Fernanda Gentil divertiu a todos que assistiam ao programa “Encontro com Fátima Bernardes” na manhã desta quarta-feira, 13. Em papo descontraído com a apresentadora, a jornalista entrou ao vivo direto da Rússia para comentar sobre um guia lançado pelo Governo com várias recomendações de comportamento aos torcedores brasileiros que vão viajar para assistir aos jogos da Copa do Mundo.
Um dos pontos da cartilha é sobre uma lei russa que proíbe a demonstração de carícias e afetos de casais homossexuais em público sob pena de multa. Sempre bem-humorada, Fernanda, que assumiu namoro com uma jornalista em 2016, brincou sobre a restrição do país.
“A regra é essa. Como cidadão a gente, obviamente, tem o direito de questionar como várias regras e leis no Brasil, mas como cidadão também a gente tem a obrigação de cumprir. O importante é a gente chegar orientado. Eu, por exemplo, tô aqui bem na atividade, tô bem menininha”, declarou.
O comentário da jornalista arrancou risadas da própria Fátima Bernardes, dos convidados e também da plateia do programa. Nas redes sociais, a participação de Fernanda rendeu muitos elogios dos internautas pela maneira como ela encarou o assunto.
@Fernanda_Gentil ....no encontro de hoje ......foi muito engraçado ela falar que está "bem menininha" kkkkklkk minha mãe nao entendeu e eu expliquei ....um excelente trabalho aí Fernanda ! Parabéns!
Fernanda Gentil no programa da Fatima falando sobre a proibião LGBT na Russia, "Eu Fatima to aqui na atividade, tô bem meninininhaaaaa" hahahahhahahahhahahha
Que os jogadores de futebol de elite ganham salários astronômicos, não é novidade para ninguém. Mas o atacante brasileiro Neymar deu mais uma prova disso no desembarque da seleção brasileira em Sochi, uma das cidades que sediará jogos da Copa.
Ney foi visto portando uma bolsa da marca Louis Vuitton, que custa cerca de 17.900 reais aqui no Brasil. O modelo do acessório, Keepall, tem as cores verde, amarela e azul, e foi feito especialmente para a Copa. O atacante também vestia o traje oficial da seleção brasileira, assinado pelo estilista Ricardo Almeida, além de uma mochila Nordstrom Rack dourada, com fotos dos rostos do pai, da mãe, da irmã e do filho estampadas (cujo preço era de R$ 3.500). E esses não foram os únicos artigos de luxo utilizados pelo jogador na preparação para a Copa do Mundo.
Quando o esquadrão canarinho esteve na capital da Inglaterra, Londres, o jogador do Paris Saint Germain segurava também uma mala de mão da marca alemã Rimowa, confeccionada em parceria com a grife de streetwear norte-americana Supreme (avaliada em cerca de 1600 dólares, que equivalem a R$ 6.200).
Condenado a quatro meses de detenção por ter agredido e ameaçado sua mulher,Ellen Cardoso, a Mulher Moranguinho, o cantor Naldo Benny conseguiu o benefício de suspensão da execução da pena, e ao invés de ficar preso, terá que se apresentar mensalmente à Justiça a para relatar suas atividades. Em entrevista ao jornal “Extra”, a advogado do cantor, Elizabeth Medeiros, explicou que ele já tem cumprido todas as determinações da Justiça.
“Naldo faz jus ao benefício de suspensão da execução da pena, o juiz determinou que, ao invés de cumprir a pena de 4 meses, ele deveria comparecer em juízo mensalmente para justificar suas atividades e avisar quando ficar mais de 30 dias fora da Comarca do Rio de Janeiro. Vale ressaltar que essas determinações já estão sendo cumpridas pelo meu cliente”, explicou a advogada.
O cantor foi condenado no dia 30 do mês passado pela juíza Ana Paula Melduque Migueis Laviola de Freitas, do 3º Juizado de Violência Doméstica de Jacarepaguá e recebeu pena mínima por lesão corporal decorrente de violência e ameaça. De acordo com a denúncia do Ministério Público estadual, em 2 de dezembro do ano passado, por volta das 11h30, Naldo agrediu a mulher com “socos, tapas, puxões de cabelo e com um golpe dado com uma garrafa” e ainda a ameaçou de morte. Em março deste ano, Moranguinho e Naldo se reconciliaram e ela pediu à Justiça a retirada das medidas protetivas que proibiam o cantor de se aproximar dela.
O deputado federal Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência da República, parece ter um problema com pessoas vivas. A julgar por suas propostas – da violência urbana ao saneamento básico, passando pela miséria – o discurso do parlamentar costuma envolver soluções que possam provocar a morte de seres humanos ou evitar que eles nasçam.
Tomemos o exemplo mais conhecido, o da segurança pública e da violência nas grandes cidades, pautas preferidas do capitão da reserva do Exército. Neste campo, Bolsonaro tem várias ideias, como aumentar o número de prisões e reduzir a maioridade penal, mas seus carros-chefe são a pena de morte, para que o Estado execute pessoas, e armar a população, para que essa possa, ela própria, cuidar de sua segurança e, em último caso, matar os criminosos. “Arma é garantia de nossa liberdade”, disse Bolsonaro em março, em Curitiba. “Presidente tem que meter bala em vagabundo e não formar quadrilha com eles”, completou.
A mesma solução é apresentada por Bolsonaro para resolver conflitos no campo. “No que depender de mim, o homem do campo vai ter fuzil em sua propriedade”, disse Bolsonaro em maio durante uma feira agrícola em Brasília. Cabe destacar que a ideia não é apenas conter a violência nas zonas agrícolas, que tem diversas peculiaridades, mas proporcionar aos fazendeiros a possibilidade de assassinar militantes de movimentos como o dos sem-terra. Segundo Bolsonaro, é “inconsequente e irresponsável” deixar os grandes produtores “à mercê do MST e outros tipos de bandidagem”.
Bolsonaro tem também uma obsessão antiga com a proposta de impedir que pessoas pobres tenham filhos. Essa é sua solução para problemas como a miséria e para impedir que programas sociais como o Bolsa Família “engordem”. Recentemente, o repórter Ranier Bragon, do jornal Folha de S.Paulo, resgatou diversos comentários de Bolsonaro nessa linha e mostrou que desde 1992 e 1993 o deputado fala de “controle de natalidade”. “Defendo a pena de morte e o rígido controle de natalidade, porque vejo a violência e a miséria cada vez mais se espalhando neste país”, afirmou. Em 2008, também destacou a Folha, Bolsonaro voltou a dizer que “só o controle da natalidade pode nos salvar do caos”.
Quando Bolsonaro qualifica de “rígido” o controle de natalidade proposto, ele não está falando sobre possibilidades como educação sexual para conscientizar a população, facilitar o acesso a contraceptivos em instituições públicas de saúde ou sobre ampliar a distribuição de preservativos. Ele provavelmente está falando de esterilização forçada. Também em 2008, ainda segundo a Folha, o presidenciável descartou a educação como solução. “Não adianta nem falar em educação porque a maioria do povo não está preparada para receber educação e não vai se educar”, afirmou, para em seguida defender o controle de natalidade.
Um dos vários filhos políticos de Bolsonaro, Carlos, que é vereador no Rio de Janeiro, foi ainda mais claro. “Condicionar o Bolsa Família às cirurgias de laqueadura e vasectomia é estancar a ferida econômica e ainda combater a miséria e a violência”, escreveu ele no Twitter, em 2014. Na sequência, Carlos Bolsonaro apagou seu comentário, mas o pequeno texto serviu para demonstrar o pensamento da família.
Serviu para demonstrar, também, como as propostas dos Bolsonaros são, em larga medida, baseadas em preconceito e não em fatos. Por trás do comentário sobre o Bolsa Família está a lenda urbana de que os beneficiários do programa têm mais filhos para receber mais benefícios. Uma pesquisa divulgada pelo IBGE em 2015 colocou essa ideia cretina por terra.
Entre 2003 e 2013, mostrou a pesquisa, o número de filhos de até 14 anos caiu 10,7% no Brasil, sendo que no recorte das famílias que estão entre os 20% mais pobres, justamente os que podem pleitear o Bolsa Família, a queda foi de 15,7%. No Nordeste, região com diversos bolsões de pobreza e miséria, a queda no número de filhos foi de 26,4%.
Mais recentemente, Bolsonaro tentou negar que ainda defendesse um “controle de natalidade”. Mas foi traído por suas próprias palavras e afirmou que o governo deveria facilitar o acesso a cirurgias de laqueadura e vasectomia a quem desejar. Detalhe: Bolsonaro fez essa proposta no mês passado, ao falar em Brasília sobre saneamento básico e como melhorar a prestação deste serviço.
É uma proposta curiosa. Segundo pesquisa divulgada em fevereiro de 2017 pelo Instituto Terra Brasil e pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, apenas 83,3% dos brasileiros têm acesso a água encanada e pouco mais da metade, 50,3%, têm acesso a redes de esgoto. Diante desta realidade, a proposta de Bolsonaro é impedir que mais pessoas nasçam. A respeito da metade da população que não tem esgoto ele não tem nada a dizer.
Um dos raros momentos em que Bolsonaro fez uma proposta cujo objetivo era permitir que pessoas fiquem vivas foi ao tratar sobre a fosfoetanolamina, uma substância apelidada de “pílula do câncer”, mas que jamais foi testada em um ser humano. Bolsonaro, assim como a quase totalidade dos deputados, aprovaram a distribuição do “remédio”, depois suspensa pelo Supremo Tribunal Federal. “Desejo que as pessoas que estejam na última etapa do câncer possam buscar nessa droga a oportunidade de continuar vivendo”, afirmou.
Bolsonaro é um fenômeno, uma espécie de rebelião contra o sistema político e seus desvios. Continua em primeiro lugar nas pesquisas eleitorais sem Lula no páreo e pode ir ao segundo turno, apesar de muitos apostarem na desidratação de sua campanha. Enquanto estiver na disputa, será um desafio, não apenas ao sistema, mas também ao pouco de solidariedade que existe na sociedade brasileira e que precisaria ser estimulado para o país tentar deixar para trás o trágico legado de sua história. Seu triunfo seria o contrário disso: instalaria um governo cujo objetivo seria exterminar os “indesejáveis” ou impedir que eles venham a nascer.
O peemedebista - que assume o cargo até o julgamento de Dilma Rousseff pelo Senado, o que pode demorar até 180 dias - é citado como beneficiário nos escândalos de corrupção que são alvo da força-tarefa.
Veja, abaixo, o que pesa contra os ministros:
Romero Jucá (PMDB-RR) - Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
O senador Romero Jucá, que vai assumir o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, está na lista de investigados que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) no início de 2015.
Jucá foi citado por delatores como beneficiário de um esquema de desvio na estatal. Em depoimento à Polícia Federal em fevereiro deste ano, o senador admitiu que pediu a Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, doações para a campanha de seu filho, Rodrigo Jucá (PMDB), que foi candidato a vice-governador de Roraima.
Em depoimento de delação premiada, Pessoa afirmou ter dado R$ 1,5 milhão ao PMDB de Roraima, em 2014. O empreiteiro disse, ainda, que entendeu que o pagamento estava relacionado à contratação da UTC, pela Eletronuclear, para obras da usina nuclear de Angra 3. Romero Jucá nega e atribui a doação ao “trabalho que desempenha como senador”.
Geddel Vieira Lima (PMDB-BA)- Secretaria de Governo
Mensagens apreendidas pela Operação Lava Jato sugerem que o ex-ministro de Lula, ex-vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal e ex-deputado federal Geddel Vieira Lima usou sua influência para atuar em favor dos interesses da construtora OAS.
Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) – Turismo
Ministro do Turismo do governo Dilma, Alves volta à pasta menos de dois meses depois de deixar o cargo. O peemedebista é suspeito de receber propina do dono da OAS, Léo Pinheiro, em troca de favores no Legislativo.
A investigação é baseada em mensagens apreendidas no celular de Pinheiro. Em algumas delas, o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), cobra Pinheiro por doações à campanha de Alves ao governo do Rio Grande do Norte. Para Janot, os pagamentos são, na verdade, propina.
Mendonça Filho, Raul Jungmann, Bruno Araújo e Ricardo Barros
Os deputados Mendonça Filho (DEM-PE), Raul Jungmann (PPS-PE), Bruno Araújo (PSDB-PE) e Ricardo Barros (PP-PR), que vão assumir os ministérios da Educação, Defesa, Cidades e Saúde, respectivamente, são citados na famigerada lista da Odebrechtapreendida pela Polícia Federal na sede da construtora, em março, durante a 23ª fase da Lava Jato.
A lista foi tornada pública e depois colocada sob sigilo, mas os investigadores ainda não sabem se os nomes que constam nela receberam doações legais, ilegais envolvendo recebimento de propina ou dinheiro de caixa dois.