segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Quem não gosta de samba , bom sujeito não é

O produtor, compositor e escritor relembra histórias e nomes que fizeram a MPB Fotos: Adriana Vichi O poeta, compositor, produtor e escritor Hermínio Bello de Carvalho, nascido na cidade do Rio de Janeiro, em 1935, é um – trocadilhos à parte – belo exemplo do que acontece quando as letras encontram as notas, leia-se quando a música se une à literatura. O resultado? Muitas histórias para contar e nomes para citar dentro do universo da música popular brasileira. Porém, Carvalho faz questão de ressaltar: “Nunca fui pesquisador, apenas um escarafunchador que fica o tempo todo ciscando num terreiro de memórias”. Autor de livros como Araca, Arquiduquesa Do Encantado – Um Perfil De Aracy Almeida (Folha Seca, 2004) e responsável pela revelação de nomes como Clementina de Jesus ao mundo do samba, Hermínio frequentou o mítico bar Zicartola – de Cartola e Dona Zica – ao lado de compositores e sambistas como Paulinho da Viola, Elton Medeiros e Maurício Tapajós. Também dirigiu o musical Rosa de Ouro, na década de 1960, e produziu grande parte dos discos de Elizeth Cardoso, promoveu a volta aos LPs de Pixinguinha, com Som Pixinguinha, de 1971. Quer mais? Pois Hermínio Bello de Carvalho conta outras ótimas histórias nesta entrevista exclusiva concedida à Revista E por e-mail. A seguir, a íntegra do papo virtual. Você pertence a uma geração que presenciou a afirmação do samba dentro da sociedade brasileira. Ainda existe preconceito contra a figura do sambista no Brasil? Vamos, primeiro, definir se esse preconceito é contra a figura do sambista ou, especificamente, contra o sambista negro – porque aí o leque de discussão se torna mais amplo e abrange outros preconceitos que não os meramente sociais. Você fala de uma geração, e eu pertenço à mesma do Sérgio Cabral, por exemplo, que se debruçou em reflexões sobre esse tema – e os levou para seus livros. Não é o meu caso. Nunca fui pesquisador, apenas um escarafunchador que fica o tempo todo ciscando num terreiro de memórias. Mas quando revelei Clementina de Jesus ao público, enfrentei uma enorme carga de preconceitos. Havia quem se referisse a ela como “aquela velha com voz de taquara rachada”. Lembro, também, do Ismael Silva – com quem convivi muitíssimo –, ele sempre lembrando do Chico Alves, que o apresentava ?como “um negro de alma branca”. E Ismael odiava isso. E essa pergunta me leva aos estúdios da Rádio Mec, 1956/58, por aí – eu perguntando à minha entrevistada, Dona Nair de Teffé, como foi aquele episódio no Palácio das Águias, ela desafiando os preconceitos (olha aí!) da época, tocando um Corta-Jaca ao violão – ela filha do Barão de Teffé, então casada com o Presidente da República, Marechal Hermes da Fonseca. Primeira-dama do país, portanto. Já existiam os preconceitos que até hoje vicejam sob o manto de uma enorme hipocrisia. Os estrangeiros identificam o Brasil com o samba e a mulata. De que forma essa identificação gera uma distorção na produção musical, do tipo música e dança para turista? Com samba, mulata e... futebol, certo? Eu me lembro que, garoto, e com ajuda de meu padrinho, que fazia a contabilidade do Walter Pinto, eu assistia àquelas superproduções com Oscarito, Grande Otelo, Mara Rúbia, Virginia Lane, Violeta Ferraz, no Teatro Recreio. Quase sempre havia uma “cena carioca”, com uma visão carnavalesca dos morros, dos sambistas, das mulatas. E era teatro de revista, não era um show para turistas – como esses que depois viraram moda. Olhe, em 1974 dirigi um espetáculo, Festa Brazil, que saiu pela Europa e depois Estados Unidos e Canadá. Tinha samba-de-roda, maculelê, candomblé – e uma preocupação muito grande em não carnavalizar o conceito, que nem era novo! Isso a Mercedes Batista já havia feito lá pela década de 1940 ou 1950, não sei bem. Quem produz um show para turista pouco está se importando em mostrar autenticidade. E tudo isso gera distorções que até seriam engraçadas se não fossem tão predatórias. A cada carnaval, algum nome emblemático do samba desiste dos desfiles das escolas sob argumento de que a festa perdeu seu caráter lúdico. Pelo andar da alegoria, você diria que o carnaval perderá cada vez mais importância cultural? Já ouvi isso de Cartola, do Ismael, do Candeia, do Paulinho da Viola, do Martinho da Vila. Essa queixa está registrada em livros, nos jornais – e o Sérgio Cabral, novamente ele, acho que já esgotou o assunto. Agora mesmo o governo está oferecendo cinco milhões para que uma Escola festeje o cinquentenário de Brasília. Hoje, alguns enredos são vendidos a peso de ouro. O desfile carnavalesco é um espetáculo para a televisão, embora ainda preserve nichos que representam um pouco a tradição – como as alas das baianas. Particularmente, como mangueirense que sou, partilho da mesmíssima opinião de Cartola. Escola de samba, hoje, é outra coisa. Às vezes, de uma beleza estonteante, mas de importância cultural discutível. E ela será cada vez mais rica e imponente, incorporando novas tecnologias – e ocultando, no mais das vezes, seus principais protagonistas. “Lembro da luta do Sérgio Porto (Stanislaw Ponte Preta), que me convidou para produzir um disco de Aracy de Almeida cantando apenas sambas do Cartola. (...) Pois bem, mesmo com todo o prestígio do Sérgio não conseguimos realizar aquele trabalho” Durante décadas, as escolas aglutinaram os grandes compositores de samba. Essa concentração continua a ocorrer? Acho que sim, mas a gente sabe que, igual ao futebol, também algumas escolas de samba praticam uma cartolagem sem-vergonha, e eu tive uma experiência com o Paulão 7 Cordas e o Kiko Horta, músico do Boitatá. A antropóloga Lélia Coelho Frota, que dirigia, desde 1988, o Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, me convidou para produzir o primeiro disco do projeto Pela Memória do Samba. Isso há uns... dez anos? Por aí. Recebemos uma pesquisa de campo muito bem-feita, orientada por ela, e me lembrei de algumas fitas que costumava gravar lá em casa, ou na casa de Cartola ou de Carlos Cachaça ou da Neuma. Uma dessas fitas de rolo havia sido registrada com meu querido e saudoso amigo, o jornalista Arley Pereira, um apaixonado pela Mangueira. Estava lá, guardadinha com ele em São Paulo. Ouvir novamente aquelas fitas me deu a chave para o disco encomendado por Lélia – independentemente das gravações contemporâneas que faríamos, tentando resgatar sambas de terreiro (e outros sambas). A tal fita continha registros preciosos de Cartola, Carlos Cachaça, Padeirinho, Nelson Cavaquinho, Menininha (memória viva da Mangueira, casada com Carlos Cachaça e irmã de Zica). Enfim, aquele disco (Mangueira, Sambas de Terreiro e Outros Sambas) responde amplamente a pergunta. Ali estavam aglutinados alguns dos maiores compositores ? da escola, que por sua vez eram porta-vozes de outros antigos compositores, alguns já desaparecidos, que ressurgiam, naquelas fitas, por meio de seus sambas. Graças àquele disco, muitas rodas de samba formadas por jovens (como o Samba do Ouvidor) incorporaram aquele repertório. Você foi parceiro e amigo de Cartola, cuja obra ganha cada vez mais importância. Por que isso tem ocorrido? Esse reconhecimento se deu, evidentemente, a partir do momento em que suas obras começaram a ter registros fonográficos sequenciados, na década de 1970. Lembro da luta do Sérgio Porto (Stanislaw Ponte Preta), que me convidou para produzir um disco de Aracy de Almeida cantando apenas sambas do Cartola. Veja só, até a capa já tínhamos encomendado ao Di Cavalcanti. Fui lá na casa dele pegar o trabalho. Pois bem, mesmo com todo o prestígio do Sérgio não conseguimos realizar aquele ?trabalho. Só em 1968 eu conseguiria gravar um LP com Cartola, Carlos Cachaça, Nelson Cavaquinho e Odete Amaral, o Fala Mangueira. É um disco lindo, mas inferior àquele que, dois anos depois, o Paulinho da Viola produziria para a Velha Guarda da Portela. Depois, é preciso que se reconheça, o Pelão [João Carlos Botzeli, produtor musical considerado uma lenda na história do samba e da MPB] conseguiu aquilo que nem Sérgio Porto conseguira: gravar um disco só com Cartola. Quanto à obra do compositor ganhar mais importância nos últimos tempos, deve-se exatamente à sua genialidade. Ninguém consegue viver na obscuridade o tempo todo, embora eu sempre evoque a mitologia para equipará-lo a Fênix, que, depois de incendiada, renascia das próprias cinzas. Ele apareceu na década de 1920/1930, nas vozes de Carmem Miranda e Chico Alves. Depois desapareceu, e voltou à cena quando abriu o Zicartola. Em seguida, novo mergulho na obscuridade, nas cinzas. Até que gravasse seu primeiro disco individual. Fênix, Fênix. Atribuo esse reconhecimento, pelo menos no Rio de Janeiro, às rodas de samba que começaram num pequeno barzinho, o Semente, e depois se alastraram por toda a Lapa e em São Paulo. Os jovens entendem Cartola. Cartola ombrearia com Noel Rosa, como afirmam alguns críticos? Definitivamente não gosto dessas comparações. Já quiseram fazer isso com Chico Buarque. Lembro que quando produzi o Chico Buarque de Mangueira (1998) mostrei para ele o Sala de Recepção [de Cartola] – que, aliás, ele gravou maravilhosamente – e ele ficou pelos cantos cantando o samba e exclamando: “Que maravilha, que maravilha!”. Cartola é Cartola, Noel é Noel, Chico Buarque é Chico Buarque. E todos eles geniais, cada um no seu tempo. É uma influência aqui e outra ali, quem não as recebe? Existe algum outro nome de sambista que deveria receber o mesmo tratamento hoje dispensado ao Cartola? Seu Zé Ramos, que está naquele disco. Mas já faleceu. Seu único registro ficou sendo aquele do Arquivo Geral. Também Padeirinho mereceria um tratamento à altura de seu talento. Mas, de minha parte, nada posso fazer. Estou gradualmente me retirando de algumas atividades que exerci na vida, tanto como produtor de discos e televisão, como também de espetáculos musicais. Mas a atividade cultural é vício e doença, e entreguei um projeto chamado Quem é Você, que mereceria ir para os teatros e às escolas públicas, para ensinar quem é essa gente que construiu a nossa identidade musical. Porque acredito que o fato cultural tem que merecer registro e, em seguida, circulação. E os jovens, ao contrário do que apregoam por aí, têm, sim, interesse em conhecer essas figuras. Comprovei isso ao ministrar oficinas na Escola Portátil de Música [um programa de educação musical voltado para a capacitação e profissionalização de músicos por meio do choro]. Você trabalhou com alguns dos nomes mais importantes da música brasileira. Qual deles não mereceu ainda reconhecimento à altura? Existem momentos sazonais que fazem, por exemplo, com que a obra de Radamés Gnattali seja revisitada. Mas acho que existe um compositor que ainda não teve o devido reconhecimento, o Valzinho. Ele, Garoto, Custódio Mesquita e Johnny Alf foram instalados num panteão imaginário, onde deveriam estar cobertos de ouro e de glórias. E a realidade não é essa, sabemos. É conhecida também sua atuação junto às cantoras – Elizeth Cardoso, Clementina de Jesus, Aracy Cortes, entre outras. Onde estão nossas maiores qualidades, nas cantoras ou nos cantores? Bem, eu prefiro as vozes femininas – e acrescento: Aracy de Almeida e Isaurinha Garcia à lista. Acho as cantoras mais viscerais. Gosto muito de Bethânia, de Dalva, adoro a Áurea Martins, a Simone, a Zélia Duncan. E muitas vozes estão surgindo por aí – a Ângela Evans me foi apresentada pelo querido Luis Carlos da Vila. É o seguinte: gosto de cantoras que também sejam estilistas, como é o caso de Alaíde Costa, da Cristina Buarque. Você ouve e sabe quem está cantando. Essas, realmente, são vozes que mexem comigo. Billie Holiday, Dalva de Oliveira, Piaf, Maria Callas, Pastora Pavon. Nos últimos anos, quais nomes surgiram e que seriam capazes de carregar a alta qualidade deixada por sambistas como Cartola, Nelson Cavaquinho? Só posso falar daquilo que me cerca. Estou trazendo para o meu trabalho ?talentos ainda desconhecidos como Vidal Assis, Lucas Porto, Luizinho Barcelos, Marcelo Caldi e Fernando Temporão. Não gosto de comparar uma geração com outra que viveu num outro ?contexto social. Mas há que abrir espaço para novos talentos que vivem nas periferias e que muitas vezes nem tiveram oportunidade de subir num palco ou gravar um samba. Não sei se seriam novos Cartolas ou Nelsons, mas certamente terão sofrido alguma influência daqueles sambistas. Anteriormente, os sambas-enredos eram feitos por nomes como Paulinho da Viola, Cartola, Martinho da Vila. Existe essa qualidade na produção atual das escolas? Pode ser que surja um novo nome, e que desconstrua esse modelo de samba-enredo que está aí, feito às vezes a oito mãos. E uma dessas mãos, que pena!, às vezes vem suja de sangue. Tráfico não combina com nada, muito menos com escola de samba – embora tenha havido sambistas marginais, que tinham a centelha do gênio. Não quero generalizar, mas atualmente não quero falar sobre escolas de samba. Fiz um projeto, um centro de memória, para a minha Mangueira. Hoje existe uma edificação sem qualquer conceito a respeito de registro, documentação, memória. Minha Mangueira ficou sepultada no Buraco Quente, na Birosca da Efigenia do Balbino. Mas reverencio aqueles que ainda lutam pela escola e suas tradições. A cultura é dinâmica, não fica olhando para o próprio rabo. Sou a favor da modernidade, e imagine se não seria! Mas prefiro não continuar falando sobre isso. Sua geração também auxiliou a firmar o chorinho como um dos ritmos expressivos da MPB. Há uma renovação nesta área? Acho que minha geração, e aí falo também do Sérgio Cabral, trouxe para o centro das discussões figuras iguais a Jacob do Bandolim, Pixinguinha e Radamés. O espetáculo Sarau, que o Sérgio dirigiu (acho que em 1974), reuniu Paulinho da Viola e o Época de Ouro, e é uma referência do ressurgimento de um gênero que estava ocultado pelos meios de comunicação. Jacob faleceu em 1969, Pixinguinha três ou quatro anos depois. Todo mundo dizia: “O choro acabou”. A Camerata Carioca nasceu do encontro de Radamés com um grupo de jovens chorões, em 1979, e foi o embrião de outros grupos modernos que surgiram para mostrar a vitalidade do gênero. Aqui em São Paulo o Helton Altman inaugurou a Rua do Choro, depois fez aquela série monumental que juntou Jim Hall e o Época de Ouro, coisas inesquecíveis! Gostaria que visitassem a Escola Portátil de Música, que é um celeiro de novos talentos. E ela foi gestada por uma geração posterior à minha e de Sérgio, sinal de que as boas sementes sempre frutificam... “Acho que minha geração, e aí falo também do Sérgio Cabral, trouxe para o centro das discussões figuras iguais a Jacob do Bandolim, Pixinguinha e Radamés” A falência da indústria fonográfica fez com que os artistas voltassem a fazer cada vez mais shows ao vivo. Isso é bom para a música brasileira de qualidade ou ela fica a reboque da indústria cultural? Desde que me conheço ouço falar dessa suposta falência da indústria fonográfica. Claro que com a internet, com os downloads, houve uma mexida bem acentuada em todo o universo da música. Existem suportes fantásticos que, fatalmente, serão absorvidos por essa indústria. Vejo a TV Cultura se associando à Biscoito Fino – e recebi há pouco um DVD do Herivelto Martins, que é resíduo daquela maravilhosa série produzida pelo Fernando Faro, o Baixinho. Eu mesmo tenho recebido, no meu site, algumas captações feitas por colecionadores que abordam o YouTube e congêneres. Acho que vai existir um momento em que as coleções particulares de imagens vão sair do seu esconderijo para esse painel de exibição. Porque memória nada tem de saudosista. Memória é coisa viva, dinâmica, ferramenta da informação. Ela nos ajuda a conhecer outros tempos, para que possamos construir o nosso. E a boa música brasileira (e o número de ótimos artistas colocados à margem do processo) prova isso. Continuará existindo e até sendo registrada de outras formas. Aposto na tecnologia. Ela é capaz, até, de recuperar o Rio Tietê, torná-lo novamente navegável – e as famílias iam nele mergulhar, pescar, conviver socialmente. A música é feito um rio. Por vezes ela se polui. O rap e o funk são febres nas periferias das grandes cidades – principalmente no Rio. É algo que a longo prazo pode comprometer o samba, já que são nestas regiões onde mais surgem sambistas? Realmente, não acredito. E acho que esse processo de contaminação que a indústria cultural sofre, e dela se alimenta, serve para reforçar parâmetros, criar paradigmas – porque, no cotejamento desses gêneros, restará sempre alguma coisa boa. É uma questão de tempo. Existe um rock brasileiro hoje em dia, não se pode negar isso. E a música do Erasmo e do Roberto, nunca tive pudor de colocá-la no repertório de Elizeth – assim como a Nana incorporou uma música da Rita Lee, por minha indicação, em seu repertório (aqui entre nós: pedi à Rita Lee uma música para a Elizeth, mas não encontrei qualquer receptividade...). Mas é evidente que não vejo a Alaíde Costa mergulhar nesse outro universo. O rap trouxe uma discussão nova sobre a poesia falada dentro da música. Mas não dá para prever onde isso vai parar, não é? Como produtor, você criou o projeto Seis e Meia. Pelo que você observa, existe ?uma outra geração que não teve seu valor artístico reconhecido? É possível hoje revelar uma quantidade de talentos como ocorreu quando do lançamento do projeto, na década de 1980? Claro que é possível. Mas vamos reparar uma injustiça quando você me coloca como criador do Seis e Meia. O projeto é do Albino Pinheiro, um de meus amigos cuja ausência sempre lembramos, Jaguar e Ziraldo, quando nos juntamos. Apenas o formatei artisticamente, e depois ele se desdobrou no Pixinguinha. Vamos reparar quantos artistas ele revelou, que hoje são nomes consagrados e saíram do anonimato graças a um programa ?cultural que investia em novos talentos, que se apresentavam ao lado de nomes já consagrados. Você é poeta, compositor, produtor e escritor. Qual é a área que mais o fascina hoje? Estou num momento de distanciamento da discussão cultural, porque realmente entendo que a indústria da cultura vive uma crise que não tem contornos definidos. Hoje quero ser apenas um operário da palavra, que atua no ramo da música e da poesia. Meu discurso político-cultural não ecoa nesse panorama que está aí. Por isso pedi meu desligamento do Conselho de Cultura. Estou preocupado em recarregar minhas baterias, e assestar meu binóculo e focá-lo sem o ranço do ressentimento. Agora, por exemplo, vejo que está no prelo o Áporo Itabirano, minha correspondência com Carlos Drummond de Andrade. Que não se espere, de minha parte, nada que entre na área específica da literatura. Cada vez que entro no computador, vejo que tenho material para, pelo menos, uns quatro livros. Inclusive sobre política cultural. Que, já declarei, é vício e doença.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Irã executará mais um gay no dia 19

Governo do Irã pode executar mais um jovem gay 19/10/2009 Por Redação Em mais uma demonstração da homofobia de Estado, o Irã pode executar um rapaz gay de 19 anos. Nemat Safavi está preso desde que tinha 16 e foi condenado à morte por um tribunal da cidade de Ardabil por ter praticado "atos sexuais não permitidos". A Suprema Corte do país está analisando o caso e poderá confirmar a decisão do tribunal local

Mais um gay será executado no irã

15/10/2009 Governo Federal confirma visita oficial de Mahmoud Ahmadinejad, o homofóbico presidente do IrãPor Irving Alves Parece que agora ele vem. Mahmoud Ahmadinejad, o homofóbico presidente do Irã, deve fazer visita oficial ao Brasil em 23 de novembro. O anúncio foi feito esta semana pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim. O encontro entre Lula e Ahmadinejad estava previsto para 6 de maio, mas a visita acabou sendo cancelada dois dias antes pelo próprio iraniano. Na época, Ahmadinejad disse que não podia vir por "questões internas", mas nós ficamos nos perguntando se o protesto que reuniu centenas de pessoas em uma praça de São Paulo não teve nada a ver com a desistência. A manifestação contra a presença do presidente do Irã no Brasil reuniu entidades representantes dos movimentos LGBT, feminista e judaico. Procurado pelo Mix, Alexandre Santos, presidente da APOGLBT, disse que "Ahmadinejad é a atualmente a maior personificação da intolerância no mundo". "A visita deste tirano ao país contrasta ao momento que estamos vivenciando, no qual diversas campanhas estão sendo desenvolvidas, incluindo a pela criminalização da homofobia em todo o território nacional", afirmou. Já a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais - ABGLT informou que ainda vai reunir sua diretoria para definir o posicionamento sobre a visita de Ahmadinejad. Falastrão Mahmoud Ahmadinejad é um forte defensor da Sharia, lei islâmica que prevê a morte de homossexuais por apedrejamento, enforcamento, corte por espada ou queda de precipício. Durante uma palestra em Nova York, o presidente do país negou a existência de homossexuais no Irã. -------------------------------------------------------------------------------- ESCREVA SEU COMENTÁRIO Nome: E-mail: Comentário:

Governo do Irã pode executar mais um jovem gay 19/10/2009

Central de Notícias: CENTRAL DE NOTÍCIAS Governo do Irã pode executar mais um jovem gay 19/10/2009 Por Redação Em mais uma demonstração da homofobia de Estado, o Irã pode executar um rapaz gay de 19 anos. Nemat Safavi está preso desde que tinha 16 e foi condenado à morte por um tribunal da cidade de Ardabil por ter praticado "atos sexuais não permitidos". A Suprema Corte do país está analisando o caso e poderá confirmar a decisão do tribunal local. Leia também: Governo Federal confirma visita oficial de Mahmoud Ahmadinejad, o homofóbico presidente do Irã

Cultura e cidadania 08

Cultura e cidadania 08 Por Eugenio Ibiapino 1- Parando tudo Nova Iguaçu realizou no dia 17 deste mês a sua conferencia Municipal de cultura. A classe artística juntamente com outras entidades governamentais e não-governamentais discutiram os melhores projetos culturais para a cidade. Uma coisa é certa: a cidade está em um rumo político acelerado e a cultura não poderá ficar por fora. Muito projeto cultural de qualidade vai enriquecer mais Nova Iguaçu. Parabéns aos participantes! 2- Bendita ousadia. O ator Paulo Vilhena foi super aplaudido na estréia da peça “ O arquiteto e o Imperador da Assíria ” o espetáculo aconteceu no Teatro do Leblon no mês passado. Quando o moço entrou, vestindo apenas uma sunga branca, quase que o teto do teatro foi abaixo. Também, pudera! Parabéns ao moço ousado! 3- Viva a tristeza! “Se não entrasse em contato com as consciências de coisas eventuais tristezas como podemos acreditar na alegria quando ela vem” Zélia Ducan na revista Contigo! Os artistas têm cada pensamento! 4- Da baixada para Europa. A baixada sediará a a primeira olimpíada LGBT da Baixada. O evento vai acontecer no início do ano, mas os preparativos já começaram. Entre as modalidades estão: natação, vôlei, karatê, natação e outras modalidades. Os vencedores prêmios disputarão em outros Estados do Pais e até fora dele nos chamados “gays games”. O evento esta sendo organizado pelo Grupo 28 de Junho. Algumas modalidades serão disputadas em Nova Iguaçu, Mesquita, Belford Roxo, dentre outras cidades. Os atletas podem se cadastrar no seguinte e-mail: Grupo28dejunho@yahoo.com.br 5-Nota mil Nota mim para as pessoas que se utilizam das academias de ginástica da prefeitura. Vê-se todo tipo de gente exercitando-se de graça e com um acompanhamento profissional. Essa idéia da prefeitura realmente foi genial. Os interessados, devem procurar a prefeitura, ir à praça de Miguel Couto em Nova Iguaçu ou na Via-Light aonde funcionam essas academias. Em Nova Iguaçu quem está acima do peso não se exercita porque não quer. Euzinho já fiz a minha na praça de Miguel Couto. 6-Nota zero Dessa vez vamos mandar nota zero para as pessoas que jogam os lixos nas ruas e nos valões. O lixeiro passa três vezes por semana e a pessoa não tem a consciência de esperar o dia do lixeiro passar. Realmente este tipo de atitude faz muito mal à sociedade. Guarde o seu lixo para os dias marcados para o lixeiro levar. Não ajude a destruir o planeta. 7- To passado. I A terceira maior parada do Rio de janeiro, a parada LGBT de Duqye de Caxias não saiu do lugar. O Zito foi contra. E daí?? Ele não era obrigado a ser a favor ou contra, somente por uma cozita; Ele se esqueceu que foi eleito para governar para todos e não para apenas um seguimento social. 8-To passado II Mas é muito estranho, parece um marketing político de um dos lados da confusão. Se os organizadores alegaram que estavam com mais de 150 mil pessoas( eu duvido ) incluindo deputados e até com o Ministro Carlos Minc, aquele que foi discriminado por um governador que o chamou de gay. Também estava lá. Mas, com todo esse povo todo não fizeram a tal parada porque não quiseram, o que eles queriam mesmo era trio elétrico para mostrar suas partes pudendas. Caso estas pessoas estivessem com faixas para realizarem a Parada de maneira séria, o teriam feito. Portanto, ninguém poderia proibir porque existe o Direito à livre expressão de pensamento, garantido pela Constituição Federal. Certamente a policia de Sergio Cabral não iria desrespeitar a Constituição. Com organização, a parada sai! 8- Eu amo o Brasil. O Rapper americano Ja Rule, 33 anos deixou as fãs “empolvorosos” quando tirou sua jaqueta para cantar o hit “Flay” com a cantora Wanessa Camargo em um show que aconteceu no inicio do mês no Citibank Hall. No fim da canção ele de despediu carinhosamente: “Tchau, eu amo o Brasil!” disse em inglês. Na platéia, além dos fãs e da família Camargo, amigos da cantora como o jogador Ronaldo e a mulher Bia Atonymarcaram presença. Ja Rule é um cantor muito bonito e realmente canta muito bem, mas a preferência brasileira mesmo é pelos pagodeiros que fazem sucesso com a beleza física e com suas canções maravilhosas! Sugestões e criticas para; colunaeugenioibiapino@hotmail.com

Cultura e cidadania 07

Cultura e Cidadania Por Eugênio Ibiapino 1- Caiu fora. O carioca Evandro Elias foi eliminado do programa ídolos da TV Record na quarta feira. Rodrigo Faro e Paula Chave foram às lágrimas pela saída do cantor. Sabe-se que o moço cantava na igreja desde os cinco anos de idade... bem, pelo visto vai continuar cantando mesmo na igreja. Quanto às lágrimas derramadas por Paula Lima, tenho lá ás minhas desconfianças. Mas torço de coração que o rapaz não desista, haja vista que muitos artistas começaram cantando em Igrejas. Temos: Michael Jackson, Sandra de Sá, Edson Cordeiro e tantos outros. 2-Aplausos para Bibi Ferreira. Se no Brasil ainda temos algumas coisas para nos envergonharmos, temos muitas coisas também para nos orgulharmnos. Bibi Ferreira por exemplo a nossa Edith Piaf é o exemplo. Aos 87 anos a atriz recebeu uma homenagem no prêmio Claudia, e jamais pensa em parar. ”Eu tenho o meu trabalho que me empenha todos os dias a tomar conta da minha saúde” disse Bibi . Bibi Ferreira é mesmo o nosso orgulho! 3 – A baixada tem valor. Se perguntarem no centro de Nova Iguaçu quem é Mariano Ferreira, (foto) certamente poucas pessoas saberão responder. Mas, se a mesma pergunta for feita no bairro Ambaí e adjacências todo mundo saberá que é a pessoa que comanda o Campo do Comercial. Um campo de futebol simples, mas que prima pela ordem e pelo respeito, haja vista a quantidade de mulheres e crianças que aparecem nos campeonatos. Senhor Mariano administra o Campo do Comercial por mais de quarenta anos. Um Ser Humano muito bom para trabalhar, competente naquilo que faz. Mesmo sem apoio governamental, ele administra esse campo que faz a diversão de Jovens e Adultos da comunidade nos fins de semana. “Prefiro que estes s jovens tomem gosto pelo futebol do que por outros caminhos tortuosos” diz Senhor Mariano. Ele tem razão. A quantidade de jovens disputando o campeonato é impressionante. Portanto, este senhor batalhador faz um desabafo: Precisa que o governo busque apoios empresarias que melhorem o acesso ao campo, facilitando a freqüência de crianças e adultos. E pensando bem ele não está pedindo nada demais. Espero que depois desta matéria possa aparecer uma pessoa de bom coração para ajudar não somente ao Senhor Mariano, mas a todo mundo que curte jogar futebol no Campo do Comercial no Bairro Ambaí. O Ocidental Futebol Clube foi o campeão do último campeonato, vamos ver quem serão os primeiros colocados nesta rodada de jogos! A coluna deseja sorte aos competidores! 4-Cada babado forte. A Cléo Cadillac que se diz afilhada da dançarina Rita Cadillac está namorando a filha da Gretchen, a Thammy Gretchen. Porém não fazem nem quatro meses que as duas estavam quase saindo aos tapas no programa Super Pop da rede TV e agora saem em tudo o que é jornal, aos beijos... Nossa, o amor é lindo! 5 - Discriminar é crime no Rio A Lei 3406/200 que pune a discriminação por orientação entre pessoas do mesmo sexo no Rio de Janeiro, porém, isto é algo muito comum em nossa região.Essa Lei que dar um fim a este tipo de segregação. A intolerância tem sido algo muito comum com pessoas que amam o mesmo sexo. Este preconceito se revela muito forte e virou algo banal em nossa região. Isto é fácil notar nos bares, hotéis, empregos, escolas e agora em ônibus coletivos. A lei da livre expressão não é crime no Rio. Explicando: abraçar, beijar, pegar na mão não é crime. O preconceito sim, deve ser sempre combatido. 6-Somente para lembrar. Estamos no século XXI. Falar de preconceito deveria soar estranho nos ouvidos dos humanos, mas pena que não é bem assim. Todavia, por falar no assunto, no inicio do mês a secretaria de Educação do Estado e Município, alem da Superintendência de Direitos Humanos da Secretaria Estadual de ação social, sem contar com as mesas de debate que foram formadas para esclarecer sobre o tema, realizaram uma dia de treinamento com os(as) diretores (as) das escolas para saber sobre como tratar os alunos que sejam LGBT. Essa atividade dará bons frutos para o país. 7- Ser solidário é chique Maria das Graças é tetraplégica, artista plástica e explicadora, mas ultimamente precisa muito comprar uma cadeira de rodas, mas não tem condições financeiras. Sendo assim, ela solicita qualquer quantia para poder comprar esta cadeira. Caso alguma pessoa de bom coração possa ajudá-la, pode depositar qualquer quantia na agencia e conta abaixo: Agência 0406 Conta 47436112 –5 8- Seja limpeza No dia 18 de outubro, às 8 horas da manhã, houve um grande mutirão para limpar o Parque Municipal. A organização esteve a cargo da Secretaria do Meio Ambiente em parceria com a Coppir Coordenadoria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial de nova Iguaçu, com o Grupo 28 de junho e demais entidades da sociedade civil, fizeram uma grande atividade de limpeza local. O parque municipal é um importante lugar turístico da cidade e essa importância que a prefeitura está dando em chamar a sociedade para limpar o local é uma atitude nobre. A pessoa ou entidade interessada em ajudar em outro mutirão pode ligar para: 2767-9767 9-Marcos Palmeira está passando dificuldades. Calma, o ator está comendo o pão que o diabo amassou, mas é na novela Cama de Gato onde faz o personagem Gustavo. Mas como o povo ama esse ator, acredito que a escritora da novela não vai deixá-lo sofrer mais. Já esta penando demais! Uma coisa é certa: tudo que essa estrela faz é nota mil. Criticas e sugestões; colunaeugenioibiapino@yhaoo.com.br

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Travesti é morto com três tiros em Londrina

Travesti é morto com três tiros em Londrina Segundo a PM, vítima foi abordada por três homens, aparentando ser adolescentes, que atiraram contra ela. Essa foi a terceira morte de travestis este ano na cidade 13/10/2009 | 11:39 | daniel costa X fechar Um rapaz de 18 anos foi morto com três tiros na região central de Londrina. De acordo com a Polícia Militar (PM), o crime ocorreu por volta das 0h30 desta terça-feira (13) na Avenida Leste-Oeste e a vítima, Rômulo Emílio de Freitas, 18 anos, era um travesti que fazia ?ponto? no local. saiba mais Travesti é morto com sete tiros em Londrina Polícia e vereadores discutem crimes contra travestis em Londrina Travestis fazem reconhecimento de suspeito de matar colega em Londrina Segundo a PM, testemunhas relataram que Freitas foi abordado por três homens, aparentando serem adolescentes, quando um deles atirou três vezes contra a vítima. Socorristas do Corpo de Bombeiros foram acionados, mas ele morreu antes de receber atendimento. O porta-voz da PM, tenente Ricardo Eguedis, informou que há pelo menos duas hipóteses para o crime: a existência de uma rede de prostituição e o tráfico de drogas. ?No entanto, ainda não podemos afirmar o motivo real do homicídio?, disse. Essa foi a terceira morte de travestis em 2009. No início do ano, outros dois jovens foram mortos também na Avenida Leste-Oeste. Na ocasião, a polícia chegou a investigar a existência de uma quadrilha que pretendia controlar o mercado local do sexo, mas nada ficou comprovado. --- LUIZ MOTT http://br.geocities .com/luizmottbr/ Caixa Postal 2552 - Salvador, Bahia Fone/Fax: 71-3328.3782 - 9128.9993

Militares dos EUA vão poder assumir-se como 'gays'

Militares dos EUA vão poder assumir-se como 'gays' fonte: http://dn.sapo. pt/inicio/ globo/interior. aspx?content_ id=1388353&seccao=EUA%20e% 20Am%E9ricas Barack Obama prometeu que vai acabar com a política que permite aos homossexuais integrarem as Forças Armadas desde que não revelem a sua orientação sexual. O Presidente americano não fixou, porém, um prazo para a sua entrada em vigor. Os militares norte-americanos vão poder assumir abertamente a sua homossexualidade sem serem penalizados por causa isso, prometeu o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, durante um jantar, em Washington, no sábado, com três mil defensores dos direitos humanos. "Não devemos punir os americanos patriotas que apareceram para servir o seu país, mas sim congratular- nos com a sua iniciativa e a sua coragem. Especialmente quando eles estão a combater em duas guerras", declarou, garantindo que tenciona acabar com o "Don't ask, don't tell", uma política, de 1993, que permite aos homossexuais prestarem serviço nas Forças Armadas dos EUA, desde que não revelem qual é a sua orientação sexual. O chefe do Estado norte-americano não arriscou, porém, estabelecer um calendário para revogar a lei que está em vigor. O seu discurso surgiu depois de o coronel Prakash, da Força Aérea, ter escrito numa das publicações do Pentágono que a política actual foi um falhanço que teve custos na ordem dos 190 milhões a 363 milhões. Numa altura em que os militares norte-americanos enfrentam dois conflitos muito complicados, no Iraque e no Afeganistão, até Colin Powell já defendeu a necessidade de rever a política de "Não perguntar, não dizer". À época em que foi estabelecido este compromisso, na Administração Clinton, Powell era chefe do Estado-Maior Interarmas. Doze mil militares foram obrigados a abandonar o seu posto no seguimento da lei. O jantar de sábado foi organizado pela Human Rights Campaign, maior grupo de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais dos EUA, que conta com quase um milhão de membros e apoiantes. No evento foi notório o descontentamento em relação à falta de cumprimento de promessas feitas durante a campanha eleitoral por Obama. "Eu sei que muitos de vocês acham que o progresso não chegou suficientemente rápido. Mas não duvidem do caminho que estamos a seguir nem do destino a que vamos chegar", garantiu o governante, citado pela BBC, pedindo em seguida à audiência que confie na sua Administração. Obama prometera revogar o Defense of Marriage Act, lei que limita a forma como os governos locais e federais podem reconhecer as uniões de homossexuais e determinar os seus direitos. No discurso que fez no sábado à noite, pediu ao Congresso que anule aquela legislação e aprove uma nova que estenda os direitos dos homossexuais que optam por viver em união de facto. Na meia centena de estados dos EUA, seis permitem o casamento gay. O presidente da Human Rights Campaign, Joe Solmonese, alertou para a crescente impaciência que existe entre os homossexuais. Mas fez questão de sublinhar as diferenças entre a era Barack Obama e a era George W. Bush: "Não devemos, porém, confundir o trabalho e os progressos feitos ao longo destes últimos dez meses com os adiamentos, os pretextos, com a retórica odiosa que predominou ao longo dos últimos dez anos". -- Marco Antonio www.marcoantonyo. blogspot. com MSN: marcoantonyo@ gmail.com cel.: 11 - 6779.0403

CAXIAS FOI UMA VERGONHA PARA O MOVIMENTO ORGANIZADO.II

CAXIAS FOI UMA VERGONHA PARA O MOVIMENTO ORGANIZADO. Somente somos fortes para close.! e para a luta nota 0 Este problema é principalmente da direção do movimneto " organizado " porque não está preparando a comunidade LGBT para o enfrentamento da homofobia, mas para o "CLOSE".Todavia sem falar em um grande numero de grupos( muitod filiados a ABGLT) QUE O FAZ APENAS PARA GANHAR DINHEIRO. Assim, a segurança, a coonsciencia politica contra homofibia é algo o relevante para esssa gente. E não sei o que a ABGLT fez ou vai fazer para minorar esse problema , porque a cada dia aparece uma figura querendo fazer um grupo para organizar parada e ganhar dinheiro.. No caso de Caxias ´só posso falar pelo que vi no ano passado, a ausencia da policia dentre outras autoridades, a quantidade de assaltante roubando relogio, celulares etc. Porem pelo que lí ontem estavam umas 150 mil pesssoas. MINISTROS, Superdir, dentre outras autoridades, grupos organizados, etc Agora eu me questiono: Organizado para fazer o que ?? Somente fazer show transformista? participar dos editais dos governos para conseguir algum akué( grana), simplesmente? Porque criar tantos conselhos, cameras técnicas se não temos capacidade politica de enfrentar um coronel falido, que ainda pensa em ser governador? Penso que se alguem quiser fazer algum grupo LGBT é para lutar, lutat,lutat, ter coragem de correr risco , é o ônus e o bônus. Faço ainda uma proposta comoa superdir tá com muita grana , faz curso de capacitação com esses grupos que ai estão porque a maioris temn em mente que somente existe para organizar parada. Acho que isso ajudaria um pouco,porque a pouca pergonha e o mau caráter de muita gente que se mete nesses movimentos sociais, aí não tem santo que resolve, já nao é da nossa alçada. mas o resto é, inclusive dveria ter feito uma passseata com bandeiras ontem em frente a casa do prefeito ouuda prefeitura. Aquele prefeito ja demostrou para o que veio,agora resta o mnovimento se reorganizar, juntar todo mundo e dizerem alto e bom som; VOTAMOS, PAGAMOS IMPOSTOS E EXIGIMOS OS NOSSOS DIREITOS SAUDAÇÕES ROSAS Eugenio Ibiapino Vice presidente do grupo 28 de junho

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Eugenio denuncia no jotn

Brazil Socking It to Traditional Martial Arts Family of Champions Popularizes a Reinvention of Jiu-Jitsu Royler Gracie, a Brazilian jiu-jitzu champion, practices at the Gracie Jiu-Jitsu Academy in Rio. (Anthony Faiola - The Post) _____Correction_____ In some editions Sept. 8, part of a word was dropped from a front-page article about martial arts in Brazil. A sentence referring to Helio Gracie should have read: Not for nothing has he earned renown from Rio to Tokyo as the grandfather of Brazilian jiu-jitsu. ___ Desde Washington ___ Marcela Sanchez on the policies and debates that are shaping events in Latin America. Desde Washington in English or Spanish. E-Mail This Article Printer-Friendly Version Subscribe to The Post By Anthony Faiola Washington Post Foreign Service Saturday, September 8, 2001; Page A01 ITAIPAVA, Brazil -- Standing on the veranda of his vast ranch in a fighting kimono and black belt, Helio Gracie, 89, looked like Yoda meets Bruce Lee. "Strangle me!" he commanded. "Go on, take your best shot." His guest politely declined, but Gracie would not take no for an answer. Not for nothing has he earned wn from Rio to Tokyo as the grandfather of Brazilian jiu-jitsu. Even in Brazil, Latin America's largest nation and the most important martial arts center outside Asia, Gracie's skill is still rivaled by few, and his persistence by fewer. "What? You think I'm fragile, eh?" barked the father of six black belts. "Don't make me laugh." Reluctant hands enclosed the aged flesh of his throat, quickly tightening as the old man scoffed. But in a flash, he employed the trademark moves he first used more than 70 years ago when creating Brazilian jiu-jitsu. Planting his feet solidly on the floor, Gracie surged his bony hands upward with all the force of his balanced weight, breaking the grip on his throat and twisting back his attacker's arms with ease. Such moves have allowed the Napoleon-size old master to overwhelm men twice his size through leverage and balance. They amount to a reinvention of the Japanese martial art. "The Asians are famous for taking electronics and car designs and making them better," he said, laughing. "Well, we pulled the same trick. The Brazilians took their ancient martial arts and perfected them." His is not idle bragging. In the martial arts, Brazil has become the new kid to knock your block off, thanks in large part to the Gracie clan. Here and abroad, Gracie's Brazilian jiu-jitsu has turned him and his sons into legends with their own line of posters, a monthly magazine and even trading cards. Mechanics at gas stations who once lined their walls with pinups now sport action shots of the Gracies. In the United States, where three of Gracie's six sons have opened jiu-jitsu academies, Gracie's progeny are teaching their father's techniques to actors Nicolas Cage and Jim Carrey and to director Guy Ritchie, Madonna's husband. Over the past decade, the Pentagon, the FBI and other U.S. law enforcement agencies, including Maryland's Howard County Police Department, have contracted with Gracie's sons for courses in Brazilian-style combat and self-defense. Martial arts experts say this nation of 170 million people has emerged as a world leader in the evolution of controlled hand-to-hand combat. Brazil, unlike most other nations in the Western Hemisphere, has a history steeped in the martial arts. Capoeira -- the only New World martial art -- was created by Brazil's African slaves in the 16th century and is now practiced professionally in at least 16 nations. Brazil is also a powerhouse in traditional Asian martial arts, having won various gold, silver and bronze medals in judo during the last three Olympic Games. But the Brazilians, renowned for fusing foreign music with their own to create new sounds such as bossa nova in the 1960s, have done the same with Asian fighting styles. They did it by removing much of the spirituality and strict rules used in Asia, substituting technical innovations and a dose of hot-blooded aggression. The "Brazilian School" has given rise to the controversially violent "no rules" fighting tournaments so popular here and now en vogue on U.S. pay-per-view channels. At the same time, the international success of local black belts has popularized Brazilian martial arts institutes in cities such as Boston, Madrid, London and Buenos Aires. "The martial arts have become like music and soccer in Brazil," said Bernardo Conde, anthropologist and martial arts specialist at Rio de Janeiro's City College. "As Brazilians have innovated the martial arts, they've become one of our most successful cultural exports." Since Brazilians tend to be slight of build, many have embraced the martial arts for personal safety and bragging rights in a nation with harsh urban violence, a Wild West-like frontier and a strong tradition of machismo. Many Brazilians, especially men, boast a swaggering mentality, admiring things big, dominant and extreme. Toss in a Los Angeles-like obsession with health and fitness, and martial arts fit the bill. "If another man looks at your wife in the United States, you go and file a lawsuit, but in Brazil, you go and get in that guy's face," said Rorion Gracie, Helio Gracie's eldest son, who runs a Gracie Academy near Los Angeles. "If you're the smaller guy, you better know a martial art." The popularity of martial arts here is evident along the streets of major cities. In Sao Paulo, Brazilian jiu-jitsu, karate and judo schools have become ubiquitous. Afro-Brazilians with rippled abdomens practicing Capoeira, a highly acrobatic martial art that combines elements of African dance and music with combat, dot the white sandy beaches in the northeastern city of Salvador. More than 40,000 Rio residents practice Brazilian jiu-jitsu, sports authorities here say. But what began as self-defense, critics say, has morphed into what some call a social menace. In Rio, for instance, a subculture of young, upper-class jiu-jitsu experts -- called "Pit Boys" for their aggression -- has become notorious in the local media for acts of violence, especially against gay men. "Brazilian jiu-jitsu is not about self-defense. It is about the practice of violence," said Eugenio Ibiapino, a board member of Rio's Center Against Homosexual Discrimination. In one high-profile incident last year, one of Helio Gracie's great-nephews was involved in a jiu-jitsu attack against transvestites. Brazilian gay rights leaders say that at least one in 10 incidents of gay-bashing in Rio, a city of 12 million, is related to jiu-jitsu fighters. "Anyone who says the Gracie family are sports heroes couldn't be further from the truth," Ibiapino said. At Rio's 7,000-member Gracie Academy, Royler Gracie, one of Helio Gracie's jiu-jitsu champion sons, insisted that his family members are opposed to using their techniques in street attacks. They try, he said, to root out "bad seeds." But bad and goods seeds still sprout. And for better or worse, they were planted by Helio Gracie. Born in Belem at the mouth of the Amazon in 1912, the son of a foreign service officer, Gracie grew into a slight and sickly teenager. But then Maeda Koma came into his life. The Japanese immigrant who had sought his fortune in an Amazon gold rush ended up teaching Japanese jiu-jitsu. Gracie signed up and practiced nonstop, but he could not beat his larger opponents. Gradually he formulated a new theory. Asian jiu-jitsu has always included leverage, but at more advanced levels, power and physical prowess also became important. Martial arts experts say Gracie changed that by perfecting new ways to balance himself and employing new forms of leverage that further reduced jiu-jitsu's reliance on size and strength. Discovering strategic spots on his body -- on his feet, hands, knees -- he braced himself in ways that allowed him to generate greater force. He quickly began winning prizefights and incorporating other martial arts moves into what would become Brazilian jiu-jitsu. He rose to massive fame, particularly after winning what is widely considered the world's first "no rules" fighting tournament in Rio de Janeiro in 1932. His sons followed in his footsteps, earning the clan greater acclaim. His sons do most of the fighting these days, but eager students are still willing to pay the old master more than $100 an hour for private classes. Gracie teaches now and then, but mostly he enjoys watching his black-belted boys. "I've rendered a lot of men unconscious in my day," said Gracie, reminiscing at his ranch here west of Rio. "And I am proud when I see my sons do the same today." © 2001 The Washington Post Company -------------------------------------------------------------------------------- Related Links Full Coverage of the Americas Latest World News SEARCH: News Jobs AP Shopping Archives Entertain. Yellow Pgs. Web/Google Search Options

BRIGA COM DEPUTADO EVANGELICO E HOMOFÓBICO

Jornal do Brasil, sexta-feira, 30 de novembro de 2001 *** Comunidade [homossexual] comemora nova lei *** Com bandeira que tem as cores do arco-íris e é símbolo do movimento homossexual, foi comemorada pela comunidade [homossexual], a aprovação da lei que dá direito a pensão para companheiros de servidores de mesmo sexo. Parlamentares da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro aprovaram, por 28 votos contra 11, projeto apresentado pelos deputados estaduais Sérgio Cabral (PMDB) e Carlos Minc (PT). O coordenador-geral da ala Setorial [Homossexuais] e Lésbicas do PT, Cláudio Aranghat viveu por cinco anos com outro homem, que já está morto. “Ele era professor do município. Construímos uma vida juntos”, lembrou. Hoje, segundo Cláudio, a pensão é repassada para a família do ex-companheiro. “A aprovação é um avanço para que consigamos novas conquistas”, opinou Eugênio Ibiapino, da Associação Triângulo Rosa. “É uma vergonha para a ética e a moral da família”, reagiu José Divino (PMDB). Pelo menos um católico, Carlos Dias (PPB), chegou a apresentar, em vão, proposta de emenda para tentar suprimir a lei, que depende ainda da sanção do governador.

Violêcia contra os gays da baixada

ANEXOS I. Artigo: Crime que reduz o outro a objeto, Marcello Castilho Avellar II. Artigo: A dura realidade dos gays da Baixada, Pedro Dantas III. Artigo: Vítimas Especiais, Carlos Perktold IV. Artigo: Brasil: campeão de crimes contra homossexuais, J. Fidalgo V. Ficha de registro de assassinato de homossexuais VI. Manchetes de jornais sobre assassinato de homossexuais VII. Relação nominal de homossexuais assassinados no Brasil em 2001 I. CRIME QUE REDUZ O OUTRO A OBJETO Marcello Castilho Avellar [Fonte: Estado de Minas, 18/5/2000] Quatro assassinatos de homossexuais, todos em condições bastante semelhantes, transformaram Minas Gerais na bola da vez em relação aos crimes motivados pelo preconceito - triste versão ano 2000 dos tempos em que o estado era o recordista dos atentados contra as mulheres. As condições em que ocorreram os crimes, todos cometidos por garotos de programa contra seus clientes, e o amplo noticiário sobre o assunto na imprensa nos convidam a alguma reflexão. Qualquer homicídio que não ocorra em condições de forte alteração emocional do criminoso pressupõe desprezo pelo Outro, redução do Outro a objeto, a mero recurso para alcançar um fim egoístico - cobiça, vingança, satisfação sexual ou qualquer outra possibilidade anti-social. Os delitos que os americanos denominam “crimes de ódio”, motivados por preconceito racial, sexual, político, religioso etc., representariam a forma mais extrema desta coisificação do Outro. Partem não apenas do pressuposto de que a vítima não tem direitos a serem respeitados, mas também que ela merece essa negação destes direitos por sua condição de mulher, homossexual, negro, judeu, comunista ou qualquer outra coisa que possa ser objeto de discriminação. Na raiz destes preconceitos encontra-se um olhar social que é, em si mesmo, preconceituoso: a aceitação das idéias de que as pessoas podem ser definidas de maneira independente de suas ações, e que seu ser biológico define seu ser social. No caso em questão, isto resulta até mesmo na inadequada dicotomia homossexual-heterossexual (ou, no máximo, numa definição tripolar, bissexuais incluídos). Numa abordagem racional, verificaríamos que ninguém “é “heterossexual ou homossexual, você “age” de uma destas maneiras ou de diversas outras - “agir”, aqui, incluindo toda uma gama de mudanças possíveis de estado, desde fazer amor até desejar. Ninguém é homossexual ou heterossexual quando está resolvendo uma equação de segundo grau ou gemendo no pós-operatório porque passou a anestesia, assim como tais palavras são completamente inadequadas a uma pessoa cujo desejo se volte a, por exemplo, cabritos, bezerros ou galinhas. O que chamamos “homossexual”, “heterossexual” ou “bissexual”, então, não está localizado em nenhuma condição intrínseca à pessoa, mas no fato de ela freqüentemente desejar ou fazer amor com pessoas do mesmo sexo, do outro sexo ou dos dois sexos - definição que se estende num contínuo de nuances microscópicas entre os dois extremos possíveis. Só que a sociedade se relaciona com os indivíduos como se eles fossem algo anterior a suas ações “homossexual” ou “heterossexual” como sendo algo intrínseco à posição social e não simplesmente a biologias ou psicologias em constante transformação. Na outra ponta dos crimes está outra figura socialmente representada com preconceito. ‘’Garoto de programa’’ não é profissão votiva como padre, ator ou médico, ou seja, ninguém é garoto de programa ou prostituta, você “está” garoto de programa quando se oferece fisicamente a alguém em troca de dinheiro ou outro benefício material. Ninguém é garoto de programa tomando sorvete ou jogando futebol no fim de semana, embora quem já o tenha visto “em ação” vai apontá-lo com o dedo e dizer: ele é garoto de programa, michê, prostituto etc. Ao nos referirmos aos tais crimes contra homossexuais, portanto, verificamos que os dois lados estão enquadrados numa representação social preconceituosa e, desta forma, coisificadora, que nega direitos e estabelece posições sociais a priori independente de qualquer mérito próprio dos sujeitos em questão. A violência dos crimes contra homossexuais vem exatamente do choque entre estas duas representações preconceituosas. Como a sociedade define uma categoria de seus indivíduos como homossexuais a priori, os que são incluídos nela sabem que seus direitos não serão respeitados, que os atentados serão atribuídos a uma culpa intrínseca da vítima que procura pessoas do mesmo sexo - portanto, não apresentam queixa. Da mesma maneira, os garotos de programa contam com este fato para roubar, além de saber que policiais, juízes ou mesmo as pessoas comuns que eventualmente conheçam os criminosos Inconscientemente poderão considerar até mesmo um delito gravíssimo (como matar) algo menos relevante do que se a vítima fosse heterossexual. Em relação aos garotos de programa, a violência brota ainda de outra fonte. Como a sociedade vê não ações homossexuais, mas indivíduos homossexuais, para ela não são os atos como “desejar” ou “fazer amor” que definem a condição do indivíduo. Boa parte dos garotos de programa se considera heterossexual, mesmo transando com homens e, eventualmente, apegando-se a alguns dos clientes, sentindo ciúmes deles etc. Os amigos e, às vezes, até mesmo os familiares - namoradas e esposas inclusive - destes jovens também representam-nos como heterossexuais, independente da maneira como agem. É fácil imaginar a fratura que ocorre na cabeça de boa parte dos garotos que andam pelas ruas, pelas saunas ou atendem pelo telefone: enquanto representam e são representados como heterossexuais, desejam e agem como homossexuais, ou seja, vivem constantemente uma violenta contradição em relação a sua própria sexualidade, precisam ao mesmo tempo agir e pensar de duas maneiras opostas. É a violência desta contradição que explode no crime. Em última instância, não se trata apenas de um crime contra homossexuais, mas de um crime de alguém que, naquele momento ou em momento, está homossexual, contra outra pessoa em idêntica condição, ambas vítimas do mesmo preconceito e da mesma incompreensão, situação que só mudará quando a própria sociedade mudar sua maneira de representar a sexualidade. II. A DURA REALIDADE DOS GAYS DA BAIXADA FLUMINENSE Pedro Dantas [Fonte: O Globo, 21-9-2001] Dia 28 de junho de 2001. Em São Paulo, 200 mil pessoas fazem a maior passeata gay já registrada no país. A data - instituída como dia internacional do Orgulho Gay após a revolta dos homossexuais freqüentadores do bar Stonewall, em Nova York, em 1969, devido as constantes batidas policiais - acabou inspirando e batizando diversos movimentos gays no mundo. No mesmo dia, Alexandre de Oliveira Pinha, 28, secretário-executivo do grupo de luta pelos direitos dos homossexuais, Movimento 28 de Junho,foi assassinado entre um caminhão e um muro na rodovia Presidente Dutra, na Baixada Fluminense, onde cerca de 50 travestis se prostituem à noite. O caso de Alexandre - que adotou o nome de Andrezza Salazar - engrossa as estatísticas de travestis assassinados na região do Brasil mais violenta para um homossexual viver, segundo o Grupo Gay da Bahia (GGB). De acordo com o levantamento da entidade, Rio de Janeiro e São Paulo concentram o maior número de homicídios de travestis que acontecem, principalmente, em regiões periféricas como a Baixada Fluminense. De acordo com o GGB, todos os quatro assassinatos de travestis ocorridos no Rio em 2000 aconteceram na Baixada. No Brasil, 38 travestis foram mortos no ano passado. - Observamos que são crimes de ódio contra a orientação sexual destas pessoas praticados com requintes de crueldade. A maior prova é que a Baixada e a Zona Norte do Rio foram os únicos locais do país que registraram assassinatos de lésbicas em 2000. Imaginamos que a situação é muito pior, pois nossa coleta de dados nesta região é precária - diz o vice-presidente do GGB, Marcelo Cerqueira. O caso de Andrezza ilustra a vida dura dos travestis e gays da Baixada. Depois de perder o emprego no salão de beleza em que trabalhava, ela começou a se prostituir na Avenida Presidente Dutra. No dia de sua morte, Andrezza saiu com dois adolescentes para um programa. Sem dinheiro para o hotel, eles improvisaram como muitos e se dirigiram para um local deserto entre um caminhão estacionado e o muro de um posto de gasolina. Outros dois homens esperavam o travesti, que recebeu vários tiros no crânio, tórax e abdômen. A motivação e os autores do crime permanecem desconhecidos e se perdem entre as várias versões dos travestis, do Movimento 28 de Junho e da polícia na distante Nova Iguaçu. Assassinos podem integrar gangue neonazista . O Disque Denúncia Homossexual (DDH) registrou que Andrezza teve a casa apedrejada por duas vezes meses antes de ser morta. Membro da Comissão Executiva do DDH, Eugênio Ibiapino dos Santos revela que recebeu denúncias de que os assassinos do travesti integram uma gangue neonazista da Baixada. Outra pista leva a crer que o assassino é um policial. - Soubemos que Andrezza procurou a delegacia para prestar queixa de uma agressão. Quando chegou no distrito viu que o agressor era o policial. Vamos enviar o caso para a Ouvidoria da polícia - revela Santos. Os travestis que fazem ponto de prostituição na Dutra levantam outra hipótese e contam que Andrezza já havia recebido ameaças e pode ter sido morta por pessoas da comunidade dos bairros às margens da rodovia por ficar nua na estrada para atrair clientes. Delegado cadastra os travestis O delegado titular da 58ª Delegacia de Polícia, José Afonso Mota, não acredita em nenhuma das versões acima. Apesar de já ter enviado o caso sem solução à Justiça, ele diz que tudo leva a crer em um desentendimento entre o travesti e os clientes. - Não acredito que a comunidade ordeira fosse capaz de um crime desses, esse grupo de carecas é pura ficção e não tenho conhecimento dessa denúncia de que um policial estaria envolvido - declarou Mota. O delegado afirma que os travestis estão cadastrados e constantemente monitorados pela polícia para evitar uma nova onda de assassinatos na Dutra como os cometidos por Marcos Antônio Moço da Silva, 31, acusado de matar cinco travestis na rodovia e suspeito de outras 11 mortes de gays na Baixada. - Com o cadastro sei em que tipo de ocorrência eles (travestis) estão metidos e podemos monitorar os casos - garante o policial. Estudante gay morre apedrejado Segundo a polícia, Andrezza foi o segundo travesti assassinado na Baixada Fluminense este ano. Em 2000, quatro travestis foram assassinados. A violência não atinge apenas os que se vestem com roupas de mulher. O estudante de Direito Marcelo Ferreira Dias, 28, homossexual assumido, morreu apedrejado no centro de Nova Iguaçu quando voltava de uma festa. Até hoje, os culpados não foram encontrados. O secretário-geral do Movimento 28 de Junho, Marcelo Lourenço Baena, 27, aponta de forma simples os motivos da barbárie. - Sair do armário na Baixada ainda é complicado, porque quanto maior é a miséria, maior é a ignorância que gera a violência - diz Baena. No documentário “Julliu’s Bar”, sobre o local freqüentado por travestis da Baixada Fluminense, a cineasta Consuelo Lins filmou Andrezza Salazar. No depoimento, ainda no salão de beleza em que trabalhava antes de perder o emprego, ele dizia que tinha muito medo de sair à noite e se limitava a arranjar namorados no Julliu’s. - Fico só no bar mesmo. Não saio dali porque tenho medo - dizia Andrezza na fita. Em outro trecho, Andrezza afirmava que a aceitação do travesti na sociedade está melhorando, pois “os travestis estão cada vez mais femininos”. - Foi horrível saber dessa morte, porque ela dizia que não saía muito porque não se sentia segura. No caso de Andrezza, a prostituição não foi uma opção, foi um ato de necessidade. Esse caso é sintomático e mostra como a situação dos travestis é precária em tudo e isso afeta as relações pessoais, de trabalho e todos os aspectos da vida deles - opina Consuelo. Andrezza tinha vergonha de se prostituir Os travestis amigos de Andrezza confirmam o depoimento da cineasta. O vendedor e secretário de Cidadania do 28 de junho Malena Assunção, 26, afirma que Andrezza fazia segredo e tinha vergonha de se prostituir, mas a opção é inevitável para os travestis. - Ela não comentava que ia para pista. Era muito discreta e batalhava sozinha. Não tinha envolvimento com drogas ou inimigos que justifique tamanha violência. Acontece que aqui na Baixada o gay sofre com o estigma e não pode exercer muitas profissões. Ou tem uma profissão como cabeleireiro e maquiador, ou se prostitui - diz Malena. Diretor de organização do 28 de Junho, o numerólogo José Carlos Alves confirma o depoimento de Malena e admite que se prostitui para sobreviver. - Mesmo trabalhando, o homossexual vive com muita dificuldade e acaba ‘caindo na pista’. Somos alvo de agressões dos fregueses, extorsões de policiais e chacota dos vizinhos - denuncia Alves. Líder e um dos fundadores do 28 de Junho, em 1992, Marcelo Baena confirma a precariedade do movimento que não tem alternativas de vida para propor para a militância. - Não posso ser hipócrita com os militantes. Se eu fizer uma objeção ao modo de vida deles, tenho que dar alternativas e o movimento não tem sequer sede - lamenta Baena. O militante explica que a marginalização dos gays da Baixada abre espaço para casos como o do travesti Abelardo Dias, de apenas 16 anos, assassinado em Nova Iguaçu no ano passado e revela a engrenagem da violência contra os homossexuais na região. Aqui na Baixada os pais ainda expulsam os filhos de casa ao descobrirem a homossexualidade. Logo, os meninos viram travestis e para sobreviver começam a se prostituir antes dos 15 anos - admite Baena. III. VÍTIMAS ESPECIAIS Carlos Perktold [Fonte: Estado de Minas, 28-7-2001] Notícia da imprensa brasileira nos informa da morte, em Belo Horizonte, de conhecido médico, e ainda do triplo assassinato de homossexuais na cidade de Limeira (SP) no início de maio. Nenhuma novidade nesses homicídios , horror banalizado pela sua assiduidade. A novidade é a forma como eles ocorreram aqui em Limeira. Lá, um arquiteto, um industriário e um travesti, aparentemente, procuraram três garotos de programa. Os seis saíram de carro pela cidade e os três primeiros foram descobertos mortos com facadas, tiros e seus corpos esmagados pelo automóvel passado várias vezes sobre as vítimas. Ironicamente um deles se chamavam Cosmo Felix. A cena chocou o experiente delegado que investiga o caso. Já é um bom indicio de sua apuração, por que é prática comum vermos assassinatos de homossexuais em cidades grandes, como se estes não pertencessem ao gênero humano, não tivessem direito à vida e, por isso, as investigações são colocadas no fim da fila e esquecidas com o tempo. É o mesmo procedimento, pensamento e interesse quando os crimes envolvem prostitutas. Os exemplos estão aí, pelo Brasil afora, para quem duvidar da acertiva. Tentamos focar os assassinos do ponto de vista psicanalítico. As explicações são conhecidas para profissionais da área, mas desconhecidas do público de vítimas potenciais de matadores dessa especialidade. Não há nenhuma esperança que estes leiam o Pensar e, menos ainda, este texto. A esperança é que suas possíveis vítimas o façam, resguardem-se e passem a observar melhor seus eventuais parceiros de aventura e, na medida do possível, com os olhos desses assassinos. Em outras palavras, pensem com os neurônios e não com os hormônios. Freud postulou a existência no gênero humano de uma força psíquica e somática que nasce conosco e que ele denominou “trieb”, palavra alemã que corresponde a um parágrafo em português, para ser bem traduzida. Na falta de outra, mal traduzida, virou “pulsão”. Postulou ainda a existência de maneiras diferentes dela se apresentar e que foram denominadas de acordo com o mecanismo de representação ou fantasia que as especificam. Chamou de libido a pulsão sexual. Explicou ainda que esta é movida por uma energia que faz tender o organismo para um determinado alvo, o objeto da pulsão. Esse não é biologicamente predeterminado. Isso, em linguagem psicanalítica, significa que a descarga libidinal que garante a satisfação temporária do homem não é, necessariamente, a mulher. E nem vice-versa. Satisfação não é sinônimo de orgasmo e nem vice-versa. Para os heterossexuais convictos, a afirmação pode ser chocante. Mas, acredite, é assim que funcionamos sexualmente. O Postulado freudiano é tão verdadeiro que estão aí infinitas variedades sexuais que o comprovam. Se não fossem dessa forma, a psicanálise não compreenderia o sadismo, o masoquismo, o homossexualismo, a pedofilia e as infinitas relações pós-modernas desse novo mundo globalizado, ou qualquer outra forma de variação sexual. A libido procura um item num supermercado dessas variações, escolhe nele o que lhe dá prazer e satisfação. E raramente abrimos mão de repetir a mesma “compra” nesse supermercado, fenômeno que o velho austríaco chamou de viscosidade da libido. Não abrimos mão do que nos é prazeroso. Daí a impossibilidade de se pensar a psicanálise misturada com moralidade, religião ou qualquer escala de valor social. Ela deve ser vista como um conjunto de postulados que se aplica, compreensívelmente, a qualquer escolha individual. Da mesma forma como não escolhemos quem amar, não escolhemos quem dará satisfação à libido. Sorte de quem encontra alguém capaz de produzir os dois. A psicanálise não faz julgamentos nem fixa valores para ninguém; apenas compreende e, analiticamente, explica os caminhos pelos quais a libido passou e que conduziu o indivíduo para onde ele se encontra. Se esse “local” o faz feliz e não está tipificado no código penal, tanto melhor. Se o faz infeliz e angustiado, recomenda-se a psicanálise como um dos meios para percorrer de volta o caminho de uma fixação da libido. No geral, a dificuldade com o homossexual é, antes de tudo, de aceitação social. No particular uma recusa e um medo daquilo que o outro é. Às vezes, a simples presença dele é uma ameaça constrangedora, provocando ódio em alguns. Aqui é esse ódio que nos interessa , particularmente aquele dos assassinos. O ódio – entre outros motivos – é ativado e nasce em certas personalidades quando estas vêem no outro algo que este tem ou é e que aquelas não são e nem têm. Pode ser talento, cultura, fama, dinheiro, nobreza, o último modelo de carro ou os olhos azuis do outro. Não os tendo, tem-se ódio de quem os tem porque se reconhece, de forma consciente ou inconsciente, a impossibilidade de tê-los. Pode ainda nascer do oposto dessa acertiva. O outro tem algo que o sujeito tem e que não o aceita em si e, ao se defrontar com ele, esse funciona como um espelho refletindo o seu interior. O fenômeno psíquico e inconsciente começa, circula e termina dentro do sujeito e o incomoda muito, daí o perigo para o outro. Este funciona como uma espécie de moldura de um espelho no qual a imagem interior do sujeito é refletida. Ele vê no outro aquilo que odeia em si. Na sua fantasia, acredita que, destruindo o espelho, destrói a imagem. Cheio de ódio do que “vê”, agride a moldura na esperança de, nos casos envolvendo homossexuais, matando o parceiro, matar o homossexual que há dentro de si. Agredido, o outro se torna o espelho despedaçado, refletindo ainda mais o interior do sujeito. Quer fazer do outro pedaços, como no espelho quebrado, na esperança de faze-lo desaparecer literalmente. Daí a sua fúria assassina. São assim esses assassinos potenciais, porque eles também são homossexuais e “não sabem”. É uma ilusão se imaginar que se é garoto de programa por causa do dinheiro. Eles agem assim por que isso lhes dá prazer e, adicionalmente, dinheiro, racionalizando um conflito pessoal. È a sua escolha objetal ainda não aceita. A grande dificuldade de se lidar com esses pretensos profissionais é que, habitualmente, vêm de estratificações sociais baixas nas quais há um acúmulo de conflitos e traumas emocionais familiares que, reunidos durante 20 ou 30 anos, resultaram em dois ou mais diagnósticos psicopatológicos imperceptíveis aos olhos do homossexual leigo que os procura. São personalidades psicopáticas sem o menos sentimento de culpa pelos seus atos, sem o mínimo de empatia e, pior, com vários núcleos psicóticos. Nestes, basta uma única palavra solta num diálogo despretensioso, ou mesmo o olhar para disparar, numa cadeia associativa que lhe é inconsciente , um mecanismo interno que o transforma, de um garoto, num monstro assassino. E esse monstro, na sua fantasia, imagina que, matando seu “cliente”, mata o homossexual dentro de si. Irado, faz o que os garotos de Limeira fizeram: dão facadas, atiram e esmagam os corpos, como se fossem o homossexualismo deles sendo destruído, como se a morte do outro fosse a morte daquilo que tanto horror lhes causa. Os assassinos de Limeira serão descobertos e na prisão, terão tempo para compreender que o preço que se paga para não ser o que se pensa que não é, é infinitamente maior que aquele de se aceitar como se é. IV. BRASIL É CAMPEÃO MUNDIAL DE CRIMES CONTRA HOMOSSEXUAIS Janaina Fidalgo [Fonte: Folha Online, 27-6-2001] O Brasil tem um triste recorde: é o campeão mundial de crimes contra homossexuais. A informação é do Grupo Gay da Bahia, que coleta informações, pois não há medições precisas sobre morte de homossexuais no mundo, apenas estudos. Em 2000, 130 gays foram assassinados no país. As estatísticas mostram que nos Estados Unidos, que têm cerca de 250 milhões de habitantes -80 milhões a mais do que o Brasil-, cem pessoas são mortas por este motivo. “A cada dois dias um homossexual é assassinado no Brasil”, disse Luiz Mott, 55, presidente do Grupo Gay da Bahia e professor de antropologia da Universidade Federal da Bahia. Há 20 anos, o grupo coleta estatísticas sobre os crimes contra homossexuais. Os dados fazem parte de um clipping (coletânea de notícias publicadas na mídia) e de informações passadas por grupos gays de alguns Estados do Brasil e por entidades de direitos humanos do país. “Isso compete a nós porque não existem no Brasil estatísticas oficiais sobre crimes de ódio. Não há vontade política para contabilizar crimes raciais, contra a mulher e contra os homossexuais”, disse Mott. O chamado crime de ódio -intolerância contra minorias raciais, sexuais, físicas, religiosas ou políticas- caracteriza-se por insulto, destruição do patrimônio, agressão física e assassinato, praticados com requintes de crueldade, como tortura, uso de múltiplos instrumentos e muitos golpes. “Trabalhamos em causas de discriminação sexual. Registramos a queixa e encaminhamos para que seja julgada”, disse Cleyton Chaves, advogado do Grupo Gay da Bahia, que recebe por volta de sete queixas por mês. Com tanto preconceito e ódio rondando as minorias, Mott acredita na educação sexual, em punições mais rigorosas e na conscientização como forma de mudar esse quadro e tirar o Brasil da primeira posição no ranking de crimes contra os homossexuais. “A longo alcance, a educação sexual pode ensinar as pessoas a respeitar minorias sexuais, e a justiça deveria ser mais severa na apuração e punição. A conscientização da comunidade homossexual também é importante. As situações de risco devem ser evitadas e as agressões, denunciadas”, afirmou Chaves. O atendimento a homossexuais nas delegacias da mulher seria uma alternativa para aumentar o número de denúncias contra a agressão. Em Sergipe, o atendimento a este público é obrigatório. “Não temos delegacia especial. Queríamos que a delegacia da mulher abrisse o atendimento para todos os discriminados”, disse o advogado. Eventos como a “Parada do Orgulho Gay”, que ocorreu no último final de semana em São Paulo, são, na opinião de Mott, uma oportunidade para que a maioria das pessoas se familiarize com a diversidade sexual, aprendendo a desfazer preconceitos por meio da convivência. “Uma pequena parcela torna-se mais intolerante porque algumas cenas incomodam. Mas as paradas funcionam como uma espécie de baile de debutantes para as pessoas que, pela primeira vez, têm orgulho de estar na multidão”, afirmou. V. FICHA DE REGISTRO DE ASSASSINATO DE HOMOSSEXUAL O objetivo desta ficha é auxiliar o registro de assassinato de homossexuais quando se tem noticia de um crime que não tenha sido divulgado na imprensa ou que não se tem condição de tirar cópia do jornal original. Após preencher todas estas informações, solicita-se que esta ficha seja enviada para o Grupo Gay da Bahia, Caixa Postal 2552 – 40022-260, Salvador, Bahia 1. Nome completo 2. Apelido ou codinome no caso de ser travesti 3 Orientação sexual: GAY TRAVESTI TRANSEXUAL LÉBICA BISSEXUAL 4. Cidade, Estado 5. Data do assassinato, horário 6. Idade da vítima 7. Cor 8. Profissão 9. Causa mortis: descrição detalhada do assassinato 10. Local onde foi encontrado o corpo, endereço completo 11. Descrição dos assassinos: nome, idade, cor, profissão, características físicas, frases que disseram 12. Motivo do assassinato 13. Delegacia e delegado que investigam o caso, declaração dos policiais 14. Nome e data dos jornais ou da fonte de informação. VI. MANCHETES DE JORNAIS SOBRE ASSASSINATO DE HOMOSSEXUAIS - 2001 As setenta manchetes abaixo foram extraídas de jornais de norte a sul do país, e revelam com realismo uma faceta da crueldade dos crimes tendo os gays, travestis e lésbicas como vítimas. Felizmente já não mais são usados tantos termos preconceituosos nas páginas de crime – fato comum nas décadas anteriores, onde as vítimas eram referidas como “bichona”, “traveca”, “sapatona”, etc., num processo de inversão onde a vítima era tratada como réu. • Adolescente mata travesti em Criciúma. • Agarrado suspeito da morte de homossexual. • Amante mata homossexual com marteladas na cabeça. • Assassinato leva a serial killer de gays. • Auxiliar espanca vendedor até a morte após suposta cantada gay. • BH tem novo crime contra homossexual. • Cabeleireiro é morto a tiros em Recife. • Camisinha e vestígio de drogas onde os homossexuais foram mortos. • Carro de gay assassinado é encontrado. • Chacina de Gays já tem suspeito. • Cliente não concorda com preço do programa e degola travesti. • Corpo de homossexual encontrado em Igarassu. • Corpo de travesti é encontrado na estrada do Tarumã. • Corpo é encontrado despido e amarrado em estação de esgoto. • Crime bárbaro: Maître gay é torturado e morto. • Economista é preso por matar travesti. • Fiat pode ajudar a esclarecer morte de homossexual. • Garoto de programa confessa assassinato. • Garoto de programa é assassinado na periferia. • Garoto de programa mata auditor fiscal. • Gays mortos já chegam a 19 em Pernambuco. • Gerente de boate gay é encontrado morto. • Homens da D-20 matam travesti. • Homossexuais são encontrados mortos. • Homossexual assassinado a tiros. • Homossexual assassinado em Espírito Santo revolta população. • Homossexual é morto em Olinda. • Homossexual é morto na Ceilândia. • Homossexual morre com tiro na cabeça. • Homossexual morto com tiro na barriga por dois menores. • Homossexual morto na Ilha do Maruim, Pernambuco. • Idoso mata travesti na Praça do Relógio. • Lésbica morta com golpes de faca. • Mais um homossexual assassinado em Sergipe. • Mais um travesti é assassinado. • Mistério cerca morte de travesti em hotel. • Morre travesti espancado por vândalos. • Morre travesti ferido sábado durante emboscada e tiroteio. • Morte de cabeleireiro ainda é um mistério. • Motoqueiros matam travesti a tiros e deixam outros dois feridos. • Motoqueiros matam travesti e cliente. • Outro travesti é assassinado em Pernambuco • Preconceito foi causa de extermínio de Gays. • Preconceito foi motivo de chacina de gays, acredita polícia. • Preso acusado de matar homossexual. • Professor morto em boate gay. • Rapaz mata ex-namorado a facada. • Rapaz xinga e mata gay a tiros. • Suspeito de homicídio de travesti é detido. • Travesti assassinada em Manaus. • Travesti assassinado com golpes de pedras. • Travesti assassinado na Avenida do Radar. • Travestis assassinados a tiros na Imbiribeira. • Travesti e adolescente são assassinados na Zona Sul. • Travesti é assassinado em Recife. • Travesti é degolado pelo cliente em SP. • Travesti é executado em local de “ponto”. • Travesti é morto a tiros na Zona Sul. • Travesti é morto na Nova Holanda. • Travesti é morto por motoqueiro. • Travesti é morto por R$9,00. • Travesti e prostituta são assassinadas em bar de Campo Grande. • Travesti morto a facada em Itararé. • Travesti morto em lixão. • Três homens matam travesti em Olinda. • Três homossexuais mortos em canavial. VII. RELAÇÃO NOMINAL DE HOMOSSEXUAIS ASSASSINADOS NO BRASIL EM 2001 - (TOTAL: 132) “Quem cala sobre teu corpo, consente na tua morte. Quem cala, morre contigo mais morto que estás agora.Quem grita, vive contigo!” Milton Nascimento e Ronaldo Bastos, “ Menino” As datas no início de cada assassinato referem-se ao dia em que a notícia foi publicada na imprensa, na maioria dos casos, no dia após o corpo da vítima ter sido encontrado. Todas as informações aqui divulgadas baseiam-se em notícias de jornal ou foram enviadas ao GGB através de email, cartas e denúncias orais registradas no Livro de Ocorrência do Grupo Gay da Bahia, eximindo-se o GGB de qualquer responsabilidade sobre as fontes de tais informações. JANEIRO: 4 1. (PB) – 2/1/2001 – DENIS DOS PRAZERES SOARES, 22, bailarino, homossexual, morto a pauladas, na Rosa Cruz em Campina Grande/PB; assassino: Simão Henrique Marques de Souza (Fonte: Arquivo do GGB). 2. (SE) - 10/1/2001 - ANTÔNIO NELTON DE MELO, 38, homossexual, professor de Informática do SENAC e CAIC, encontrado no banheiro de sua casa, com os pés e braços amarrados, sobre uma poça de sangue; Aracaju/SE (Fonte: Jornal da Cidade; Gazeta de Sergipe/SE). 3. (PB) – 11/1/2001 – MARIA DA GUIA M. BARRETO, 29, lésbica, comerciante, morta com um tiro, em frente a Casa de Show Estação Verão em Camboinha, Cabedelo/PB; assassinos: dois homens baixos desconhecidos; o delegado Carlos Timóteo investiga o caso (Fonte: Correio da Paraíba/PB). 4. (PB) – 24/1/2001 – HÉLIO GONÇALVES DA SILVA, 31, pai-de-santo, líder do Top Gay, um suposto afogamento, no Açude Grande, Cajazeiras/PB (Fonte: Correio da Paraíba/PB). FEVEREIRO: 9 5. (SP) – 7/2/2001 – TRAVESTI IDENTIDADE DESCONHECIDA, morta a tiros, na Rua Tenente Alberto Spicciati, na Barra Funda, São Paulo/SP, por volta das 6h, o assassino estava com um Escort preto; o caso foi encaminhado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). ( Diário do Grande ABC/SP; Agora São Paulo/ SP). 6. (DF) – 7/2/2001 – ERNESTO DE LIMA SANTOS, 42, bancário, homossexual, assassinado a golpes de faca de mesa, na sua residência na quadra 205 Sul do Plano Piloto, Brasília/DF, por volta das 21h; um dos assassinos é menor; a policia da 1a DP (Asa Sul) encontrou, no chão do apartamento, documentos, entre eles um título de eleitor, de A.C.C, 17, o que sustenta a suspeita da polícia (Fonte: Via Internet Brasília/DF). 7. (PA) – 18/2/2001 – AUGUSTO CÉSAR COELHO DO ESPIRITO SANTO, 21, morreu com um tiro nas costas, na boate Guarani, em Marapanim, Belém /PA; durante o concurso que iria eleger o gay mais “popozudo” da cidade; assassino: Paulo Sena, (Fonte: Diário Popular/SP). 8. (SP) – 18/2/2001 – CARLOS THOMAZ FRANCHINI SANTILLI, 32, produtor de filmes, morto com um tiro no pescoço, na Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo/SP; assassinos: Márcio Batista dos Santos, 22, PM, e Alexandre Reptarem, 25, PM, além de mais dois rapazes que fugiram em um Fusca Branco; o Delegado da 23o DP Fernando Quibao autuou os policiais que foram removidos para o Plantão de Policiamento Judiciário da PM, (Fonte: Diário Popular/SP). 9. (MT) – 19/2/2001 – TRAVESTI IDENTIDADE DESCONHECIDA, morto com pedradas, encontrado no meio do matagal às margens da BR-364, próximo ao posto São Mateus, na Grande Cuiabá/MT; (Fonte: Folha do Estado/MT). 10. (PB) – 21/2/2001 – INÁCIO DA SILVA, “Major”, cabeleireiro, assassinato a paulada seguido de latrocínio, no Sítio Utinga, Conde/PB; assassinos: Israel Marreco de Sousa, 23, e o menor E.D.S, 16, confessaram o crime e revelaram que mataram o cabeleireiro porque ele estava forçando a barra e queriam obrigá-los a manter relações íntimas com eles. (Fonte: O Norte/PB). 11. (PB) – 23/2/2001 – REGINALDO LUIZ DE SOUZA, 43, funcionário público, esfaqueado em seu apartamento, localizado na Rua Sto. Pontes Mangabeira, João Pessoa/PB, por volta de 1h. (Fonte: Correio da Paraíba/PB). 12. (PI) – 24/2/2001 – MARCIANO RIBEIRO, 25, “Marcinha”, travesti, vendedora de picolé, recebeu várias pauladas na cabeça, que causaram o afundamento de parte do seu crânio, encontrada despida, já morta, dentro de um esgoto, no bairro Três Andares, Teresina/PI; assassino: o desempregado Agostinho Francisco das Chagas Filho, 18; o delegado da 13a DP Antônio Marques Filho está no caso. (Fonte: Arquivo do GGB/BA). 13. (RN) – 26/2/2001 – ANTÔNIO BEZERRA DA SILVA, homossexual, teve o corpo todo perfurado, encontrado em um riacho, em Natal/GN; assassino: o adolescente José Názaro Masceno, 17, o delegado Paulo Francisco da Silva está no caso. (Fonte: Jornal de Natal/RN). MARÇO: 18 14. (PE) – 1/3/2001 – LEANDRO ALVES DA SILVA, 18, “Lauana Rabesbi”, travesti, profissional do sexo, executada com um tiro na cabeça, encontrada, por volta das 22h, na Avenida de Carvalho, em frente ao Posto da Texaco na Madalena, Recife/ PE; a Delegacia de Homicídios vai investigar o crime, (Fonte: Folha de Pernambuco/PE). 15. (SP) – 1/3/2001 – LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA, 53, cabeleireiro, homossexual, estrangulado com um fio de televisão, em sua residência, localizada na Av. Pedro Lessa, 2.643-alto, Santos /SP; assassino João Câmara Junior, “Alemão”, 25, o caso está sendo investigado pelo delegado Marcelo Mendes do 3° DP. (Fonte: A Tribuna/SP). 16. (PA) – 2/3/2001 – EVANDRO SILVA DOS SANTOS, 22, garçom, homossexual, morto por envenenamento, na casa onde funcionava o mercadinho Comercial Ouro Negro, Belém/PA; assassino Carlos; o delegado José Maria Pereira investiga o caso (Fonte: Diário do Para/PA). 17. (BA) 3/3/2001 – EDVALDO DOS SANTOS, 30, auxiliar de enfermagem, homossexual, foi esfaqueado quatro vezes e golpeado com uma marreta na sua residência, por volta de 1 hora da madrugada, em Itabuna/BA; assassino: o seu caso, Daniel Souza Barreto, 19; a delegada Mary Mable, da 1ª DP está no caso (Fonte: A Tarde/BA). 18. (SP) – 6/3/2001 – FRANCISCO DERCI RIBEIRO, 52, morreu com 2 tiros, no bar e mercearia Pinho e Eira, localizada entre as Ruas Campinas e Amâncio de Carvalho, no bairro Baeta Neves, Sto. André/SP, às 10h30; assassino: o seu irmão José Dirney Ribeiro, 54 ( Fonte: Diário do G.de. ABC/SP). 19. (RN) - 10/3/2001 - MAURO PAULO SANTOS, 42, patrulheiro, morto, com dois tiros, nas margens de uma estrada de barro que liga os municípios de Santa Cruz e Sítio Novo, Natal/ RN; assassino: um menor, 17; os agentes da Delegacia de Santa Cruz estão apurando o caso. (Fonte: Jornal da Cidade/RN). 20. (AL) – 10/3/2001 - ”PRICILA”, travesti assassinada com tiros e olhos arrancados, no Conj. Frei Damião, em Maceió/AL (Fonte: Tribuna de Alagoas). 21. (ES) – 12/3/2001 – GELSON MACHADO DOS SANTOS, 30, travesti, cozinheira, assassinada a golpes de faca, no bar que fica no bairro Itararé, Vitória/ES, por volta das 6h; assassino: Lindoval Pereira Dias, garçom, que se encontra foragido; a policia da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa está investigando o caso, (Fonte: A Gazeta/ES). 22. (BA) – 13/3/2001 - ÉZIO DOS SANTOS, 33, pai-de-santo, homossexual, morreu com um tiro no terreiro situado no Eixo 28 Fazenda Coutos III, Salvador/BA, 21h; assassinos: 3 homens desconhecidos; os agentes 5a DP estão no caso (Fonte: Correio da Bahia On Line/BA). 23. (BA) – 13/3/2001 – ALMIR OLIVEIRA PARANHOS, 29, mantinha relação homossexual, morreu com um tiro no terreiro situado no Eixo 28 Fazenda Coutos III, Salvador/BA, às 21h; assassinos: 3 homens desconhecidos; os agentes da 5a DP estão no caso, (Fonte: Correio da Bahia On Line/BA). 24. (BA) – 13/3/2001 – WASHINGTON LUÍS DE OLIVEIRA, mantinha relação homossexual, morreu com um tiro no terreiro situado no Eixo 28 Fazenda Coutos III, Salvador/BA, às 21h; assassinos: 3 homens desconhecidos; os agentes 5a DP estão no caso. (Fonte: Correio da Bahia; On Line/BA). 25. (PE) – 14/3/2001 – LUÍZ ELIAS DA SILVA, 54, homossexual, auditor fiscal da Receita Federal, morto com dezenas de facadas, dentro do apartamento em cima da sua cama, em Olinda/PE, por volta das 20h; assassinos: três homens desconhecidos, profissionais do sexo. (Fonte: On Line/PE). 26. (BA) – 14/3/2001 – SEGIPINHO, homossexual, empreiteiro, morto com 3 facadas em seu apartamento, em Salvador/BA; deu entrada na 2a DP (Fonte: Arquivo do GGB/BA). 27. (RJ) – 14/3/2001 – HOMOSSEXUAL DE IDENTIDADE DESCONHECIDA, pai de santo, morto a facada, dentro de seu quarto, as 7hs, na Rua Baraúna Bairro de Ancheita/Rio de Janeiro/RJ. (Fonte: Grupo Atitude, Disque Cidadania Homossexual, Brasília Arquivo do GGB). 28. (BA) – 26/3/2001 - ESCARLATI, travesti, 22, dançarina de quadrilha, morta a tiros dentro de sua casa, em Salvador/BA; assassinos: dois homens, (Fonte: Arquivo do GGB/BA ). 29. (BA) - 27/3/2001 – TRAVESTI IDENTIDADE DESCONHECIDA, 28, profissional do sexo, morta com 10 facadas na residência que fica no Barbalho, Salvador/BA. (Fonte: Arquivo do GGB/BA). 30. (AL) - 28/3/2001 – ISAIAS VICENTE DA SILVA, 23, “Patrícia”, travesti, morta com um tiro na boca, assassino José Carlos Tenório da Silva (Fonte: O Jornal de Alagoas/Al). 31. (GO) – 30/3/2001 – ANDERSON BATISTA DA SILVA, 27, homossexual, garoto de programa, morto com dois tiros, na Rua 7 quase esquina com a Rua 2 no Centro de Goiânia/GO, dentro de um Logus cinza JDQ-5172, por volta das 2h30; o Delegado adjunto João Damasco da Silva da DEH está investigando o caso. (Fonte: O Popular/GO). ABRIL: 7 32. (BA) – 20/4/2001 – LUÍS CLÁUDIO DOS SANTOS, 32, homossexual, cabeleireiro, morto asfixiado com uma toalha; assassinos: dois homens ignorados, Salvador/Ba. (Fonte: Correio da Bahia/BA). 33. (SP) – 20/4/2001 – ELSON DE FREITAS, 35, ”Três Pernas”, travesti, morta com um tiro, na Av. Industrial, em frente ao drive-in O Gaiato, em Sto. André/SP.(Fonte: Diário do G.de. ABC/SP). 34. (SP) – 20/4/2001 – AGEU TEIXEIRA PINTO NETO, “Paulo Bidu”, travesti, morta com um tiro, na Av. Industrial em frente ao drive-in O Gaiato, em Sto. André/SP.(Fonte: Diário do G.de. ABC/SP). 35. (SP) – 20/4/2001 – ADAÍTON BARRETO DA SILVA, 29, “Patrícia Tramontina”, travesti, foi morta com um tiro, na Av. Industrial em frente ao drive-in O Gaiato, em Sto. André/SP.(Fonte: Diário do G.de. ABC/SP). 36. (MT) – 21/4/2001 – JORGE FERNANDES DE SOUZA, 35, homossexual, desempregado, degolado, em seu apartamento na Rua 48, localizado no bairro CAP 3, Cuiabá/MT.(Fonte: Diário de Cuiabá). 37. (SE) – 22/4/2001 – CLESIVALDO SANTOS DA SILVA, 22, “Patrícia Terremoto”, travesti, profissional do sexo, morte ignorada, encontrado em sua casa, assassino desconhecidos.(Fonte: Arquivo do GGB). 38. (MG) – 24/4/2001 – ADEMAR CÂNDIDO, 49, homossexual, cozinheiro, morto a pancada e a pedradas, perto da sua casa, na Maestro Vicente Medeiros, 32, Centro, Três Corações/MG; assassino desconhecido; o caso está sendo investigado. (Fonte: Jornal Três Corações/MG, Arquivo do GGB). MAIO: 15 39. (SP) – 6/5/2001 – MAURÍCIO GALZERANO FENGO, 34, homossexual, arquiteto, morto com tiros e facadas na cabeça e no pescoço, em um canavial da Fazenda Duas Barras, Limeira/SP (Fonte: Folha de Campinas/SP; Agora/SP; Diário da Tarde/MG; Jornal da Tarde/SP). 40. (SP) – 6/5/2001 – RONALDO DE FARIAS, 28, homossexual, industriário, morto com tiros e facadas na cabeça e no pescoço, em um canavial da Fazenda Duas Barras, Limeira/SP (Fonte: Folha de Campinas/SP; Agora/SP; Diário da Tarde/MG; Jornal da Tarde/SP). 41. (SP) – 6/5/2001 – COSMO FÉLIX DOS SANTOS, 26, travesti, morto com tiros e facadas na cabeça e no pescoço, em um canavial da Fazenda Duas Barras, Limeira/SP (Fonte: Folha de Campinas/SP, Agora/SP, Diário da Tarde/MG, Jornal da Tarde/SP). 42. (BA) – 6/5/2001 – LUCAS VARGAS TERRA, 14, estudante, teve o corpo carbonizado dentro de um caixote, num terreno baldio, na Av. Vasco da Gama em Salvador/ BA; assassino acusado pela família: Sílvio Roberto Santos Galiza, pastor da IURD, tachando o garoto de homossexual. (Fonte: A Tarde/BA, Correio da Bahia, Tribuna da Bahia). 43. (RS) – 8/5/2001 – JOÃO ANTÔNIO GOMES, 67, ferroviário aposentado, homossexual, estava com as mãos e os pés amarrados por fios elétricos apresentava um corte na cabeça, assassino desconhecido, no bairro Santa Terezinha, Pedro Osório/? (Fonte: Internet Fabrício Cardoso ). 44. (RS) – 8/5/2001 – ELOY LEAL BRUM, 64, homossexual, camelô, foi enforcado e apresentava sinais de torturas, no bairro Santa Terezinha, Pedro Osório/?; assassino desconhecido (Fonte: Internet Fabrício Cardoso). 45. (SE) – 8/5/2001 – EDSON PEREIRA DE SOUZA, 38, homossexual, comerciante, estrangulado, na sua residência, Aracaju/SE, assassinos: Eduardo Soares de Menezes, 23, garoto de programa, e os menores R.M.S, 17 e A.C.P.S, 15. (Fonte: Jornal da Cidade, SE). 46. (SP) - 8/5/2001 - EDINALDO TAVARES VIEIRA, 32, homossexual, estudante de Direito, encontrado enforcado com o fio de telefone; o crime ocorreu no apartamento 91 do Edifício Estoril, na Rua Rego Freitas, 34, Centro, São Paulo/SP; assassino: um garoto de programa desconhecido; os delegados Sandro Wittner Pereira do 3 DP e Avelino Jorge estão no caso. (Fonte: Diário Popular/SP). 47. (PE) - 11/5/2001 - GILSON, homossexual, morto na casa de um amigo depois de manter relação sexual, assassino: Jackson Feitosa da Silva, 19; o delegado de plantão José Pedrosa, disse que o acusado ficará à disposição do distrito, Olinda /PE (Fonte: Folha de Pernambuco). 48. (SP) - 15/5/2001 - JOEL NAOTO TUMIYAMA, 21, estudante, encontrado sem a calça com um tiro na nuca, na rua perto da universidade, assassino desconhecido, São Paulo/SP (Fonte: Jornal da Tarde/SP). 49. (DF) – 15/5/2001 – JESSICA, travesti, morta a facada, em Planaltina/DF assassino João Close, a policia foi contato porém não há nenhum registro. (Fonte: Grupo Atitude, Disque Cidadania Homossexual, Brasília, Arquivo do GGB). 50. (SC) – 16/5/2001 – MARCELO DE SOUZA, 29, “Fernanda”, travesti, profissional do sexo, morto com um tiro no rosto, no Centro de Criciúma/SC; assassino: o adolescente J. T., 17 (Fonte: A Notícia/SC). 51. (MG) – 25/5/2001 – ZOROASTRO FONSECA LIMONGI, 48, homossexual, médico reumatologista, foi asfixiado com a alça de uma bolsa e levou uma facada nas costas e outra na cabeça, assassinato seguido de latrocínio, ocorrido no apartamento que fica no bairro Funcionários, região Centro-Sul de Belo Horizonte/MG; assassinos: José Ronaldo Machado e Éder Maia Lopes (Fonte: O Tempo/MG). 52. (RN) - 30/5/2001 - JOÃO BATISTA BELARMINO ALVES, 18, homossexual, morto com duas facadas no peito, o crime aconteceu na casa do ex-companheiro que fica na rua Nossa Senhora Aparecida, no bairro Monte Líbano, Macaíba/ RN; assassino: o ex-companheiro, Klaus Mesquita Leite, 49, formado em Letras (Fonte: Diário de Natal/RN). 53. (CE) – 31/5/2001 – ANA DURLY ALCÂNTARA DE MATOS, 24, lésbica, morta por estrangulamento tiros e pauladas, na residência que fica na Trav. Ariel, em Fortaleza/CE; assassino Luizinho; a 32a DP e policias da 4a estão no caso.( Fonte: Diário do Nordeste). JUNHO: 16 54. (RJ) – 3/6/2001 – SÉRGIO DE JESUS BRASIL, 51, “Simone”, travesti, encontrada morta a facada, em seu apartamento na Rua Ministro Viveiros de Castro, em Copacabana Rio de Janeiro/RJ; assassino: garoto de programa não identificado. (Fonte: O Dia/RJ). 55. (PE) – 5/6/2001 – EDVALDO RAMOS DOS SANTOS, 33, “Vanessa”, homossexual, assassinado a tiro, em sua residência no Loteamento Encanto, em Igarassu/ PE; assassinos: três homens que desceram de um Fiat branco começaram a atirar. (Fonte: Jornal Commercio/PE). 56. (SP) – 8/6/2001 – HUGO VINÍCIUS, 20, “Joyce”, travesti, profissional do sexo, degolada, dentro de um carro, à 0:30h, ao lado do Jóquei Clube, São Paulo/SP; assassino: o seu cliente José Arnaldo da Silva Dabus, 32, universitário. (Fonte: Jornal da Tarde/SP, Diário Popular/SP). 57. (SP) – 11/6/2001 – PAULO CÉSAR, 20, travesti, profissional do sexo, morto com 6 tiros, à 1h30, na esquina da Av. Presidente Wilson com rua Tibiricá, em São Vicente/ SP; assassino: Fabrício Vecher Fortes, assaltante. (Fonte: Diário Popular/SP). 58. (RN) – 13/6/2001 – GILVANIR DINIZ DE LIMA, 26, homossexual, funcionário público, morto com um tiro na cabeça, em um matagal próximo ao posto da Polícia Rodoviária Federal, em Mossoró/RN; assassino: seu namorado, Nestor Álvaro de Araújo Neto, 23, comerciário; o delegado Elias Nobre acredita que o crime foi premeditado. (Fonte: Dia a Dia, O Mossoroense, Jornal de Hoje/RN). 59. (MG) - 14/6/2001 - NORMANDES LAGE CLEMENTE, 32, homossexual, professor, morto com um tiro em Esmeraldas, na Grande Belo Horizonte; assassino desconhecido.(Fonte: Jornal Cidade/MG). 60. (AM) - 14/6/2001 - ADRIANO JORGE DA SILVA OLIVEIRA, 42, homossexual, comerciário, morto por enforcamento dentro da sua casa, localizada na Rua Beta, Invasão Mundo Novo, Zona Norte/AM, assassinato seguido de latrocínio; assassino desconhecido.(Fonte: Diário do Amazona/AM). 61. (AM) – 16/6/2001 – JOSÉ WALDEMAR ARAÚJO, 34, homossexual, encarregado de produção, morto com 12 facadas, em sua casa na Rua Bom Jesus, 09, no bairro Zumbi dos Palmares, Manaus/AM, por volta de 5h50; assassino: o seu sobrinho, Antônio Castro de Araújo, 22, industriário, a policia suspeita que os dois mantinham um caso (Fonte: Diário do Amazonas/AM). 62. (SP) –18/6/2001 – ALDO RAMOS PIRES, 35, “Dal”, homossexual, morto com um tiro na cabeça, por volta das 23h20, na Rua D’ Água, no bairro Santa Cruz, Campinas/SP; assassino não identificado; o crime foi registrado na Delegacia de Policia da cidade, para que a investigação fosse iniciada (Fonte: Diário do Povo/ SP). 63. (MG) – 18/6/2001 – JORGE LEONARDO LIMA CARDOSO, 55,homossexual, enfermeiro, encontrado morto com marcas de estrangulamento, na sua residência, pela manhã, na rua São Vicente, 140, Venda Nova /MG, suspeito: Paulo César, 20 (Fonte: Estado de Minas/MG). 64. (PE) – 18/6/2001 – REBECA, travesti, morta com três tiros na cabeça, no Lixão da Muribeca, em Recife/PE; assassinos: quatro homens, sendo um deles PM; Wellington José de Brito, 33, Valter Rodrigues de Melo, 34, Hélio Santos Silva, 28, que foram levados para o Presídio Aníbal Bruno e Osmar da Silva Alves, 34, soldado da PM, que foi encaminhado ao Centro de Reeducação da PM (Fonte: Diário de Pernambuco/PE). 65. (PE) – 25/6/2001 – LUCIANO AUGUSTO DA SILVA, 26, “Mongol”, travesti, morta com vários tiros, em Piedade Jaboatão dos Guararapes, Recife /PE; assassinos desconhecidos (Fonte: Jornal do Commercio/PE) 66. (PE) – 26/6/2001 – MANOEL NEVES DE OLIVEIRA FILHO, 29, “Carimbó”, travesti, cabeleireira, morta a tiro, na Travessa 21 de Abril em Afogados/PE; assassino: um motoqueiro não identificado, o caso foi registrado pela Delegacia Especializada de Homicídios (Fonte: Jornal do Commercio/PE). 67. (PA) – 28/6/2001 – ARLINDO SEVERO DE SOUZA, 62, homossexual, comerciante, morto com 25 facadas, em sua residência, suspeitos Gerson Duarte Nascimento, 18, “Sarará” e seu irmão, “Pataca”, 17; o Delegado Carlos Alberto está investigando o caso e continua atrás de outros suspeitos (Fonte: Diário do Pará/PA). 68. (MG) – 28/6/2001 – L.C.O, homossexual, espancado, torturado e morto por enforcamento, em seu apartamento, em Uberlândia/MG; assassinos: três garotos de programa (Fonte: Internet sansao2@hotmail.com/). 69. (PE) ? - JACKSON BERNARDINO DA SILVA, 24, “Jaqueline Jacó”, travesti, profissional do sexo, encontrada morta com vários tiros, próximo do Hotel Aeroporto, na Imbiribeira Recife/ PE; assassino desconhecido (Fonte : internet). JULHO : 10 70. (AL) – 1/7/2001 – EDNALDO DOS SANTOS, 25, travesti, profissional do sexo, morta a cassetadas durante um programa, em uma casa abandonada no Centro de Maceió, assassino um cliente desconhecido.(Fonte: Arquivo do GGB). 71. (DF) – 10/7/2001 – HOMOSSEXUAL DE IDENTIDADE DESCONHECIDAS, morto com uma pedra de dez quilo, atrás do DNER, assassino um garoto de programa que lhe roubo R$: 3.000,00. (Fonte: Grupo Atitude, Disque Cidadania Homossexual, Brasília /DF 72. (CE) – 14/7/2001 – MAURÍCIO LOURENÇO DE SOUZA, 34, homossexual, cabeleireiro, morto com um tiro no estômago, por volta 1h40, no bar “Feijão Verde” , Zona Oeste de Fortaleza/CE; assassino 3 homens desconhecidos que estava em uma caminhonete S-10. (Fonte: Diário do Nordeste/CE). 73. (PE) - 17/7/2001 - ALEXSANDRO ROBSON SILVA DE LIMA, 22, travesti, foi assassinado com tiros na cabeça, no terminal de ônibus, no Grande Recife/ PE; assassino desconhecido (Fonte: Jornal Commercio/PE). 74. (PI) – 17/7/2001- CHIQUINHO, homossexual, cabeleireiro, morto com pedradas e pauladas, encontrado morto no Bairro Picarreira, Teresina/PI; assassinos Jaime Pereira da Silva, 18 e Antônio Marcos Pereira da Silva, 23, desempregados.(Fonte: Denúncia do Grupo Homossexual Babilônia/PI). 75. (PR) - 23/7/2001 - MARCOS MOREIRA AMORIM, 27, homossexual, vendedor, morto com uma facada na barriga, na Rua Jussara e São José dos Pinhais, Sítio Cercado; assassino: o seu namorado, Eduardo, por motivo de ciúme (Fonte: Tribuna do Paraná/PR). 76. (DF) - 24/7/2001 - LEONARDO DE ALMEIDA VILHENA, 47, homossexual, economista e professor da Unb, foi degolado com 42 facadas, assassino: Melquisedeque Gomes da Silva, 20 desempregado, foi preso em flagrante (Fonte: Jornal de Brasília /DF). 77. (PE) – 24/7/2001 – ROMILDO LUIZ VELLOSO, 39, “Adelaide”, travesti, morta com um tiro no pescoço, na Rua Monte Castelo em Olinda/PE; assassino desconhecido (Fonte: Internet). 78. (PE) – 25/7/2001 – RICARDO ROGÉRIO DE LIMA, 22, “Rico”, travesti, profissional do sexo, morta a tiro, por volta 3h30, quando estava indo para sua casa na Rua 6 de Janeiro, em Águas Compridas, Olinda/PE; assassinos: dois homens desconhecidos (Fonte: On Line Arquivo do GGB). 79. (DF) – 25/7/2001 – GENIVALDO ALVES PEREIRA, 23, homossexual, morto a tiro, por volta 12h25, na Rua EQNM 02/04, em frente a loja Furrecas, Ceilândia /DF; assassino: o menor A. P. F., 17, que confessou o crime na 15a DF (Fonte: On Line Arquivo do GGB, Jornal de Brasília/DF). AGOSTO: 3 80. (SP) - 13/8/2001 - ANDRÉ GONÇALVES SOUZA, 19, “Andréia Peteca”, travesti, profissional do sexo, morta a tiros, por volta da 1h da madrugada, na Av. Industrial, Santo André, ABC Paulista/ SP; assassinos: dois motoqueiros não identificados (Fonte: Folha de S . Paulo, Agora/SP). 81. (SP) - 13/8/2001 - ALBERTO TEIXEIRA, 19, homossexual, morto a tiros, por volta da 1h da madrugada, na Av. Industrial, em Santo André, ABC Paulista/ SP; assassinos: dois motoqueiros não identificados (Fonte: Folha de S . Paulo, Agora/SP). 82. (SP) - 20/8/2001 - ALEXANDRE DELGADO, 27, homossexual, colunista social, morto com 24 facadas, em seu escritório, no Centro de São Roque/SP; assassino: Roque Henrique de Camargo, 22, almoxarife foi preso em flagrante pela policia de S. Roque (Fonte: Cruzeiro do Sul, Jornal da Tarde/, SP). SETEMBRO:12 83. (MS) - 6/9/2001 - CLÁUDIO TEODORO VIEIRA, 21, travesti, profissional do sexo, morta a tiros em um bar, a Delegacia de Homicídio afirmou que ela foi vitima de um casal que invadiu o bar e desconfia de um travesti (Fonte: www.terra.com.br/noticias/brasil). 84. (AL) – 6/9/2001 – ANTONIO LAUDENOR DE LIMA, 40, morto com 10 golpes de tesoura em sua residência no Bairro de Cruz das Almas/AL; assassino desconhecido.(Fonte: Tribuna de Alagoas/AL). 85. (AM) - 10/9/2001 - ELDIO PERY RODRIGUES DOS SANTOS, 28, homossexual, assessor, encontrado morto em estado de putrefação, por volta 16h, dentro do seu apartamento, localizado no condomínio São Judas Tadeu, no Bairro Parque dos Laranjeiras, Manaus /AM; assassino desconhecido.(Fonte: Diário do Amazonas/AM). 86. (MT) - 12/9/2001 - GIOVANI PEREIRA COSTA, 33, homossexual, diretor da Escola 1o de Maio, morto com 10 facadas, foram roubados a motocicleta e o celular da vitima; assassino: Fabrício Santos Gonçalves, 21, garoto de programa (Fonte: A Gazeta/MT). 87. (MG) - 15/9/2001 - RICARDO JOSÉ FRANÇA, 30, homossexual, engenheiro da Copasa, morto com três facadas, dentro de seu automóvel Gol prata, às margens da Lagoa da Pampulha, no bairro Enseada das Graças, Zona Norte de Belo Horizonte/MG; assassino desconhecido (Fonte Jornal hoje em Dia/MG). 88. (BA) - 16/9/2001 - HOMOSSEXUAL DE IDENTIDADE DESCONHECIDA encontrado morto com um tiro na barriga, no Beco da Morte da invasão de Saramandaia, Salvador/BA; assassinos: dois adolescentes A.S.S.F., 17, e R., 16, o menor A.S.S.F, foi preso pelos policias da 11a DP de Trancredo Neves (Fonte: Jornal A Tarde/BA). 89. (PE) - 18/9/2001 - EDVALDO JOSÉ DA COSTA, 23, “Cherry”, travesti, profissional do sexo, morta a tiros, por volta das 2h, na Rua Carlos Nigro, Casa Caiada, Olinda/PE; assassinos: três homens desconhecidos num veículo de cor e placa não anotados (Fonte: Diário de Pernambuco/PE). 90. (PE) - 18/9/2001 - JOSÉ AÍLTON CAVALCANTE, 38, homossexual, cozinheiro, assassinado a tiros dentro da sua própria residência, localizada na Rua Guiné Bissal, no bairro dos Torrões; assassino desconhecido (Fonte: Folha de Pernambuco/PE). 91. (SC) - 20/9/2001 - DENIS CÉSAR LOMBARDO, 30, homossexual, modelo e empresário, morto com uma facada no pescoço, por voltar das 3h, em sua residência, no bairro de Serrinha, Florianópolis, assassinato seguido de latrocínio; assassino: Antônio Carlos da Rosa Silveira, 21, tatuador, ele foi preso em flagrante pela Delegada Lúcia Maria Stefanovich, da 5a DP (Fonte: Jornal Diário Catarinense/SC). 92. (AM) - 25/9/2001 - AMÓS GONÇALVES ALMEIDA, 36, morto com 18 facadas, encontrado morto pela vizinha em seu apartamento no 120, bloco 15, do condomínio Tocantins 2 Manaus/AM, assassinato seguido de roubo; assassino desconhecido (Fonte: Diário da Amazonas/AM). 93. (BA) – 29/9/2001 – RENATO SOUZA MELO, 35, fotógrafo, morte ignorada, foi encontrado semidespido no seu apartamento 201, Bl 11, Condomínio Santa Edwigens, no Bairro de Sussuarana, onde sempre recebia vista de amigos, Salvador/BA; assassino desconhecido.(Fonte: Jornal A Tarde). 94. (BA) - 30/9/2001 - CARLOS C. SANTOS, 25, homossexual, cobrador de ônibus, morto com corte de garrafa, encontrado morto no interior do banheiro da sua residência que fica na Rua Paulo Magalhães Dantas, na Estrada das Barreiras, Cabula, Salvador/BA; assassino: Antônio Rodrigues Santos, 36, cobrador de ônibus; os policias da 11a DP estão no caso (Fonte: Jornal A Tarde/ BA). OUTUBRO: 13 95. (ES) – 01/10/2001 – JACY MORANDI JUNIOR, 44, homossexual, dentista, morto com uma faca de 40cm, assassinato, seguido de latrocínio, o corpo do dentista foi encontrado nu em seu apartamento na Praia do Canto na Rua Fortunato Ramos, Vitória/ES; assassino desconhecido (Fonte: A Gazeta de Vitória/ ES). 96. (DF) - 6/10/2001 - ALMIR DE CAMPOS BRUNETI, 68, homossexual, vice diretor do Instituto de Letras da UNB, assassinado com três tiros no peito, foi encontrado em uma cova com mais de um metro de profundidade, atrás do Camping de Brasília, no Setor Noroeste; assassinos: Emerson Dalas de Freitas, 26, cabo do Exército, Jader Tomaz da Silva, 22, soldado. Latrocínio (Fonte: Grande Brasília/DF) 97. (PE) - 6/10/2001 - EDMILSON GOMES DA SILVA, 27, homossexual, cabeleireiro, “Mimi”, morto com um tiro, no quarto onde morava, no Bairro da Mustardinha; assassino de identidade desconhecida (Fonte: Jornal do Commercio/PE). 98. (PR) – 6/10/2001 – TRAVESTI IDENTIDADE DESCONHECIDA, 14, foi encontrado morta em um terreno baldio, na estrada que margeia o Aeroporto Afonso Pena, no Conjunto Apolo, São José dos Pinhais/PR, ela vestia roupas femininas e estava deitada de bruços; causa mortis e assassinos desconhecidos (Fonte: O Estado do Paraná). 99. (RJ) – 9/10/2001 – PAULO MORENO SOARES DA SILVA, 37, travesti, morta com 20 tiros de pistolas, no campo do Paty, na Rua Sargento Silva Nunes, Favela Nova Holanda/RJ; assassino desconhecido (Fonte: Jornal O Globo/RJ). 100. (CE) – 11/10/2001 – LUIZ MENDES SOARES, 44, homossexual, foi encontrado despido com pé e mão amarrados para trás por fios elétricos na estação de tratamento da Cagece, na Praia de Jacarecanga, Fortaleza/CE; assassino desconhecido, o caso teve registro na 34 DP.(Fonte: O Povo/CE). 101. (MG) – 12/10/2001 – LISA, travesti, morreu, em condições ainda misteriosas, ao cair do telhado do Hotel Naza, na avenida Olegário Maciel, 575, Centro/MG ; estava acompanhado de Marcelo Custódio da Silva, 22; a policia está investigando o caso (Fonte: Estado de Minas/MG). 102. (PE) – 16/10/2001 – MANOEL CORREIA DA SILVA FILHO, 35, homossexual, funcionário do fórum, foi encontrado morto, já em estado de decomposição, por volta 17h30, dentro da garagem da sua residência, situada na avenida Duarte Coelho, sem número no Centro de Igarassu/ PE; assassino desconhecido; a policia está investigando o caso ( Fonte: Folha de Pernambuco). 103. (DF) - 17/10/2001 - LUIZ ROBERTO GRUCCI, 38, homossexual, gerente da boate, foi encontrado morto dentro do seu carro, por volta 16h30, no estacionamento privativo do Pavilhão do Parque da Cidade/DF; assassino desconhecido.(Fonte: Jornal de Brasília). 104. (AM) – 17/10/2001 – FABIANO NUNES DA SILVA, 20, “ Fabíola” , travesti, profissional do sexo, morta com dois tiros, no Terreno Baldio, assassino desconhecido.(Fonte: Diário de Amazonas). 105. (SP) – 20/10/2001 – TRAVESTI IDENTIDADE DESCONHECIDA, branca, alta, de cabelos ruivos, morta com um tiro no tórax, na Rua 26, Quadra Dois, no Bairro 1° de Maio, Zona Sul de Osasco/SP; assassino desconhecido.(Fonte: O Diário/ SP). 106. (GO) – 22/10/2001 – ROGÉRIO FRANCISCO CHAVES, 30, homossexual, morto com facadas, na Rua JL – 08, no Jardim Lageado, GO, por volta 7h; assassino: Florismar Araújo da Silva, 33, feirante, foi preso em flagrante por PMs da Delegacia Estadual de Homicídio (Fonte: Jornal O Popular / GO). 107. (RS) – 26/10/2001 – JARBAS EDUARDO AQUIAR PADILHA, homossexual, morto por estrangulamento; assassino: o seu ex-namorado; motivo ciúme. (Fonte: Revista Consultor Jurídico/RS). NOVEMBRO: 7 108. (PE) - 8/11/2001 - JAIRO DE SOUZA FERREIRA DA COSTA, 35, homossexual, foi arrastado enquanto dormia e assassinato do lado de fora de sua casa que fica na Rua Nádia, por quarto homens. (Fonte: Diário De Pernambuco/PE). 109. (SP) - 17/11/2001 - TRAVESTI IDENTIDADE DESCONHECIDA, de 1,80m, negra, morta com tiro no peito e outro na cabeça, na Avenida Alameda dos Guaiacos/SP; assassino José Nivaldo Cordeiro, 42, economista, está preso na 16o DP de São Paulo (Fonte: Folha de São Paulo/SP ). 110. (PR) - 22/11/2001 - RUI SANDRO DELGADO, 30,”Paloma”, travesti, foi espancada e morta a facadas, o corpo foi encontrado no Córrego das Pombas, que passa na Avenida Dez de Dezembro, Londrina/PR; assassinos são os suspeitos Cristiano Melo, 23, “Jamaica” e o seu namorado “Gil”. (Fonte: Folha de Londrina/PR). 111. (DF) – 25/11/2001 - EVÓDIO TEIXEIRA CEZARIO, Galego, 49, homossexual, servidor e comerciante, morto a pedradas, o crime foi seguido de latrocínio, o corpo foi achado seminu por volta das 8hs, em um terreno baldio atrás do Anexo IV da Câmara/DF; assassino um amigo íntimo da vítima. (Fonte: Jornal de Brasília, Correio Brasiliense). 112. (SP) – 27/11/2001 - RICARDO MANOEL DA SILVA, 19, homossexual, garoto de programa, morto por asfixia mecânica e traumatismo craniano, entre a Rua dos Eletricitários e o Hospital Cairbar Schutel, no Jardim Arco – Íris Araraquara/SP; assassino desconhecido, o caso está sendo investigado pela equipe Alfa do Grupo de Operações Especiais.(Fonte: Tribuna Impressa/SP). 113. (BA) – 28/11/2001 - TRAVESTI IDENTIDADE DESCONHECIDA, 25, travesti, profissional do sexo, morta na lagoa existente nas imediações do Posto1, Avenida Paralela/BA; assassinato desconhecido, policiais da 9a Delegacia, na Boca do Rio está no caso. (Fonte: Jornal A Tarde/BA). 114. (PR) – 29/11/2001 – ADÃO DE PAIVA, 35, “Mônica” travesti, morta com socos, pontapés e ainda teve um garfo de bicicleta cravado em sua cabeça, na Rua Miguel Calluf, Bairro Cajuru, Curitiba/PR; assassinos homens picando muros, a Delegacia de Homicídio está encarregada das investigações. (Fonte: Diário Popular/ PR). DEZEMBRO: 18 115. (AM) – 2/12/2001 – FRANCISCA CHAGAS BRAGA ALVES, 45, “lésbica”, auxiliar de serviços gerais, morta com golpes de faca e martelo, encontrada em sua residência, assassino desconhecido.(Fonte: Diário do Amazonas). 116. (DF) – 7/12/2001 – RAIMUNDO NONATO DOS SANTOS, 50, homossexual, morto a pedradas, encontrado em uma obra perto do Venâcio 3000, na Asa Norte; assassino desconhecido.(Fonte: www.maite.n3.net/ maite1@uol.com.br). 117. (DF) – 8/12/2001 – NILTON GOMES DE CASTRO, 47, homossexual, professor, foi encontrado em estado de decomposição, dentro do seu apartamento, no Condomínio Mediterraneé, situado na QI25; assassinos Vanderlei Ferreira de Paiva, 19, soldado do Exército e Anderson Leonardo da Silva, 19, soldado do Exército, um crime seguido de latrocínio, os criminosos foram preso por agentes da 4a DP.(Fonte: Jornal de Brasília/DF). 118. (AM) – 10/12/2001 – FRANCISCO MENDES NAVARRO FILHO,66, “Navarro”, homossexual, pai de santo, morto com oito facadas, em sua residência, assassino desconhecido. (Fonte: Diário de Amazonas). 119. (AM) –10/12/2001 – EDSON LOPES DA SILVA, 23, garoto de programa, gay, morto com dois tiros, no Terreno Baldio, assassino desconhecido. (Fonte: Diário do Amazonas). 120. (AM) – 10/12/2001 - ANDERSON DE SOUZA, 22, homossexual, garoto de programa, foi esfaqueado no peito, o homicídio ocorreu no bar na Rua Botafogo, no Bairro de Cidade de Deus, Zona Leste, assassino o suspeito Igor. (Fonte: Diário do Amazonas). 121. (PR) – 12/12/2001 – EVANDRO, 17, homossexual, morto com vários tiros, em sua casa; assassino 3 homens desconhecidos. (Fonte: Arquivo do GGB/ On – Line). 122. (RJ) – 14/12/2001 – GILBERTO, 34, “Tatazinho”, trocador de ônibus, homossexual, foi encontrado morto em sua residência, na Rua Resende, próximo da Cruz Vermelha Rio de Janeiro/RJ; assassino desconhecido, a polícia estar no caso. (Fonte: Internet raysilva@globo.com). 123. (RJ) – 16/12/2001 – HENRIQUE M. P. NETO, 57, homossexual, sócio benemérito do time do Vasco da Gama, morto com fio de naylon, em seu automóvel num matagal em Itaboaraí, Niterói / RJ; assassino desconhecido.(Fonte: Internet raysilva@globo.com). 124. (SP) – 20/12/2001 - DEIVIDE DE OLIVEIRA PONTES, 20, travesti, profissional do sexo, morta com vários tiros, ao Jóquei Clube, na Avenida Lineu de Paula Machado, Butantã/SP; assassino dois homens em uma motocicleta. (Fonte: Folha de S. Paulo, Diário de S.Paulo, Jornal da Tarde). 125. (SP) – 20/12/2001 – JOSÉ LUIS ROSS, 35, auxiliar de enfermagem, homossexual, morto por espancamento, foi encontrado num canavial nas proximidades da Fazenda Matão , zona rural/SP; assassino desconhecido.( Fonte: Internet gaylawers@yahoogrupos.com.br) 126. (PR) – 21/12/2001 – RONALDO ALVES PEREIRA, 37, ”Ronaldinho”, morto com dois tiros, na Rua Professora Olga Balster/PR; assassino desconhecido. (Fonte: Tribuna do Paraná/PR). 127. (SP) - 23/12/2001 - GABRIEL ALVES DE OLIVEIRA, 56, homossexual, vendedor, foi estrangulado com o pé e teve o seu pescoço estourado, às 23h30, na beira de um córrego, no Jardim Beuval, São Paulo/SP; assassino André Moura Santos, auxiliar de impressão.(Fonte: Agora São Paulo). 128. (DF) – 24/12/2001 – RAIMUNDO NONATO, travesti, morto a facada, assassino Hermano Sabino Vieira, 64, foi preso em flagrante. (Fonte: Internet: http://noticias.correioweb.com.br/ultima.htm?ultima). 129. (MT) – 28/12/2001 – JOSÉ GENALDO GONÇALVES DA SILVA, 58, maître, homossexual, morto com facadas e um fio de aparelho celular enrolado em seu pescoço, por volta das 9 horas, na sue apartamento 403, bloco 5, quadra 6, Residencial Paiaguás, Cuiabá/MT; assassino desconhecido. (Fonte: Jornal a Gazeta/MT). 130. (MG) – 29/12/2001 – JULCIMAR ZEFERINO DA SILVA, 30, representante comercial, homossexual, morto a pedradas, o corpo foi encontrado ao lado de uma estrada de terra batida que liga Vespasiano a Santa Luiza, na Grande Belo Horizonte/MG; assassino Flávio Luiz Correia, 24, pedreiro, Alex Lopes Ferreira, 23, professor de capoeira, Wagner de Assis Silva, 19, desempregado e Charles de Paula Moreira que está foragido. (Fonte: Internet savioreale@bol.com.br) 131. (MG) – 30/12/2001 – PAULO ROBERTO LARCHER, 53, homossexual, técnico em contabilidade, morto com um tiro na cabeça, dentro da sua residência, no Bairro Santa Helena, Juiz de Fora/MG; assassino é o suspeito Renato Sudá de Andrade, 31, professor de taekwondo e vigilante. (Fonte: Internet: www.tribunademinas.com.br/cidade/cida30.htm). 132. (BA) – 30/12/2001 – CLÓVIS MENDES, 35, homossexual, morto com 3 tiros no pescoço e nas costas em Feira de Santana, por volta das 19h30m , assassinos dois homens desconhecidos.(Fonte: Arquivo do GGB, Carta/BA). BIBLIOGRAFIA SOBRE HOMOFOBIA E CRIMES HOMOFÓBICOS AGUERO, Joseph E; BLOCH, Laura; BYRNE, Donn. The Relationships among Sexual Beliefs, Attitudes, Experience, and Homophobia. Journal of Homosexuality, 1984, 10, 1-2, fall, 95-107. ARRUDA, Roldão. Dias de Ira: Uma Historia de Assassinatos Autorizados. Rio de Janeiro: Globo, 2001 BAIRD, Barbara. The role of the state in the regulation of sexuality: the police and violence against lesbians and gay men. Flinders Journal Of Law Reform, 2, 1, December 1997, 75-86. BECKETT, Lori; DENBOROUGH, David. BECKETT.J. Homophobia: implications for mainstream policy and practice. Promoting Gender Equity Conference (1995: Canberra, ACT). Proceedings, (1995): 391-406. BELKNAP, Joanne; HEREK, Gregory; BERRILL, Kevin T (ed.). 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Nova Iguaçu realiza Dia D Vacinação contra a gripe

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