terça-feira, 27 de dezembro de 2022

Terrorista bolsonarista morreu pela boca


Foram moradores de um condomínio no bairro Sudoeste que alertaram a polícia de conversa de vizinhos para colocação de explosivos na cidade, revela Marcelo Auler

www.brasil247.com - Alan Diego (à esq.), George Washington (à dir.) e atos violentos em Brasília (DF) na primeira quinzena de dezembro
Alan Diego (à esq.), George Washington (à dir.) e atos violentos em Brasília (DF) na primeira quinzena de 

Por Marcelo Auler, em seu Blog - Em um evidente sinal de amadorismo, os terroristas bolsonaristas que tentaram explodir um caminhão-tanque com 63 mil litros de querosene de aviação no sábado (24/12) de madrugada, nas proximidades do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, morreram pela boca. Imaginavam criar pânico na capital federal na expectativa de provocarem um estado de sítio e assim impedirem a posse do presidente eleito e diplomado Luiz Inácio Lula da Silva.
Foram moradores de um condomínio no bairro Sudoeste, em Brasíliaque alertaram a polícia sobre a conversa de vizinhos sobre a colocação de explosivos na cidade. A partir dessa informação, policias civis do Distrito Federal, no final da tarde do sábado, estiveram no apartamento – alugado pelo sistema Airbnb – ocupado por George Washington de Oliveira Souza, de 54 anos, paraense de Xinguara.

A polícia deparou-se com um verdadeiro arsenal: duas escopetas calibre 12; dois revólveres calibre .357; três pistolas, sendo duas Glocks e uma CZ Shadow 2; um fuzil Springfield calibre .308; mais de mil munições de diversos calibres e cinco bananas de dinamite (emulsão).

Preso em flagrante, ele não teve dificuldades em confessar sua participação na tentativa de atentado terrorista praticada na manhã daquele mesmo dia. Foi também quem revelou aos policiais a participação do bolsonarista raiz Alan Diego dos Santos Rodrigues.

Como noticiamos em As dúvidas sobre o terrorista bolsonarista, George Washington sequer chegou perto do caminhão onde foram colocados os explosivos. Quem as colocou ali foi Alan, na madrugada de sábado, para provocar sua explosão, o que acabou não acontecendo. Justamente essa confissão do paraense que nos levou a questionar, na citada matéria, como a polícia do DF chegou até ele. Desconhecíamos o alerta dado por moradores do mesmo condomínio.

Contra Alan existe mandado de prisão

George Washington e Alan se conheceram no acampamento bolsonarista defronte do Quartel General do Exército, no Setor Militar Urbano, em Brasília. Nele, aliados do presidente Jair Bolsonaro, inconformados com sua derrota eleitoral, alimentam a expectativa de um golpe militar que impeça a posse do presidente eleito e diplomado. Foi lá também, apesar de ser uma área militar, que atos terroristas e de vandalismo foram tramados.

A revelação da participação de Alan Diego no atentado frustrado não chegou a ser uma novidade para os policiais civis que estiveram na casa de George Washington. Eles já possuíam um mandado de prisão da Justiça do Distrito Federal e Territórios contra o mesmo. Foi conseqüência da sua participação nos atentados provocados por bolsonaristas em 12 de dezembro, na região central da capital federal.

Na noite daquela segunda-feira em que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e o vice Geraldo Alckmin foram diplomados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), participantes do acampamento que persiste no Setor Militar Urbano provocaram verdadeiro quebra-quebra na cidade. Ao serem reprimidos quando tentarem invadir a sede da Polícia Federal na expectativa de libertarem o misto de indígena e pastor evangélico José Acácio Serere Xavante – outro radical apoiador de Bolsonaro – decidiram espalhar o pânico.

O indígena teve mandado de prisão temporária decretado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Procuradoria Geral da República, por conta de seus discursos insuflando bolsonaristas contra as instituições federais, como o Supremo Tribunal.

Após a tentativa frustrada de invadir a sede da Polícia Federal, os manifestantes – Alan, entre eles – depredaram prédios, incluindo hotéis e a sede da 5ª Delegacia Policial (nas proximidades do Setor Hoteleiro Norte) e queimaram carros e ônibus.

PM e Polícia Civil: posições distintas

Na ocasião, conforme o próprio George Washington revelou no depoimento prestado sábado na 10ª Delegacia (no Lago Sul, cuja jurisdição abrange a área próxima ao aeroporto onde houve o ato terrorista), policiais militares e soldados do Corpo de Bombeiro não reprimiram o vandalismo dos bolsonaristas, desde que não atingissem os próprios PMs e bombeiros.

A existência de um mandado de prisão contra Alan mostra que a Polícia Civil, ao contrário do comportamento complacente da Polícia Militar na noite do quebra-quebra, vem investigando os atos de vandalismo e está conseguindo identificar os responsáveis. Possivelmente outros mandados de prisão já devem estar prontos.

Tudo isso é também uma demonstração de que o comando do Exército, ao ser complacente com a ocupação da área militar por manifestantes que clamam pelo desrespeito à democracia, acaba permitindo que uma área estritamente militar não apenas sirva de esconderijo para foragidos da Justiça, como ainda sirva de escritório de montagem para atos terroristas.

Na manhã dessa segunda-feira, depois de se reunir com os futuros ministros da Justiça, Flávio Dino, e da Defesa, José Múcio, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), admitiu que Alan fugiu após a prisão do terrorista no sábado: “Pelo que tenho alcançado aqui pela polícia, ele já se evadiu do DF, mas eles estão atrás e a gente deve ter notícia nas próximas horas”, afirmou à imprensa. Pelo jeito, a prisão do mesmo vai ficar para a Polícia Federal, já no governo Lula.

Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.

Fonte,brasil247.com


domingo, 25 de dezembro de 2022

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“Posse ocorrerá em paz e combate aos terroristas será intensificado”, diz Flávio Dino

"Todos os procedimentos serão reavaliados, visando ao fortalecimento da segurança", complementou o futuro ministro da Justiça e Segurança Pública.

www.brasil247.com - Luiz Inácio Lula da Silva (à esq.) e Flávio Dino

Luiz Inácio Lula da Silva (à esq.) e Flávio Dino (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
247 - Depois de propor "a criação de grupos especiais de combate ao terrorismo", o senador eleito Flávio Dino (PSB-MA), ministro da Justiça e Segurança Pública a partir de janeiro, garantiu que a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), marcada para o dia 1 de janeiro, vai acontecer "em paz". O empresário George Washington de Oliveira Sousa, 54 anos, foi preso porque planejava explodir um caminhão-tanque carregado com querosene próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília (DF).

De acordo com o futuro ministro da Justiça, "todos os procedimentos serão reavaliados, visando ao fortalecimento da segurança". "E o combate aos terroristas e arruaceiros será intensificado. A democracia venceu e vencerá", disse Flávio Dino.
O bolsonarista gastou mais de R$ 170 mil com a compra de armamentos e munições que seriam usados no atentado, planejado para o dia da posse de Lula
Fonte.brasil247.com

Bolsonarista planejou fazer atentado em Brasilia

 

“O que me motivou a adquirir as armas foram as palavras do Bolsonaro”, diz o terrorista de Brasília

"O que me motivou a adquirir as armas foram as palavras do presidente Bolsonaro", disse o bolsonarista George Washington Sousa. Veja também alguns números sobre armas no Brasil

George Washington (Foto: Divulgação)
 247 - O empresário George Washington de Oliveira Sousa, 54 anos, preso porque planejava explodir um caminhão-tanque carregado com querosene próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília (DF), afirmou à Polícia Civil de Brasília que as "palavras" de Jair Bolsonaro (PL) o encorajaram a comprar armas posteriormente apreendidas. A declaração foi publicada neste domingo (25) pelo jornal Folha de S.Paulo.

"O que me motivou a adquirir as armas foram as palavras do presidente Bolsonaro, que sempre enfatizava a importância do armamento civil dizendo o seguinte: 'Um povo armado jamais será escravizado'", disse o investigado. 

O bolsonarista gastou mais de R$ 170 mil com a compra de armamentos e munições que seriam usados no atentado, planejado para o dia da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Os juristas Pedro Serrano e Marcelo Uchôa destacaram a gravidade da tentativa do ataque. 

Em comentário na TV 247, o advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, responsabilizou Jair Bolsonaro (PL) ao comentar a tentativa de ataque em Brasília.

Estatísticas sobre armas

Antes de ser eleito, Bolsonaro tinha o acesso às armas como uma de suas principais propostas para o enfrentamento à violência no País. De acordo com o Anuário de Segurança Pública, divulgado no dia 28 de junho deste ano, a quantidade de licenças para armas de fogo aumentou 473,6%, ao passar de 117.467 em 2018 para 673.818 em 2022.

De acordo com o Exército, existem mais de 2 mil clubes de tiro em atividade no Brasil e praticamente a metade (1.006) foi fundada de janeiro de 2019 até maio de 2022, no governo Bolsonaro.

Fonte.brasil247.com

Obs; Titulo do editor


sábado, 24 de dezembro de 2022

Bolsonaro decide não passar a faixa para Lula e viajará para resort de Trump, nos EUA


sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

PRF aposenta Silvinei Vasques, investigado por bloqueios ilegais em rodovias





A aposentadoria de Silvinei é integral, ou seja, ele segue recebendo o mesmo salário de quando estava na ativa. Vasques é réu por improbidade administrativa, acusado de usar o cargo indevidamente.

Ex diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques — Foto: Divulgação/PRF

Ex diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques — Foto: Divulgação/PRF

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) concedeu aposentadoria voluntária ao ex diretor-geral, Silvinei Vasques, investigado por usar o cargo para apoiar bloqueios ilegais nas rodovias contra o resultado das urnas. A aposentadoria de Silvinei é integral, ou seja, ele segue recebendo o mesmo salário de quando estava na ativa. A decisão foi publicada na edição do Diário Oficial desta sexta-feira (23).

Vasques havia sido exonerado do cargo de diretor-geral por Bolsonaro na terça-feira (20) e, segundo do Diário Oficial, foi aposentado um dia depois, no dia 21. No entanto, a publicação do ato só foi feita sexta-feira.


O ex diretor-geral fazia parte dos quadros da instituição desde 1995 e tem menos de 50 anos. Vasques soma 27 anos de trabalho como policial e entrou na PRF antes da Reforma da Previdência, em 2019. Com isso, a concessão de aposentadoria se baseia na regra antiga, que estipula que homens com 30 anos de contribuição e 20 de atividade policial podem se aposentar independente de idade. Na regra atual, ele teria que ter no mínimo 55 anos, com 30 de contribuição e 25 de atividade policial.

A portaria que concedeu a aposentadoria também se baseia em um regime diferente de aposentadoria a policiais, que permite pagamento integral do salário que hoje ele recebe. Além disso, o benefício de Vasques vai ter paridade – garantindo que tenha os mesmos reajustes que os policiais da ativa.

Segundo a PRF, a remuneração de Silvinei Vasques não está disponível no Portal da Transparência, assim como de todos os policiais da corporação, por segurança. Com a aposentadoria, o salário pode ficar público em até um mês.

Apesar de ter tido a aposentadoria concedida, o Tribunal de Contas da União (TCU) tem cinco anos para analisar a legalidade de aposentadorias de servidores. Caso haja irregularidade, ele pode ter que devolver o valor recebido aos cofres públicos.


Silvinei se aposenta em meio a investigações e acusações. Ele é réu por improbidade administrativa acusado de pedir vAlém disso, é investigado por causa das barreiras que a PRF montou em rodovias no segundo turno para abordar ônibus com eleitores, descumprindo ordens do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e pela suspeita de omissão diante dos bloqueios ilegais feitos por bolsonaristas radicais que não aceitaram o resultado da votação.
Diretor-geral da PRF vira réu por improbidade administrativa
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Diretor-geral da PRF vira réu por improbidade administrativa


Fonte.g1.com

In

otos irregularmente para Bolsonaro antes das eleições.

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