domingo, 6 de novembro de 2022

Em vídeo na cadeia, Flordelis acusa pastor de abusos sexuais; relatos serão levados ao júri


Flordelis detalha supostos abusos sexuais e físicos cometidos pelo marido, Anderson do Carmo
Flordelis detalha supostos abusos sexuais e físicos cometidos pelo marido, Anderson do Carmo Foto: Reprodução
Carolina Heringer







Presa há quase um ano e três meses, a ex-deputada federal Flordelis dos Santos de Souza começa a ser julgada amanhã, acusada de ser mandante da morte do marido, o pastor Anderson do Carmo. Três filhos e uma neta dela também estarão no banco dos réus. Mas Flordelis, outras rés e testemunhas levarão ao plenário acusações de violências físicas e sexuais que teriam sido cometidos por Anderson, o que pode dar a tônica do julgamento, que se estenderá por mais de um dia. Em vídeo obtido pelo GLOBO, feito na última semana na penitenciária Talavera Bruce, no Complexo de Gericinó, Flordelis detalha a seus advogados episódios dos quais acusa o pastor, como relações sexuais forçadas. Alegações, porém, que são refutadas pelo advogado que defende a família de Anderson.

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Na gravação, Flordelis diz que sofria violência física após o casamento. Os episódios teriam cessado por um tempo, mas ele teria voltado a agredi-la, dessa vez, durante o sexo.

— Ele me batia e não era pouco. Depois parou. Então, eu achava que as outras coisas também iam parar. Ele ficou um tempo tranquilo. Não sei o que deu na cabeça dele, que começou a me judiar. Mas ele só me judiava na hora de relação sexual. Nessa hora que eu pedia a Deus. Chegava em casa e pedia que ele estivesse cansado para não transar (...) Ele só conseguia ter orgasmo se me judiasse, se me machucasse — afirmou Flordelis, chorando.

Chegando a bater com as mãos na cabeça, aparentando nervosismo, ela afirma ainda que Anderson a forçava a ter relações sexuais:

— Às vezes eu estava dormindo (...) Já acordava com ele em cima de mim. Não adiantava eu falar não pra ele. Quanto mais eu falava não, ele se excitava ainda mais.

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Segundo o relato, ela ficava com dores, mas Anderson agiria como se nada tivesse ocorrido.

— Era muita dor. Eu ficava uns dois, três dias sentindo dor — disse Flordelis no vídeo.

A ex-parlamentar sempre alegou inocência e que não tem qualquer envolvimento com a morte do marido. Na gravação, ela diz que jamais faria mal a Anderson, a quem se refere como “meu tudo”. Mas, em eventual condenação, ela pode ter a pena reduzida se sua defesa pedir aos jurados o reconhecimento do chamado homicídio privilegiado, quando o autor comete o crime “impelido por motivo de relevante valor social ou moral”, o que os advogados ainda não confirmam que farão.

— Vamos levar aos jurados a realidade do que acontecia e que precisa ser exposto. Seja pelo intermédio de testemunhas e da própria acusada no seu interrogatório. Os jurados, para tomarem uma decisão justa, precisam ter subsídio probatório — afirma Rodrigo Faucz, um dos advogados da ex-deputada.

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Advogado da família de Anderson, Ângelo Máximo refuta as acusações e pontua que a tese de que o pastor cometia abusos na casa chegou a ser levantada no início das investigações por Flávio dos Santos Rodrigues, filho biológico de Flordelis, ao admitir ter dado os tiros que mataram a vítima. Porém, não foi confirmada por integrantes da família ouvidos pela Polícia Civil. Durante depoimentos em audiências na Justiça, os dois delegados que atuaram no caso, Bárbara Lomba e Allan Duarte, disseram que os supostos abusos não foram comprovados.

— A prova que está no processo é a de que Anderson foi vítima de um brutal homicídio perpetrado pela sua esposa, a mando dela, com a participação de filhos. Agora, estão querendo acusá-lo de estupro, de abuso sexual, o que é inadmissível. No Tribunal do Júri, nunca vi saírem vitoriosas teses como essa, que acusa a vítima que não está mais para se defender — diz Máximo.

Laudo de psiquiatra

Flordelis também relatou os abusos ao psiquiatra Hewdy Lobo Ribeiro, assistente técnico da defesa que prestará depoimento no julgamento. Junto com uma psicóloga, ele entrevistou a ex-parlamentar em 27 de abril deste ano e elaborou um laudo anexado pela defesa ao processo. No documento, Lobo aborda assuntos como as histórias sobre a adoção de crianças — Flordelis diz ter 52 filhos, entre afetivos, adotivos e biológicos — e a relação dela com o marido.

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De acordo com o atestado assinado pelos profissionais, ao ser questionada sobre a vida com Anderson, Flordelis afirmou que “ocorriam abusos físicos e sexuais no casamento”, mas não gostava de falar no assunto. Eles registram que, após insistência, Flordelis afirmou “com constrangimento” que, nos últimos anos, Anderson tinha ficado mais violento no ato sexual. “Descreveu que o esposo tinha o hábito de enforcá-la na hora do prazer e chegou ficar desacordada uma vez”, afirmam no texto.

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Flordelis disse aos profissionais que aceitava o comportamento do marido porque “não era nada que ela não suportasse”. “Ela sentia que aceitava também pelo fato de depender dele para muitas questões”, continua o laudo.

Além de Flordelis, outras duas rés — sua filha biológica Simone dos Santos Rodrigues e a neta, Rayane dos Santos Oliveira — acusam o pastor de abusos sexuais. A primeira confessou ser mandante da morte de Anderson, isentando a mãe de culpa no crime. Outras duas filhas de Simone, Rafaela e Lorrane, também imputam o pastor por estupro e abusos, conforme revelou O GLOBO em maio deste ano. Ambas serão ouvidas no julgamento.

Rayane, defendida pelos mesmos advogados de Flordelis, passou por avaliação de Hewdy e de uma psicóloga na cadeia. Na entrevista, ela relatou que certa vez, em Brasília, acordou com o avô em cima dela, beijando-a. Rayane, que foi criada como filha por Simone, disse ainda que, na ocasião, Flordelis a flagrou chorando na cozinha e pediu a ela para tomar cuidado com Anderson.

Amanhã, além de Flordelis, Rayane e Simone, serão julgados André Oliveira e Marzy Teixeira, os dois últimos filhos afetivos da pastora. André e Simone foram casados e registraram Rayane juntos.

Via Jornal Extra

Miriam Leitão elogia início do governo Lula: “muitos acertos em pouco tempo”

www.brasil247.com - Miriam Leitão e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Miriam Leitão e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert)

sábado, 5 de novembro de 2022

Pastor no RJ diz que petistas são inimigos e que nordestinos gostam de migalhas

No RJ, pastor diz que petistas são
No RJ, pastor diz que petistas são "inimigos" e que "nordestino gosta de viver da migalha". Foto: Getty Images.
  • Pastor atacou o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e destilou preconceito contra os nordestinos;

  • A fala preconceituosa foi registrada em vídeo, tornado privado neste sábado (5);

  • No vídeo, o pastor diz que "nordestino é preguiçoso, gosta de viver das migalhas".

O pastor Luiz Antonio Vieira atacou o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seus seguidores e destilou preconceito contra os nordestinos em um culto realizado na Primeira Igreja Batista de Piabetá, em Magé, no Rio de Janeiro, na última quinta-feira (3). A fala foi registrada em vídeo, tornado privado neste sábado (5).

Na pregação, que aconteceu quatro dias após o fim do segundo turno das eleições, Vieira criticou o resultado.

“Quem votou em Lula? agora falei o nome do ladrão... é meu inimigo, é inimigo de Deus, não tem comunhão de Deus, são traidores, são inimigos da igreja. Que Deus tenha misericórdia de nós", declarou.

Em outra parte do culto, ele insulta os nordestinos e afirma que nunca mais vai gastar um centavo no Nordeste e nem vai retornar à região.

“No domingo eu falei aqui que eu iria na convenção da assembleia da ordem dos pastores pra falar. Eu vou esperar para quando a assembleia da ordem for em outro lugar. Não vou gastar um centavo em nenhum hotel do Nordeste, não vou comer em nenhum restaurante do Nordeste, não vou comprar nada no Nordeste", expôs ele. "É um povo que estão (sic) lá, preguiçosos. Porque os que não são vieram embora pra cá, vieram trabalhar. O nordestino é preguiçoso, gosta de viver das migalhas. Não é para você sentir ódio. Não é nordestinofobia. Não tenho fobia de nordestino, mas a grande verdade é essa.”

Em outra parte do vídeo, o pastor diz que sua vontade era que o Nordestes se separasse do Brasil. Em outros registros anteriores à eleição, Vieira aparece pregando com a imagem de Jair Bolsonaro (PL) ao fundo.

*Com informações do UOL.

Fonte.Yahoo.com.br

Bye Bye, Bolsonaro

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Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


"O Brasil se despede de Bolsonaro, se livra do pior governo de sua história. Como dizem, o Brasil não chegou ao paraíso, mas já saiu do inferno", diz Emir Sader.

Prestou-se à operação monstruosa para impedir que o PT continuasse a governar o país. Colocou em prática o modelo neoliberal para garantir o apoio do empresariado, incorporou o apoio dos evangélicos. Ele assumiu o discurso mais violento, ameaçando a oposição, o Judiciário, a mídia, os governos de outros países.

Estabeleceu no país um clima de terror, agressão, insegurança e instabilidade. O Brasil continuou sem democracia, desde o golpe contra Dilma Rousseff.

Privatizou empresas públicas, isolou o Brasil no mundo, projetando no mundo a pior imagem que um país pode ter, desenvolvendo 'as piores políticas de proteção contra a pandemia'.

A economia passou por um ciclo recessivo profundo, com altas taxas de desemprego. A grande maioria dos brasileiros foi trabalhar de forma precária, sem carteira de trabalho, sem nenhum tipo de garantia.

Multiplicou as fake news por meio de robôs, gerando uma realidade paralela, cheia de mentiras. Ele governou o Brasil autocraticamente, sem discussões, sem debates, sem consultas. Ele se tornou um governante sem partido, sem uma liderança coletiva do país.

Ele era um personagem odiado por setores cada vez maiores da população. Ele teve que montar uma gigantesca operação para falsificar o voto na tentativa de ser reeleito.

Mesmo assim, tornou-se o primeiro presidente brasileiro que não conseguiu ser reeleito. Tem pânico da situação que enfrentará a partir de 1º de janeiro, quando não terá mais as proteções legais de um presidente, sofrerá uma série de julgamentos para ele e seus filhos. Ele olha para Trump e a ex-presidenta da Bolívia e percebe os riscos que vai enfrentar.

Preocupado com isso, Bolsonaro tenta projetar uma imagem menos belicista. Faz referência positiva aos bloqueios de estradas, mas condena o uso da violência, inerente a essas manifestações. Ele queria se projetar como líder da oposição ao governo Lula, mas nenhum setor importante que esteve com ele está disposto a se alinhar com ele, optando por se aproximar de Lula.

O bolsonarismo veio para ficar, assim como acontece em outros países onde setores da classe média e do movimento popular se radicalizaram em direção a posições de extrema direita. Eles sofreram uma derrota e passarão por um processo de isolamento, à medida que as ilegalidades cometidas pelo governo vêm à tona e à medida que o governo Lula se consolida.

Mas Bolsonaro vai sair, vai sumir da vida política brasileira. A grande maioria dos partidos que apoiaram Bolsonaro estão cada vez mais próximos de Lula. Setores do grande empresariado, os evangélicos, também se reúnem com Lula.

Lula já ocupa o centro da vida política, como se já tivesse assumido a presidência do país. Recebeu convites para importantes reuniões internacionais, ainda em novembro, antes de assumir o cargo em 1º de janeiro de 2023.

Lula passou a organizar seu governo, que terá um núcleo de ministros do PT nos cargos mais importantes. Mas, pela frente ampla que Lula apoiou, mas os setores estão se juntando agora, eles precisam participar do governo que vai ter mais de 30 ministérios, para que Lula os incorpore.

A própria posse de Lula já será uma grande demonstração do prestígio internacional do novo presidente, que já recebeu cumprimentos dos principais líderes mundiais, alguns dos quais devem vir no próximo dia 1º de janeiro.

O Brasil se despede de Bolsonaro, se livra do pior governo de sua história. Como dizem, o Brasil não chegou ao paraíso, mas já saiu do inferno.

Via brasil247.com

Emir Sader

Colunista do 247, Emir Sader é um dos principais sociólogos e cientistas políticos brasileiros


A turba de Porto Belo afrontou todo o Supremo e as instituições

www.brasil247.com -

(Foto: Reprodução)

Não há nas capas dos jornalões uma linha sobre a turba de Porto Belo, que expulsou da cidade um ministro do Supremo às 4h da madrugada de sexta-feira.

Os jornalões, fingindo legalismos e temerosos de novas e perigosas pedaladas, mobilizaram seus comentaristas com alertas sobre a PEC da transição.

Mas tente encontrar nas capas dos jornais das corporações a notícia que ajuda a resumir o Brasil do extremista alucinado grudado na dianteira de um caminhão.

Não há nas capas dos jornalões uma linha sobre a turba de Porto Belo, que expulsou da cidade um ministro do Supremo às 4h da madrugada de sexta-feira.

Luis Roberto Barroso, amigos e a família foram cercados e expulsos de um restaurante, tentaram se proteger em casa, não resistiram e abandonaram o lugar sob escolta de policiais militares.

Está na capa do site do jornal catarinense Razão uma pergunta que funciona como afirmação e tenta fazer valer os argumentos dos agressores.

O jornal diz estar surpreso com o fato de o ministro ter ido passear no Estado “epicentro das manifestações contra o resultado das eleições” e pergunta: “Por quê?”   

O próprio jornal diz, como tantos outros, que a casa cercada é da família de Barroso. Outros dizem que ele “estava parando” na casa. Mas o que importa é a pergunta: por quê?

Dono ou não da casa, o ministro é apresentado como forasteiro. O que uma autoridade da República, membro da mais alta Corte do país, foi fazer no ameaçador reduto do bolsonarismo?

A abordagem provinciana do jornal local e o desprezo pela pauta por parte dos jornalões cosmopolitas explicam o contexto e seus significados.

Parte da imprensa catarinense acha que Barroso não deveria estar ali. E a grande imprensa nacional, preocupada com as pedaladas da PEC que vai garantir R$ 600 a pobres e miseráveis, finge não saber de nada.

É o cenário que temos. Jornalões agora dedicados ao fiscalismo da Faria Lima viram a cara para o horror ao lado do teto de gastos.

Prosperam os adivinhadores da imprensa periférica tentando saber para onde caminhamos e qual será o real tamanho do fascismo, enquanto um ministro do Supremo é expulso de uma cidade no meio da madrugada.

Santa Catarina é mais do que o epicentro do golpismo. O Estado que mais bloqueou estradas é um território marcado por estigmas que vem fomentando há muito tempo.

Os catarinenses terão de reagir à fama de que são condescendentes com grupos neonazistas e um reduto formador de líderes fascistas e golpistas.

A turba de Porto Belo afrontou todo o Supremo. Barroso foi chamado de comunista, lixo, vagabundo e ladrão. Mas a agressão foi dirigida ao STF e ao Judiciário.

A nota da assessoria do ministro sobre o episódio não promete nenhum alento ao cidadão comum que já vem sendo agredido por ações violentas dos derrotados.

Diz a nota que Barroso decidiu deixar o restaurante “para não causar transtornos aos demais clientes do local”.

Depois, quando a manifestação diante da casa ameaçava fugir ao controle e tornar-se violenta, sua segurança chegou a considerar a hipótese de solicitar “o uso de força policial para dispersar a aglomeração”.

Mas Barroso decidiu deixar o local “em respeito à vizinhança e para evitar confronto entre polícia e manifestantes”.

Para não constranger os frequentadores de um restaurante e os vizinhos e evitar violências, um ministro do Supremo recua e deixa o território entregue aos agressores.

Em qualquer episódio semelhante, documentado pela História e abordado pela literatura e pelo cinema, o recuo é tático.

Esperamos que tenha sido. A cidade precisa ser recuperada, muito mais pelos próprios moradores do que pelas autoridades.

Mas não haverá a retomada do Brasil sem a imposição das instituições.


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Fonte. 247.com

Moisés Mendes

Moisés Mendes é jornalista, autor de “Todos querem ser Mujica” (Editora Diadorim). Foi editor especial e colunista de Zero hora, de Porto Alegre.

sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Saúde em Ação estará, neste sábado (5), na Clínica da Família Santa Clara do Guandu, em Nova Iguaçu


Com objetivo de atender aqueles que não conseguem usufruir dos serviços de saúde durante a semana, a Clínica da Família Santa Clara do Guandu receberá, neste sábado (5), o Projeto Saúde em Ação, da Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS). A unidade funcionará de 8h às 14h, na Rua Paraguaçu, nº 1 – Km 34.

Os serviços oferecidos serão marcação de exames, vacinações contra Covid-19, Influenza e as de rotina, atendimentos pediátrico e médico, testes rápidos para Covid-19, HIV, sífilis e hepatite, preventivo e avaliação fisioterapêutica.

No dia 19 de novembro será a vez da Clínica da Família Santa Rita receber a ação, e, em 26 de novembro, a Clínica da Família Edi Pinto da Silva.

Endereços

Clínica da Família Santa Rita

Rua Philomeno Coelho, s/n – Santa Rita

Clínica da Família Edi Pinto da Silva

Rua Dom Pedro I, nº 10 – Stª Clara

Fontehttps://www.novaiguacu.rj.gov.br/

Médico no MS diz que não vai atender eleitores de Lula: “se chegar morrendo no hospital, vai morrer”

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(Foto: Reprodução)


 Ygor José Saraiva afirmou em áudio que não vai atender pessoas que votaram em Luiz Inácio Lula da Silva.

247 - O clínico-geral bolsonarista Ygor José Saraiva afirmou em áudio que não vai atender pessoas que votaram em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição presidencial. O médico atende no Hospital Regional Francisco Dantas Maniçoba, em Nova Andradina, no interior de Mato Grosso do Sul. As informações são do Portal Estado de Minas.

"O Lula é bandido e quem vota em bandido, bandido é. Se votar no Lula e chegar morrendo lá no hospital, vai morrer. Não vou ajudar”, disse Ygor em mensagem vazada nas redes sociais.

O vereador Josenildo Ceará (PT) protocolou denúncias junto ao Ministério Público para apurar as falas do clínico geral.

Via brasil247.com


Bolsonaro deixou um rombo de R$ 350 bilhões nas contas e o país em calamidade pública, diz Rui Falcão

 

www.brasil247.com - Rui Falcão e Bolsonaro

Rui Falcão e Bolsonaro (Foto: Alessandro Dantas | Reuters)

O governo “aumentou as despesas e reduziu as receitas”, deixando um rombo que “equivale mais ou menos a 4% do PIB projetado”, segundo o deputado petista.

247 - Falando sobre o início dos trabalhos da equipe de transição para o novo governo Lula (PT), o deputado federal Rui Falcão (PT) afirmou à GloboNews, nesta sexta-feira, 4, que o governo de Jair Bolsonaro (PL) “deixou o País em estado de calamidade pública”. Segundo ele, o governo “aumentou as despesas e reduziu as receitas, deixando um rombo, calculado por baixo, de 350 bilhões de reais, o que equivale mais ou menos a 4% do PIB projetado”.


Por isso, o petista destacou que o plano de transição precisa fazer frente a “despesas emergenciais”, como a continuidade do Bolsa Família de R$600, acrescido com R$ 150 por filho até seis anos, a Farmácia Popular, recursos para o SUS, entre outros programas de interesse da população mais necessitada. São “despesas críticas”, disse o parlamentar, que “precisam de recursos na peça orçamentária de 2023”.

Neste sentido, o deputado federal reforçou os primeiros contatos com o relator da Comissão Mista de Orçamento (CMO), o senador Marcelo Castro (PSD), e o presidente da CMO, o deputado federal Celso Sabino, além dos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP) e Rodrigo Pacheco (PSD), respectivamente.

Quem está estruturando o início dos trabalhos da transição são o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o presidente da Fundação Perseu Abramo, Aloizio Mercadante (PT), que ao Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, onde será colocada a equipe para levar adiante a transição.

A ideia inicialmente é apontar uma proposta de orçamento, provavelmente uma PEC para que “a gente possa fazer frente a essas despesas emergenciais”, contou Rui, que afirmou que o conteúdo será apresentado para Lula na segunda-feira, 7, para que na terça-feira, 8, ela possa ser apresentada já com os valores propostos.



quinta-feira, 3 de novembro de 2022

MALAFAIA ABANDONA BOLSONARO E FAZ ORAÇÃO POR LULA!! PASTORES PULAM DO BARCO

Sertanejos que apoiam o mito devem 1 bilhão ao governo | Galãs Feios

"É UMA COISA ENTRE HOSPÍCIO E TERCEIRO REICH", RESUME ALEX SOLNIK | Cort...

Após atacar Lula durante a campanha, Edir Macedo agora fala em perdão: 'foi eleito pela vontade de Deus'

"Eu orei, ‘ó, Deus, quero que Bolsonaro ganhe’. Mas seja feita Vossa vontade, sobretudo, porque o Senhor é quem manda", disse o bispo. Ainda segundo ele, agora é "bola pra frente"

www.brasil247.com - Edir Macedo e Lula

Edir Macedo e Lula (Foto: Reprodução/Facebook | Ricardo Stuckert)
247 - O bispo bolsonarista Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus e dono da Record, defendeu que a posição cristã a ser adotada após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno das eleições é “perdoar” o presidente eleito. "Não podemos ficar com mágoa, porque é isso que o diabo quer", afirmou Macedo, de acordo com a Folha de S. Paulo. "O diabo quer acabar com sua fé, com seu relacionamento com Deus por causa de Lula ou dos políticos. Não dá, não dá, minha filha, bola pra frente, vamos olhar pra frente", completou

A mudança do discurso do religioso - que durante a campanha fez duros ataques contra Lula e o PT - foi feita durante uma live que Macedo disse ter “orado por Jair Bolsonaro (PL), mas que a vitória de Lula foi uma escolha divina”. "Eu orei, ‘ó, Deus, quero que Bolsonaro ganhe’. Mas seja feita Vossa vontade, sobretudo, porque o Senhor é quem manda", disse. 

Ainda segundo ele, Lula "supostamente ganhou segundo a vontade de Deus, mas quem ganhou fomos nós, os que cremos". Em um outro momento da transmissão ao vivo, o líder neopentecostal ressaltou que “as pessoas devem perdoar para que possam ser perdoadas. É o que Jesus ensina, o que nós cremos".

“Ainda segundo a reportagem, “a opção por perdoar Lula é vista como fisiológica por pares evangélicos. Após o triunfo lulista, vários pastores bolsonaristas baixaram o tom e lembraram que a Bíblia manda orar pela autoridade constituída, mas a sinalização de Macedo subiu alguns degraus nessa benevolência com o homem que até ontem era defenestrado por praticamente todas as lideranças de expressão nacional do país”.

Via brasil247.com

Apontado como ministro da Cultura de Lula, Chico César diz: "sou mais Juca Ferreira ou Jandira Feghali


Lula prometeu recriar o Ministério da Cultura, reduzido a uma secretaria durante o governo Bolsonaro

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(Foto: Marcos Hermes)

247 - Apontado como possível ministro da Cultura do novo governo Lula (PT), o cantor Chico César usou as redes sociais para se manifestar sobre o assunto: "sou mais Juca Ferreira ou Jandira Feghali", afirmou o artista, em referência ao ex-ministro da pasta e à deputada federal pelo PCdoB.

Nos bastidores, segundo o jornal O Globo, circulam os nomes da cantora Daniela Mercury e do ex-diretor-presidente da Ancine Manoel Rangel, além de Juca Ferreira, Jandira e Chico César, que já foi secretário de Cultura da Paraíba.

Lula já prometeu que vai recriar o Ministério da Cultura, reduzido a uma secretaria durante o governo Jair Bolsonaro (PL). "Uma das principais preocupações da pasta é de ordem orçamentária. Sob Bolsonaro, o valor reservado para a Cultura atingiu o menor valor real desde 2005, reajustando o dinheiro no orçamento de acordo com a inflação. Em 2021, foi empenhado R$ 1,38 bilhão, número que vem em queda constante desde 2013, quando o valor reajustado foi de R$ 4,1 bilhões. Entre os órgãos que mais sofreram com os cortes orçamentários está a Fundação Nacional de Artes (Funarte), que já chegou a empenhar R$ 237 milhões, em valores corrigidos, em 2010, mas em 2021 só empenhou R$ 93 milhões. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) chegou a empenhar R$ 495 milhões em 2018, mas o valor caiu, chegando a R$ 275 milhões em 2021", diz a reportagem.


Fonte,brasil247.com

Juiz nega pedido para arquivar investigação contra Flávio Bolsonaro


É é a terceira vez que o Ministério Público Eleitoral pede o arquivamento das apurações.

www.brasil247.com - Flávio Bolsonaro

Flávio Bolsonaro (Foto: Alessandro Dantas)

Carta Capital - O juiz Flávio Itabaiana, da 204ª Zona Eleitoral no Rio de Janeiro, negou nesta quinta-feira 03 um pedido do Ministério Público Eleitoral para investigar o senador Flávio Bolsonaro (PL) por falsidade ideológica eleitoral, segundo o portal G1.

O filho 01 de Jair Bolsonaro é acusado de omitir três imóveis, dois em Copacabana e um em Botafogo, na Zona Sul do Rio, no valor total de R$ 2,5 milhões, à Justiça Eleitoral, em 2014, quando se candidatou à reeleição como deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

Segundo o juiz, o senador teria declarado apenas um apartamento localizado no bairro Laranjeiras. Itabaiana ressalta, no entanto, que Flávio alienou os três imóveis antes das eleições, mas não declarou o movimento à Justiça, o que poderia caracterizar crime de falsidade ideológica.

Fonte.brasil247.com

Nova Iguaçu realiza Dia D Vacinação contra a gripe

A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu (Semus) vai fazer, neste sábado (13), uma grande mobilização para participar do Dia D de Vaci...