçu


Vacinação contra a gripe está suspensa em Nova Iguaçu
Campanha de vacinação contra Gripe continua suspensa em Nova Iguaçu
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe permanece suspensa em Nova Iguaçu. As 12 mil doses, recebidas na última terça-feira (31), esgotaram-se nesta quinta-feira (2), o que impossibilitou a realização de imunização nesta sexta–feira (3). A Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS) já solicitou ao Governo do Estado uma nova remessa de lotes comprados pelo Ministério da Saúde. Ainda não há previsão sobre o retorno da vacinação.
A campanha começou no dia 23 de março e já vacinou mais de 75 mil pessoas no município, principalmente idosos com mais de 60 anos e profissionais da saúde, públicos-alvos dessa primeira fase, que se encerra em 15 de abril.
Para atender a população nesta campanha, que vai até 23 de maio, Nova Iguaçu tem uma rede de 50 salas de imunização, além de dois postos montados no Detran do Bairro Botafogo e no Shopping Nova Iguaçu, onde as pessoas são vacinadas sem sair de seus veículos.

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