sexta-feira, 5 de junho de 2020

POLÍCIA DE MINNEAPOLIS CULPA ‘FORASTEIROS’ PELA VIOLÊNCIA APÓS ATACAR MANIFESTANTES



ENQUANTO OS INCÊNDIOS aconteciam em Minneapolis na noite de sexta-feira e os manifestantes lamentavam o assassinato de George Floyd, voluntários do bairro encontraram três adolescentes brancos saqueando a Skol Liquors, uma loja de bebidas a poucos quarteirões da 3ª Delegacia, que havia sido destruída pelo fogo. Os voluntários trabalhavam para a American Indian Movement Patrol, um dos vários grupos comunitários que tentam manter a paz na cidade. Eles tinham permissão do prefeito Jacob Frey para proteger as terras indígenas, disse um organizador. Quando eles viram os saques, a AIM Patrol reuniu os adolescentes, colocou-os no chão com os braços abertos e depois postou suas fotos no Facebook, juntamente com um vídeo do encontro. Eles também telefonaram para os pais dos meninos – em Eau Claire, no estado do Wisconsin, a 90 minutos de carro de Minneapolis.

Quando as pessoas da região metropolitana de Minneapolis-Saint Paul acordaram para uma cidade devastada neste fim de semana, autoridades estaduais e locais insistiram na ideia de que o dano foi causado principalmente por pessoas de fora – uma noção que tem uma história longa e tensa nos movimentos de protesto globais. Embora os adolescentes de Wisconsin constituíssem um pequeno dado que sustentava essa alegação, faltavam outras evidências sólidas. E na noite de sábado, as autoridades foram forçadas a voltar atrás nessas afirmações, depois que os repórteres locais revisaram os registros de prisão e descobriram que a maioria das pessoas presas na sexta e no início do sábado no condado de Hennepin eram, de fato, residentes do estado de Minnesota.

Na coletiva de imprensa da manhã de sábado, o prefeito de Saint Paul, Melvin Carter, disse que todas as pessoas presas na sexta-feira em sua cidade vieram de fora do estado – uma declaração que concordava com as observações do prefeito Jacob Frey e do governador Tim Walz. O Minnesota Fusion Center, parte de uma rede de agências de compartilhamento de inteligência criadas por conta do 11 de setembro, que no passado monitorou os manifestantes do Black Lives Matter, Occupy e Standing Rock, alegou que 75 mil “agitadores” estavam a caminho do estado, de acordo com o jornal Star Tribune.

Depois que os repórteres vasculharam os registros de prisão, Carter retirou seu comentário, dizendo que havia recebido informações imprecisas da polícia. “Dizer que eles são forças externas não é desviar o foco e dizer que não temos um problema”, disse Walz na coletiva da manhã de domingo, depois que os repórteres perguntaram a ele sobre as informações erradas.

Mas é assim que tais afirmações são historicamente usadas. A noção de que a violência é praticada por pessoas de fora tem aparecido em todos os principais movimentos de protesto, desde o movimento dos direitos civis dos EUA. Ela foi utilizada em manifestações no Oriente Médio; em Ferguson, Missouri; na reserva Standing Rock nas Dakotas; e, mais recentemente, pelo governo chinês em Hong Kong. Para alguns críticos, culpar pessoas de fora é uma maneira de distrair as demandas legítimas dos manifestantes. Em um comício na capital do estado de Minnesota, no domingo, oradores apontaram que prédios em chamas poderiam ser substituídos. Era a justiça que eles queriam.



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O que ficou claro em Minneapolis no último fim de semana, no entanto, foi que os protestos, embora centrados no assassinato de George Floyd, assumiram outras dimensões políticas. Em uma manifestação de milhares de pessoas na tarde de sábado, Derrick Stevens sugeriu que algumas das ações, slogans e cartazes sugeriam que pessoas com outras motivações estavam se envolvendo. “Há outras pessoas envolvidas neste protesto que têm sua própria agenda”, disse Stevens, que trabalha como gerente de produção da estação de rádio local The Current.

Frey e o comissário de segurança pública de Minnesota, John Harrington, culparam os supremacistas brancos. O presidente Donald Trump ofereceu um culpado diferente. “É a ANTIFA e a esquerda radical”, ele tuitou.

Nas ruas de Minneapolis, no entanto, uma raiva palpável ainda era dirigida à polícia. Um segundo vídeo do assassinato de Floyd havia surgido online, mostrando três policiais ajoelhados sobre Floyd enquanto ele respirava pela última vez – não apenas Derek Chauvin, o policial acusado de assassinato em terceiro grau. “Este é o resultado da polícia de Minneapolis assassinar aquele jovem”, disse Frank Paro, co-diretor da AIM, formada em 1968 em resposta à brutalidade policial. O bairro no sul de Minneapolis, onde Floyd foi morto, é o coração urbano da comunidade nativa de Minnesota. Paro disse ainda: “Esta terra é indígena. Esta é a nossa comunidade”.

Frank Paro, co-diretor do American Indian Movement, teme que mais violência policial possa reacender a ira em Minneapolis.

Frank Paro, co-diretor do American Indian Movement, teme que mais violência policial possa reacender a ira em Minneapolis.

 

Foto: Mara Hvistendahl

Paro, que está ajudando a coordenar os esforços da American Indian Movement Patrol, sentou-se em uma cadeira dobrável do lado de fora da Pow Wow Grounds, uma cafeteria na East Franklin Avenue de Minneapolis, enquanto voluntários mascarados passavam correndo carregando alimentos doados. Antes dos protestos, a área já havia sido atingida pela pandemia de coronavírus e pela crise econômica. Agora, ela perdeu todos os seus mercados para saques. Enquanto Paro explicava como a rede de patrulha funcionava, um homem fugia de um Dollar General do outro lado da rua carregando um saco de mercadorias saqueadas. A loja tinha coberto as janelas, mas aparentemente alguém esqueceu de trancar a porta. “Aquele cara acabou de abrir aquela porta!” Gritou Paro. Ele entrou em seu carro, que tinha uma placa colada na porta onde se lia “AIM PATROL”, e atravessou a rua, onde estacionou do lado de fora para afastar outros potenciais criminosos.

Outros apontaram que Trump havia intensificado as coisas incitando o ódio – depreciando os protestos como um todo e parecendo dar sinal verde para a violência contra os manifestantes. Charles Anderson, um manifestante local, levantou a disparidade entre o tratamento de Trump aos chamados protestos pela reabertura e as manifestações contra mortes causadas pela polícia. Os protestos que pedem a reabertura do país têm frequentemente apresentado homens brancos armados se reunindo fora de prédios públicos – incluindo o prédio da assembleia de Minnesota. “Ele disse que eles eram pessoas muito boas”, disse Anderson. “E então ele diz que somos marginais”.

Na sexta-feira, Trump tuitou: “Quando os saques começam, o tiroteio começa”, uma frase com uma história racista por trás. Anderson disse que a resposta foi parte da política do dog whistle para que os apoiadores racistas do presidente se mobilizassem. “Foi um apelo para que as pessoas viessem para Minnesota – é aqui que as coisas estão acontecendo”, disse Stevens. “É tipo ‘Vamos começar alguma merda'”.

Os voluntários Layne Knutson (esquerda) e Salah Ali (direita) varrem a água de um banco Wells Fargo incendiado em Minneapolis.

Os voluntários Layne Knutson (esquerda) e Salah Ali (direita) varrem a água de um banco Wells Fargo incendiado em Minneapolis.

 

Foto: Mara Hvistendahl

Durante todo o fim de semana, grupos locais continuaram a organizar manifestações pacíficas, incluindo uma que deu às pessoas imunocomprometidas a opção de participarem em seus carros. Do lado de fora da casa do promotor local, o procurador do condado de Hennepin, Michael Freeman, as pessoas dançaram ao som de “Fuck the Police” da N.W.A. e falaram sobre as questões subjacentes ao descontentamento, como a falta de moradia acessível e distritos escolares segregados. Em outros lugares da cidade, as pessoas transportavam esfregões e baldes e limpavam pichações nas paredes de empresas locais ou varriam água de empresas inundadas.

Com o passar do fim de semana, tropas da Patrulha Estadual e da Guarda Nacional entraram na cidade. A Guarda Nacional de Minnesota tuitou no sábado à noite que eles estavam “com quase 10.800” soldados na área. Nas noites de sexta e sábado houve relatos sobre a polícia jogando gás lacrimogêneo em jornalistas e médicos assim como em manifestantes. Um usuário do Twitter postou um vídeo de tropas da Guarda Nacional marchando em um bairro residencial e disparando projéteis contra moradores locais assistindo de suas próprias varandas. “Atira neles!” um policial grita no vídeo, antes que os moradores fujam para dentro de casa. Em um exemplo de uma onda de ataques contra a imprensa, uma fotógrafa autônoma foi baleada no olho pelo que ela acredita ser uma bala de borracha disparada pela polícia e é improvável que recupere sua visão.

Os moradores de Minneapolis assistiram enquanto os protestos crescentes contra a brutalidade policial eram, por sua vez, respondidos com brutalidade policial. Na área de LynLake, em Minneapolis, Alyssa Flandrick e Chris Jones disseram que assistiram pelas janelas de seu apartamento por volta da 1 da manhã de sexta-feira à noite, quando policiais tiraram um casal de dentro do carro, atiraram neles com balas de borracha, e então atiraram nos pneus do carro. “Essas pessoas nesses carros eram pessoas inocentes, dirigindo, tentando ir para casa ou o que quer que estivessem fazendo”, disse Flandrick. Um dia depois, o carro ainda bloqueava o centro da rua e outro morador direcionava o trânsito.

Pessoas no prédio também testemunharam saqueadores ateando fogo em lixeiras, juntando bicicletas e jogando-as em um caminhão e batendo um carro em um poste em seu quarteirão. No entanto, a demonstração de força da polícia foi o que mais os chateou. Jones estava cuidando de um ferimento causado por uma bala de borracha em uma manifestação que ele havia participado na noite anterior.

Alguns temem que o uso da força pela polícia crie um ciclo vicioso que pode levar a mais caos. “O que eu temo é que, se a polícia matar outra pessoa, isso só vai reacender a fúria das pessoas”, disse Paro, o organizador da AIM. A AIM Patrol cancelou as rondas no sábado à noite depois que tropas da Guarda Nacional tomaram as ruas de Minneapolis, de acordo com o site Indian Country Today.

Stevens, o gerente de produção da rádio local que viu as motivações dos manifestantes se ampliando, teme que o foco possa ser retirado das mortes de pessoas negras pelas mãos da polícia. “Eu realmente espero que não permitamos que o foco mude”, disse ele, “porque essa é a razão pela qual a raiva, frustração e dor foram colocadas para fora em primeiro lugar – porque vimos um homem morrer ao vivo.”

Tradução: Maíra Santos

Fonte.https://theintercept.com/

Prefeitura de Nova Iguaçu divulga plano de retomada gradual do comércio no Calçadão


A Prefeitura de Nova Iguaçu inicia, nesta quinta-feira (4), o plano de retomada do comércio na cidade afetado pela Covid-19. A reabertura, em caráter experimental, começa pelo Calçadão de Nova Iguaçu e, efetivamente, na próxima segunda-feira (8) em todos os outros bairros. Entre as novidades de um dos principais polos comerciais do estado está o retorno das atividades de prestadores de serviços, profissionais liberais, concessionárias, escritórios de contabilidade e advocacia, imobiliárias e lojas de artigos de escritórios, papelarias, presentes, telefonia, celulares e acessórios, joias, semijoias, perfumarias, bijuterias, equipamento fotográficos, fotografias e copiadoras e lojas de departamentos, magazine e bazar. A circulação máxima de pessoas simultaneamente na região será 5.328 pedestres.

Como será o acesso ao Calçadão de Nova Iguaçu

 

 – Funcionará de 7h às 17h.

– Todas as 11 barreiras sanitárias serão mantidas, mas agora o acesso e saída do local acontecem em cinco pontos: Avenida Governador Portela x Rua Cel. Francisco Soares; Avenida Nilo Peçanha x Avenida Mal. Floriano Peixoto; Avenida Nilo Peçanha x Via Light; Avenida Gov. Amaral Peixoto x Rua Dr. Barros Junior; e Rua Dr. Luiz Guimarães.

– Para acessar, as pessoas vão passar por quatro verificações: destino, triagem, com aferição de temperatura; higienização das mãos com álcool em gel 70% disponibilizado em totens ou em lavatórios; e controle de fluxo, que será monitorado pelas câmeras da Prefeitura instaladas no Calçadão pelo ônibus do Programa Iguaçu Mais Seguro, estacionado na Praça Rui Barbosa. Se o número de pedestres transitando pela região for considerado alto, as barreiras sanitárias irão impedir a entrada de novas pessoas.

 

Os estabelecimentos comerciais devem cumprir as seguintes determinações, entre outras:

  

– Utilização obrigatória de máscara descartável ou de tecido por funcionários e clientes;

– Testar os funcionários de forma a garantir integridade dos trabalhadores e clientes;

– Deverão adotar regimes de escala;

– Proibida a circulação de crianças (0 a 12 anos) nos estabelecimentos comerciais;

– Distanciamento mínimo obrigatório de 2 metros, mesmo com uso de máscara;

– Fixação de cartaz com limite máximo de ocupação permitido na entrada do espaço e em locais estratégicos, de fácil visualização, além de controle e monitoramento da entrada de pessoas;

– Organização de filas nas entradas, devendo ser demarcadas no piso por fita amarela com distanciamento de 2 metros;

– Criar horário de atendimento exclusivo para o grupo de risco e priorizar seu atendimento;

– Fornecimento de equipamento de proteção individual para seus funcionários;

– Higienizar as superfícies de toque, no mínimo a cada duas horas, com álcool 70% e/ou preparações antissépticas ou sanitizantes similares;

– Exigir que clientes e usuários higienizem as mãos com álcool 70% ao acessarem e ao saírem do estabelecimento;

A reabertura do comércio será gradual e acontecerá em três etapas, com duração de duas semanas para cada. Na segunda-feira, as mesmas que foram liberadas para funcionar no Calçadão a partir desta quinta, poderão funcionar nos outros bairros de Nova Iguaçu.

Foi criado um sistema de bandeiras para sinalizar a evolução do processo de reabertura. A primeira delas, que começa nesta quinta-feira, será a amarela e, se houver queda nos casos da Covid-19 e na ocupação de leitos do Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI), poderá ir para a verde, com liberação de todas as atividades. Caso contrário, a bandeira vermelha será acionada se houver um aumento entre 10 a 30% do número de casos do coronavírus na cidade em uma semana ou se ocupação de leitos de UTI atingir 80%. Neste caso, o comércio voltará a ser fechado só sendo mantido serviços essenciais e barreira sanitárias com restrição de acesso em zonas especiais, como ocorre hoje no Calçadão. Com um agravamento acima de 30% no número de casos e 90% da ocupação, a bandeira cinza criará uma barreira sanitária em todo o perímetro urbano.

Na segunda etapa, será permitido o funcionamento de salão de beleza, galerias e lojas de calçados, bolsas e acessórios e eletrodomésticos, eletrônicos e autorizadas. Já na terceira fase será liberada a reabertura de estabelecimentos de venda de vestuário, academias, shoppings, centros comerciais e congêneres. Já as medidas relacionadas à restaurantes e bares serão reavaliadas.

Painel para acompanhar os casos da Covid-19

A partir de domingo (7), a Prefeitura de Nova Iguaçu vai lançar uma ferramenta que permitirá o acompanhamento, pelo seu site, da situação epidemiológica no município. O Painel COVID-19 terá os principais indicadores, em especial, aqueles utilizados na definição das bandeiras.

 

Outras ações da Prefeitura que continuam sendo adotadas:

 

 – Canal de denúncias para casos de estabelecimentos funcionando irregularmente e de  aglomerações.

– Fiscalização dos estabelecimentos funcionando em desacordo com a legislação.

– Monitoramento das filas nas agências bancárias.

– Combate às aglomerações.

– Fiscalização nos centros comerciais de Austin e Comendador Soares, com reforço de efetivo.

– Ações de atenção à população em situação de rua com alimentação, kits de higiene e acolhimento provisório.

– Manutenção dos abrigos de acolhimento provisório para idosos e crianças em situação de vulnerabilidade social que precisam de local seguro para isolamento.

– Plantão Social Online para atendimento à população vulnerável.

– Atividades lúdicas com grupos etários específicos (crianças e idosos) para mitigação dos impactos do isolamento social.

– Entrega de cestas básicas para alunos da rede pública municipal;

– Entrega de cestas verdes para as famílias acompanhadas pelo PIPAS e Criança Feliz.

– Ações do Banco de Alimentos.

Fonte.http://www.novaiguacu.rj.gov.br/

Prefeitura de Nova Iguaçu promove aulas de ginástica online

Em tempos de pandemia da Covid-19, manter corpo e mente sãos é um desafio a ser enfrentado durante o distanciamento social. Com áreas de lazer e academias fechadas e a recomendação de não sair de casa, o jeito é improvisar. Em Nova Iguaçu, a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS) e da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SEMEL), tem dado um grande incentivo à prática de atividades físicas graças ao Ginástica nos Bairros – Movimento Saúde e Vida.

O programa, que tem como objetivo combater o sedentarismo e levar atividades físicas à população, acontece diariamente em mais de 118 núcleos espalhados por toda a cidade, mas, por conta do coronavírus, vem sendo realizado de forma virtual. Professores e alunos se “encontram” nas redes sociais, onde são publicadas vídeo-aulas para que cada um possa fazer no horário que julgar mais adequado. Há ainda aqueles que preferem um contato ainda mais próximo, mesmo à distância, e fazem chamadas de vídeo.

Cristiane Ferreira é uma das professoras do Ginástica nos Bairros e trabalha nos núcleos Cerâmica e Cobrex. Ela explica que os exercícios são adaptados para a nova realidade e revela que têm sido um grande desafio manter os alunos ativos em meio à pandemia. “Trabalhamos com alongamentos, funcional, dança e utilizamos materiais como garrafas, colchonete e cabo de vassoura. Não é fácil, sentimos falta do contato físico diário, mas estamos nos superando. Tem sido uma realização conseguir dar continuidade ao nosso trabalho e ajudar tantas pessoas”, comemora Cris, como é chamada pelo grupo.

A dona e casa Renata Cordeiro da Silva, de 43 anos, sofre de hipotireoidismo e tinha dificuldades para emagrecer. Ela conta que o Ginástica nos Bairros foi fundamental não só na redução do peso, mas também na interação com as pessoas. “O programa trabalha não só o corpo, mas também a mente. Aprendi a conviver melhor com o próximo. Tanto que neste período de isolamento e aulas online o que mais me faz falta é poder abraçar minhas amigas”, revela a moradora do bairro Cobrex. “A interação online está sendo muito importante, pois é um jeito de nos exercitarmos, nos mantermos ativas e matarmos as saudades”, complementa.

A pedagoga e artesã Sabrina Ribeiro, de 41 anos, moradora do bairro Cerâmica, conta que, além das aulas ao vivo nas vídeo-chamadas, assiste também às vídeo-aulas divulgadas por grupo de WhatsApp e também em uma página no Facebook, onde há publicações de professores de diferentes núcleos da cidade. “Os profissionais têm sido muito dinâmicos, cada dia é uma atividade diferente”, garante Sabrina, revelando que o programa foi o gatilho para sua melhora física e mental. “Perdi 60kg em cinco anos. É dia após dia, não pode desanimar. As aulas têm ajudado tanto que até meu esposo, mesmo cansado do trabalho, me acompanha e faz as atividades”.

Antes da pandemia, o Ginástica nos Bairros atendia a cerca de seis mil iguaçuanos. Com a divulgação dos vídeos nas redes sociais, o alcance é ainda maior. “Qualquer um pode acessar nossa página no Facebook e participar das nossas aulas online. Não precisa ser integrante da turma”, explica a professora Cristiane, convidando todos a visitarem a página https://www.facebook.com/ginasticabairros/.

Fonte.novaiguacu.rj.gov.br

quinta-feira, 4 de junho de 2020

Bolsonaro conseguiu: Brasil é novo epicentro global da pandemia e país tem 1.473 óbitos em 24h; mortes se aceleram

Bolsonaro conseguiu: Brasil é novo epicentro global da pandemia e país tem 1.473 óbitos em 24h; mortes se aceleram

As mortes por coronavírus no Brasil se aceleram e o país é o novo epicentro global da pandemia. O número de óbitos nesta quinta-feira, 4, chegou a 1.473, batendo o recorde de ontem d259.963 pacientes estão recuperados (41,5 %). 

O número de mortes por Covid-19 no Brasil superou o da Itália nesta quinta-fira e o país agora ocupa a terceira posição entre os que mais tiveram mortos durante a pandemia. O Brasil está atrás apenas do Reino Unido e dos Estados Unidos.

Participe da campanha de assinaturas solidárias do Brasil 247. Saiba maise 1.349. Política de Bolsonaro se mostrou uma catástrofe

Oposição no Senado pede que as pessoas não compareçam aos atos anti-Bolsonaro deste domingo

Manifestação na Avenida Paulista em São Paulo

"Observando a escalada autoritária do governo federal, devemos preservar a vida e segurança dos brasileiros, não dando ao governo aquilo que ele exatamente deseja, o ambiente para atitudes arbitrárias", diz a nota assinada por líderes da Rede, PT, PSB, PDT, Cidadania e PSD.

 Líderes de seis partidos que fazem oposição ao governo Jair Bolsonaro no Senado - Rede, PT, PSB, PDT, Cidadania e PSD - divulgaram nesta quinta-feira, 4, nota em que pedem que as pessoas não compareçam às manifestações antirracistas e contra o governo Bolsonaro, previstas para o próximo domingo (7).

Os políticos dizem temer que eventuais confrontos com a Polícia Militar sejam usados pelo governo Bolsonaro como pretexto para ações antidemocráticas. "Observando a escalada autoritária do governo federal, devemos preservar a vida e segurança dos brasileiros, não dando ao governo aquilo que ele exatamente deseja, o ambiente para atitudes arbitrárias", diz a nota assinada assinada pelos líderes dos seis partidos. 

Segundo o cientista político Luiz Eduardo Soares, tudo o que o bolsonarismo deseja é que, neste fim de semana, ocorram protestos com violência no Brasil para que, em seguida, ele decrete estado de sítio no País. "Se vocês forem às ruas, não conseguirão impedir que provocadores façam o que Bolsonaro espera desde a posse", afirma. 

Nota de partidos de oposição contra manifestações

Fonte.Brasil247.vom


"Isso é racismo religioso", diz Mãe da Santo atacada por Sérgio Camargo

Mãe Baiana de Oyá e Sergio Camargo

"Ele tentou colocar minha moral em jogo. Isso é racismo religioso", disse Adna, dos Santos, religiosa que foi xingada pelo presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, de "macumbeira" e "filha da puta

dna dos Santos, religiosa atacada pelo presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, que a xingou de "macumbeira" e "filha da puta", se disse perplexa e indgnada com as ofensas.

"Eu estou até agora perplexa com os áudios. Estou chocada, de verdade. Ele tentou colocar minha moral em jogo. Isso é racismo religioso", disse Adna, conhecida como Mãe Baiana, em entrevista ao UOL. 

Ela trabalhou por quatro anos na Fundação Palmares e atualmente é coordenadora de Políticas de Promoção e Proteção da Diversidade Religiosa da Subsecretaria de Direitos Humanos e Igualdade Racial no Distrito Federal.

Adna registrou boletim de ocorrência na Delegacia Especializada em Crimes por Discriminação Racial e Religiosa e será investigado como injúria e discriminação racial.

"Quando ouvi, não acreditei. Foi uma injustiça muito grande. Não conheço essa pessoa (Sérgio Camargo), nunca trabalhei com ela. Foi uma calúnia, uma injúria. Uma difamação. Os áudios deixam claro isso. Denunciei porque isso era o meu papel. Representei a todos que ele magoou com uma mensagem tão preconceituosa", acrescentou.

Fonte. Brasil247.com

PT apoia atos pacíficos: “a democracia não pode ser intimidada”


Em nota, partido orienta manifestantes que “redobrem os cuidados, usando máscaras para evitar contágio, mantendo distância e não entrando em provocações”, em resposta ao posicionamento contrário aos atos como meio de evitar violência e consequentemente um golpe de Bolsonaro

O Partido dos Trabalhadores divulgou uma nota nesta quinta-feira (4) em apoio às manifestações marcadas para o próximo domingo (7) em defesa da democracia e contra o fascismo. A legenda recomenda aos filiados e manifestantes em geral que “redobrem os cuidados, usando máscaras para evitar contágio, mantendo distância e não entrando em provocações”. A nota é assinada pela presidente da sigla, deputada Gleisi Hoffmann, e pelos líderes na Câmara, Enio Verri, e Senado, Rogério Carvalho.

O posicionamento vai de encontro a um artigo publicado pelo professor, cientista político e antropólogo Luiz Eduardo Soares, para quem os atos serão usados por infiltrados para provocação de vandalismo e violência nas ruas e consequente repressão e execução de um golpe pelo governo de Jair Bolsonaro. O texto foi rebatido por Guilherme Boulos, líder do MTST, do PSOL e da Frente Povo Sem Medo, que afirmou que o embate deve ser feito nas ruas, até então ocupadas pela extrema direita, e com todo os cuidados devido à crise do coronavírus.

Leia a íntegra da nota:

A democracia não pode ser intimidada

As manifestações pacíficas de rua contra Bolsonaro e o fascismo são o fato novo na luta pela democracia e pela vida no Brasil. São ações legítimas, protegidas pelo Artigo 5º. Da Constituição, que garante de forma expressa o direito às liberdades de expressão, reunião e de associação.

Considerando as condições impostas pela pandemia, recomendamos que os participantes das manifestações observem da melhor maneira possível, as medidas recomendadas pela OMS, como uso de máscaras e o distanciamento social.

Os militantes democráticos que participam destes atos devem também resistir às provocações e isolar os infiltrados, que já vêm agindo para tentar desvirtuar o caráter das manifestações e dar pretexto à repressão e ao discurso de fechamento do regime.

Nós, do Partido dos Trabalhadores, somos solidários aos que participam destes atos e sofrem os ataques da repressão e de provocadores.

A tentativa de criminalização dos movimentos sociais e populares e das manifestações democráticas visa a naturalizar o projeto neofascista e autoritário do atual governo, contrário aos interesses nacionais e aos direitos do povo.

Reafirmamos nosso compromisso com a Democracia, com a Constituição e as instituições democráticas, ao mesmo tempo em que repudiamos de forma veemente toda e qualquer iniciativa voltada a criminalizar, reprimir, intimidar ou manipular os reais objetivos de movimentos e manifestações pacíficas e em defesa da democracia no Brasil.

Não aceitaremos que a Democracia seja intimidada!
Brasília, 04 de junho de 2020.

Gleisi Hoffmann – Presidenta Nacional do PT
Enio Verri – Líder da Bancada do PT na Câmara dos Deputados
Rogério Carvalho – Líder da Bancada do PT no Senado Federal

segunda-feira, 1 de junho de 2020

(Vídeos) PM de São Paulo dispersa com bombas grupos democráticos e protege manifestantes fascistas

A Polícia Militar reprimiu com violência a manifestação antifascista de várias torcidas organizadas, que acontece neste domingo (31), na Avenida Paulista, em São Paulo. O ato foi convocado por coletivos antifascistas de torcidas organizadas em protestos contra mobilizações pró-golpe estimuladas por Jair Bolsonaro

247 - A Polícia Militar reprimiu com violência a manifestação antifascista de várias torcidas organizadas, que acontece neste domingo (31), na Avenida Paulista, em São Paulo. Participantes do protesto fecharam as ruas, aos gritos de “democracia” e “ô, ô, ô, ditadura acabou”.

O ato foi convocado por coletivos antifascistas da torcida do Corinthians e lideranças da Gaviões da Fiel, mas contou com a presença de outras torcidas organizadas, como do Palmeiras e do Santos. 

"Se os partidos não vem pra rua, o Corinthians, o povo, virá", disse um dos manifestantes no vão do Masp.

 

 

FONTE.Brasil247.com


Brasil chega a quase 30 mil mortes e 526 mil infectados por coronavírus

O Brasil registrou 623 novas mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total de mortos para 29.937. Com 12.247 novas pessoas infectadas, o país segue com o segundo maior número de casos confirmados, totalizando 526.447

Agência Brasil - O balanço diário divulgado pelo Ministério da Saúde trouxe 12.247 novas pessoas infectadas pela covid-19, totalizando 526.447. O resultado marcou um acréscimo de 2,2% em relação a ontem (31), quando o número de pessoas infectadas estava em 514.819.

A atualização do Ministério da Saúde registrou 623 novas mortes, chegando a 29.937. O resultado representou um aumento de 2,1% em relação a ontem, quando foram contabilizados 29.314 falecimentos por covid-19. Geralmente, os dados são menores aos domingos e segunda, quando há menos alimentação do banco de dados, e maiores na terça-feira, quando há acúmulo de novos dados do fim de semana.

Do total de casos confirmados, 285.430 estão em acompanhamento e 211.080 foram recuperados. Há ainda 4.412 óbitos sendo analisados.

São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de falecimentos (7.667). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (5.462), Ceará (3.188), Pará (2.925) e Pernambuco (2.875).

Além disso, foram registradas mortes no Amazonas (2.071), Maranhão (976), Bahia (701), Espírito Santo (614), Alagoas (461), Paraíba (370), Rio Grande do Norte (323), Minas Gerais (278), Rio Grande do Sul (232), Amapá (228), Paraná (190), Distrito Federal (171), Piauí (168), Sergipe (166), Acre (161), Rondônia (159), Santa Catarina (146), Goiás (127), Roraima (116), Tocantins (76), Mato Grosso (66) e Mato Grosso do Sul (20).

Já em número de casos confirmados, o ranking tem São Paulo (111.269), Rio de Janeiro (54.530), Ceará (50.504), Amazonas (41.774) e Pará (38.046). Entre as unidades da federação com mais pessoas infectadas estão ainda Maranhão (35.297), Pernambuco (34.900), Bahia (18.898), Espírito Santo (14.069) e Paraíba (13.695).

De acordo com o mapa global da universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, o Brasil é o segundo colocado em número de casos, atrás apenas dos Estados Unidos (1,8 milhão). O país é o quarto no ranking de mortes em decorrência da covid-19, atrás da Itália (33.475), do Reino Unido (39.127) e dos Estados Unidos (104.812). O Brasil cai nos rankings quando os dados são tomados proporcionalmente a sua população.

Participe da campanha de assinaturas solidárias do Brasil 247. 



Nova Iguaçu realiza Dia D Vacinação contra a gripe

A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu (Semus) vai fazer, neste sábado (13), uma grande mobilização para participar do Dia D de Vaci...