Jair Bolsonaro apanha mais que boi ladrão na manhã deste sábado 13. O curioso é que apanha porque tomou a primeira decisão correta do seu desgoverno, que foi a de segurar os preços do diesel.
O editorial do Estado de S. Paulo afirma que ele “invadiu a Petrobrás”, como se a empresa (que é um monopólio estatal) fosse uma vaca sagrada, privatizada e intocável, que pudesse impor qualquer preço à sociedade.
O editorial da Folha fala em “ecos de Dilma”, como se a intervenção fosse “populismo”. Com Dilma, os reajustes eram trimestrais, para cima ou para baixo, para evitar repassar à sociedade choques temporários de preços.
No Globo, Miriam Leitão diz que Bolsonaro acabou com a liberdade da Petrobrás, como se os preços dos combustíveis, que afetam toda a economia, pudessem ser tratados como os de um carrinho de pipoca.
Na prática, Bolsonaro é prisioneiro de um mito criado na campanha: a ideia do mito neoliberal que repassaria todas as decisões econômicas ao Posto Ipiranga, que ontem disse não ter sido informado sobre a intervenção na Petrobrás.
Agora, o “mito” se vê numa encalacrada: se ceder aos Chicago Boys, enterra ainda mais a economia, com mais inflação, que já disparou, menos crescimento e uma nova greve dos caminhoneiros. Se fizer a coisa certa, ganha o carimbo de Dilma.
É UM PATÉTICO BOBO DA CORTE FASCISTA, QUE TROCOU PIADAS POR NAVALHADAS MORAISBobo da corte era o artista contratado pelas cortes europeias na Idade Média para divertir os reis e seu séquito. Como um palhaço, era considerado cômico, mas também desagradável, por apontar de forma grotesca os vícios e as características da sociedade. Mas, na verdade, como “funcionário” da monarquia ele sabia, pelo menos na maioria das vezes, até onde podia ir. Podia até criticar o rei, mas era tênue a linha entre provocar gargalhadas ou ir parar em alguma masmorra ou coisa pior. Foi o que aconteceu, dizem, com um cidadão que se envolveu com uma princesa e acabou com uma punhalada fatal. Se você perguntar pro entendido Olavo de Carvalho, sua sapiência vai te explicar, entre palavrões e pigarreadas, que entre as cartas de tarot existe a figura do bobo. Tirar a carta do bobo, porém, é algo complicado. É um alerta sobre a irresponsabilidade. No baralho de cartas para jogos, a carta do “coringa”, ou o “joker” em inglês, igualmente, apresenta uma figura vestida de bobo da corte. Mas a simbologia é igualmente negativa. O Coringa, como sabem os fãs de Batman, está relacionado à perversidade e não tem nada a ver com o humor do palhaço. Assim é também a Arlequina, a versão feminina do Coringa. Na Corte Bolsonariana, os bufões são facilmente identificáveis. Geralmente vem do território sem lei dostand up,fazem sucesso nas redes sociais ofendendo sem qualquer limite, em nome da liberdade de expressão, e têm uma tendência a fazer parte da elite paulistana, com espaços cativos em shows,talk showse canais no youtube.Danilo Gentilli é um triste Bobo da Corte fascista, que trocou as piadas por navalhadas morais, que fere e desfere em nome de uma licença para matar – não de rir, mas de ferir ou até assassinar reputações e figuras públicas. Como são figuras de direta, seus alvos tendem a ser de esquerda. Petistas em sua maior parte. Não é exagero dizer que ajudaram a formatar a figura de Jair Bolsonaro, ainda uma figura tosca e folclórica sem mandato presidencial, que fornecia o material necessário para boas piadas racistas, homofóbicas, sexistas.
Foi num antigo programa chamado CQC – reveja alguns vídeos aqui, aqui e aqui -, com os clowns Marcelos Tas, Danilo Gentili e Rafinha Bastos, todos amigos e defensores da liberdade de expressão, não importa qual expressão, que Bolsonaro emergiu do obscurantismo absoluto para ir se tornando símbolo de um certo tipo de homem público – o que diz que a política é abjeta, embora ele seja político, e que catequiza seus eleitores pelo ódio às minorias, aos diferentes ou a qualquer coisa que ele não entenda. O CQC foi uma espécie de pré-programa eleitoral de Bolsonaro. Tudo o que ele repetiu ali alguns anos atrás voltaria a latir em seus comícios, que o conduziriam ao Palácio do Planalto. A culpa então é do CQC? Óbvio que não. Mas o “mito” começou a nascer com os palanques erguidos por Tas, Gentili e Rafinha, entre outros patetas que passaram pelas bancadas, numa busca por audiência a qualquer custo.
Antes que eu continue, veja esse vídeo. A cena resume tudo, mas vou legendar. Gentili, que sempre se considerou invulnerável e tirava mesmo sarro dos muitos processos que acumula por ofensas diversas, foi condenado pela juíza Maria Isabel do Prado, titular da 5ª Vara Criminal de São Paulo, a seis meses e 28 dias de prisão, em regime semiaberto, em uma acusação de injúria movida pela deputada Maria do Rosário (PT). A mesma agredida por Bolsonaro – física e verbalmente. A denúncia foi motivada por esse vídeo aí, que o pândego Gentili deve estar arrependido de ter postado, publicado por ele nas redes sociais em 2016, no qual ele rasga a notificação extrajudicial que recebeu da deputada e, em seguida, coloca o papel picado dentro das calças, esfrega em suas partes íntimas e manda de volta, no mesmo Sedex, pro Congresso, com uma recomendação que a deputada aproveite o “cheirinho especial”. A juíza considerou que ficou claro que Gentili agiu “ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro, atribuindo-lhe alcunha de ‘puta’, bem como expôs, em tom de deboche, a imagem dos servidores públicos federais e a Câmara dos Deputados.”
O Bobo da Corte fascista poderá recorrer em liberdade ao TRF3 – será que Gentili de repente começou a ficar preocupado com a prisão por condenação em segunda instância, a que levou Lula à cadeia? -, mas a decisão gerou uma animada onda de apoios a Gentili, vindos, claro de seus amigos humoristas, gente como Tas, Rafinha – este último chegou a dizer que a condenação só vai aumentar sua fama e sugeriu que faça um show com algemas -, Rodrigo Scarpa, o Vesgo, que desabafou. “Parabéns Brasil! País que condena um humorista à prisão e deixa os ladrões soltos! Vergonha! Censura jamais! Viva o Politicamente Incorreto! Viva a Liberdade de Expressão!”. Um dos poucos a lamentar a prisão, mas condenar Gentili pelo gesto foi Fábio Porchat, uma espécie de centrão do Porta dos Fundos, que tem Gregório Duvivier mais à esquerda e Antonio Tabet, o Kibe, na direita. “Acho que o vídeo do Danilo Gentili é de péssimo gosto, agressivo, desrespeitoso, infantil, sem graça, desnecessário, equivocado… Mas daí ele ser preso por mandar uma pessoa enfiar um papel no cu, acho bastante autoritário e arbitrário, perigoso inclusive”, disse Porchat. Pelo Twitter, falando do plenário, a deputada viu um “caráter pedagógico” na medida e fez um apelo pela paz nas redes sociais. Por via das dúvidas, Gentili botou as barbas e os terninhos justos de molho. “É praticamente impossível que eu seja porque cabe recurso. Mas se você me perguntasse um tempo atrás se eu seria condenado a prisão, eu diria que era impossível também”, declarou. Que bobo…
Fonte. Blog Gilberto pão doce.
Por Paulo Moreira Leite, do Jornalistas pela Democracia - A provável demissão de Ricardo Vélez seria um episódio de importância crucial num governo bem constituído, preocupado com as questões relevantes do país.
A verdade é que, em três meses de gestão, pudemos aprender que a Educação está longe de ocupar o lugar merecido em qualquer govrno brasileiro.
Como a própria nomeação de Vélez deixou claro, sua função, no Planalto de nossos dias, é funcionar como um aparelho ideológico para o padrinho, Olavo de Carvalho. A Educação, aqui, era e continuará sendo um ministério de valor zero enquanto sua função for alimentar as lutas estúpidas do bruxo da Virgínia.
A crise que envolve o governo Bolsonaro é grave porque atinge os pontos nevrálgicos do governo. A reação descontrolada do ministro da Economia quando participou do primeiro -- sim, apenas o primeiro -- debate sobre a Previdência no Senado mostra que Paulo Guedes sentiu o golpe. A reação "tchutchuka é a mãe" é apenas um sintoma de que o principal pilar de sustentação de Bolsonaro já apresenta rachaduras importantes.
Até a Arko Advice, consultoria política liderada por Murilo de Aragão -- citado como candidato a embaixador em Washington -- e profunda conhecedora dos humores do plenário, reconhece que o governo está perdendo força na instituição que tem direito de aprovar a reforma -- ou amassar a papelada e mandar para o lixo. Num levantamento recente, a Arko disse que a reforma tinha apoio de 69% dos parlamentares. Agora, está em 56% -- patamar insuficiente para ser aprovada.
Demonstrando que já tem consciência da situação, num café da manhã com jornalistas Bolsonaro admitiu abandonar a ideia-rainha da reforma -- capitalização individual, que o ministro trouxe do Chile de Pinochet, que conheceu quando era um jovem discípulo do monetarismo de Chicago importado pela mais violenta ditadura da América do Sul.
"Se tiver reação grande, tira da proposta", admitiu Bolsonaro, numa ameaça que, se for levada adiante, implicará em privar o mercado financeiro de sua grande promessa de campanha, deixando o Planalto pendurado no ar.
Quando Bolsonaro prepara-se para completar 100 dias em Palácio, acumulam-se sinais de que ele escolheu o lugar errado para amarrar seu governo.
Invenção de Paulo Guedes, o posto Ipiranga dos bons tempos, a reforma da Previdência pode ser uma grande ideia para engordar os lucros do patamar superior da pirâmide -- mas está se transformando no pesadelo para o governo na medida em que a população começa a tomar consciência da armadilha que está sendo preparada.
A experiência democrática recente do país ensina que nenhum governo conseguiu manter-se na cadeira sem unificar a maioria dos brasileiros e brasileiras em torno de causas necessárias, que a população compreende a apoia. Foi com a inflação zero que Fernando Henrique virou uma eleição e permaneceu oito anos num cargo que parecia cientificamente perdida de seis meses antes de iniciar a campanha.
Ao manter a coerência de quem se elegeu para combater a miséria Lula garantiu a reeleição e teve fôlego para fazer a sucessora -- ajudando também nas duas eleições de Dilma.
Eixo principal do governo Bolsonaro, a reforma da Previdência está longe de cumprir a função política de unir o país. Divide, para dizer o mínimo, numa rejeição que cresce na medida em que a população toma consciência das barbaridades que estão sendo preparadas as suas costas.
Num levantamento recente, o instituto Ideias Big Data mostra que Bolsonaro perdeu 15 milhões de votos desde a posse. Basta recordar que ele venceu Fernando Haddad por uma diferença de 10,7 milhões de votos para compreender uma verdade fantástica. Se a eleição fosse hoje, Bolsonaro poderia ter sido derrotado.
Estamos falando de estatísticas, projeções, estimativas. Mas esta é a gravidade da crise.
O deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR) falou pelo Brasil ao colar o apelido de Tchutchuca no ministro financista Paulo Guedes, encarregado pelo chamado Mercado e pelo presidente de extrema-direita para liquiidar a previdência social dos pobres; recebeu muitos apoios mas também uma torrente de ataques por parte de direitistas, que falaram através das redes sociais
247 - O deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR) falou pelo Brasil ao colar o apelido de Tchutchuca no ministro financista Paulo Guedes, encarregado pelo chamado Mercado e pelo presidente de extrema-direita para liquiidar a previdência social dos pobres; recebeu muitos apoios mas também uma torrente de ataques por parte de direitistas, que falaram através das redes sociais.
A jornalista Mônica Bergamo publica em sua coluna desta sexta-feira (5) declarações do deputado explicando o sentido da expressão: "Eu ouvia a música ["Tchutchuca Vem Aqui Pro Seu Tigrão"] quando era adolescente. Nunca achei ofensiva". E se defende dos ataques: "As pessoas elegem um cara como o [presidente Jair] Bolsonaro e agora me chamam de grosseiro?".
Zeca Dirceu protagonizou na última quarta-feira (3) um episódio marcante, uma discussão com o ministro da Economia, Paulo Guedes, que acabou levando ao encerramento da sessão da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados em que o ministro fazia proselitismo da proposta do governo de liquidar os direitos previdenciários dos pobres. Zeca Dirceu afirmou que o ministro age como "tigrão" em relação a aposentados, idosos e pessoas com deficiência, mas como "tchutchuca" em relação à "turma mais privilegiada do nosso país".
Fora do microfone, Paulo Guedes se dirigiu a Zeca Dirceu e respondeu: "Você não falte com o respeito comigo. Tchutchuca é a mãe, tchutchuca é a vó".
O que era para ser apenas um café da manhã na companhia do presidente Jair Bolsonaro (PSL) com a imprensa quase se tornou uma edição do “Super Pop”, programa de Luciana Gimenez. A apresentadora da Rede TV! representou a emissora que trabalha ao comparecer no evento destinado aos jornalistas e aproveitou sua ida até Brasília para tocar em um assunto que acha importante.
De acordo com o jornal “Correio Braziliense”, Luciana aconselhou, em tom descontraído, o presidente a “falar o que tá rolando” sobre as negociações para aprovação da reforma da Previdência e, em seguida, disse que esse era o “elefante azul” da sala. “O povo tem consciência (da necessidade da reforma)”, disse Bolsonaro. “Será?”, rebateu Luciana.
Na ocasião, a apresentadora também aproveitou a oportunidade para lembrar que foi em seu programa que muitas declarações polêmicas de Bolsonaro ganharam repercussão pelo país. O presidente concordou e até citou a vez em que William Bonner e Renata Vasconcellos citaram uma entrevista feita por Luciana enquanto era sabatinado no “Jornal Nacional”.
O café da manhã tem se tornado algo comum entre jornalistas e o presidente às sextas-feiras. Quem também já participou do evento em outras datas, além de outros representantes de veículos de comunicação, foram Natu Zanery, da Globo News, e Mariana Godoy, também da Rede TV!.
Gabriel Media se envolveu numa polêmica na madrugada passado depois que um vídeo íntimo atribuído a ele começou a circular nas redes sociais. Nas imagens, ele aparece se divertindo com duas mulheres loiras na cama.
O material foi publicado numa conta fechada de Medina no Instagram, usada pelo surfista apenas para interagir com amigos íntimos. Esse detalhe causou certo “barulho”.
Ao UOL, Bruna Bordini, cunhada de Medina, disse estar “passada”.
O atleta se pronunciou por meio de nota: “A assessoria de imprensa do atleta Gabriel Medina afirma que o vídeo vazado na noite desta quarta-feira (3) é antigo, do ano de 2012. A assessoria reforça que os advogados já foram acionados em busca do responsável pelo novo vazamento do vídeo para que as medidas judiciais sejam tomadas para preservar a imagem dos dois envolvidos. O atleta lamenta pelo ocorrido e se mantém concentrado para a disputa do round 3 na primeira etapa do campeonato mundial de surfe realizado em Gold Coast na Austrália.”
O ministro da Economia, Paulo Guedes, participou, na última quarta-feira (3), de uma audiência na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados. Chamado para falar sobre a reforma da Previdência, respondeu perguntas dos parlamentares e defendeu a proposta do governo. O projeto, que está sob análise da comissão, prevê uma série de mudanças no modelo atual, como aumento da idade mínima e redução pela metade do Benefício de Prestação Continuada (BPC). A audiência foi encerrada depois de uma discussão entre o ministro e o deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR). A Lupa checou algumas das falas de Guedes. Veja, abaixo, o resultado:
“[Em 2018] Os militares já estavam com R$ 19 bilhões [de déficit da Previdência]”Paulo Guedes, ministro da Economia, em audiência realizada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados em 4 de abril de 2019
FALSO
Em levantamento publicado em março, a Lupa mostrou que o rombo com o sistema de proteção social dos militares – o equivalente da categoria à Previdência – é mais do que o dobro do valor mencionado pelo ministro. No ano passado, alcançou R$ 45,4 bilhões, em valores corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) até 31 de dezembro de 2018 e sem considerar as receitas desvinculadas. A despesa, disponível no Relatório Resumido de Execução Orçamentária produzido pelo Tesouro Nacional, de dezembro do ano passado, leva em conta a soma do que é gasto com inativos e pensões.
Os R$ 19 bilhões referidos por Guedes representam apenas uma parte do déficit, correspondente aos pensionistas militares. O gasto com eles foi de R$ 22,2 bilhões, para uma receita de R$ 2,4 bilhões – o que resulta em uma diferença de R$ 19,8 bilhões. Os inativos militares não contribuem e representam uma despesa de R$ 25,7 bilhões.
Procurada para comentar, a assessoria do ministro não retornou.
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“Quando você chega à idade de se aposentar, a sobrevida é igual. Tanto faz você estar no Piauí ou no Rio [de Janeiro]”Paulo Guedes, ministro da Economia, em audiência realizada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados em 4 de abril de 2019
FALSO
A expectativa de sobrevida aos 65 anos não é igual em todos os estados do país, podendo variar em até quatro anos. Entre os dois estados citados por Guedes, Piauí e Rio de Janeiro, a diferença é de 2,4 anos. No Piauí, uma pessoa que atinge os 65 vive, em média, mais 16,3 anos. No Rio de Janeiro, a sobrevida média é de 18,7 anos. Os dados constam na Tábua Completa de Mortalidade de 2017, do IBGE.
A expectativa de sobrevida representa quantos anos, em média, uma pessoa vive após atingir uma determinada idade. O estado no qual as pessoas de 65 anos tendem a viver mais é Santa Catarina, cuja expectativa é de 20 anos. Em Roraima, pior estado nesse quesito, a expectativa é de 16 anos.
Esse dado é diferente da expectativa de vida ao nascer, que mede quantos anos, em média, uma pessoa vive a partir de seu nascimento. Neste quesito, a disparidade entre estados é maior. Em 2017, a expectativa de vida ao nascer no Maranhão era de 70,9 anos, enquanto em Santa Catarina era de 79,4 – uma diferença de 8,5 anos.
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“Não é coincidência que [o Chile] com oito, nove, 10 governos socialistas seguidos (…)”Paulo Guedes, ministro da Economia, em audiência realizada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados em 4 de abril de 2019
EXAGERADO
O Chile não teve “oito, nove ou 10” governos socialistas seguidos. Após o fim da ditadura de Augusto Pinochet, em 1990, a Concertación, coligação que envolvia o Partido Socialista, governou o país por quatro mandatos consecutivos. Em 2010, perdeu a eleição para a Renovación Nacional, de Sebastian Piñera, considerado de centro-direita.
A partir de 2010, Piñera e Bachelet se alternaram na presidência do país. A socialista venceu as eleições em 2014, e o conservador voltou a vencer em 2018. A legislação chilena não permite a reeleição.
Procurada para comentar, a assessoria do ministro não retornou.