quinta-feira, 23 de agosto de 2012

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Idosos e idosas LGBT’S: Ainda sem direito a um discurso!









23 agosto 2012


Idosos e idosas LGBT’S: Ainda sem direito a um discurso!


Por: Ricardo Aguieiras

"O Gay e a lésbica transitam em terrenos movediços. Se forem idos@s, podem afundar."



Leio um estudo numa revista sobre envelhecimento e Terceira idade, sobre os discursos de idosos e idosas  no Brasil. Penalizado, vejo a conclusão a que chegaram: À partir da vigésima entrevista, as falas se repetem, as mesmas questões são levantadas como se não houvessem outras: doenças; planos de saúde, religião. Não parece haver outros assuntos. A pesquisa poderia ter parado por aí, sem maiores prejuízos, na vigésima...

Não consigo deixar de pensar que isso é apenas uma construção. Quais os recursos culturais e intelectuais  que são dados a esses indivíduos, durante toda a vida, para que possam ter mais opções no envelhecimento? O paradoxo é grande por que a população mundial está envelhecendo e vivendo mais e logo haverá mais pessoas com acima de 60 anos que jovens. O que deveria ser comemorado como uma conquista e vitória da ciência e da medicina, comemorado por todos e todas. Mas, infelizmente, não é assim, há o culto extremo à juventude e ilusões de não envelhecimento, há a negação da morte e todas as políticas públicas são voltadas ao jovem, ainda visto como "aquele que construirá o novo mundo"; "a Esperança" e tudo o mais. Portanto, realmente não aplaudimos o fato de vivermos mais, hoje. Ao contrário, está surgindo todo um enorme contingente de "velhos", sem que nada seja oferecido a estes e sem que novos discursos passem a fazer parte de suas vidas.  Um quadro pra lá de trágico e dolorido.

Mas aí me vem na cabeça: Se isso acontece com os idosos e idosas no geral, o que ocorreria com @s idos@s LGBT's? Penso, penso e penso e chego a uma única conclusão: NADA! Sim, nada. Por que não pode acontecer nada ao invisível, ao que não existe... Para existir, é preciso presença imponente no Espaço Público, que é onde somos reconhecidos como humanos e como seres plenos de Direitos. Ando pelas ruas e não os vejo, não vejo os envelhecentes LGBT's. Ou melhor, vejo-os apenas em alguns espaços tão restritos, espaços que já existiam nos anos '70 – início das nossas lutas – e que não foram ampliados. E isso, certamente, tem um motivo.

Eu, por exemplo, estou desde 2004 com minha  faixa e posicionamento: "Gays Idosos Também são (Muito) Gostosos!" , mas e daí? Claro fui procurado por uns poucos estudantes em voltas com seus "TCC's" e pós, li trabalhos maravilhosos feitos em cima de idosos e idosas LGBT's, como os do dedicado professor Cristian Paiva , da UFC – Universidade Federal do Ceará, e os da advogada especialista em Gerontologia e Geriatria Anna Cruz de A.P.Silva, da Universidade Federal do Pará, que ajudei na pesquisa, aqui na capital de São Paulo. Confesso que foi difícil. Eu ia aos poucos bares e lugares frequentados por gays idosos e os de lésbicas idosas e a maioria se recusava a dar entrevistas, enxergavam enviezadamente a militância e tinham medo da exposição, por vários motivos: vida dupla, família, trabalho consolidado, etc.; toda uma vida calcada em cima do segredo e do escondido.

E hoje, alguns anos depois, quase nove anos depois, volto nesses lugares e vejo que não há outros, vejo as mesmas pessoas que via em 2004. Lá, os encontro. Mas não nas ruas. Não há gays idosos ou lésbicas idosas nas ruas. Então, como posso ouvir um discurso de quem privilegia o silêncio, a mudez? De quem nem discurso tem, para se ter uma fala é preciso construí-la e oferece-la aos outros, nossos próximos e próximas, neste mundo tão hostil. Como posso exigir algo dos idosos e idosas LGBT's, especificamente, se, no geral, o que é oferecido a quem envelhece são bailes da saudade, canções de Francisco Petrônio, aulas de alongamento e hidroginástica, alguns chás beneficentes? Tudo dentro da hetenormatividade, do "correto"? Se chamam de “plenitude” o que eu chamo de limite, de migalhas? Fica em mim a esperança que, um dia,  gays e lésbicas idosos e idosas se posicionem como gostos@s, nas ruas e praças, nos oceanos do viver e possam realmente falar dos seus sonhos e anseios.

Trabalhos de Cristian Paiva sobre o Envelhecimento homossexual, aqui: http://www.rcs.ufc.br/edicoes/v40n1/rcs_v40n1res3.pdf


terça-feira, 21 de agosto de 2012

Ser pobre

Essa é Boa!!

GRANDE VERDADE
Esposa Surda
 
Um velho telefona ao médico para marcar uma consulta para a sua mulher.
A secretária pergunta:
- Qual o problema de sua esposa?
- Surdez. Não ouve quase nada.
- Então o senhor vai fazer o seguinte: antes de trazê-la, faz um teste para  facilitar o diagnóstico do médico.
Sem ela olhar, o senhor, a certa distância, fala em tom normal, até que perceba a que distância ela consegue ouví-lo.
E quando vier, diz ao médico a que distância o Sr. estava quando ela o ouviu.
- Certo?
- Está certo.
À noite, quando a mulher preparava o jantar, o velhote decidiu fazer o teste.
Mediu a distância que estava em relação à mulher.
E pensou:
"Estou a 15 metros de distância. Vai ser agora"
- Maria, o que temos para jantar?

Silêncio.

Aproxima-se a 10 metros:
- Maria, o que temos para jantar?
 
Silêncio.

Fica a uma distância de 5 metros:
- Maria, o que temos para jantar?
 
Silêncio.

Por fim, encosta-se às costas da mulher e volta a perguntar:
- Maria! O que temos para jantar?

- Frango, puta que pariu... É a quarta 4ª vez que eu respondo!

NORMALMENTE, NA VIDA, PENSAMOS QUE AS DEFICIÊNCIAS SÃO DOS OUTROS E NÃO NOSSAS.

"É fácil julgar, difícil é aceitar os nossos erros."

Seminário Terceira Idade: Homossexualidade e Prevenção das n DST/HIV/AIDS




Seminário  Terceira Idade: Homossexualidade e Prevenção das  n DST/HIV/AIDS
Local: Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS – ABIA / Av. Presidente Vargas, 446/13° andar. Centro . RJ
Data: 24 de agosto de 2012




Onde estamos inseridos na sociedade moderna?
Quem somos depois que ultrapassamos meio século de vida?
Quantos somos nas estatísticas nacionais sendo homens que ainda fazem sexo com outros homens?
Como e onde cuidar da nossa saúde?
O que acontece quando nos descobrimos soropositivos para o HIV?
Esses são alguns dos temas abordados neste projeto sobre a invisibilidade da Terceira Idade dos
Homossexuais Idosos no Brasil.
É chegada a hora de anunciarmos que a pessoa na Terceira Idade ainda tem muito tesão pela vida!
  pProgramaa  
Manhã
9:30 – Inscrições e Café  
10:00 – 10:30 – Abertura
Vagner de Almeida e Juan Carlos Raxach (ABIA)
10:30 – 12:30
Mesa 1 – Orientação sexual e a experiência de
envelhecer na sociedade brasileira
contemporânea
Palestrantes: Laise Jardim (IMS-UERJ)
Murilo Motta (UFRJ)
Thiago Soliva (IFCS-UFRJ)
Debatedor/Moderador: Richard Parker (ABIA/
Columbia University)  
12:30 – 13:30 – Almoço
Tarde
14:00 – 18:00
Mesa 2 – A Prevenção ao HIV/AIDS e a Saúde
de Homossexuais na Terceira Idade
Palestrantes: Fernando Pocahy (UNIFOR)
Vagner de Almeida (ABIA/
Columbia University)
Debatedor/Moderador: Veriano Terto Jr. (ABIA)
18:00 – Recepção e Lançamento
Cartilha: Terceira Idade:
Homossexualidade e HIV
Vídeos Documentários / Talk Show

Veja como ficará o hotel Glória em 2014


Vejam as imagens de como ficará o Hotel Glória do Rio após a reforma que deverá ser concluída  em 2014.
Eike Batista é o dono do hotel e quer transformar o Glória Palace Hotel no mais luxuoso do Rio.
Muito interessante o detalhe do fundo da piscina ser o teto do lobby. Realmente um  show à parte.

Hotel Glória - Rio de Janeiro 


 
 

 
 
 






segunda-feira, 20 de agosto de 2012

No dia da Independência, Movimento LGBT irá participar do Protesto Nacional Contra a Corrupção


No dia da Independência, Movimento LGBT irá participar do Protesto Nacional Contra a Corrupção
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O Movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) que luta pela criminalização da homofobia, defendendo o fim da discriminação, dos preconceitos, da intolerância, da violência cometidos contra a população LGBT, vai participar também do Protesto Nacional Contra a Corrupção, organizado por vários movimentos da rede social que defendem um Brasil mais decente, em defesa da cidadania. O manifesto vai ocorrer nas principais cidades do Brasil, no dia 7 de Setembro, a partir das 10 horas.
O Movimento LGBT elegeu o colunista e jornalista Cesar Giobbi como símbolo, o ícone, dessa luta e resistência. Cesar Giobbi teve por anos a coluna Persona no jornal O Estado de S. Paulo (Estadão), um dos maiores e mais influentes jornais do País. Hoje mantém um site, que leva seu nome, o http://www.cesargiobbi.com.br . Na redação do Estadão, Cesar Giobbi teria sido vítima de discriminação, intolerância e preconceito. O diretor de Conteúdo Ricardo Gandour ao passar perto da mesa do colunista na redação teria o hábito de intimidá-lo, comportamento típico de assédio moral, com insultos, provocações e palavrões impróprios num ambiente de trabalho. Todas as  vezes em que passava próximo a Cesar Giobbi, dentro da redação, Ricardo Gandour dizia, em voz alta, para todos ouvirem e, sobretudo, para que Cesar ouvisse: "Não suporto veados!" Isso acontecia todos os dias, algumas vezes por dia. Aí o César não aguentou mais e foi embora. Como a sociedade qualifica um sujeito que faz isso? Estas informações teriam vindo de pessoas ligadas à própria família Mesquita, dona do Estadão. Segundo fontes de quem trabalha no próprio Estadão, esse diretor teria o hábito de perseguir os gays e demais minorias dentro da redação do jornal, forçando-os a pedir demissão. 
Ricardo Gandour seria também um dos membros da Opus Dei. Mas o que é a Opus Dei? A Opus Dei seria uma suposta organização secreta dentro da Igreja Católica e sua ideologia seria ultra-conservadora. Os historiadores e experts no assunto afirmam que essa organização não tolera os movimentos populares, gays, prostitutas, lésbicas, negros, nordestinos e assim por diante… Dizem que a organização manipularia a imprensa. Segundo informações de fontes fidedignas e de pessoas próximas à organização, com seus membros (professores) infiltrados nas universidades e faculdades bem como dentro das igrejas (padres), teria colaborado com os militares nos bastidores na época da ditadura militar, identificando e entregando supostos esquerdistas e pessoas suspeitas de subversão aos órgãos de repressão, que praticaram assassinatos, torturas e desaparecimentos. Funcionaria como uma máfia, e que parece buscar ter o poder político no Brasil através de seus “simpatizantes” doutrinados. Controlaria o jornal “El Observador”, de Montevidéu, e exerceria influência sobre órgãos tradicionais da oligarquia como “El Mercurio”, no Chile, “La Nación”, na Argentina e “O Estado de S. Paulo”, no Brasil. O elo com a imprensa seria o curso de pós-graduação em jornalismo da Universidade de Navarra em São Paulo, coordenado por Carlos Alberto di Franco, numerário, comentarista do Estadão e da Rádio Eldorado e um dos supostos chefões e fundadores da organização no Brasil. O segundo homem da Opus Dei na imprensa brasileira seria o também numerário Guilherme Doring Cunha Pereira, herdeiro do principal grupo de comunicação do Paraná (“Gazeta do Povo”). http://www.paradasp.org.br/

Nova Iguaçu realiza Dia D Vacinação contra a gripe

A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu (Semus) vai fazer, neste sábado (13), uma grande mobilização para participar do Dia D de Vaci...