quinta-feira, 3 de novembro de 2016

GAROTA DE PROGRAMA FOGE AO DESCOBRIR QUE CLIENTE É O SEU MARIDO

O caso, incomum e inusitado, aconteceu em Blumenau, interior de Santa Catarina. Uma mulher chamada Silvana Souza Sinara Silva, casada, querendo ganhar dinheiro rápido e fácil, decidiu se tornar garota de programa e publicou um anúncio no jornal com nome e celular diferente. A primeira ligação que recebeu foi no horário em que seu marido estava trabalhando, o que ela considerou motivo de sorte, e então marcaram um encontro. O cliente marcou o encontro em um galpão abandonado e exigiu que a mulher entrasse no local seminua. Para surpresa e pavor da mulher, quando ela tirou parte da roupa e entrou no galpão percebeu que o cliente era seu marido que, ao reconhece-la, pegou um pedaço de ferro e foi pra cima dela. Após correr muito e pular várias cercas, a mulher conseguiu escapar ilesa, mas admite que sempre foi “azarada”, uma vez ao tentar arrumar um amante através da internet, descobriu que o homem era seu pai. Definitivamente sorte não é seu ponto forte NOTÍCIAS. Fonte http://noticiaaurgente.blogspot.com

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Matéria do ‘Domingo Espetacular’ faz com que Ivete Sangalo nunca mais pise nos estúdios da Record

‘Domingo Espetacular’ foi entrevistar Jesus Sangalo, irmão de Ivete, que brigou na Justiça com a cantora. No programa, a equipe desenterrou uma história que aconteceu há cinco anos, sobre a briga entre os dois e a suspeita de desvio de verba do cachê da cantora. Jesus nega que tenha desfalcado a empresa caco de Telha, em que era presidente. Na reportagem, que dura 16 minutos, ele relembra da época em que os dois entregavam quentinhas em obras até a chegada do sucesso da cantora. Jesus disse que foi prejudicado profissionalmente e psicologicamente ao ser demitido pela irmã e diz que hoje não sente mais falta de falar com a cantora. Ivete nunca gostou de falar nesse assunto. Isso é sabido por toda a imprensa. Antes dessa fatídica entrevista, Ivete nunca havia tido problemas com a Record. Ela esteve na estreia do ‘Programa da Sabrina’ e também deu uma longa entrevista à Xuxa. Por causa desse espaço dado a Jesus, Ivete ligou para Xuxa , sua amiga pessoal, e disse que, infelizmente, não pisa mais na emissora, apesar da amizade das duas. Com certeza, quem perdeu foi o público da Record, que não vai ver mais nos programa da casa o furacão Ivete Sangalo. Fonte. Jornal O dia

A hora de micropolítica

Em entrevista, a psicanalista, teórica, crítica de arte e cultura analisa os contextos que levam ao atual desmoronamento dos governos de esquerda na América Latina, fala sobre a noção de "inconsciente colonial-capitalístico" e comenta a importância da resistência micropolítica que vem proliferando na sociedade brasileira.
Como você analisa o que está se passando com os governos de esquerda na América Latina? A destruição dos governos de esquerda na América Latina que está em curso resulta de uma nova estratégia de poder do capitalismo globalitário, em sua versão financeirizada. Uma tomada de poder do Estado que não se vale da força militar, mas sim da força do desejo, a fim de torná-la reativa. Isto se faz por meio de uma tripla operação: midiática, judiciária e policial. Tem-se aqui uma estratégia micropolítica, muito mais sutil e invisível do que a tradicional estratégia macropolítica, o que faz com que seja muito mais difícil decifrá-la e combatê-la. Minha impressão é a de que por não abarcar a dimensão micropolítica, o imaginário das esquerdas não tem como decifrar a estratégia de poder do capitalismo financiarizado e, sendo assim, não consegue combatê-lo. Pela mesma razão, o binomio esquerda X direita, ao qual está atrelado este imaginário, não abarca a complexidade das forças em jogo. A experiência que estamos vivendo nesses contextos é muito triste, mas também muito valiosa. Por quê? Porque nos permite reconhecer o que a esquerda pode e também o que ela não pode, dados seus limites, inerentes à sua própria lógica. O que a esquerda pode é praticar a resistência no âmbito do Estado. Uma forma de resistência que tem a ver com lutar por uma democracia que não seja somente política, mas que seja também econômica e social. . Neste âmbito, a esquerda representa sem dúvida a melhor posição possível – ainda que varie o grau de ampliação da democracia almejado por cada governo tido como de esquerda, que é inversamente proporcinal à sua maior ou menor cumplicidade com a agenda neoliberal. E para além do que pode a esquerda, quais são seus limites? Se o destino das assim chamadas “revoluções do século 20” foi por nós vivido como uma traição, é porque ainda mantínhamos a crença de que um dia existiria esta totalidade que designávamos pelo nome de Revolução, herdeira da ideia monoteista de paraíso. No entanto, o que está acontecendo – não só na América Latina, mas também em escala internacional – nos lança em outro nível de lucidez que inclui um saber ético, distinto de uma consciência moral. Deste ponto de vista, revela-se que “o que pode a esquerda” choca-se contra seu próprio limite – o limite do regime antropo-falo-ego-logo-cêntrico da cultura moderna ocidental, do qual ela mesma faz parte. É evidente o grande perigo que representa a atual derrocada mundial das esquerdas, provocada pela ascensão ao poder de forças macropolíticamente reacionárias e micropoliticamente reativas e conservadoras nos coloca diante de um grande perigo. Entretanto, é precisamente a gravidade dessa experiência que nos leva a perceber que não basta atuar macropoliticamente. Por que não basta? Porque, por mais que se faça no plano macropolítico, por mais brilhantes que sejam as ideias e as estratégias, por mais corajosas que sejam as ações, por mais êxito que tenham, por menos autoritárias e corruptas que sejam, do ponto de vista micropolítico o que se consegue é uma reacomodação do mapa vigente, na melhor das hipóteses com um grau de desiguldade econômica e social um pouco menor. E tudo volta para o mesmo lugar, exatamente aquele do qual pretendíamos sair. Isso não me surpreende de maneira alguma, tampouco me provoca ressentimento, raiva ou ódio, nem faz com que eu me sinta traída, porque sei que no âmbito dessa lógica, não poderia ter sido de outra maneira. Em vez de sucumbir à melancolia, ou seja à impossibilidade de fazer o luto do objeto perdido e permanecer eternamente colada a este, sinto que graças ao desmoronamento deste mundo idealizado, podemos reconhecer mais claramente que é preciso deslocar-se da micropolítica dominante, a qual abarca a própria esquerda. Refiro-me à micropolítica reativa do inconsciente colonial-capitalístico que comanda o sujeito moderno que todavia encarnamos, inclusive na esquerda. É nesta direção que se move um novo tipo de ativismo, que vem se propagando na sociedade brasileira e que se caracteriza precisamente pela invenção de múltiplas formas de ação micropolítica. Estas talvez já não caibam no imaginário das esquerdas, sobretudo em sua versão partidária e sindical, e menos ainda no binômio esquerda x direita. O INCONSCIENTE COLONIAL-CAPITALÍSTICO Você criou, há alguns anos, essa noção de “inconsciente colonial”, e vem desde então trabalhando com ela. Como você definiria essa noção hoje em dia? E por que passou a denominá-la “inconsciente colonial-capitalístico”? Para responder à sua pergunta, tenho que falar de dois tipos de experiência que fazemos no mundo. A primeira é a experiência imediata, baseada na percepção que nos permite apreender as formas do mundo segundo em seus contornos atuais – uma apreensão estruturada segundo a cartografia cultural vigente. Em outras palavras, quando vejo, escuto ou toco algo, minha experiência já vem associada ao repertório de representações de que disponho e que, projetado sobre este algo, lhe atribui um sentido. Este modo de congnição é indispensável para a existência em sociedade, porém essa é apenas uma entre as múltiplas experiências outras experiências que a subjetividade faz do mundo e que operam simultaneamente. Trata-se da experiência do que chamamos de “sujeito”. Em nossa tradição ocidental, confunde-se “subjetividade” com “sujeito”, porque nesta política de subjetivação, é apenas esta capacidade a que que tende a estar ativada. No entanto, a experiência que a subjetividade faz do mundo é potencialmente muito mais ampla, múltipla e complexa. Um outro tipo de experiência que a subjetividade faz de seu entorno é a que designo como “fora-do-sujeito”, é a experiência das forças que agitam o mundo enquanto corpo vivo e que produzem efeitos em nosso corpo em sua condição de vivente. Tais efeitos consistem em outra maneira de ver e de sentir aquilo que acontece em cada momento (o que Gilles Deleuze e Félix Guattari denominaram, respectivamente, “perceptos” e “afectos”). Somos tomados por um estado que não tem nem imagem, nem palavra, nem gesto que lhe correspondam e que, no entanto, é real e apreensível por este modo de cognição que denomino “saber-do-corpo”. Aquí já não se trata da experiência de um indivíduo, tampouco existe a distinção entre sujeito e objeto, pois o mundo “vive” em nosso corpo sob o modo de “afectos” e “perceptos” e faz parte de sua/nossa composição em processo. Estes formam uma espécie de germe de mundo que passa a nos habitar e que nos causa estranhamento por ser, por princípio, intraduzível na cartografia cultural vigente, já que é exatamente o que lhe escapa e a coloca em risco de dissolução. Sendo essas duas experiências indissociáveis e, ao mesmo tempo, irredutíveis uma à outra, sua relação é paradoxal. Gera-se entre elas uma fricção que desestabiliza a subjetividade e a lança num estado de inquietação e mal-estar. O desejo é então convocado a agir, a fim de recobrar um equilíbrio vital. Esta é uma experiência inevitável, pois resulta da própria demanda da vida em sua essência de processo contínuo de transformação. O que muda de uma cultura a outra ou de uma época a outra é a política do desejo predominante, o modo de resposta à experiência da desestabilização e seu mal-estar. E esta diferença não é neutra, pois das perspectivas que orientam a ação do desejo dependem seus efeitos na realidade. Se essas duas capacidades encontram-se ativas, e se a subjetividade sustenta-se na tensão de sua desestabilização e na escuta de seu mal-estar, o mundo larvário que nela habita encontrará uma possibilidade de germinação. É na ação do desejo que se plasmará esta germinação. Tal ação consistirá em um processo de criação que, orientado pelo poder de avaliação dos afectos, irá convertê-los em imagem, palavra, gesto, obra de arte, modos de existência ou outras formas de expressão. E se esta operação consegue realizar-se plenamente, ela dotará o germe de mundo de um corpo sensível que, por ser portador de sua pulsação, terá um poder de contaminação de seu entorno. O efeito desta política de ação do desejo é a transformação da subjetividade e de seu campo relacional. É totalmente distinto o que se passa com o desejo quando se orienta segundo uma perspectiva antropo-falo-ego-logocêntrica, que é a que define o inconsciente colonial-capitalístico. Este consiste na anestesia da potência que o corpo tem de decifrar o mundo a partir de sua condição de vivente: o saber-do-corpo torna-se inacessível. Por estar bloqueada a experiência da subjetividade fora-do-sujeito, a subjetividade passa a existir e a se orientar somente a partir de sua experiência como sujeito. Nestas condições, a subjetividade vive a fricção do paradoxo existente entre estas duas experiências como uma ameaça de autodesagregação, o que lhe causa medo. O desejo é então convocado a recobrar apressadamente um equilíbrio apressadamente e o faz por meio da conexão com toda sorte de produtos que o mercado lhe oferece. São coisas, mas também e sobretudo formas de existir e visões de mundo a elas associadas, sedutoramente veiculadas pelos meios de comunicação de massa. Desestabilizada, a subjetividade os idealiza e os consome, para mimetizá-los, de modo a refazer-se rapidamente um contorno reconhecível e livrar-se de seu mal-estar. É isto o que define uma micropolítica reativa, cujo efeito é a conservação do status quo. Assim, a potência do desejo, convocada pelo mal-estar, é desviada de seu destino criador e canalizada para alimentar o mercado e produzir capital. A mídia, personagem principal no cenário do capitalismo globalitário financeirizado, reforça o fantasma do perigo de desagregação iminente fabulado pelo sujeito, intensificando seu medo e transformando o estado de desestabilização em potência de submissão. Este sim é um perigo real, o qual se alimenta do perigo imaginário do sujeito. E se designo por “colonial-capitalístico” o regime de inconsciente que corresponde a essa política do desejo, não é apenas porque o capitalismo nasce junto com a empresa de colonização de parte do planeta levada a cabo pela Europa Ocidental, mas também, e sobretudo, porque com sua nova estratégia de poder, o capitalismo vem logrando expandir seu projeto colonial a ponto de englobar o conjunto do planeta. O LIMITE DAS ESQUERDAS Então é ao inconsciente colonial-capitalístico que você se referia, quando afirmava que “o que pode” a esquerda se choca contra seu próprio limite? Seria este limite o regime de subjetivação que você chama de antropo-falo-ego-logo-cêntrico e do qual a própria esquerda faria parte? Sim, exatamente. O poder do inconsciente colonial-capitalístico abarca a subjetividade da própria esquerda, já que ela nasce no interior da mesma cultura e dela forma parte ainda hoje. Sendo assim, esta tende a funcionar segundo uma micropolítica reativa e a estar desconectada da experiência do fora-do-sujeito, reduzindo-se assim à do sujeito. Com esta limitação, seu único recurso disponível para interpretar e avaliar o que acontece é o consumo e a mimetização de visões pré-estabelecidas (neste caso, visões de esquerda). E mais: por não alcançar a experiência do fora-do-sujeito – na qual nos compomos dos efeitos do mundo em nosso corpo e são estes efeitos que nos indicam o que deve ser criado para que a vida coletiva volte a fluir – a experiência subjetiva é vivida e entendida como sendo do âmbito do indivíduo. Isso leva a subjetividade de esquerda a confundir a prática de decifração do mundo a partir de seus efeitos na subjetividade com mover-se segundo interesses individualistas, característica da burguesia. Com base nessa interpretação, a resistência micropolítica é então desqualificada e rechaçada. O mais paradoxal é que tal argumento justifica e reforça a desconexão com o saber-do-corpo, precisamente o que caracteriza a subjetividade burguesa. Abandonar este modo de subjetivação passa por um “devir revolucionário”, como dizia Deleuze. Tal devir é impulsionado pelas irrupções de afetos que nos chegam do saber-do-corpo e que nos forçam a reinventar a realidade – o que não tem nada a ver com “a” Revolução, com R maiúsculo, total e absoluta. A ideia de “Revolução” pertence a essa mesma lógica do inconsciente colonial-capitalístico, em sua versão de esquerda: com o bloqueio da experiência fora-do-sujeito, o mal-estar da desestabilização leva a subjetividade de esquerda a imaginar defensivamente um outro mundo, que substituirá o existente como um só bloco, mediante a tomada do poder do Estado. Um mundo idealizado e com eternidade garantida, porque nele estaríamos protegidos contra as turbulências inevitáveis da vida, que nos tiram da zona de conforto e nos exigem um trabalho constante de transformação, como condição para a própria preservação da vida. A figura de Hannah Arendt me inspira para lidar com a expêriencia tão difícil que estamos vivendo no planeta, especialmente na América Latina, que é a realidade que vivo mais diretamente. Quando Arendt esteve presente no julgamento de Eichmann [Eichmann em Jerusalém: Um estudo sobre a banalidade del mal], em vez de se colocar na posição de vítima, invadida pelos sentimentos de ódio e ressentimento, ela conseguiu manter-se em contato com os afetos do mal-estar, que haviam irrompido em seu corpo pelas forças em jogo naquela cena, que além do mais a conecatavam com a memória do corpo de sua experiência mais direta com a violência do nazismo em sua passagem pelo campo de concentração. Por haver mantido ativo o pensamento, a fim de decifrar os afetos do nazismo em sua própria subjetividade, afastando os sentimentos tóxicos causados pelo medo, Arendt conseguiu identificar a origem do mal justamente na ausência de pensamento. Foi assim que ela salvou a si mesma do destino nefasto que estes efeitos poderiam ter gerado em sua subjetividade, que seria precisamente o colapso de sua capacidade de pensar. Com esta operação, atualizada em sua obra, ela expandiu a possibilidade de resistirmos ao colapso que a violencia tende a nos causar, especialmente a violencia de Estado. UMA COMUNIDADE TRANSNACIONAL FLUTUANTE De que maneira a atitude que têve Hannah Arendt te inspira para enfrentar a situação que estamos vivendo? Sua atitude, como tantas outras que tenho encontrado no transcurso de minha existencia, contribui para que eu não me deixe paralizar pela situação que estamos vivendo. Como comentei no início de nossa conversa, estou, ao contrário, muito atenta e mobilizada para decifrá-la e, a partir daí, afinar minhas palavras e as estratégias de ação nos usos que faço delas, seja em textos, conferências, aulas ou laboratórios. Tenho mantido um diálogo constante com pessoas e grupos, não só do Brasil, que estão pensando o atual estado de coisas, e inventando maneiras de enfrentá-lo: são práticas que incidem na dimensão micropolítica da existência coletiva e que não páram de proliferar. Elas nos oferecem condições favoráveis para problematizar e ressignificar a palavra resistência, que ainda pode nos servir para qualificar a força das ações de desmontagem do intolerável, já que por ora não dispomos de uma palavra que tenha mais sintonía com o tipo de ativismo que vem sendo praticado. A partir desta perspectiva, em lugar de dizer que sou de esquerda, ou melhor, a favor de um Estado mais justo e menos permeável ao neoliberalismo (que é o mínimo a que se pode aspirar), eu diria que me sinto parte de uma comunidade transnacional, informal, múltipla e variável, que compartilha um olhar micropolítico para detectar o intolerável e buscar formas de combatê-lo. O que orienta este olhar é uma bússola ética, cuja agulha aponta para tudo aquilo que impede a afirmação da vida, sua preservação e sua expansão. Essa mesma bússola é a que orienta tal comunidade flutuante em seus modos de agir. Estes consistem em atos de criação que vão redesenhando os contornos do presente, de maneira a dissolver os pontos em que a vida se encontra asfixiada; neste sentido, agir é muito distinto de reagir por oposição. E se o que a sufoca abrange, evidentemente, o âmbito macropolítico, certamente não se restringe a ele. Para que o termo “resistência” recupere seu valor, é preciso que ampliemos seu sentido, tradicionalmente associado à noção de esquerda e, portanto, restringe-se ao âmbito macropolítico onde esta atua. Há que ativar seu sentido micropolítico, o que torna seu objeto muito mais amplo, mais sutil e mais complexo do que o das lutas no âmbito do Estado – principalmente quando seu foco tende a reduzir-se à conquista e à conservação do poder macropolítico. No lugar disso, o que temos que conseguir é a dissolução do poder da micropolítica reativa do capitalismo globalitário, que abarca todas as esferas da vida humana. E aquí já não se trata de um combate pela tomada deste poder, nem tampouco se faz por oposição ao mesmo ou por sua negação, mas sim de um combate se trava por meio da afirmação de uma micropolítica ativa, a ser investida em cada uma de nossas ações cotidianas, inclusive aquelas que implicam nossa relação com o Estado, que estejamos dentro ou fora dele. Não será exatamente isso o que está acontecendo com a proliferação desse novo tipo de ativismo? Suely Rolnik é psicanalista e professora titular da PUC-SP, onde fundou o Núcleo de Estudos e Pesquisas da Subjetividade; tem participação ativa no debate internacional através de conferências, laboratórios e publicações. Foi uma das fundadoras da Red Conceptuaismos del Sur e integrou o conselho consultivo da curadoria da 31ª Bienal de São Paulo. Foi membro do júri do Premio Casa de las Americas (Cuba, 2014) e, atualmente, integra o júri do Prince Claus Award for Culture and Development (Holanda, 2015-2017). É autora de vários livros e ensaios publicados no Brasil e no exterior. Entre seus livros, destacam-se Micropolítica: Cartografias do desejo, em colaboração com Félix Guattari (publicado originalmente no Brasil em 1986 pela Editora Vozes e traduzido em vários idiomas), Archivmanie (dOCUMENTA 13, 2011), Anthropophagie Zombie (Paris, 2012), Cartografia Sentimental (São Paulo, 1989). AUTORES Aurora Fernández Polancos é professora titular de Teoria e História da Arte Contemporânea da Universidade Complutense de Madri. Ensaísta e curadora, é atualmente a pesquisadora principal do projeto I+D “Visualidades críticas: reescritura das narrativas através de imagens” ( (http://www.imaginarrar.net/index.html). É editora da revista Re-Visiones (http://www.re-visiones.net/). Antonio Pradel é escritor. Seus principais temas de pesquisa concentram-se na revisão dos tópicos culturais espanhóis, principalmente as touradas e o flamenco, a partir de um olhar contemporâneo. Vive atualmente em São Paulo, onde atua como professor de espanhol e trabalha na tradução de poemas de João Cabral de Melo Neto que têm relação direta com a tradição cultural espanhola. Tradução: Michael Kegler Copyright: Versão reescrita de trechos da entrevista originalmente publicada pela revista Re-visiones (# Cinco – Madrid, 2015): http://www.re-visiones.net/spip.php%3farticle128.html" Junho de 2016 Fonte;https://www.goethe.de/ins/br/pt/m/kul/fok/rul/20790860.html

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Vídeo com novo prefeito de Duque de Caxias causa polêmica

Washington Reis aparece enrolado para passar texto de propaganda Rio - Um vídeo do novo prefeito de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, está causando polêmica nas redes sociais. Nas imagens, Washington Reis (PMDB) — que derrotou nas urnas Dica (PTN) no último domingo — aparece gravando uma propaganda e se enrola para passar o texto. Novo prefeito de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, aparece em vídeo enrolado para gravar propaganda Reprodução Internet No vídeo de 10 segundos publicado no Facebook, Washington tenta falar um texto sobre uma parceria com o Sebrae mas acaba se enrolando e a frase não sai. Nos comentários, os internautas questionaram se Washington está com sono ou se teria feito uso de bebidas alcoólicas e drogas. O vídeo já ultrapassa as 100 mil visualizações, dois mil compartilhamentos e mil comentários. O DIA entrou em contato com a assessoria de imprensa do político, que informou que a propaganda foi gravada há mais de 12 anos, além de destacar um problema de dicção de Reis, justificando a dificuldade do prefeito ao gravar o vídeo. A assessoria também afirmou que o vídeo foi uma montagem espalhada pela oposição para prejudicar a candidatura de Washington. Fonte. Jornal O dia

Uma jovem trans muçulmana foi morta por esquartejamento na Rússia

Uma jovem trans muçulmana foi morta por esquartejamento na Rússia dias após se casar com um homem e ver seu pai ir a uma emissora de TV para pedir: "Tragam meu filho aqui e matem-no na minha frente". Adam Aliev, de 25 anos, se tornou Raina após uma cirurgia de mudança de sexo, em Moscou, há um mês. Poucos dias depois se casou com um rapaz, também de origem muçulmana, identificado apenas como Victor. O crime ocorreu após o pai da jovem, Alimshaikh Aliev, descobrir os planos de Raina. Então, em uma entrevista a uma emissora local, apelou: "Podem matá-lo, eu não quero vêlo". Raina era oriunda do Daguestão, região de forte ascendência islâmica localizada entre o Mar Cáspio e a Chechênia, na Rússia. De acordo com informações da emissora de TV russa "REN TV", Raina já era discriminada por sua orientação sexual, o que foi agravado após sua decisão sobre a cirurgia de mudança de sexo. Conversando com alguns vizinhos da família de Raina, no Daguestão, a emissora relatou que o pai da jovem teria sofrido um AVC ao descobrir sobre a cirurgia da filha, realizada em Moscou. "Ele o traiu. Foi a Moscou, se operou e passou de menino para menina", uma vizinha. A polícia de Moscou investiga o caso e ainda não identificou nenhum suspeito pelo crime. Fonte. Jornal Extra

Fátima explicou à Tatá que ali ela era entrevistada e não entrevistadora

Tatá Werneck foi uma das convidadas do programa “Encontro com Fátima Bernardes” desta terça-feira (01). Durante a atração, depois que a dupla Bruninho e Davi cantou a música “Se Namorar Fosse Bom”, a apresentadora perguntou para a atriz se namorar é bom e se viu em uma saia justa com a resposta da convidada. “É bom! É bom namorar, Fátima?”, perguntou Tatá Werneck, surpreendendo a apresentadora. “É bom. É muito bom. Do lado de cá os entrevistadores, do lado daí os entrevistados. Vamos estabelecer, porque você apresenta muito programa, pode ficar meio confusa de manhã. Deste lado aí os entrevistados”, respondeu Fátima Bernardes, antes de mudar completamente de assunto. Mais tarde, Fátima Bernardes foi quem resolveu tocar em um assunto ‘delicado’ com a convidada Tatá Werneck. A apresentadora questionou a atriz sobre o beijo que deu em Tiago Iorc durante o Prêmio Multishow. “Preciso confessar que estava no Prêmio Multishow e vi o beijo de perto. O beijo não foi técnico, posso garantir. Foi real!”, afirmou a jornalista. Bem humorada, a atriz brincou: “É a maneira que trato meus amigos, como os recebo em casa. É roteirizado, somos amigos”. Fátima Bernardes insistiu no assunto. “Não achei que o Tiago estava fazendo nada técnico. Vou perguntar para ele e ele vai desmentir”, brincou a apresentadora. “Dormimos técnico depois. Foi ótimo”, retrucou Tatá Werneck. Fonte. Yahoo.com.br

Polícia Militar sem justificativa reprime peça de teatro e prende ator na cidade de Santos.

De acordo com informações postadas por diversos artistas da Baixada Santista entre outras pessoas na rede social facebook, uma peça de teatro que estava sendo realizada em praça pública (Praça dos Andradas) na cidade de Santos foi impedida de continuar a apresentação após uma operação da Polícia Militar que cerceou a apresentação e prendeu um dos atores da peça, apreendendo também todos os materiais utilizados na peça. Informações postadas na rede por várias outras pessoas informam que não houve nenhum tipo de justificativa da Polícia Militar, inclusive, ocorreu agressão e o ator foi atirado dentro da viatura e levado para o 1° DP de Santos. Pessoas que assistiam a peça também foram intimidadas pelos policiais que estavam todos armados como numa operação de guerra. Num dos vídeos postados é possível ver a agressividade de alguns policiais em suas falas que colocam que não era para ninguém filmar ou fotografar a ação. Neste momento de acordo com as últimas informações estão todos os atores na delegacia juntamente com o advogado para entender os motivos que levaram tal acontecimento. A peça apresentada era o espetáculo Blitz, da Trupe Olho da Rua, que faz uma critica bem humorada sobre o papel da Polícia Militar, questionando também os abusos policiais e as mortes de inocentes envolvendo a Polícia Militar. Sendo que a Polícia Militar brasileira é a que mais mata e morre no mundo, para tanto uma reflexão há de ser feita em relação a instituição enquanto instrumento do Estado, de acordo com o mapa da violência de 2015 são cerca de 60 mil jovens assassinados por ano no Brasil. * A peça de teatro Blitz faz parte do incentivo à cultura por meio do Programa de Ação Cultural – ProAC, nas modalidades ICMS e Editais, onde a Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo promove a ampliação e a diversificação da produção artística, cria novos espaços, preserva o patrimônio histórico e aumenta as formas de circulação. Link de vídeos: https://www.facebook.com/Ingridrc.99/posts/1237592196284274 https://youtu.be/h2weVkgaMYY

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Após polêmica, Alexandre Borges pretende sair do Brasil com o fim de Haja Coração

Após um vídeo íntimo seu ter vazado na web, Alexandre Borges se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais. Na época, o ator admitiu ao colunista Bruno Astuto, da revista “Época”, que era ele mesmo nas gravações. Agora, ele voltou a falar do assunto. “Acho que cada um tem que cuidar da sua vida. Tenho enfrentado uma rotina pesada por ser protagonista, mas estou muito bem comigo mesmo”, disse. Alexandre que, atualmente, está na novela “Haja Coração”, revelou que não poderia estar mais realizado por ter atuado na trama. “Realizei o sonho de fazer par com a Malu Mader, que eu admiro muito. Estou me sentindo mais bonito aos 50 anos. E sinto que o público me incentiva e me apoia. Sem ele eu não teria pique”, revelou dizendo, ainda, que não teve seu papel reduzido após seu vídeo polêmico vir à tona. Com o final da trama, o ator pretende deixar o Brasil rumo à Angola no intuito de se dedicar ao projeto “Poema Bar”, que foi produzido e bancado por ele. “Acho que de uns tempos para cá a poesia voltou com tudo, veio uma onda de recitais. Isso faz bem para a alma de todo mundo”, afirmou ele que interpreta versos de Vinicius de Moraes e Fernando Pessoa no projeto. Fontehttp://www.reporterdiario.com.br/noticia

PF vai abrir processo disciplinar contra ‘Hipster da Federal'

A PF (Polícia Federal) abrirá um processo disciplinar contra o agente Lucas Valença, conhecido o Hispter da Federal, por dar entrevistas sem autorização da corporação, o que desrespeita normas da PF. A informação é da Revista Época. O agente participou do programa Encontro com Fátima Bernardes. Ele ficou conhecido após escoltar o ex-deputado Eduardo Cunha para o embarque no avião da PF que pousou em Curitiba. Segundo a revista, Valença afirmou que não podia dar detalhes sobre seu trabalho durante o programa de Fátima, mas confirmou com a cabeça que acompanhou Cunha no voo. Pelas regras da PF, é proibido dar declarações relacionadas ao trabalho no órgão sem consentimento da instituição. O agente também posou e deu entrevistas para o Ego. JÁ FOI AFASTADO O agente já havia sido afastado do Comando de Operações Táticas (COT), a força de elite da instituição, por ter utilizado uma lancha sem o aval de seus superiores. Ele responde por um processo administrativo em razão desse episódio. Fonte. Yahoo.com.br

Servidores do Colégio Pedro II entram em greve sexta agora

TEMPO INDETERMINADO
Os servidores do Colégio Pedro II vão parar de trabalhar a partir de sexta agora, dia 28. Lutam contra a PEC 241, conhecida com Os Servidores do Colégio Pedro II vão parar de trabalhar a partir de sexta agora, dia 28. Lutam contra a PEC 241, conhecida como a PEC do Teto, e todos os projetos que retiram "direitos dos trabalhadores e atacam os serviços públicos". O movimento também rejeita a reforma do ensino médio que "o governo Michel Temmer tenta impor por meio de medida provisória". A greve será por tempo indeterminado. Professores e técnicos administrativos lotaram, hoje à tarde, o Teatro Mário Lago, unidade do colégio em São Cristóvão - 543 servidores assinaram a lista de presença. Fonte. Jornal O globo

REVOLTANTE: APÓSTOLO VALDEMIRO quer obter R$ 20 MILHÕES com venda de tijolinhos de Deus

A Igreja Mundial está vendendo “tijolinhos da obra de Deus” por R$ 200 cada um. O preço de custo da cada pecinha é da ordem de centavos. Na TV e na internet, o argumento da igreja de Valdemiro Santiago é de que quem fizer a “oferta” pelos tijolinhos (de plástico) estará investindo na “reconstrução da obra de Deus e de sua própria vida”. Se a Mundial vender a quantidade de tijolinhos que diz possuir, ela obterá a arrecadação de R$ 20 milhões. A Igreja já vendeu fronha e meias sagradas, colher de pedreiro, óleo santo, martelo divino pela “ofertinha” de R$ 1.000, etc. Em dezembro, mês do pagamento do 13º salário dos trabalhadores, ele pediu aos fiéis 10% do salário que eles gostariam de ganhar ao longo de 2013. O site da Veja anunciou esta semana que Valdemiro comprou a rede CNT de TV aberta. O valor teria sido em torno de R$ 200 milhões. Na estimativa da revista americana, Valdemiro é o segundo mais rico pastor do Brasil, com fortuna de R$ 440 milhões. O pastor não desmentiu essa informação. Fonte.http://www.jornaldopais.com.br/

Sindicato dos professores informa que foram efetuados os pagamentos de 554 profissionais da educação, pelos recursos do FUNDEB, com a faixa salarial de R$3.722, 00 a R$4.280, 00.

INFORMES DO SEPE NOVA IGUAÇU SOBRE PAGAMENTOS Hoje (25/10) a direção do Sepe Nova Iguaçu (Carlos Henrique de Farias e Simone Caixeiro) estivemos no Ministério Publico e em seguida entregamos oficio na Semed informando da PARALISAÇÃO de 48 horas desta quarta e quinta-feira (26 e 27/10). Logo após , fomos cobrar da Tesouraria da prefeitura informações sobre previsão dos pagamentos e quais os criterios estavam utilizando para o mesmo, visto que uma grande parcela dos profissionais da educação não haviam recebido e estão passando por situações difíceis por conta de não receber o que é seu de direito, em dia! Lá encontramos o Sidney que é professor da E.M. Leonel Brizola e fomos recebidos pelo tesoureiro Fabrício que passou às seguintes informações: 1. Hoje (25/10) foram efetuados os pagamentos de 554 profissionais da educação, pelos recursos do FUNDEB, com a faixa salarial de R$3.722, 00 a R$4.280, 00. 2. Até sexta-feira (28/10) deverão ser creditados os pagamentos da educação daqueles que recebem acima desse valor e que segundo ele são 566 pessoas. Segundo ainda o tesoureiro todos os profissionais da educação devem está na folha de pagamentos pelos recursos do FUNDEB, porém, foi identificado alguns casos que, por erro da SEMAD, constam da listagem dos pagamentos por recursos próprios como aconteceu com o Professor Sidney. Orientamos a categoria que caso ja tenha passado sua faixa salarial e nao recebeu o pagamento, enviar nome inbox ou ligar para o Sepe Nova Iguaçu, no horário dás 8 às 15 h que estaremos fazendo uma listagem e cobrando para que resolvam este erro! Gostaríamos de ressaltar que a falta de respeito com os profissionais da rede municipal, o descaso e a falta de responsabilidade deste governo deve ser denunciada e combatida permanentemente! Não devemos aceitar nenhum direito a menos! Por isso temos o dever e o compromisso de estarmos amanhã(26/10) e quinta-feira (27/10) fazendo a PARALISAÇÃO DE 48 H e comparecendo nas atividades. AGENDA 26/10(quarta-feira) 9h - concentração às 9 h na portado Sepe para panfletagem. 14 h - ato em frente a semad contra perseguição a funcionária Malu. 27/10(quinta-feira) Grande ATO UNIFICADO DOS SERVIDORES PÚBLICOS às 9 horas. Local: Paço Municipal (em frente a prefeitura) . Fonte. Profa Simone Caixeiro Diretora do Sepe.

Parabens Padre Valdir Campelo

Quero deixar registrado para todos os meus leitores, o meu apreço e a minha felicitação por mais um ano de vida do Padre Valdir Campelo Cabral, pároco da cidade d Puxinanã na Paraiba. Tenho grande admiração por esta pessoa que foi muito importante na minha juventude, principalmente depois que larguei a vida eclesiástica. Parabéns padre Valdir, continue sendo esse sacerdote comprometido com um mundo melhor, com justiça social. Sacerdote como você enche o Brasil de orgulho. Eu Sinto muita felicidade em ter convivido com você, aonde aprendi a trilhar caminhos da liberdade e da esperança. Feliz aniversário, paz, saúde e prosperidade. Do seu amigo. Eugenio Ibiapino

Apresentadora assume noivado com sua melhor amiga

Ellen DeGeneres opened up about her marriage to ‘best friend’ Portia de Rossi
Ellen DeGeneres got personal about her marriage to Portia de Rossi in this week’s issue of people, and it’s beautiful. The chat show host opened up about her relationship and how they make it work, and their secret is making time for each other. She told People: “I’m grateful for everything. I’m grateful for my health, and I’m so grateful for the love in my life. Because not everybody finds that. Not everybody finds that best friend.” The talk show host says the key to happiness is feeling lucky to have your partner in your life. “Portia and I constantly say to each other, ‘We are so lucky.’ Sometimes it’s lying in bed at night before I go to sleep, and I just say thank you to whatever, whoever is out there.”
“I’ve gotten to a place where I really am just settled. Really. I know that I’m not going anywhere. She’s not going anywhere. I’m not saying the relationship took a while; I’m saying in my life, it took a while to find this,” she added. The couple have been together since 2004, and she says they are still deeply in love after over a decade together as a pair. As for their daily routine, it certainly beats the 9-5 many of us are victims of. “Portia and I usually wake up around 6:30 or 7 a.m., drink coffee in bed and watch one of the morning shows.” “Then just reading, or she likes to do jigsaw puzzles. And we like walking about our property and hanging out with our dogs and just looking at the ocean. You know, relaxing.” For DeGeneres, there is no “best part” about marriage because “everything” is the best part. “I think the word ‘love’ is thrown around, like, ‘I love you’ is great to hear, but you want to feel it,” she says. “You want to feel that you’re understood, and they know exactly who you are, and they know how to take care of you.” “I can’t imagine not being married. I have my best friend, the person I want to spend time with more than anybody else in the world.” Fonte. http://www.pinknews.co.uk Tradução do google. Ellen DeGeneres tem pessoal sobre seu casamento com Portia de Rossi na edição desta semana de pessoas, e é lindo. O chat apresentador abriu o jogo sobre seu relacionamento e como eles fazê-lo funcionar, e seu segredo está a fazer tempo para o outro.   Ela disse à People: "Eu sou grato por tudo. Sou grato pela minha saúde, e estou muito grato pelo amor na minha vida. Porque nem todo mundo acha isso. Nem todo mundo acha que e a melhor amiga. " A apresentadora de talk show diz que a chave para a felicidade é sentir a sorte de ter o sua parceira em sua vida. "Portia e digo constantemente uns aos outros: 'Nós somos a mesma sorte." Às vezes é deitado na cama durante a noite antes de eu ir dormir, e eu apenas dizer obrigado para o que quer que, quem está lá fora. "

domingo, 23 de outubro de 2016

15 mulheres brasileiras que deveríamos ter conhecido na escola

Quantas mulheres brasileiras você se lembra de ter conhecido na escola? Quantas referências de mulheres na História você tem? Para além das notas de rodapé, elas merecem ser tratadas como protagonistas da História. 1 – Leopoldina
Maria_leopoldina_1815 Leopoldina Josefa Carolina Francisca Fernanda Beatriz de Habsburgo-Lorena, ou simplesmente Maria Leopoldina, como é chamada em terras brasileiras, nasceu em Viena, Áustria, em 1797. Foi arquiduquesa da Áustria, Imperatriz Consorte do Brasil e, durante oito dias, Rainha Consorte de Portugal. Era de excelente formação cultural. Falava francês, italiano, latim e estudava o inglês. Aprendia o português rapidamente. Pintava retratos e paisagens, e tocava piano. Gostava muito da natureza e das ciências naturais. D. Pedro passou o poder à Dona Leopoldina no dia 13 de Agosto de 1822, nomeando-a chefe do Conselho de Estado e Princesa Regente Interina do Brasil, com todos os poderes legais para governar o país durante a sua ausência. A Princesa Regente recebeu notícias que Portugal estava preparando uma ação contra o Brasil e sem tempo para aguardar a chegada de D. Pedro, Leopoldina, aconselhada por José Bonifácio e usando de seus atributos de chefe interina do governo, reuniu-se na manhã de 2 de Setembro de 1822, com o Conselho de Estado, assinando o Decreto da Independência, declarando o Brasil separado de Portugal. 2 – Maria Felipa de OliveiraMulher negra e pobre, Maria quase nunca é lembrada por seus feitos.
Moradora da Ilha de Itaparica, Maria queria um Brasil livre dos portugueses, responsáveis pela escravização do povo africano e da sua família. Os portugueses resolveram atacar com armas, e Maria decidiu participar em defesa da Independência. Primeiro espiava a movimentação das caravelas e depois tomava uma jangada para Salvador, onde passava as informações para o Comando do Movimento de Libertação. Cansada do papel de vigia, resolveu entrar no combate. Ela sabia que uma frota de 42 embarcações se preparava para atacar os lutadores na capital baiana. Então, Maria convidou mais 40 companheiras para a ação. Elas e as outras mulheres seduziram a maioria dos soldados e comandantes. Após leva-los para um lugar afastado, esperavam até que começassem a tirar as roupas. Quando finalmente os homens ficavam pelados, elas davam uma surra de cansanção (planta que dá uma terrível sensação de ardor e queimadura na pele), para depois incendiar todas as embarcações. Essa ação foi decisiva para a vitória sobre os portugueses em Salvador, permitindo que as tropas vindas do Recôncavo entrassem sob os aplausos do povo, no dia 2 de julho de 1823. Maria Felipa continuou sua vida de marisqueira e capoeirista, admirada pelo povo. Faleceu no dia 4 de janeiro de 1873. 3 – Georgina de Albuquerque
004.jpg Nascida em Taubaté, no dia 4 de feveireiro de 1885, é considerada a introdutora do impressionismo no Brasil. Estudando Artes desde cedo, aos 17, ela confrontou o diretor o diretor da Escola de Belas Artes para estudar lá. E conseguiu. Em Paris, cursou a École Nationale Supérieure des Beaux-Arts e se especializou no impressionismo. Em 1922, já no Brasil, fez a primeira pintura histórica realizada por uma mulher no país: o quadro “Sessão do Conselho do Estado que decidiu a Independência” que hoje está no Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro. ga_1922 Após se dedicar ao magistério, em 1950, tornou-se a primeira mulher a ser diretora da Escola de Belas Artes. Ela modernizou o ensino, contratando artistas modernos para dar aula na Escola. Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 29 de agosto de 1962. 4 – Clara Camarão
Nascida no início do século XVII, o seu nome indígena foi esquecido. As poucas informações existentes indicam que ela era da nação Potiguar. Foi catequizada por padres jesuítas, na aldeia de Igapó. Casou-se com o chefe da tribo Poti, catequizado como Felipe, e junto a ele adotou o sobrenome Camarão – tradução do nome Poti. Ao lado dele, Clara combateu contra os holandeses em Pernambuco, liderando um grupo de grandes guerreiras. Ela rompeu com as barreiras da divisão de trabalho, ao se afastar dos afazeres domésticos para defender seu povo junto aos homens, durante as invasões holandesas em Olinda e no Recife. O grupo de mulheres que liderava ficou conhecido como as Heroínas de Tejecupapo, pequena aldeia da zona da mata pernambucana, que foi palco de uma das batalhas ocorridas contra a dominação holandesa. Ela participou de outras duas igualmente memoráveis, a ocorrida em Porto Calvo e a Batalha de Guararapes, essa última, decisiva para vitória. 5 – Jovita Feitosa
Jovita nasceu em Tauá, Ceará, no dia 8 de março de 1848. Filha de Maximiano Bispo de Oliveira e Maria Alves Feitosa mudou-se, ainda adolescente (16 anos), após a morte de sua mãe vitima de cólera, para Jaicós, no Piauí. Aos 17 anos de idade, alistou-se para as forças militares da campanha da Guerra do Paraguai. Disfarçou-se de homem: cortou o cabelo no estilo “alemão” ou “militar”, amarrou os seios, usou chapéu de couro e foi à procura da guarnição provincial. Conseguiu enganar os olhos dos policiais, porém, ao visitar o mercado público foi delatada por uma mulher que logo lhe reconheceu traços femininos com predominância da etnia indígena, além dos furos de brincos nas orelhas. Ao ser levada para interrogatório policial, chorou copiosamente e manifestou o desejo de ir lutar nas trincheiras, com a mão no bacamarte. Foi aceita no efetivo do Estado, após o caso chamar a atenção de Franklin Dória (1836-1906), o Barão de Loreto, então presidente da Província do Piauí, que lhe incluiu no Exército Nacional como segundo sargento. Recebeu fardamento que deveria ser parcialmente recoberto por uma saia e embarcou com corpo de voluntário para Parnaíba, litoral piauiense. No navio a vapor que saiu de Teresina, a história registra que eram 335 voluntários que seguiram até Parnaíba onde recebeu o reforço de outros combatentes. A viagem seguiu pelo Maranhão, por Pernambuco e chegou ao Rio de Janeiro, em 9 de setembro de 1865. Ao chegar ao Rio, Jovita ficou famosa. Todos queriam conhecer a mulher do Piauí que corajosamente queria ir à guerra. Na capital imperial foi entrevistada. Jovita chegou ao posto de primeiro-sargento, e recebeu homenagens e presentes por sua intenção de participação no conflito da Tripla Aliança. No entanto, no Rio de Janeiro teve seu embarque negado, no final de 1865, pelo ministro da guerra, por ser mulher. Foi expedido um ofício imperial, negando-lhe permissão para ir à frente de combate, dando-lhe apenas o direito de agregar-se ao Corpo de Mulheres que iria prestar serviços compatíveis com a “natureza feminina”, como a enfermagem, por exemplo. Jovita resolveu permanecer no Rio de Janeiro, decepcionada com o acontecido. Caiu em profunda depressão e foi abandonada pelo marido, o engenheiro inglês, Guilherme Noot. Tinha 19 anos de idade, em 1867, quando cometeu suicídio com uma punhalada no coração. 6 – Bárbara de Alencar
Bárbara Pereira de Alencar nasceu em 11 de agosto de 1760, no município de Exu, Pernambuco. Casou-se com 22 anos e se mudou para Crato, no sul do Ceará. Teve cinco filhos. Na época, as elites brasileiras almejavam os ideais de independência e república. Enquanto isso, Bárbara e seus filhos começaram a organizar uma frente revolucionária na cidade, com sede na casa deles. A Revolução Pernambucana estourou em Recife no dia 6 de março de 1817, liderada por Frei Caneca, Domingos José Martins e Antônio Carlos de Andrada e Silva. Em 3 de maio, durante a missa dominical da igreja do Crato, José Martiniano, filho de Bárbara, proclamou a república. Tropas foram enviadas para conter a revolta. Oito dias depois, os revolucionários foram presos. Numa das celas da Fortaleza de Nossa Senhora de Assunção, esteve detida Bárbara de Alencar, considerada localmente como a primeira prisioneira política da História do Brasil. Após a prisão, foram enviados a pé para Fortaleza – acorrentados sob o sol, levando um mês para caminhar 600 quilômetros. Presa em calabouços de Fortaleza, Recife e Salvador, ela foi maltratada e impedida de ver os filhos. Libertada depois de três anos, ainda liderou um segundo ato, a Confederação do Equador, que se espalhou pelo Nordeste a fim de acabar com a monarquia. Na revolta, dois de seus filhos morreram. Bárbara faleceu em 1832, aos 72 anos de idade. 7- Margarida Maria Alves
Nascida em Alagoa Grande, no dia 5 de agosto de 1933, Margarida foi Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande. Durante o período em que esteve à frente do sindicato, foi responsável por mais de cem ações trabalhistas na justiça do trabalho. Sua atuação no sindicato entrou em choque com os interesses dos fazendeiros locais e do proprietário da maior usina de açúcar local, a Usina Tanques. Margarida foi assassinada por um matador de aluguel, no dia 5 de agosto de 1983. Ela estava em frente a sua casa, com seu marido e filho. Mesmo com a exposição nacional do crime, que chegou a ser denunciado à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, 33 anos depois nenhum dos mandantes foi condenado. Em 2000, nasceu a “Marcha das Margaridas”, inspirada em Margarida Alves. A Marcha é uma mobilização das mulheres do campo e da floresta que integram o Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR) e de movimentos feministas e de mulheres. 8- Carolina de Jesus
Carolina Maria de Jesus, nasceu no dia 14 de março de 1914, em Minas Gerais, Sacramento, uma comunidade rural onde seus pais eram meeiros. Aos sete anos, a mãe de Carolina forçou-a a frequentar a escola depois que a esposa de um rico fazendeiro decidiu pagar os estudos dela e de outras crianças pobres do bairro. Carolina parou de frequentar a escola no segundo ano, mas aprendeu a ler e a escrever. Após a morte de sua mãe, Carolina mudou-se para São Paulo. Na favela do Canindé, construiu sua própria casa, usando madeira, lata, papelão e qualquer coisa que pudesse encontrar. Ela saía todas as noites para coletar papel, a fim de conseguir dinheiro para sustentar a família. Quando encontrava revistas e cadernos antigos, guardava-os para escrever em suas folhas. Começou a escrever sobre seu dia-a-dia, sobre como era morar na favela. Isto aborrecia seus vizinhos, que não eram alfabetizados, e por isso se sentiam desconfortáveis por vê-la sempre escrevendo, ainda mais sobre eles. Em seu diário, ela detalha o cotidiano dos moradores da favela e, sem rodeios, descreve os fatos políticos e sociais que via. Ela escreve sobre como a pobreza e o desespero podem levar pessoas boas a trair seus princípios simplesmente para assim conseguir comida para si e suas famílias. O diário de Carolina Maria de Jesus foi publicado em agosto de 1960. Ela foi descoberta pelo jornalista Audálio Dantas, em abril de 1958. Dantas cobria a abertura de um pequeno parque municipal. Imediatamente após a cerimônia uma gangue de rua chegou e reivindicou a área, perseguindo as crianças. Dantas viu Carolina de pé na beira do local gritando “Saiam ou eu vou colocar vocês no meu livro!” Os intrusos partiram. Dantas perguntou o que ela queria dizer com aquilo. Ela se mostrou tímida no início, mas levou-o até o seu barraco e mostrou-lhe tudo. Ele pediu uma amostra pequena e correu para o jornal. A tiragem inicial de dez mil exemplares se esgotou em uma semana (segundo a Wikipédia em inglês, foram trinta mil cópias vendidas nos primeiros três dias). 9 – Dinalva Oliveira
Dina – Vocês vão me matar agora? Ivan – Não, um pouco mais à frente Dina – Vou morrer agora? Ivan – Vai. Agora você vai ter que ir. Dina – Quero morrer de frente. Ivan – Então vira pra cá. Dinalva Oliveira Teixeira nasceu no sertão baiano, município de Castão Alves, em 16 de maio de 1945, filha de Viriato Augusto de Oliveira e Elza Conceição Bastos. De origem humilde, com muito esforço conseguiu entrar na Universidade Federal da Bahia, onde se formou em geologia no ano de 1968, sempre participando ativamente do movimento estudantil, quando foi presa pela primeira vez. Nesta época conheceu Antônio Carlos Monteiro Teixeira (também desaparecido), colega de turma com quem se casou em 1969. No mesmo ano mudaram-se para o Rio de Janeiro, onde faziam trabalhos sociais nas favelas. ‘Dina’ foi a mais famosa e temida de todas as guerrilheiras do Araguaia. Militante do movimento estudantil baiano em 1967 e 1968, tendo sido presa, casou com seu colega de turma Antônio Carlos Monteiro Teixeira – que na guerrilha teria o codinome ‘Antônio da Dina’ – e mudaram-se para o Rio de Janeiro, onde trabalharam no Ministério das Minas e Energia, e como militantes comunistas faziam trabalho social nas favelas cariocas. Sobrevivente do ataque à comissão militar da guerrilha no dia de Natal de 1973, que matou cinco guerrilheiros, incluindo o comandante geral Maurício Grabois, Dina embrenhou-se na selva com outros companheiros e desapareceu até junho de 1974, quando foi presa, fraca, doente e desnutrida, sem comer açúcar ou sal há meses, vagando na mata perto da localidade de “Pau Preto”, com a companheira de guerrilha “Tuca”, a enfermeira parasitóloga paulista Luiza Augusta Garlippe. Levada à base em Xambioá, permaneceu presa e foi torturada por duas semanas, sem prestar qualquer informação aos militares do serviço de inteligência do exército, CIEx, que sempre quiseram pegá-la viva. Em julho, Dina foi levada de helicóptero para um ponto da mata, próximo de Xambioá. Assim que pisou no solo, pressentindo que seria executada, Dina perguntou ao sargento do exército Joaquim Artur Lopes de Souza, codinome Ivan, chefe da equipe, “Vocês vão me matar agora?” , ao que Ivan respondeu: “Não, um pouco mais à frente”. Os dois caminharam lado a lado por uns quinze minutos, mantendo uma conversa cordial, testemunhada por mais dois militares que vinham logo atrás. Quando pararam em uma clareira, Dina perguntou: “Vou morrer agora?”, ao que Ivan respondeu afirmativamente: “Vai, agora você vai ter que ir”. Sem demonstrar medo, Dina declarou: “Então, quero morrer de frente”, ao que Ivan retrucou: “Então vira pra cá”. Dina encarou o executor nos olhos, que lhe desferiu um tiro no peito, usando uma pistola calibre 45. A guerrilheira não morreu de imediato, sendo-lhe desferido um segundo tiro na cabeça. Enterraram-na ali mesmo, o corpo jamais foi encontrado. 10 – Antonieta de Barros
Antonieta-de-Barros.jpg Antonieta nasceu no dia 11 de julho de 1901, em Florianópolis, Santa Cantarina. Seus artigos, crônicas e poesias eram assinados com o pseudônimo de “Maria da Ilha”. Oriunda de família pobre e humilde, ainda criança ficou órfã de pai, sendo criada pela mãe. Dedicou-se desde cedo às letras. Desde os seus primeiros estudos já lecionava para o Magistério e em 1921 concluiu o Curso Normal na Escola Normal Catarinense. Ainda neste ano, fundou o Curso Antonieta de Barros, voltado para alfabetização da população carente que funcionou até 1952. No ano seguinte, fundou o Jornal A Semana, que circulou até 1927. Sua mãe, escrava liberta, trabalhou como doméstica na casa do político Vidal Ramos, pai de Nereu Ramos, que viria a ser vice-presidente do Senado e chegou a assumir por dois meses a Presidência da República. Por intermédio dos Ramos, Antonieta entrou na política e foi eleita para a Assembleia catarinense em 1934, dois anos depois de o voto feminino ser permitido no país. Eleita pelo Partido Liberal Catarinense, foi constituinte em 1935, cabendo-lhe relatar os capítulos Educação e Cultura e Funcionalismo. Atuou na assembléia legislativa catarinense até 1937, quando teve início a ditadura do Estado Novo. Com o fim do regime ditatorial, ela se candidatou pelo Partido Social Democrático e foi eleita novamente em 1947, desta vez como suplente. Antonieta continuou lutando pela valorização do magistério, exigindo concurso para o provimento dos cargos do magistério, sugerindo formas de escolhas de diretoras e defendendo a concessão de bolsas para cursos superiores a alunos carentes. Ao longo de sua vida, Antonieta atuou como professora, jornalista e escritora. Faleceu no dia 18 de março de 1952. 11 – Aracy de Carvalho Guimarães Rosa
1414587342-aracy-filme-completa Ela nasceu no Paraná, em 1908. Na década de 30, separada do primeiro marido e com um filho pequeno, ela se mudou para a Alemanha, já com Hitler no poder, indo morar com uma tia. Fluente em alemão, francês e inglês, conseguiu emprego no consulado brasileiro em Hamburgo, onde logo se tornou responsável pelo setor de vistos. Correndo diversos riscos e por iniciativa própria, salvou a vida de dezenas de judeus, que graças a ela emigraram para o Brasil, escapando da perseguição nazista. Aracy chegou a usar clandestinamente o carro do serviço consular para transportar judeus, que escondia em casa; na fuga, ela acompanhava os refugiados até o navio e, fazendo uso de sua imunidade diplomática, levava suas joias e dinheiro na própria bolsa, para evitar que fossem confiscados pela polícia nazista. Chamada de “Anjo de Hamburgo”, Aracy é a única mulher citada no Museu do Holocausto, em Israel, entre os 18 diplomatas que salvaram judeus da morte. Em 1982, ela foi reconhecida como “Justa entre as Nações”, um título dado pelo governo israelense a pessoas que correram riscos para ajudar judeus perseguidos. Aracy morreu esquecida, em 2011, aos 102 anos, vítima de Alzheimer. 12 – Leolinda
A baiana Leolinda Daltro é precursora do feminismo no Brasil no século 19. Engajada na causa indigenista, separou-se do marido e viajou pelo interior do Brasil pregando a integração das populações indígenas por meio da educação laica. Foi escorraçada de Uberada, em MG, aos gritos de “mulher do diabo”. Quando teve seu alistamento eleitoral negado, fundou o Partido Republicano Feminino. O objetivo era mobilizar as mulheres pelo direito ao voto. Morreu em um acidente automobilístico em 1935. Seu obituário publicado na revista ‘Mulher’, editada pela Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, assinala que Leolinda “teve que lutar contra a pior das armas de que se serviam os adversários da mulher: o ridículo”. (Via Buzzfeed) 13 – Maria Quitéria
maria_quitc3a9ria_de_jesus_medeiros.jpg Uma das principais personagens da independência, Maria Quitéria fugiu de casa para lutar pela Bahia. Entrou para o Batalhão dos Voluntários do Príncipe, vestindo o uniforme de seu cunhado. Se passou por um homem, apresentando-se como soldado Medeiros. Lutou na Bahia de Todos os Santos, em Ilha de Maré, Barra do Paraguaçu, na cidade de Salvador, na estrada da Pituba, Itapuã, e Conceição. Após ser descoberta pelo pai, foi defendida pelo Major José Antônio da Silva Castro, comandante do batalhão. Ele permitiu que ela seguisse no combate, pois mostrava muita habilidade com armas. Em 2 de julho de 1823, quando o “Exército Libertador” entrou em triunfo na cidade do Salvador, Maria Quitéria foi saudada e homenageada pela população em festa. Maria foi a primeira mulher a assentar praça numa unidade militar das Forças Armadas Brasileiras e a primeira mulher a entrar em combate pelo Brasil. Em 28 de julho de 1996, foi reconhecida como Patronesse do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro. Por determinação ministerial, sua imagem deve estar em todos os quartéis do país. Em Salvador, uma estátua foi erguida em 1953, ano do centenário de sua morte. 14 – Joana Angélica
Aos vinte anos de idade, no dia 21 de abril de 1782, entrou para o noviciado no Convento de Nossa Senhora da Conceição da Lapa, na capital baiana. Ali, foi escrivã, mestra de noviças, conselheira, vigária e, finalmente, abadessa. Ocupava a direção do convento, em fevereiro de 1822, quando a cidade ardia de agitação contra as tropas portuguesas do brigadeiro Inácio Luís Madeira de Melo – que tinham vindo para Salvador desde o Dia do Fico. Soldados e marinheiros portugueses se embriagavam e saiam atacando casas particulares. Após tomar uma rua proxíma, decidiram invadir o Convento da Lapa. Joana, com 60 anos de idade, ficou na frente da porta e tentou impedir a entrada dos soldados no convento. Recebeu golpes de baioneta como resposta e faleceu no dia seguinte, em 20 de fevereiro de 1822. Na época, seu assassinato serviu como um dos estopins para o início da revolta dos brasileiros. Joana tornou-se a primeira mártir da grande luta que continuou até 2 de julho. Atualmente, Joana Angélica dá nome à avenida principal do bairro de Nazaré, onde fica o Convento da Lapa. 15 –Tereza de Benguela
tereza_de_benguela.jpg “Rainha Tereza”, como ficou conhecida em seu tempo, viveu na década de XVIII no Vale do Guaporé, no Mato Grosso. Ela liderou o Quilombo de Quariterê após a morte de seu companheiro, José Piolho, morto por soldados. Segundo documentos da época, o lugar abrigava mais de 100 pessoas, com aproximadamente 79 negros e 30 índios. O quilombo resistiu da década de 1730 ao final do século. Tereza foi morta após ser capturada por soldados em 1770 – alguns dizem que a causa foi suicídio; outros, execução ou doença. Sua liderança se destacou com a criação de uma espécie de Parlamento e de um sistema de defesa. Ali, era cultivado o algodão, que servia posteriormente para a produção de tecidos. Havia também plantações de milho, feijão, mandioca, banana, entre outros. Após ser capturada em 1770, o documento afirma: “em poucos dias expirou de pasmo. Morta ela, se lhe cortou a cabeça e se pôs no meio da praça daquele quilombo, em um alto poste, onde ficou para memória e exemplo dos que a vissem”. Alguns quilombolas conseguiram fugir ao ataque e o reconstruíram – mesmo assim, em 1777, foi novamente atacado pelo exército, sendo finalmente extinto em 1795. Fonte;https://asminanahistoria.wordpress.com/

sábado, 15 de outubro de 2016

Eu Acolho.

Chegou o momento de defender os direitos das pessoas refugiadas e impedir que o medo e o preconceito ganhem esta batalha. A solução desta crise começa com uma afirmação clara: eu me importo com as pessoas refugiadas. Hoje, há 21 milhões de pessoas refugiadas, o que representa apenas 0,3% da população mundial. São pessoas que se veem obrigadas a deixar seus países devido a conflitos e/ou perseguições, enquanto as autoridades, ao invés de compartilharem a responsabilidade sobre o tema, simplesmente fecham suas portas. A Anistia Internacional tem documentado a situação precária nas quais vivem milhares de pessoas refugiadas no mundo. Enquanto alguns na Grécia, no Iraque, em Nauru ou na fronteira entre a Síria e a Jordânia precisam urgentemente de um lar, outros no Quênia e Paquistão sofrem crescente assédio por parte dos governos.
“Apenas 10 dos 193 países do mundo são o lar de mais da metade dos refugiados. Alguns países são forçados a fazer muito mais do que podem simplesmente por causa de sua proximidade com áreas de crise. Esta situação é insustentável e resulta em sofrimento e miséria para milhões de pessoas que fogem de guerras e perseguições”, destaca o secretário-geral da Anistia Internacional, Salil Shetty. Infográfico_Refugiados Para a Anistia Internacional, é hora dos líderes entrarem em um debate sério e construtivo sobre como nossa sociedade vai ajudar as pessoas que são forçadas a deixar suas casas por causa de guerra e/ou perseguição. Se os governos trabalharem em conjunto para compartilhar a responsabilidade, podemos garantir que as pessoas que tiveram de abandonar as suas casas ou seus países possam reconstruir com segurança suas vidas em outro lugar. Os países mais ricos do mundo deixam que outras nações se responsabilizem por quase toda a população refugiada mundial. Desta forma, as autoridades se isentam da responsabilidade que deveriam ter em proteger pessoas. A cada dia a indiferença por parte dos governantes só aumenta o sofrimento destas pessoas. Se não podemos confiar em nossos representantes políticos para mudar esta realidade, faremos a mudança através de nossos próprios atos. Nossa resposta a essa crise vai determinar o tipo de mundo em que vivemos e em que viverão as gerações futuras. Chegou o momento de defender o que nos une como seres humanos e impedir que o medo e os preconceitos ganhem esta batalha. Faça sua voz ser ouvida: participe da campanha ! Assine nosso compromisso e compartilhe com suas amigas, amigos e familiares. Juntos enviaremos uma mensagem firme e clara aos governantes do mundo todo: as pessoas refugiadas precisam de soluções globais como o reassentamento e outras medidas legais para chegarem a um lugar seguro. Fonte https://anistia.org.br/campanhas/eu-acolho/

O banquete no Palácio do Alvorada deixou até a família real inglesa com inveja.

O banquete no Palácio do Alvorada deixou até a família real inglesa com inveja e ao mesmo tempo escandalizada . Vejamos alguns números: os convivas foram agraciados com " caviar Almas " que custa 25 mil dólares o quilo. Também degustaram o vinho " Henri Jayer Richebourg " francês, que custa a bagatela de 92 mil reais por garrafa . Aí vem um deputado do PSDB de Santa Catarina dizer que fez o sacrifício de vir ontem para o banquete acompanhado da mulher, filhos, pais , sogros, cunhados, cachorro, papagaio e o raios que o parta , por amor à pátria.

Final de samba da Portela termina em confusão

'Desrespeitaram o Falcon', diz presidente
A festa para a escolha do samba da Portela terminou em muita confusão no início da manhã deste sábado. Vários integrantes da escola se envolveram em brigas logo após o anúncio do samba oficial do carnaval da Azul e branco para 2017. Para alguns componentes, a obra de Samir Trindade, Elson Ramires, Neizinho do Cavaco, Paulo Lopita 77, Beto Rocha, Girão e J.Sales, que foi a vencedora, não era a favorita. Apesar do tumulto, não há informações de feridos. O presidente da Portela, Luis Carlos Magalhães, afirmou que os compositores envolvidos na briga serão expulsos da escola. Ele ainda afirmou que os homens integravam a parceria de Noca, um dos compositores finalistas. Magalhães disse que a confusão desrespeitou a memória do ex-presidente Marcos Falcon, assassinado no mês passado. — Envergonharam a família portelense, desrespeitaram o Marcos Falcon, e o presidente de honra da escola, o Monarco. Cinquenta pessoas escolheram o samba. Como que cinquenta pessoas vão ser compradas? Essas duas pessoas (envolvidas na briga) serão submetidas ao conselho da escola para serem expulsas da ala de compositores — disse, revoltado, Magalhães. Antes mesmo da disputa de samba começar, os ânimos das torcidas já estavam exaltados. A diretoria da agremiação chegou a pedir no palco que todos se respeitassem e que não houvesse brigas. O pedido foi feito pelo presidente da Portela, Luis Carlos Magalhães, Monarco, Tia Surica, e Falconi Souza, filho de Marcos Falcon, assassinado no mês passado. — Todo mundo já sabia que esse samba ia ganhar. Vão acabar com a Portela — reclamou um integrante da Portela. A Azul e branco de Madureira, na Zona Norte do Rio, será a quinta a desfilar na segunda-feira de carnaval. O enredo "Foi um rio que passou em minha e se deixou levar", do carnavalesco Paulo Barros, irá passear por diferentes rios da história da humanidade.
Marcos Falcon foi assassinado no último dia 26 com pelo menos quatro tiros de fuzil no peito e na cabeça, dentro de seu comitê eleitoral Marcos Falcon foi assassinado no último dia 26 com pelo menos quatro tiros de fuzil no peito e na cabeça, dentro de seu comitê eleitoral Foto: Luis Alvarenga / Extra

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Festa de prefeita eleita no Sertão tem banho com água de carro-pipa

A Teresinha Lúcia de Oliveira foi eleita pelo PSDB.
Santa Terezinha está em situação de emergência por conta da estiagem. Coligação adversária publicou nota lamentando desperdícios de água. Mesmo com a cidade enfrentando uma forte seca e escassez de água, a prefeita eleita no município de Santa Terezinha, no Sertão paraibano, Teresinha Lúcia de Oliveira fez uma festa de comemoração usando um carro-pipa para jogar água na rua, para molhar os eleitores. Um vídeo gravado por moradores mostra a prefeita eleita também na comemoração. saiba mais Quase 90% das cidades da PB estão em situação de emergência por seca Seca coloca quase 1,1 mil cidades em situação de emergência no país Santa Terezinha é um dos 196 municípios da Paraíba que está em situação de emergência por conta da estiagem. A festa ocorreu durante o fim de semana, mas as imagens foram divulgadas e disponibilizadas para a TV Paraíba apenas nesta segunda-feira (10). A coligação adversária na campanha publicou uma nota lamentando o uso da água numa região com tanta escassez. Teresinha foi eleita com 2.371 votos, o que corresponde a 54,81% dos votos válidos. A prefeita eleita disse, em nota, que o uso do carro-pipa foi para lembrar ao povo que não haverá nenhuma cobrança da prefeitura de Santa Terezinha pra distribuir água na cidade, como faz a atual administração. Ela justificou o estrago dizendo ainda que a água da festa da vitória foi doada por um médico da cidade. Fonte. G1.com e facebook.com

MC Pretinho da Piedade na festa de abertura da Olimpiada

Nova Iguaçu realiza Dia D Vacinação contra a gripe

A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu (Semus) vai fazer, neste sábado (13), uma grande mobilização para participar do Dia D de Vaci...