terça-feira, 10 de novembro de 2020

Douglas Belchior: “Não basta ser negro para ter o seu voto"

"Não basta que pessoas negras se prontifiquem ou a gente bata recordes de candidaturas negras", disse o ativista antirracista Douglas Belchior. Segundo ele, é preciso ter "candidaturas ou pessoas negras comprometidas com a luta histórica do movimento negro"

Douglas Belchior: “Não basta ser negro para ter o seu voto"

"Não basta que pessoas negras se prontifiquem ou a gente bata recordes de candidaturas negras", disse o ativista antirracista Douglas Belchior. Segundo ele, é preciso ter "candidaturas ou pessoas negras comprometidas com a luta histórica do movimento negro"

(Foto: Reprodução)
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247 - Douglas Belchior, do movimento Coalizão Negra por Direitos, destacou a importância no movimento antirracista nas eleições muncipais do próximo domingo, dia 15. Formado em História pela PUC/SP, professor Rede Pública Estadual, e fundador e professor no Movimento Uneafro-Brasil, Douglas frisou que, em meio à pandemia que paralisou o mundo, a questão racial ganhou espaço no mundo e, principalmente no Brasil.

“Chegamos em novembro de 2020 de um ano que vai entrar para a história como aquele do surto de um vírus letal altamente contagioso no mundo inteiro. Mas também é um ano que, mesmo diante desse vírus, da paralisia do planeta por conta desse vírus, o único fenômeno capaz de atravessá-lo foi o debate sobre o conflito racial no mundo”, destaca.


“Como defender a democracia num país estruturalmente racista? Secularmente racista como o nosso? Isso constrangeu parte da classe média progressista brasileira. Constrangeu a grande imprensa, os intelectuais, os artistas que foram movidos a se manifestarem sobre racismo não só ao que acontece foram, mas ao que acontece dentro. Isso colocou o debate racial em um outro patamar”, declarou Douglas, enfatizando que, a partir do que aconteceu nos Estados Unidos, com o assassinato brutal de George Flyod, o debate sobre o racismo estrutural ganhou espaço, mas que esse debate também é fruto do acumulo da luta dos movimentos negros.

“Como defender a democracia num país estruturalmente racista? Secularmente racista como o nosso? Isso constrangeu parte da classe média progressista brasileira. Constrangeu a grande imprensa, os intelectuais, os artistas que foram movidos a se manifestarem sobre racismo não só ao que acontece foram, mas ao que acontece dentro. Isso colocou o debate racial em um outro patamar”, declarou Douglas, enfatizando que, a partir do que aconteceu nos Estados Unidos, com o assassinato brutal de George Flyod, o debate sobre o racismo estrutural ganhou espaço, mas que esse debate também é fruto do acumulo da luta dos movimentos negros.

Confira o vídeo:

Fonte. Brasil247.com

"Todos nós vamos morrer um dia, tem que deixar de ser um país de maricas", diz Bolsonaro sobre medo do coronavírus


Durante discurso no Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro desprezou os efeitos da pandemia que já matou 162 mil pessoas no Brasil. Ele disse que o coronavírus foi "superdimensionado" e chamou imprensa de “urubuzada” (vídeo).

O presidente Jair Bolsonaro, participa do lançamento da retomada do turismo no Palácio do Planalto.  10/11/2020
O presidente Jair Bolsonaro, participa do lançamento da retomada do turismo no Palácio do Planalto. 10/11/2020 (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

247 com Reuters - Em discurso no Planalto na tarde desta terça-feira (10), Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira que é preciso enfrentar a pandemia do novo coronavírus de “peito aberto” e que o Brasil tem de deixar de ser “um país de maricas”, numa referência pejorativa ao receio com a Covid-19, que já matou mais de 162 mil e infectou 5,67 milhões de pessoas.

“Tudo agora é pandemia. Lamento os mortos, lamento. Todos nós vamos morrer um dia, aqui todo mundo vai morrer um dia... Não adianta fugir disso, da realidade. Tem que deixar de ser um país de maricas, pô”, disse Bolsonaro. “Olha que prato cheio para a imprensa, prato cheio para a urubuzada que está ali atrás”, acrescentou Bolsonaro, durante evento de lançamento da retomada do Turismo.

Bolsonaro disse ainda que a pandemia foi “superdimensionada” e criticou quem começou a amedrontar o povo com a possibilidade de uma segunda onda da doença.

247 com Reuters - Em discurso no Planalto na tarde desta terça-feira (10), Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira que é preciso enfrentar a pandemia do novo coronavírus de “peito aberto” e que o Brasil tem de deixar de ser “um país de maricas”, numa referência pejorativa ao receio com a Covid-19, que já matou mais de 162 mil e infectou 5,67 milhões de pessoas.

“Tudo agora é pandemia. Lamento os mortos, lamento. Todos nós vamos morrer um dia, aqui todo mundo vai morrer um dia... Não adianta fugir disso, da realidade. Tem que deixar de ser um país de maricas, pô”, disse Bolsonaro. “Olha que prato cheio para a imprensa, prato cheio para a urubuzada que está ali atrás”, acrescentou Bolsonaro, durante evento de lançamento da retomada do Turismo.

Bolsonaro disse ainda que a pandemia foi “superdimensionada” e criticou quem começou a amedrontar o povo com a possibilidade de uma segunda onda da doença.

247 com Reuters - Em discurso no Planalto na tarde desta terça-feira (10), Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira que é preciso enfrentar a pandemia do novo coronavírus de “peito aberto” e que o Brasil tem de deixar de ser “um país de maricas”, numa referência pejorativa ao receio com a Covid-19, que já matou mais de 162 mil e infectou 5,67 milhões de pessoas.

“Tudo agora é pandemia. Lamento os mortos, lamento. Todos nós vamos morrer um dia, aqui todo mundo vai morrer um dia... Não adianta fugir disso, da realidade. Tem que deixar de ser um país de maricas, pô”, disse Bolsonaro. “Olha que prato cheio para a imprensa, prato cheio para a urubuzada que está ali atrás”, acrescentou Bolsonaro, durante evento de lançamento da retomada do Turismo.

Bolsonaro disse ainda que a pandemia foi “superdimensionada” e criticou quem começou a amedrontar o povo com a possibilidade de uma segunda onda da doença.



“Tudo agora é pandemia. Lamento os mortos, lamento. Todos nós vamos morrer um dia, aqui todo mundo vai morrer um dia... Não adianta fugir disso, da realidade. Tem que deixar de ser um país de maricas, pô”, disse Bolsonaro. “Olha que prato cheio para a imprensa, prato cheio para a urubuzada que está ali atrás”, acrescentou Bolsonaro, durante evento de lançamento da retomada do Turismo.

Bolsonaro disse ainda que a pandemia foi “superdimensionada” e criticou quem começou a amedrontar o povo com a possibilidade de uma segunda onda da doença.

As declarações vêm um dia após a suspensão pela Anvisa dos testes da vacina chinesa no Brasil, fato celebrado por Bolsonaro como uma “vitória”. Nesta terça-feira, veio a público a informação de que um voluntário de testes da Coronavac suicidou-se.

Assista à fala:

Fonte. Brasil247.com

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