Cresce em Cuba a quantidade de jornalistas presos

depois de, em 2011, o país ter saído do censo de jornalistas atrás das grades do Comitê de Proteção dos Jornalistas (CPJ). Recentemente, um jornalista do diário oficial Granma foi condenado a 14 anos de prisão, além da suspensão de seu diploma, por espionagem. Ele havia denunciado a má atuação do governo em projeto de construção, segundo o diário El Nuevo Herald. José Antonio Torres, repórter da cidade de Santiago de Cuba, foi preso em 2011 e julgado em junho deste ano. A condenação se soma à prisão de 27 dissidentes cubanos no dia 7 de novembro, entre eles a blogueira Yoani Sánchez e a jornalista e advogada Yaremis Flores, libertadas posteriormente, acrescentou o El Nuevo Herald. Além disso, outro jornalista preso em Cuba anunciou ter iniciado uma greve de fome, no dia 14 de novembro, para protestar contra as condições na cadeia, explicou o site Café Fuerte. Já o jornalista Calixto Ramón Martínez Arias, da agência independente Hablemos Press, está preso desde 16 de setembro, após informar sobre uma epidemia de cólera antes das autoridades cubanas - o que foi considerado desacato, crime pelo qual poderá pegar até três anos de prisão. O Instituto Internacional de Imprensa (IPI) pediu ao presidente Raúl Castro que considere uma reforma das leis de difamação em Cuba, ajustando-as aos padrões internacionais, além da libertação dos jornalistas presos - que não fizeram mais do que “informar sobre temas de interesse público.” Publicado 2012-11-14 17:26 Temas: censura Cuba desacato difamação Direitos Humanos liberdade de expressão prisões

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