sexta-feira, 27 de abril de 2012

Alexandre Pires é convocado a prestar esclarecimentos ao MP sobre vídeo acusado de conteúdo racista e sexista





















Alexandre Pires é convocado a prestar esclarecimentos ao MP sobre vídeo acusado de conteúdo racista e sexista
Data: 26/04/2012
Decisão do MP atendeu a solicitação de providências da Ouvidoria da Seppir, que acatou denúncias de diversas entidades sobre o vídeo que compara pessoas negras a macacos

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou procedimento administrativo na Procuradoria da República, em Uberlândia, Minas Gerais, para que o cantor Alexandre Pires preste esclarecimentos sobre o vídeo Kong, denunciado por exibir conteúdo racista e sexista. A convocação do artista foi motivada por solicitação de providências encaminhada pela Ouvidoria da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) ao MPF.

Além do Ministério Público, o órgão oficiou a gravadora Sony Music, o Departamento de Polícia Federal e a Ouvidoria da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM). Esta última, em função da exposição de mulheres na peça publicitária, reforçando o estereótipo de símbolo sexual.

De acordo com o Ouvidor da Seppir, Carlos Alberto Júnior, o MP foi acionado em função de denúncias oriundas de várias entidades entre as quais o Observatório do Racismo Virtual, que acusa a postagem do vídeo no site youtube, com “conteúdo racista e sexista, comprometendo as lutas do movimento negro na superação do racismo, e das mulheres na superação do sexismo. Combinando artistas e atletas, o vídeo utiliza clichês e estereótipos contra a população negra”.

Em sua argumentação, o ouvidor da Seppir observa: “ao expor pessoas negras vestidas de “macaco”, o referido cantor contribui para a permanência histórica do racismo e práticas eugenistas, de inferiorização da população negra, tendo em vista que a maioria das denúncias feitas à Ouvidoria Nacional da Igualdade Racial são ofensas às pessoas negras comparadas a “macacos”.

Devassa
Processo semelhante, envolvendo a cervejaria Devassa do Grupo Schincariol, foi arquivado recentemente, após o cumprimento de determinações do MP pela empresa. Além da realização de seminários para discutir formas de solucionar o conflito configurado nas propagandas de cerveja e os direitos das mulheres, a Schincariol foi condenada a pagar multa e divulgar contrapropaganda por prática de campanhas publicitárias discriminatórias.

A peça que originou a reclamação contra a Devassa utilizava uma frase associando a imagem de uma mulher negra à cerveja, reforçando o processo de racismo e discriminação a que as mulheres negras estão submetidas historicamente no Brasil. O processo foi encaminhado pela SEPPIR, que cumpriu os acordos internacionais de violações aos direitos das mulheres, a partir das denúncias referentes à propaganda que divulgava a frase: "É pelo corpo que se reconhece a verdadeira negra. Devassa negra encorpada. Estilo dark ale de alta fermentação. Cremosa com aroma de malte torrado".

De acordo com o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), as infrações cometidas no anúncio da Devassa encontravam-se previstas em inúmeros artigos do Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária.
 
Coordenação de Comunicação.
Site da presidência da república

Cresce número de igrejas inclusivas no Brasil


Desafiando preconceito, cresce número de igrejas inclusivas no Brasil
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Culto de igreja LGBT no Rio de Janeiro
Culto de igreja LGBT no Rio de Janeiro
Encaradas pelas minorias como um refúgio para a livre prática da fé, as igrejas "inclusivas" - voltadas predominantemente para o público gay - vêm crescendo a um ritmo acelerado no Brasil, à revelia da oposição de alas religiosas mais conservadoras. Estimativas feitas por especialistas a pedido da BBC Brasil indicam que já existem pelo menos dez diferentes congregações de igrejas "gay-friendly" no Brasil, com mais de 40 missões e delegações espalhadas pelo país.
Concentradas, principalmente, no eixo Rio de Janeiro-São Paulo, elas somam em torno de 10 mil fiéis, ou 0,005% da população brasileira. A maioria dos membros (70%) é composta por homens, incluindo solteiros e casais, de diferentes níveis sociais.
O número ainda é baixo se comparado à quantidade de católicos e evangélicos, as duas principais religiões do país, que, em 2009, respondiam por 68,43% e 20,23% da população brasileira, respectivamente, segundo um estudo publicado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro.
O crescimento das igrejas inclusivas ganhou força com o surgimento de políticas de combate à homofobia, ao passo que o preconceito também diminuiu, alegam especialistas. Hoje, segundo o IBGE, há 60 mil casais homossexuais no Brasil. Para grupos militantes, o número de gays é estimado entre 6 a 10 milhões de pessoas.
Segundo a pesquisadora Fátima Weiss, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que mapeia o setor desde 2008, havia apenas uma única igreja inclusiva com sede fixa no Brasil dez anos atrás. "Com um discurso que prega a tolerância, essas igrejas permitem a manifestação da fé na tradição cristã independente da orientação sexual", disse Weiss à BBC Brasil.
O número de frequentadores dessas igrejas - que são abertas a fiéis de qualquer orientação sexual - acompanhou também a emancipação das congregações. Se, há dez anos, os fiéis totalizavam menos de 500 pessoas; hoje, já são quase 10 mil - número que, segundo os fundadores dessas igrejas, deve dobrar nos próximos cinco anos.
Resistência
As igrejas inclusivas ainda enfrentam forte resistência das comunidades católicas e evangélicas. Embora a maior parte delas siga a tradição cristã - pregando, inclusive, o celibato antes do casamento e a monogamia após o matrimônio - ainda não são reconhecidas oficialmente por nenhum desses dois grupos.
Não raro, em igrejas tradicionais, os homossexuais são obrigados a esconder sua opção sexual. Descobertos, acabam sendo expulsos - ou, eventualmente, submetidos a tratamentos de "conversão" para se tornarem heterossexuais.
"Segundo a Bíblia, homossexualidade é pecado. Na igreja evangélica, gay só entra caso queira se converter e, para isso, tem de se tornar heterossexual. É uma regra de Deus", disse à BBC Brasil Silas Malafaia, fundador de uma das principais igrejas evangélicas do Brasil, a Assembleia de Deus - Vitória em Cristo. "Tenho vários casos de ex-gays na minha igreja. Trata-se de um desvio de comportamento; afinal, gays têm a mesma ordem cromossômica que nós, heterossexuais. Depende deles, portanto, mudar sua opção sexual para serem aceitos na nossa comunidade", acrescenta.
A pernambucana Lanna Holder, de 37 anos, acreditava poder "curar" a atração que sentia por mulheres que, segundo ela, vinha "desde a infância". Usuária de drogas e alcoólatra, Lanna converteu-se a uma igreja evangélica aos 21 anos, passando a fazer pregações no interior do Brasil. "Enquanto todas as meninas brincavam de boneca, eu soltava pipa e jogava futebol", lembra ela à BBC Brasil.
Lanna tornou-se uma das principais pregadoras da igreja Assembleia de Deus, a mais importante do ramo pentecostal no Brasil. Casou-se aos 24 anos e, dois anos depois, teve um filho. Mas durante uma viagem aos Estados Unidos em 2002, conheceu outra pregadora, Rosania Rocha, brasileira que cantava no coral de uma filial da igreja em Boston. Um ano depois, elas tiveram um caso amoroso às escondidas e acabaram expulsas da comunidade. 
De volta ao Brasil em 2007, Lanna teve a ideia de criar uma igreja voltada predominantemente para homossexuais que, como ela, não ganharam acolhida em outra vertente religiosa. Ela montou a "Comunidade Cidade Refúgio", no centro de São Paulo.
De reuniões pequenas, com apenas 15 pessoas, a igreja possui hoje 300 fiéis e planeja abrir uma filial em Londrina, no Paraná, até o fim deste ano.
Origem
O embrião das igrejas inclusivas começou a surgir no Brasil na década de 90, em pequenas reuniões feitas normalmente sob sigilo. Nos Estados Unidos, entretanto, elas já existem há pelo menos quatro décadas, praticando o que chamam de "teologia inclusiva", com um discurso aberto à diversidade.
Um das pioneiras foi a Igreja da Comunidade Metropolitana (ou Metropolitan Church), a primeira a ter sede própria no Brasil, em 2002.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Jornalista é morto a tiros dentro de restaurante

Jornalista é morto a tiros dentro de restaurante no Maranhão









      




  O jornalista Décio Sá foi morto a tiros dentro de um restaurante na avenida Litorânea, em São Luís (MA), por volta das 23h30 de segunda-feira (23). Ele era repórter de política do jornal "O Estado do Maranhão" e mantinha um blog sobre o tema.             Litorânea, em São Luís (MA), por volta das 23h30 de segunda-feira (23). Ele era repórter de política do jornal "O Estado do Maranhão" e mantinha um blog sobre o tema.
Segundo a SSP (Secretaria de Estado de Segurança Pública), um homem desceu da garupa de uma moto, entrou no restaurante e foi ao banheiro. Quando voltou disparou seis tiros, pelas costas, contra Sá e fugiu com o motociclista que o esperava. O assassino sequer escondeu o rosto.
Funcionários do restaurante ligaram para o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) para socorrer o jornalista, mas ele já estava morto.
De acordo com a SSP, a perícia constatou que quatro tiros atingiram a cabeça e dois a região do tórax do jornalista.
Regis Marques, amigo do jornalista, disse que Décio Sá costumava receber ameaças porque fazia muitas denúncias no blog. " Ele estava sempre à frente da maioria e seu blog era muito lido".

segunda-feira, 23 de abril de 2012

George Zimmerman Mais um assassino solto na rua!









(Reuters) - Tracy Martin estava procurando seu filho Trayvon desde a noite anterior. Ele foi para a cama imaginando o adolescente deve ter ido ao cinema e desligou o telefone. Quando Trayvon ainda não estava em casa na parte da manhã, Martin chamou a polícia.

Depois de uma enxurrada de telefonemas e para trás, um oficial disse-lhe uma unidade de polícia estava a caminho. "Então eu fui lá fora esperando por Trayvon a aparecer", disse Martin.

Em vez de uma viatura com seu filho no banco traseiro, três veículos puxados para cima: um carro da polícia, um sedan não marcado e um outro carro de aparência oficial. Martin iria descobrir o terceiro carro pertencia a um capelão.

Ainda não era 8 da manhã, menos de 12 horas desde o tiroteio que teve lugar cerca de 100 metros de distância, e Martin foi ainda desconhecem o destino de seu filho.

De fevereiro de morte a tiros 26 de Trayvon Martin, 17, nas mãos de George Zimmerman, 28, um capitão de vigilância de bairro que disse que agiu em legítima defesa, chocou a nação, em grande parte por causa da raça. Trayvon Martin era negro. George Zimmerman é branca e hispânicos.

Para cerca de 10 dias, a história permaneceu obscura. Noticiário da televisão de Orlando perto exibido alguns segmentos. O jornal Orlando Sentinel publicou dois artigos breves, e duas vezes por semana Sanford Herald correu 213 palavras. Caso contrário, houve silêncio da mídia. Este é um relato do que aconteceu antes de todo mundo sabia o nome Trayvon Martin.

A notícia!

Quando Tracy Martin cumprimentou a polícia naquela manhã, um detetive à paisana pediu-lhe para descrever o seu filho. "Ele me perguntou o que ele teve na última. Ele me perguntou se eu tinha alguma fotos recentes", disse Martin.

"Mostrei-lhe uma foto recente da câmera e ele balançou a cabeça e disse, 'OK, deixe-me ir para meu carro e conseguir alguma coisa.'" O detetive voltou com uma pasta.

Ele estava chuviscando, e ele perguntou Martin se pudessem entrar. Quando estavam sentados, ele tirou uma foto. Foi Trayvon, morto no local - os olhos revertida, uma lágrima em seu rosto, saliva vindo de sua boca. "A partir desse ponto, o nosso pesadelo", disse Martin.

"You Got Me"

A noite, seu filho foi assassinado, Martin, 45 anos, foi sair para jantar com sua noiva, Green Brandy. Martin, que se divorciou da mãe de Trayvon, Sybrina Fulton, em 1999, é um motorista de caminhão a partir de Miami que tem um relacionamento de longa distância com Green, um residente do Retiro na subdivisão Twin Lakes em Sanford onde Zimmerman também viveu.

Martin iria visitar Verde nos fins de semana, tornando o passeio de quatro horas para o subúrbio de Orlando Sanford. No final de fevereiro ele foi capaz de trazer seu filho, porque Trayvon, um júnior, estava cumprindo uma suspensão de 10 dias a partir de Miami, Michael M. Dr. Krop Senior High School. Ele havia sido pego com um saquinho de plástico que continha vestígios de maconha.

Na quarta-feira, um dia após receber a notícia, Martin foi para a Polícia Sanford Departamento procurando por respostas - e do corpo de seu filho. A polícia levou-o para uma sala e jogou algumas das 911 gravações de vizinhos que ligaram para relatar uma perturbação, seguido por um tiro.

Eles não jogaram uma chamada anterior para um policial linha não-emergência, durante o qual Zimmerman relatou um "cara suspeito" e ignoraram a sugestão do operador para parar de segui-lo. Investigador Chris Martin Serino então pegou para outra sala e disse-lhe versão Zimmerman de eventos.

Polícia Sanford pararam de falar com jornalistas sobre o caso, e Serino nunca falou publicamente sobre o seu papel nele, mas aqui é como Martin lembra que Serino disse: "Ele me contou a história Zimmerman foi que Zimmerman foi, naturalmente, segui-lo e que Trayvon se aproximou do seu veículo, caminhou até o carro e perguntou Zimmerman, 'Por que o seu me seguindo? "Zimmerman, em seguida, rola janelas de seu carro para baixo, diz Trayvon 'Eu não estou te seguindo. " Ele rola janelas de seu carro para cima.

"Trayvon sai. Zimmerman disse que começou a correr entre os edifícios. Zimmerman sai de seu carro. Ele chega perto do edifício. Trayvon se esconde por trás do prédio, esperando por ele. Trayvon se aproxima dele e diz: 'Qual é o seu problema, casas ? Zimmerman diz: "Eu não tenho um problema."

"Zimmerman começa a chegar no bolso para pegar o celular, e em que Trayvon ponto atacou. Ele diz Trayvon bate nele. Ele cai no chão. Saltos Trayvon em cima dele, leva a mão esquerda e cobre a boca Zimmerman e diz ele fechou a F se e continua a bater nele.

"Naquele momento, Zimmerman é capaz de Empunha a sua arma e disparar um tiro Trayvon, marcante no peito. Trayvon cai de costas e diz: 'Você me pegou." A família Martin foi contar a sua história como parte de uma campanha ter Zimmerman preso. Ele se manteve quieto.

Polícia Sanford caíram numerosos pedidos de comentário sobre qualquer aspecto da história, mesmo antes de um promotor especial responsável pelo caso invocou uma lei estadual que restringe as informações de outra forma pública no curso de uma investigação criminal ativa.

Zimmerman não falou publicamente, uma vez que todas as declarações que ele faz pode afetar futuros pleitos contra ele. Embora seja livre, ele permanece na clandestinidade.

Seu pai, irmão e advogado de defesa, Craig Sonner, já disse em entrevistas que Zimmerman não é racista e tem sido injustamente caluniado. Ele temia por sua vida durante a sua altercação com Trayvon Martin, dizem eles, e foi justificado em usar força mortal. Em sua conversa com Martin, Serino referido fundo Zimmerman como "completamente limpa".

Zimmerman tinha sido preso em 2005 por um estado policial empurrando agente de álcool, durante uma discussão em um bar. Acusações foram retiradas depois que ele entrou em um programa especial para réus primários. Mais tarde naquele ano, sua então namorada tirou uma ordem judicial, acusando-o de violência doméstica.

Sanford polícia liberou Zimmerman sem carga, mas Martin diz Serino disse que ele iria desafiar conta Zimmerman. "As palavras do detetive foram, 'Eu quero entrevistá-lo novamente para pegá-lo em uma mentira", disse Martin.

Uma fonte da aplicação da lei, que tinha sido informado do caso por investigadores, disse à Reuters que Serino estava ansioso para trazer uma carga, mas encontrou resistência por parte do escritório do promotor, procurador do Estado, Norman Wolfinger.

"Chris (Serino) teria feito uma recomendação para homicídio culposo, mas o escritório de Norma Wolfinger queria que fosse um slam dunk", disse a fonte, que falou sob condição de anonimato."Eles não querem ouvir que isso é errado ou que está errado com o caso. É assim que este concelho tem negócios." Wolfinger na segunda-feira quebrou um longo silêncio sobre o caso, negando relatos de que ele anulou as intenções da polícia para cobrar Zimmerman de homicídio culposo.

Apesar de a polícia não encontrou contradições no seio história Zimmerman, sua decisão de não prender Zimmerman foi repreendido pelos críticos e gerou manifestações em todo o país.

Por enquanto não há um árbitro que importa. Procurador Especial Angela Corey, um advogado do estado do norte da Florida designado por Scott em 22 de março, assumiu a investigação e vai decidir se as acusações são justificadas.

ZIMMERMAN GOTAS DE VISTA

Imediatamente depois do tiroteio, enquanto espera para a polícia chegar, vizinho Selma Mora Lamilla viu Zimmerman andando para trás e para frente, segurando a cabeça entre as mãos. "Ele era como, 'Oh meu Deus, o que aconteceu?'", Disse Lamilla companheiro Mora, Maria Cutcher.

Zimmerman compreendeu a magnitude de sua situação de imediato, disse Joe Oliver, um amigo da família e colega de Zimmerman em risco hipotecário gestão da empresa Digital Risco LCC.

"No dia seguinte, ele entrou em seu trabalho para que eles saibam o que estava acontecendo", disse Oliver, que falou aos Zimmerman, pelo menos, duas vezes desde o tiroteio. "Essa é a última que eu sei de ninguém ver George."

Zimmerman e sua esposa se mudaram para fora da casa que alugaram no complexo Twin Lakes, quase imediatamente, Oliver disse, e eles agora estão vivendo em reclusão. Em toda a cidade em bairro negro Sanford, a palavra espalhou-se rapidamente que um adolescente negro foi morto.

O atirador, que se diz ser de cor branca, tinha ido livre. Como em muitas cidades no Sul, Sanford tem uma longa história de tensão racial ea desconfiança preto da polícia é mais profunda. Em 2011, um anterior Sanford chefe de polícia foi forçada a sair do trabalho após o filho de um policial branco foi capturado em vídeo, socando um homem negro sem-abrigo fora de um bar.

Sanford polícia não prendeu o assaltante até vídeo do ataque à tona na TV local e provocou protestos de direitos Sanford líderes civis. Agora, mais uma vez, a raiva era edifício. Um boato que os superiores tinham anulado a intenção de um investigador de cobrar Zimmerman já fez a ronda na comunidade negra, disse Velma Williams, o único membro negro do cinco pessoas Sanford cidade comissão.

"As pessoas estavam ficando desconfiado, dizendo que sabia que ia acontecer com base na história", disse Williams em uma entrevista. Ela foi ver o chefe de polícia Bill Lee na quinta-feira, 1 de março, quatro dias depois do tiroteio.

"Eu lhe disse: 'Eu posso ver um trem descendo a trilha de 50 quilômetros por hora, e é melhor você obter uma alça sobre isso'", disse Williams. "Ele me disse: 'Você pode ter certeza que é uma investigação completa e objectiva e justa."

Três semanas depois, em 22 de março, quando ainda não havia prisão ea comissão cidade tinham votado "nenhuma confiança" em Lee por 3-2, o chefe anunciou sua renúncia temporária.Lee disse em entrevista coletiva que, enquanto ele estava junto ao Departamento de Polícia Sanford, ele estava pisando de lado.

"É evidente que o meu envolvimento nesta questão está a ensombrar o processo", disse ele."Faço isso na esperança de restaurar uma aparência de calma na cidade, que tem sido em tumulto durante várias semanas."

TRAYVON MARTIN AS JOHN DOE

No momento do tiroteio, Trayvon Martin não levava identificação - apenas US $ 22, um celular, e agora a bolsa familiar de doces e uma lata de chá gelado. Seu corpo, levado para o escritório do Volusia County Medical Examiner, foi marcado como um John Doe.

Embora Martin tinha identificado o seu filho à polícia na segunda-feira, 27 de fevereiro e pediu Serino no dia seguinte para emitir autorização da polícia para liberar o corpo não, até quarta-feira foi um diretor funeral permissão para dirigir de volta para o Sul da Flórida. Em Miami, a mãe do menino, Sybrina Fulton, 46, coordenador do programa para o Miami Dade Housing Authority, ficou em casa na cama.

"Todo tipo de coisa pouco frustra você, especialmente se você não tem o corpo ... Só para saber o funeral tinha o corpo nos deu algum conforto", disse Fulton.

"Eu chorava todos os dias. Não havia mais nada que eu poderia fazer como uma mãe. Graças a Deus seu pai era capaz de correr e cuidar das coisas", disse ela. A família realizou uma exibição sexta-feira, 2 de março. O serviço memorial e enterro foram sábado. O penoso trabalho de colocar para Trayvon resto estava completo. Agora iria começar a busca mais difícil para a justiça.

ENCONTRANDO BEN Crump

Tracy Martin e Sybrina Fulton queria George Zimmerman preso. Eles acreditam que ele perseguia o seu filho, porque ele era negro, e eles ficaram indignados que Sanford polícia tinha aceitado reivindicação Zimmerman de auto-defesa.

Lee, o chefe de polícia, afirmaria em Flórida "Stand Your Ground" lei que a polícia não poderia prender Zimmerman, sem evidências para contradizer a sua história. Martin virou-se para Patricia Jones, sua cunhada.

Um advogado si mesma, ela sabia quem chamar: Benjamin Crump, o estado mais conhecida do advogado de direitos civis, com base em Tallahassee. Crump e sócio da lei Daryl Parks já tinha ganhado notoriedade que representa a família de um adolescente negro que morreu em um centro de detenção boot-camp estilo de juventude em 2006, vencendo a família do menino, de US $ 7,2 milhões em indenização do estado da Flórida e no condado de Bay.

Na terça-feira, 28 de fevereiro Crump foi no condado de Duval Courthouse em Jacksonville, cerca de 125 quilômetros ao norte de Sanford, argumentando que os registros públicos deve ser lançado em contencioso cível sobre Cooks Antonio. Cozinheiros, um fiador preto, havia sido baleado e morto por Diretor Jacksonville xerife Jason Bailey enquanto Cooks estava servindo um mandado e Bailey estava respondendo a uma chamada de roubo.

Durante uma pausa na audiência, Crump notado mensagens de Tyrone Williams, outro advogado ele sabe, e Jones. Eles urgentemente pediu a ajuda dele. Logo Jones colocou em contato com Tracy Martin.

"Eu disse a ele que acreditam no sistema", disse Crump dessa primeira chamada. "Eu realmente acreditava que eles estavam indo para prender Zimmerman. Eu disse, 'Ele é uma pessoa relógio da vizinhança com uma arma. É claro que eles estão indo para prendê-lo só para isso." "" Depois de 48 horas se passaram e eles ainda não haviam prendido ele ", disse Crump. "Depois que nós apenas tivemos que fazer o que tinha de fazer."

Ele levou o caso pro bono. Percebendo que precisava de um advogado que sabia Sanford e Seminole County, Crump virou-se para Natalie Jackson, um antigo oficial da inteligência da Marinha, que fundou Grupo de Mulheres Trial, que é especializada em casos de mulheres e crianças. Sua mãe mora em Sanford.

Agora Crump e Jackson precisava de uma estratégia de mídia. Em 5 de março, Jackson trouxe Ryan Julison, um publicitário que tinha trabalhado com ela em um número de casos de alta visibilidade. Depois de falar com Tracy Martin, Julison disse que também teve o trabalho de graça e foi trabalhar vender o filme para mídia nacional.

Crump sabia de sua experiência sobre o caso do Boot Camp, que a publicidade poderia forçar as autoridades a agir, mas isso exigiria convencer duas pessoas que nunca tinham assistido diante de uma câmera de televisão para suportar o centro das atenções.

"Peguei o telefone com Tracy Martin e eu lhe disse: 'Não vai ser divertido, mas esta é a única maneira de encontrar a justiça", disse Julison. "Você vai ter que descobrir sua alma e expressar suas emoções e sua tristeza interior." Martin e Fulton concordou. Havia apenas um problema. Na primeira, os meios de comunicação não estavam interessados. Julison armou a história de uma longa lista de contatos com a mídia.

Eventualmente, em 7 de março, a Reuters publicou uma reportagem intitulada "A Família da Flórida Menino Morto por Neighborhood Watch Procura de detenção." No dia seguinte, a CBS News colocou no ar um segmento em "This Morning", e por 10 horas uma multidão de repórteres reunidos no escritório Natalie Jackson lei para uma coletiva de imprensa com Ben Crump e Martin Tracy. Uma tempestade de mídia havia começado.

Epílogo: A 911 GRAVAÇÕES

O dia após a entrevista coletiva, em 9 de março, Velma Williams voltou a ver Chefe de Polícia Bill Lee com o ativista comunidade Kenneth Bentley. "Nós dissemos, olhar, chefe. A última vez que estive aqui eu disse que um trem estava descendo as pistas e que ia de 50 quilômetros por hora", Williams lembrou.

"Eu disse que vai de 150 quilômetros por hora agora. E não tem freios." De volta a Nova York, ativista dos direitos civis Al Sharpton estava monitorando os eventos, o seu interesse despertado por uma chamada anterior de Crump.

Depois que o chefe de polícia disse aos repórteres em 12 de março ele não tinha uma causa provável para prender Zimmerman, Sharpton assumiu a causa Trayvon Martin em seu programa da MSNBC, alimentando a concorrência da televisão por cabo.

A torção que catapultou tiro de Martin em uma história mundial foi o lançamento da gravadas 911 chamadas de emergência, incluindo um que capta gritos de socorro no fundo que terminam com um tiro.

Chefe Lee havia resistido a pedidos Crump para fazer as fitas público, mas ele foi rejeitado por Sanford Triplett Jeff Mayor. Na noite de sexta-feira, 16 de março Triplett convidou os pais Trayvon Martin e sua equipe de advogados em seu gabinete para ouvir cada uma das chamadas, que jogou em seu computador.

"Quando chegamos aos gritos de socorro, que foi quando Sybrina explodiu em lágrimas", lembrou Jackson. "Ela disse, 'Isso é Trayvon. Esse é o nosso filho." Ela correu para fora da sala chorando. " (Zimmerman irmão, Robert, mais tarde jurar a voz pertencia a George.)

"O próprio prefeito começou a chorar", disse Jackson. "Todo mundo na sala estava em lágrimas."Triplett prefeito anulou o seu chefe de polícia e discos distribuídos da telefonemas para os meios de comunicação naquela noite. Eles foram transmitidos sem parar desde então.

(Reportagem de Daniel Trotta; edição por Lee Aitken e Crowther Prudence)


domingo, 22 de abril de 2012


Aluno do curso de drag queen mostrado pelo Fantástico é demitido


Aluno do curso de drag queen mostrado pelo Fantástico é demitido

Dois domingos atrás, o Fantástico foi a Santos conhecer um curso que se destina a formar drag queens. Durante a gravação, um aluno se destacou e, quando voltou ao trabalho, o aprendiz de drag teve uma surpresa. E não foi nada agradável.

Professor de logística foi desligado da empresa no dia seguinte após a exibição da reportagem do Fantástico.
Foi Ailton aparecer no Fantástico na semana passada. “Sou psicólogo, administrador, professor da área de logística e quase drag.”, disse ele na reportagem.
No dia seguinte, tudo mudou. “Um dos meus chefes, simplesmente chegou para mim e disse que não era condizente com ele, que aquilo não era bom para empresa, não era bom para a imagem”, conta o professor.
A reportagem era sobre um curso de drag queen, e Ailton era um dos alunos. Ele andou de salto alto, dançou, cantou. Ele era professor de logística em uma escola, no centro de São Vicente, litoral de São Paulo. Ficou dois anos e meio no emprego.
Na segunda-feira depois da reportagem, recebeu o aviso do chefe, antes mesmo de chegar ao trabalho. “Ele falou abertamente: ‘você está demitido’”, conta.
A carta de demissão diz que Ailton foi despedido “sem justa causa”, mas ele acha que o motivo está claro. “Sofri um ato homofóbico”, desabafa.
Por isso, o professor registrou um boletim de ocorrência por “injúria”. Contou à polícia que o patrão disse que ele era uma “mancha para sua empresa”. Ailton ficou apenas com o segundo emprego, em uma entidade que oferece cursos profissionalizantes de graça.
O professor é homossexual assumido e alega que o agora ex-chefe sabia disso. “Eu não imaginava que fosse gerar essa polêmica toda”, se emociona Ailton.
Procuramos o dono da empresa. Ele conversou com nossa equipe, mas não quis gravar entrevista. Em uma nota, o advogado da escola contesta a versão de Ailton. Afirma que a empresa está “indignada com as inverdades mencionadas e que tomará medidas judiciais para proteger sua honra”.
O ex-patrão de Ailton negou qualquer tipo de preconceito, disse que já vinha pensando em demitir o ex-funcionário, porque o rendimento dele estava caindo e que Ailton também estava faltando. Ele achou melhor fazer o desligamento, depois que Ailton não apareceu na escola durante dois dias, porque estava participando do curso de drag queen.
Repórter: Você faltava? 
Ailton: O único dia que eu faltei, foi exatamente no Sábado de Aleluia. Na quinta-feira, eu havia deixado uma atividade.
Para a presidente da Comissão Nacional de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil, demitir por causa de duas faltas é exagero.
“Não houve nenhuma advertência e simplesmente a demissão? Dois dias de falta não ensejam a demissão desta forma como foi feito. Acho que isso fica evidenciado, que foi uma demissão causada por homofobia.”, afirma Maria Berenice Dias.
Chateados, os colegas do curso de drag queen mandaram recados para o ex-patrão de Ailton.
“Agora você deveria conversar com o Ailton e trazer ele de volta. Faz isso que eu to te pedindo. Chama ele de volta que eu acho que vai ser melhor pra todo mundo.”
“Eu aproveitaria o marketing que o Ailton teve, colocaria ele montado de drag na frente da loja. Eu garanto que ia ter muito mais público. Pensa nisso. Contrata ele agora como drag!”, sugere Zé Carlos Gomes, coordenador do curso .
Segundo a representante da OAB, Ailton pode pedir indenização por danos morais. Mas ele não se decidiu.
“Eu não sei te dizer até que ponto a indenização é interessante? Eu só sei de uma coisa: preconceito não pode existir.


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Que fim levaram todas as flores.















Que fim levaram todas as flores ??

10 verdades sobre a homossexualidade












1. SER HOMOSSEXUAL NÃO É CRIME
Esta é a primeira informação que todo mundo deve saber. Não existe no Brasil nenhuma lei que condene os gays, lésbicas, travestis e transexuais. Ninguém pode ser preso por ser homossexual. Nem o Código Penal nem a Constituição Federal condenam a homossexualidade e nem a sua prática entre pessoas maiores e com consentimento mutuo . O preconceito e a discriminação, sim, são proibidos pelas leis brasileiras. Se algum policial, autoridade ou qualquer pessoa insultar, agredir, prender ou discriminar você ou seu vizinho, por ser gay, lésbica, transexual ou travesti, você tem de reagir e denunciar na Delegacia de Polícia mais próxima ou nas Comissões de Direitos Humanos, nos jornais ou junto ao grupo homossexual de sua cidade ou Estado. E lembre-se: quem cala, consente. O grito é uma das armas dos oprimidos. Não consinta com discriminação alguma! É legal ser homossexual!!!
2. HOMOSSEXUALISMO NÃO É DOENÇA
Muita gente ignorante afirma que todo homossexual é um doente físico ou mental. A Ciência diz o contrário: é normal ser homossexual. O próprio Freud, o Pai da Psicanálise declarou: "A homossexualidade não é nada que alguém deve envergonhar-se. Não é vício nem degradação. Não pode ser considerada doença!" O Conselho Federal de Medicina desde l985 retirou a homossexualidade da lista dos desvios sexuais. Tanto as Ciências Naturais como as Psico-Sociais confirmam: nada distingue um gay ou lésbica dos demais cidadãos, a não ser que os homossexuais amam o mesmo sexo, enquanto os heterossexuais preferem o sexo oposto, e os bissexuais curtem os dois sexos. Ser gay é saudável!
Ninguém pode ser obrigado a submeter-se a exames médicos ou tratamentos psicológicos visando mudar sua "orientação sexual". Castigar crianças ou adolescentes por manifestarem tendências homoeróticas é crueldade e fere o Estatuto da Criança e do Adolescente e um direito fundamental de todo ser humano: a livre orientação sexual. Como a homossexualidade não é crime nem doença, impedir alguém de realizar sua verdadeira orientação sexual é tirania, crueldade, abuso do poder e desrespeito aos direitos humanos. Nunca pratique nem se submeta a esta discriminação. A Ciência e as Leis estão do lado dos homossexuais!
3. HOMOSSEXUALIDADE NÃO É PECADO
Apesar de muitos pastores e padres condenarem o amor entre pessoas do mesmo sexo, Jesus Cristo, nunca falou sequer uma palavra contra os homossexuais. Quando algum crente disser que ser homossexual é pecado, desafie-o a mostrar no Evangelho qualquer condenação do Filho de Deus aos homossexuais. Jesus condenou, sim, os hipócritas, os ladrões, os mentirosos e intolerantes. Cada vez mais, importantes teólogos e estudiosos da Bíblia confirmam que também os homossexuais foram criados por Deus, pois nasceram assim do ventre materno (Mateus, l9-l2). E que todas aquelas passagens bíblicas que são citadas contra os homossexuais, ou foram mal traduzidas ou mal interpretadas. Muitas religiões, desde o tempo dos Gregos até os Orixás, respeitam os homossexuais, abençoam suas uniões e têm até divindades que praticam esta forma de amor. Se a tua religião discrimina os gays, caso você não consiga convencer seus líderes a respeitar os homossexuais como filhos de Deus, abandone e denuncie essa igreja, pois ela desobedece nossa Constituição e a Declaração Universal dos Direitos Humanos. A verdade está do lado dos gays e lésbicas: é a História que garante. "E conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará!"
4. A HOMOSSEXUALIDADE SEMPRE EXISTIU
Antes mesmo de ter sido escrita a primeira linha da Bíblia, já existiam documentos, no antigo Egito, com mais de dois mil anos antes de Cristo, que descrevem relações sexuais entre dois deuses e dois homens. O poeta Goethe dizia que o homossexualismo é tão antigo quanto a própria humanidade e na própria Bíblia há exemplos de casos homossexuais, como a paixão do Santo Rei Davi por Jônatas. Homossexualidade não é sinal de decadência, nem leva os povos à ruína. Prova disto é a Grécia Clássica, que teve seu momento de maior glória e grandeza exatamente quando a homossexualidade era muito praticada e respeitada. Não há fogueira da Inquisição, nem pedrada do Levítico, nem Aids que consiga acabar com o amor entre pessoas do mesmo sexo. O amor unissexual sempre existiu e nunca vai acabar. O futuro é nosso!
5. TODOS OS POVOS PRATICAM A HOMOSSEXUALIDADE
Não foram os brancos que inventaram esta forma de amor. Quando os europeus chagaram no Novo Mundo encontraram aqui diversas tribos indígenas onde os gays eram muito numerosos e respeitados. Nossos índios chamavam os gays de tibira e às lésbicas de sacoaimbeguira. Em Angola os homossexuais eram chamados de quimbanda e na língua yorubá de adé. Na linguagem do candomblé os homossexuais são chamados monas ou adofiró. A maioria das sociedades humanas do passado e do presente respeitam os homossexuais .
Segundo pesquisas antropológicas, 64% dos povos são favoráveis a homossexualidade e 36% são hostis. Infelizmente fazemos parte desta minoria de povos que discriminam os homossexuais. Os cientistas deram um nome a esta aversão homossexual: HOMOFOBIA.
Homofobia é ódio ou intolerância à homossexualidade. É uma doença anti-social como o machismo e o racismo. Homofobia é doença que se cura com a informação e punição daqueles que desrespeitam os direitos humanos dos homossexuais.
6. A HOMOSSEXUALIDADE É NATURAL
Mesmo considerando a sexualidade humana como uma "construção social", já que durante muitos séculos chamaram erroneamente a homossexualidade de "pecado contra a natureza", consideramos politicamente correto afirmar que ela também é natural pois existe na natureza. Os animais também praticam o homossexualismo. Segundo a Zoologia, desde os percevejos, até as baleias, passando pelos veados e rolinhas, em todo o reino animal, existem relações sexuais de macho com macho e de fêmea com fêmea. Portando, dizer que o homossexualismo é anti-natural ou vai contra a natureza, é ignorância. Dizer também que os homossexuais ameaçam a sobrevivência da espécie humana é burrice, pois há evidências históricas e antropológicas comprovando que mesmo naquelas sociedades ultra favoráveis às práticas homossexuais, nem por isto tais povos sumiram do mapa: exemplo, os Etoros, nativos da Nova-Guiné, povo onde todos os adolescentes são obrigados a praticar o homoerotismo e nem por isto a reprodução da espécie ficou ameaçada.
Mesmo liberando-se o homossexualismo, sempre haverá um número superior de pessoas que vão preferir o sexo oposto. O Relatório Kinsey descobriu que mais da metade dos homens já tiveram ao menos um orgasmo com parceiros do mesmo sexo, embora os homens predominantemente homossexuais representem por volta de 10% da população do Ocidente. Portanto, no Brasil, deve existir mais de 15 milhões de homossexuais, população uma vez e meia superior aos habitantes dos 7 estados da região Norte do país.
7. A CAUSA DA HOMOSSEXUALIDADE É UM MISTÉRIO
Até hoje, por mais que se pesquise, ainda não chegaram os cientistas a uma conclusão definitiva para explicar a origem da homossexualismo. As teorias que tentaram explicar as causas da tendência homossexual por razões biológicas, genéticas, glandulares, psicológicas, sociais, todas são insuficientes e muitas vezes, umas contradizem as outras. De certo só se sabe uma verdade: que o homossexual é tão normal como os demais cidadãos. Nada distingue o gay e a lésbica dos demais homens e mulheres, a não ser que os homossexuais gostam do mesmo sexo, e os heterossexuais não. E gosto não se discute! Mais importante do que procurar as causas do homossexualismo, é buscar as causas da "homofobia" e lutar contra o preconceito e a discriminação anti-homossexual. As causas da homossexualidade são as mesmas da heterossexualidade, já que entre os humanos não é o instinto que determina a atração sexual, mas a preferência individual: tudo depende de gosto pessoal, de maior identificação com o objeto amado. Se todos gostassem só do azul, o que seria da cor de rosa? No mundo há lugar para todas as cores, por isto é que o arco-íris tornou-se o simbolo internacional do movimento homossexual. Viva a diferença!
8. GAY, TRAVESTI E, TRANSEXUAIS E BOFE
Do mesmo modo como acontece entre os "heteros", que inclui tanto o machão como homens delicados, também entre os "homos" há grande diversidade de comportamentos, estilos de vida e estereótipos. Ser gay não é sinônimo de efeminação, e nem toda lésbica é mulher-macho. Como você sabe, entre os homossexuais existe grande diversidade : gays, travestis, transexuais e bofes. Os gays, popularmente chamados de bichas ou entendidos, incluem os "enrustidos" (infelizmente a maioria), as "bichas fechativas" e os "assumidos". Entre os assumidos, os "gays ativistas" ou "militantes" : são aqueles que se organizaram em grupos para defender nossos direitos de cidadania. As travestis se vestem de mulher, algumas usam silicone ou hormônio para feminilizar seu corpo, infelizmente uma grande parte vive da prestação de serviços sexuais, algumas porque gostam e outras por não conseguir um trabalho socialmente aceito. As transexuais se consideram completamente pertencentes ao sexo oposto ao que nasceram, chegando alguns a realizar a operação para mudança de sexo. Necessariamente a transexualidade não está ligada à cirurgia de mudança de sexo. O que importa mesmo é o sexo psicológico, como a pessoa se identifica, sente, ama e vive. Estas duas categorias sociais, estão mais relacionadas com o universo heterossexual, que com a própria homossexualidade, porque o homem gay não se transforma e nem sente interesse sexual, por travestis e transexuais, ele gosta de outro igual a si. Travestis e transexuais, na sua grande maioria se interessa sexualmente por homens não gays. Existe uma tênue diferença entre travestis e transexuais. Os bofes são rapazes que transam com os homossexuais mas que não assumem a identidade homossexual: os rapazes de programa transam de vez em quanto com homossexuais enquanto os michês são profissionais do sexo. Entre as lésbicas há as sandalinhas, ladys, sapatas, entendidas e sapatões. Um lembrete importante: a aparência externa não traduz necessariamente as fantasias e práticas individuais, pois há efeminados que não são gays e machões que na cama viram "bofonecas". Há muitos estilos de vida, várias formas de viver suas preferências sexuais. Todos têm direito de viver como querem, desde que respeitando o mesmo direito dos outros.
Temos de aprender a conviver com a diversidade, aceitar o pluralismo, respeitar o diferente. Cada qual se assume quando e o quanto quiser. Em questão de sexualidade não há receita única nem certo ou errado. O único limite à nossa liberdade sexual é a liberdade alheia. Cada qual na sua e todo mundo numa boa.
9. HOMOSSEXUALIDADE NÃO É SINÔNIMO DE CÓPULA ANAL
Muita gente tem medo de experimentar uma relação com o mesmo sexo porque imagina que sempre tem de ter um que come o outro, ou uma que domina a outra. Ledo engano. Tem muito gay que não gosta de dar nem de comer, mantendo relação frente a frente com o parceiro, sem essa de ativo e passivo, macho e fêmea. O sexo não tem sexo! O ser humano não é regido pelo instinto, e sexo também é cultura, invenção, imaginação. É importante lembrar que o sexo não se destina apenas à reprodução, mas ao prazer, à união, amor e amizade entre os amantes, seja de que sexo forem. Se para a reprodução é necessária a penetração, para o amor não. E com o aparecimento da Aids, é preciso estar bem informado sobre algumas verdades relacionadas ao homoerotismo: primeiro, que a Aids não é uma doença de gays, pois surgiu entre os heterossexuais e pode pegar em qualquer pessoa. Segundo, a Aids só se transmite através do sangue, esperma e secreções vaginais, de modo que em qualquer relação sexual deve-se evitar que tais líquidos, o esperma, o sangue e as secreções vaginais, entrem no seu corpo ou no corpo do parceiro. Penetração, só com camisinha! Pode-se praticar o "sexo mais seguro" evitando a troca destes líquidos.
Beijo, abraço, carícias, masturbação individual ou recíproca, tudo isto dá prazer, leva ao orgasmo, sem oferecer risco de contaminação pelo HIV, o vírus da Aids. Use sua imaginação! Não tenha medo do homossexualismo nem dos outros gays por causa da Aids: qualquer sexo sem risco, seja com o mesmo, seja com o sexo oposto, não oferece perigo de contaminação. O que mata é a ignorância, o preconceito e transar sem camisinha.
10. HOMOSSEXUAIS CÉLEBRES
Os donos do poder sempre procuraram destruir a história dos oprimidos como uma forma de impedir que imitassem seus heróis, tivessem orgulho de sua condição e reivindicassem igualdade de direitos. Os negros têm seus ídolos, as mulheres seus modelos. Também nós, gays e lésbicas, temos muitos iguais a nós de quem nos orgulhar. Uma das provas mais evidentes de que a homossexualidade não é doença ou algo desprezível, é a quantidade de celebridades na história humana que foram praticantes do "amor que não ousava dizer o nome". Mesmo vivendo em épocas em que o homossexualismo era castigado como crime, ninguém conseguiu destruir a paixão de ilustres homoeróticos. Eis uma lista de apenas 10 celebridades que amaram o mesmo sexo: Sócrates, Alexandre Magno, Leonardo Da Vinci, Miguelângelo, Shakespeare, Fernando Pessoa, Santos Dumont, Oscar Wilde, Pasolini, Renato Russo. Agora dez mulheres que amaram outras mulheres : Safo, Catarina da Rússia, Cristina da Suécia, Imperatriz Leopoldina, Eleonor Roosevelt, Marguerite Yourcenar, George Sand, Marlene Dietrich, Martina Navratilova, Ângela Rorô. E muitos mais que você sabe... Quantos artistas, cantores e cantoras, políticos, esportistas famosos, nossos contemporâneos, são reconhecidos como homossexuais? Que o exemplo destes gays e lésbicas célebres sirva de lição: é possível ser homossexual e tornar-se alguém respeitado, digno de admiração. Basta saber se conduzir com dignidade, desmascarar o preconceito, exigir respeito!
(Texto original de Luiz Mott)

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