quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Coronel Tadeu, do PSL, vandaliza exposição sobre Consciência Negra na Câmara. Veja o vídeo


Coronel Tadeu, do PSL, vandaliza exposição sobre Consciência Negra na Câmara
A denúncia foi feita pelas deputadas federais Jandira Feghali, Benedita da Silva, Talíria Petrone e pelo deputado federal David Miranda. "Ele veio aqui e arrancou da parede (as obras de arte) sem nenhuma autorização", disse Jandira. Veja o momento exato em que o deputado Coronel Tadeu destrói uma peça da mostra (vídeo)
19 de novembro de 2019, 18:28 h Atualizado em 19 de novembro de 2019, 19:48
247 - O deputado Coronel Tadeu (PSL) vandalizou nesta terça-feira (19) uma exposição na Câmara dos Deputados sobre o Mês da Consciência Negra.
Em vídeo, as deputadas federais Jandira Feghali (PCdoB), Benedita da Silva (PT) e Talíria Petrone (PSOL), além do deputado David Miranda (PSOL), denunciam os atos violentos do Coronel Tadeu.
"Essa exposição é autorizada. O deputado Coronel Tadeu veio aqui e arrancou da parede (as obras de arte) sem nenhuma autorização. Racista. Violento. Isto é uma denúncia", disse Jandira.
O desenho arruinado pelo deputado do PSL era de autoria do cartunista Carlos Latuff e denucniava a violência policial contra a população negra.
Veja o momento exato em que o deputado Coronel Tadeu destrói uma peça da mostra:
O momento exato em que o deputado Coronel Tadeu (PSL/SP) QUEBRA a peça de uma exposição de arte em razão da semana da Consciência Negra. Isso é racismo, quebra de decoro e dano ao patrimônio público! Já prestamos queixa e vamos entrar com representação no Conselho de Ética. pic.twitter.com/Vk1xFppZTL

— David Miranda (@davidmirandario) November 19, 2019
URGENTE! Deputado Coronel Tadeu (PSL) vandaliza exposição na Câmara sobre o Mês da Consciência Negra!!! DIVULGUEM!!! pic.twitter.com/E5qTWppRqj
— Jandira Feghali (@jandira_feghali) November 19, 2019
Pra que saibam: essa é a arte de @LatuffCartoons que denuncia a violência policial contra o povo negro e que foi destruída pelo deputado do PSL. Não aceitaremos racismo e nem censura! Tomaremos as devidas providências. pic.twitter.com/U0xvy4Tej4
Veja o momento exato em que o deputado Coronel Tadeu destrói uma peça da mostra: 
Fonte. Brasil 247.com


Depois de ser ameaçado de prisão por Moro, porteiro muda versão sobre caso Marielle


 

O porteiro do condomínio Vivendas da Barra, onde mora Jair Bolsonaro e que citou o nome de Jair Bolsonaro como o responsável por ter autorizado a entrada de um dos acusados da morte de Marielle Franco, mudou a versão que deu em dois depoimentos anteriores à Polícia Civil do Rio de Janeiro
247 - Depois de mais de quarenta dias de seu depoimento e de ter sido ameaçado de prisão com a Lei de Segurança Nacional, o porteiro do condomínio Vivendas da Barra, onde mora Jair Bolsonaro mudou a versão que deu em dois depoimentos anteriores à Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Segundo o colunista Lauro Jardim, do O Globo, o porteiro depôs nesta terça-feira (19) à Polícia Federal e "não confirmou a versão inicial dada por ele".
Ainda de acordo com o jornalista, a PF não conseguiu apontar se o porteiro se confundiu ou se foi pressionado a citar “Seu Jair” em seus depoimentos anteriores — e, se houve pressão, de quem partiu.
A PF, sob o comando de Sergio Moro, já não trabalha com a hipótese dele ter sido pressionado a mudar a versão, já que nos dois depoimentos anteriores, nos dias 7 e 9 de outubro, o porteiro do condomínio onde Bolsonaro tem casa disse ter ouvido uma autorização do "seu Jair" para que um dos acusados da morte de Marielle Franco entrasse no Vivendas da Barra.
Vale lembrar que antes desse depoimento à PF, a foto e o nome do porteiro foi capa da revista Veja, colocando em risco a vida dele e de sua família.
Fonte. Brasil 247

domingo, 17 de novembro de 2019

Bolívia tem 23 mortes em quase um mês de crise social

Gleisi rebate Miriam Leitão e cobra autocrítica dos golpistas


A deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) perdeu a paciência com a colunista Miriam Leitão, que voltou a cobrar autocrítica do PT, e disse que quem deve autocrítica ao Brasil são os golpistas, que já estão no poder desde 2016 e, desde então, só produziram pobreza e desigualdade

Gleisi Hoffmann
Gleisi Hoffmann (Foto: Vinícius Loures/Câmara dos Deputados)

247 – "Antes da jornalista Miriam Leitão ficar cobrando autocrítica do PT na economia, é preciso ela fazer a leitura correta dos dados e admitir que, quem pegou o governo prometendo o céu, 4 anos depois oferece uma economia em que situação do povo está cada vez pior", escreveu a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), sobre a coluna da jornalista Miriam Leitão deste domingo, em que ela – que era fervorosa defensora das políticas neoliberais de Maurício Macri, na Argentina, volta a cobrar autocrítica do PT na economia. Eis os pontos apontados por Gleisi:
1 - A queda da receita em função da crise foi muito mais intensa que o aumento da despesa. Nos quase 13 anos de governo do PT, só houve déficit primário em 2014 e 2015. É a redução de receita que explica majoritariamente o déficit, e não aumento de despesa.
2 – Boicote de Cunha, Aécio e golpistas a Dilma foi real: Medidas de ajuste pelo lado da receita, taxando o andar de cima, foram rejeitadas ou tiveram seu impacto reduzido. P. ex: direita não aceitou meu relatório que aumentava imposto sobre os bancos de forma permanente.
3 - Aumento da dívida em 2015 não teve como principal causa a queda do primário e a emissão líquida de dívida, mas os juros, fortemente impactados pela desvalorização cambial, com efeito sobre swaps.
4 - PT tirou milhões da pobreza, chegou ao pleno emprego e deixou altas reservas. O resto é querer forçar barra para mais antipetismo e abrir flanco para ultraliberalismo.
5 - Impor congelamento dos gastos e dos mínimos para saúde e educação, fazer a mais cruel reforma da Previdência, vender o patrimônio público, taxar o trabalhador desempregado, isso o PT NÃO fez.
Fonte. Brasil 247


Querer comparar Lula a Bolsonaro é como equiparar Obama a Trump


"Colocar Lula e Bolsonaro juntos no mesmo balaio de extremos, como se fossem duas faces da mesma moeda, é algo tão cretino e irreal como querer equiparar Obama a Trump e responsabilizar o estadista democrata pela eleição do fanfarrão republicano", explica Ricardo Kotscho, do Jornalistas pela Democracia
(Foto: Esq.: ABR / Dir: Divulgação)

Por Ricardo Kotscho, no Balaio do Kotscho e para o Jornalistas pela Democracia
“Dividir por dois e polarizar, na esperança de que isso torne as coisas fáceis, é uma distorção cognitiva. Na prática, as dicotomias alimentam simplificações falsas e complicam ainda mais o cotidiano” .
(Sergio Vilas-Boas, pensador e escritor).
***
Em marcha batida a caminho da irrelevância, a capa revista Veja desta semana com o título “A era dos extremos” desfralda novamente a bandeira da “terceira via” para enfrentar a “polarização entre Lula e Bolsonaro”.
Nada de novo. Já fizeram a mesma coisa na campanha eleitoral do ano passado em busca de um “candidato competitivo” para enfrentar “os dois extremos”.
Sem encontrá-lo, já que todos foram ficando pelo caminho, embarcaram na aventura bolsonarista para derrotar o PT.
Deu no que deu.
A libertação de Lula, há uma semana, deixou tão irados os defensores do “centro” (leia-se tucanos, centrões e adjacências) que eles perderam qualquer racionalidade nos seus argumentos para combater o líder petista.
Outra vez sem candidato eleitoralmente viável, investem em “novos nomes” como Doria, Huck, Moro e até Amoêdo (quem?), sabendo que eles todos juntos não têm a menor chance de chegar a um segundo turno.
Colocar Lula e Bolsonaro juntos no mesmo balaio de extremos, como se fossem duas faces da mesma moeda, é algo tão cretino e irreal como querer equiparar Obama a Trump e responsabilizar o estadista democrata pela eleição do fanfarrão republicano.
Não há como comparar os “dois extremos” em nenhum campo, sob nenhum aspecto, correndo o risco de cair no ridículo.
Para começar, Lula nunca foi de extrema esquerda e fundou um partido popular vindo das bases, ao contrário de Bolsonaro, que está criando de cima para baixo um partido para a extrema-direita furiosa nos moldes da Arena, o partido da ditadura militar.
“Lula e Bolsonaro não são equivalentes. O populismo de Bolsonaro é excludente e anti-democrático, e o de Lula constrói um “povo” inclusivo e democrático”, ensina o economista e professor Thomás de Barros, doutorando em Teoria Política e Psicanálise na Sciences Po Paris.
Vale a pena ler a entrevista que Barros concedeu hoje ao Estadão para entender melhor essas diferenças fundamentais.
Opostos em tudo, basta lembrar um abismo que existe entre os dois: enquanto Lula defende a democracia e os direitos humanos, Bolsonaro é um defensor da ditadura e da tortura.
Obama e Lula são dois estadistas respeitados em todo o mundo, após oito anos de governos que combateram as desigualdades sociais.
Trump e Bolsonaro assustam o mundo com suas posições radicais, governam pelo Twitter e provocam conflitos em lugar de defender a paz.
Sei que não adianta escrever nada disso para quem vê a política como um instrumento de guerra para combater os inimigos reais ou imaginários em clima de permanentes conspirações.
Mas é desonesto usar o espaço na velha ou nas novas mídias para mentir aos leitores e internautas em busca de audiência fácil, falseando a verdade factual.
Restam no Brasil meia dúzia de jornalistas que ainda vivem nos tempos da Guerra Fria e fazem do combate ao PT e a Lula um meio de vida, uma razão de existir.
É falsa essa polarização que estão criando criar entre “dois extremos”.
Só temos um extremo, o de Bolsonaro e, enquanto não encontrarem um candidato da “terceira via”, vão continuar batendo no melhor presidente brasileiro de todos os tempos, segundo todas as pesquisas.
Lula não vai entrar nessa dividida, por mais que provoquem.
Se alguém ainda tiver dúvidas, vá ao Recife ver o Festival Lula Livre, com a presença do próprio, hoje, no Recife.
Lá, vai encontrar um Brasil que luta para defender suas conquistas e resgatar as esperanças de viver em paz, com emprego, saúde, educação e comida na mesa.
Acima de tudo, luta para defender a liberdade reconquistada com muitos sacrifícios, depois de mais de duas décadas de ditadura.
O sol está voltando a brilhar, já dá para respirar melhor e deixar a tristeza de lado.
Bom domingo, bom almoço.
Vida que segue.

sábado, 16 de novembro de 2019

Morales diz que não participaria de eleições e questiona: "Por que tanto medo do Evo?"

Resultado de imagem para Ex-presidente Evo Morales em entrevista à Reuters, na Cidade do México 15/11/2019 REUTERS/Edgard Garrido


Por Diego Oré e Frank Jack Daniel
Ex-presidente Evo Morales em entrevista à Reuters, na Cidade do México 15/11/2019 REUTERS/Edgard Garrido
CIDADE DO MÉXICO (Reuters) - O ex-presidente da Bolívia Evo Morales disse nesta sexta-feira que está disposto a não participar de novas eleições após o governo de transição iniciar um diálogo com a oposição para tentar tirar o país andino de uma crise política.
Embora as novas eleições presidenciais ainda não estejam com data marcada, a presidente interina da Bolívia, Jeanine Añez, afirmou que Morales não poderia participar, pois ele foi acusado de fraude nas eleições de 20 de outubro, cujos resultados desencadearam uma grave crise no país.
Se Morales voltar ao país, ele deve enfrentar a Justiça, garantiu a presidente interina, que também disse que as eleições devem ocorrer antes de 22 de janeiro.
“Pela democracia, se eles não querem que eu participe, não tenho nenhum problema em não participar das novas eleições. Só me pergunto por que tanto medo do Evo”, afirmou em entrevista à Reuters na Cidade do México, onde está asilado depois de renunciar no domingo passado.
Morales, que denunciou ter deixado o cargo por causa de um golpe de Estado, disse que se a Assembleia aprovar sua renúncia da Presidência, ele poderá retornar à Bolívia como cidadão comum ou militante.
O ex-presidente afirmou que não sabe quem poderia ser o candidato da esquerda se ele não participar das eleições.
“Todos saem do povo, não da cúpula”, disse ele, referindo-se aos candidatos de seu movimento.
A crise na Bolívia foi desencadeada após denúncias de irregularidades nas eleições de outubro - nas quais o líder indígena proclamou vitória - que levaram à renúncia de Morales, em meio a pressões militares e fortes protestos.
Fonte. Reuters

Pelosi diz que Trump admitiu suborno; inquérito de impeachment se intensifica

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Por Patricia Zengerle e Karen Freifeld
Presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi 31/10/2019 REUTERS/Tom Brenner
WASHINGTON (Reuters) - A presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, disse nesta quinta-feira que o presidente Donald Trump já admitiu ações que equivalem a suborno no escândalo da Ucrânia que está no cerne do inquérito de impeachment liderado pelos democratas.
 “O suborno é para conceder ou reter assistência militar em troca de uma declaração pública de uma investigação falsa sobre as eleições. Isso é suborno”, disse Pelosi, a democrata mais graduada do Congresso, em uma coletiva de imprensa.
“O que o presidente admitiu e diz ser perfeito eu digo ser perfeitamente errado. É suborno.”
Os democratas estão analisando se Trump abusou de seu poder retendo 391 milhões de dólares de ajuda de segurança à Ucrânia para pressionar Kiev a realizar uma investigação que o beneficiaria politicamente. O dinheiro, aprovado pelo Congresso para ajudar um aliado dos EUA a combater separatistas apoiados pela Rússia no leste do país, foi concedido à Ucrânia mais tarde.
Trump negou qualquer irregularidade.
Pelosi fez os comentários um dia depois de a Câmara de maioria democrata realizar sua primeira audiência pública do inquérito de impeachment que ela anunciou em setembro. Outra figura central, a ex-embaixadora dos EUA na Ucrânia Marie Yovanovitch deve depor na sexta-feira.
Se a Câmara aprovar artigos de impeachment —ou acusações formais— contra Trump, o Senado realizará um julgamento para decidir se o afasta com base nas acusações, mas até agora os republicanos que comandam a câmara alta mostraram pouco apoio à ideia de tirar Trump do cargo.

O foco do inquérito de impeachment é uma conversa telefônica de 25 de julho na qual Trump pediu ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, que iniciasse uma investigação de corrupção a respeito do ex-vice-presidente norte-americano Joe Biden e seu filho Hunter, que ocupou uma cadeira no conselho na empresa ucraniana de energia Burisma.

Trump pediu ainda que Zelenskiy investigasse uma teoria desacreditada de que a Ucrânia interferiu nas eleições norte-americanas de 2016 e não a Rússia.
Fonte. Reuters

Nova Iguaçu realiza Dia D Vacinação contra a gripe

A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu (Semus) vai fazer, neste sábado (13), uma grande mobilização para participar do Dia D de Vaci...