"ESTIMA-SE QUE EXISTIRAM 2,9 MIL FILIADOS AO PARTIDO EM 17 ESTADOS, INCLUSIVE PARANÁ".
.
"Apesar de o Brasil não ter aderido ao nazismo e lutar contra ele junto aos aliados na Segunda Grande Guerra, um grupo de alemães que morava no país cultivou as ideologias propostas por Adolf Hitler. Essas pessoas ajudaram, inclusive, a colocar o Füher no poder em 1933. Calcula-se que chegaram a 2,9 mil os filiados ao Partido Nazista Brasileiro. Mesmo se tratando de um partido, ele não almejava nem concorrer a eleições nacionais, nem ser registrado na Justiça Eleitoral do Brasil. Por este motivo, o presidente Getúlio Vargas e os governadores locais não se importaram com sua fundação, pelo contrário, eram simpatizantes, até mesmo participaram de festividades nazistas. O partido existiu em 83 países, mas, no exterior, foi justamente no Brasil onde teve mais repercussão. "Sua expressividade foi maior, inclusive, do que em países como a Áustria e a Polônia, que estavam sob a tutela do 3.º Reich", afirma a professora de História Ana Maria Dietrich."
Em diálogo com o ex-presidente uruguaio Pepe Mujica nos 40
anos do PT, o ex-presidente Lula defendeu a política e a unidade das forças
progressistas. "Nosso maior desafio é assumir o compromisso histórico de
lembrar pra que que a gente criou o PT. Nós temos obrigação de estar na luta
pelo povo desempregado, pelo povo que está passando fome", afirmou
247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou
na noite deste sábado, 8, das comemorações de 40 anos do PT, no Rio, e dialogou
com oex-presidente do Uruguai Pepe
Mujica.
Lula fez uma contundente defesa da política e da unidade das
forças progressistas. Segundo o ex-presidente, os partidos de oposição ao
desgoverno Bolsonaro têm em comum a preocupação com a vida do povo brasileiro.
“Eles estão conseguindo destruir tudo que nós fizemos nos 13 anos, além da
subserviência ao governo americano. Temos de colocar na pauta a questão da soberania,
meio ambiente, da água, emprego, educação e ciência e tecnologia”.
"Nosso maior desafio é assumir o compromisso histórico
de lembrar pra que que a gente criou o PT. Nós temos obrigação de estar na luta
pelo povo desempregado, pelo povo que está passando fome", disse Lula.
Junto com Mujica, o ex-presidente também fez um chamado aos
jovens brasileiros. O ex-presidente uruguaio e atual senador lembrou que não há
vida em sociedade sem a política. “A política é imprescindível para os seres
humanos. Se vivemos em sociedade, vai haver conflito. E se há conflito,
precisamos lutar para um novo valor para política. E quem faz isso são jovens”,
destacou Mujica, que recebeu de Lula uma celebração:
“É importante a gente ouvir o companheiro Pepe Mujica. Ele
já foi preso, torturado, ficou na solitário e ao invés de ficar em casa
lamentado a vida, ele ainda tá na rua brigando pelo que é o melhor. Por isso,
não há existe saída fora da política. E são os jovens que devem fazer a
política. Eu queria deixar um recado para vocês. Que não desanimem nunca. Quero
pedir para a juventude brasileira levar em conta que ela é muito importante
para as lutas que teremos que fazer esse ano”, conclama Lula.
Quem assiste à novela “Éramos seis”, na TV Globo, se acostumou a ver uma ruivinha talentosa dando a vida à jovem Mabel. A personagem disputou com Inês (Carol Macedo) o amor de Carlos (Danilo Mesquita), um dos filhos de Lola (Glória Pires). O que pouca gente sabe é que Carla Nunes é moradora de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Para chegar aos estúdios do Projac, em Jacarepaguá, onde foram feitas gravações dos mais de 30 capítulos que ela participou, Carla enfrentou uma verdadeira maratona.
A rotina incluía sair de casa três horas antes do início das filmagens, pegar um ônibus para a Barra da Tijuca, de lá um BRT para Curicica e finalmente uma van até a porta do Projac, que fica em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio.
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Quem pensa que a via crucis deixava a atriz cansada está enganado.
— A Mabel foi um presente. Foi a primeira personagem intensa que vivi na televisão. Foram mais de 30 capítulos. Ainda não sei se ela voltará ou não. Só sei que foi uma experiência incrível e que eu ia todo dia muito feliz gravar — conta Carla.
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Em “Éramos seis”, Mabel parou de ser vista pelo telespectador quando foi viajar com uma tia para o interior de São Paulo. Mas, fora da telinha, será possível matar a saudades da atriz em breve.
Integrante da companhia de teatro Cia de Segunda, ela se apresentará na Baixada Fluminense, ao lado de outros cinco atores, na peça “Inquérito 5736 - Apenas uma parte da verdade”, baseada na obra do dramaturgo Dias Gomes. A apresentação deve acontecer em junho deste ano, no festival de inverno do Sesc de Nova Iguaçu. Carla começou como atriz aos 9 anos, após ingressar num trabalho social feito pelo grupo Nós do Morro, na Escola municipal Douglas Brasil, onde ela estudava. Ficou no grupo até 2013.
— A companhia de teatro é fruto do projeto Nós do Morro. A gente tinha um projeto lá que se chamava Nós da Baixada. As pessoas se espalharam e foram criando núcleos de teatro frutos desse trabalho. Agora somos seis atores. E ainda tem o Anderson Dias, que mescla produção, cenário e direção — explica Carla.
Carla Nunes já fez de tudo um pouco para sobreviver. A atriz, que concluiu a faculdade de Pedagogia e atualmente faz bacharelado de Teatro na Cesgranrio, foi auxiliar de cartório, jovem aprendiz administrativa, promotora de eventos, fez comerciais, fotografou para revistas, foi modelo e chegou até a disputar um concurso de miss, em Nova Iguaçu, pelo bairro de Comendador Soares.
— Na época tentei algo em Publicidade. Estava acontecendo um concurso de Miss Juvenil em Nova Iguaçu. Eu tinha 16 anos. Venci e fui Miss Beleza. Em seguida, ganhei o Miss Mundial do Rio de Janeiro. Depois, fui para uma agência de modelos, atores e atrizes. Gravei um vídeobook e decidi tentar televisão — afirma Carla.
O primeiro contato com o mundo da televisão aconteceu em 2014. Com a cara e a coragem, ela bateu na TV Globo, onde conseguiu fazer uma espécie de cadastro, descrevendo todos os trabalhos que havia feito até então. Em 2016, foi chamada para renovar o cadastro e gravar um vídeobook e fez participações pequenas em algumas séries.
Já em 2019, Carla aceitou um convite para fazer uma campanha de produtos de beleza e trocou os cabelos louros pelos ruivos. Em abril do mesmo ano, a produção de elenco de “Éramos seis” entrou em contato. Depois de um período de estudos e de leitura de textos, em maio, Carla recebeu a notícia que o papel de Mabel seria seu.
— Gostei muito do feedback do público. É diferente do teatro, ontem temos o retorno na apresentação. Na TV, a gente sente isso depois, quando a novela está sendo exibida.
A culpa dele foi a de ensinar os direitos das mulheres a
seus alunos. Estamos falando de Junaid Hafeez, 33, um ativista paquistanês e de
direitos humanos, que foi condenado por blasfêmia em 21 de dezembro do ano
passado. Agora, uma petição pede sua salvação.
Um caso emblemático como o de Hafeez mostra como a lei da
blasfêmia costuma ser um pretexto para silenciar as pessoas que se sentem
desconfortáveis e lutam pelos direitos humanos, especialmente os direitos das
mulheres.
O professor universitário é acusado pelo tribunal
paquistanês de ter difundido posições blasfemicas em relação à fé muçulmana, de
ter ofendido o Profeta Maomé nas redes sociais e de “ter ensinado assuntos como
os direitos das mulheres em seu país”, diz na petição apresentada por Helen
Haft, pesquisadora dos EUA no Change.org.
Junaid Hafeez foi preso em 2013 e está em isolamento desde
então. Seu advogado, Rashid Rehman, foi morto em 2014 por decidir defendê-lo
Agora, “Não desligue o professor Junaid Hafeez” é o
aplicativo assinado por mais de mil pessoas. O professor ensinou na
Universidade Bahauddin Zakariya em Multan, uma cidade localizada no centro do
Paquistão na região de Punjab. Depois de retornar do Mississippi para o
Paquistão, onde passou uma estadia acadêmica como bolsista da Fulbright, Junaid
queria ensinar literatura aos alunos, mas também o conceito de justiça social
relacionado aos direitos das mulheres.
“Junaid e eu participamos do programa de intercâmbio
acadêmico da Fulbright. Dias antes de conhecer sua sentença de morte, ele
publicou um artigo sobre blasfêmia no Paquistão ”, escreve Helen Haft na
petição.
Mas a petição também pede a abolição da lei de blasfêmia no
Paquistão, que
“É uma ferramenta que pode ser usada contra qualquer pessoa
a qualquer momento. As leis impedem as pessoas de falar não apenas sobre
religião, mas também sobre questões como os direitos das mulheres. As leis até
o momento silenciaram ativistas dos direitos das mulheres, direitos humanos,
jornalistas, professores e cidadãos comuns. Enquanto minorias religiosas,
dissidentes políticos, pensadores livres e intelectuais são frequentemente
alvejados, as primeiras vítimas são os próprios muçulmanos “.
Caso faz parte de uma série de investigações sobre o uso de trabalho escravo de pessoas aliciadas na China.
Uma investigação do Ministério Público do Trabalho do Rio de
Janeiro identificou uma pastelaria no Rio de Janeiro onde cachorros que haviam
sido mortos a pauladas eram congelados para a produção de recheios para pastéis
e outros salgados. A lanchonete ficava em Parada de Lucas, na zona norte da
capital fluminense, e era comandada por chineses. De acordo com o depoimento do
dono do estabelecimento, que já cumpre pena no Complexo de Gericinó, o uso de
carne de cães na produção de pastéis é prática comum em lanchonetes chinesas
espalhadas pela cidade. As informações são do jornal O Globo.
Em depoimento, o dono da lanchonete chegou a dizer que não
sabia que o abate de cachorro era proibido no Brasil. Mais tarde, porém, ele
admitiu que sabia da ilegalidade e que recolhia os animais nas ruas da zona
norte.
Segundo a procuradora Guadalupe Louro Couto, a descoberta
foi em 2013 e causou angústia em toda equipe de fiscalização. "Já vi muita
coisa ruim, principalmente em trabalho que realizei em fazendas do Mato Grosso.
Mas o que eu encontrei naquela pastelaria foi o pior de tudo. Para começar, havia
uma cela, como se fosse uma cadeia, com grades e cadeado, montada dentro da
lanchonete, onde o trabalhador ficava encarcerado. Além disso, ele convivia com
o cheiro dos cachorros mortos, que ficavam ao lado dele. Eu não aguentei.
Quando senti o cheiro, comecei a passar mal e pedi para sair do
estabelecimento. Ao abrirmos as caixas de isopor, vimos os cachorros
congelados. Ficamos perplexos. Foram vários crimes cometidos ali", disse a
procuradora ao jornal.
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A pastelaria foi descoberta durante uma operação contra o
trabalho escravo envolvendo chineses no Rio de Janeiro. A quadrilha investigada
é acusada de aliciar pessoas na província de Guagdong e trazê-las para o
Brasil, onde são exploradas em regime de trabalho escravo. Ao todo, três
inquéritos que investigam a prática foram abertos em 2013 e encaminhados à
Justiça Federal. Segundo o jornal, os chineses são convencidos a vir com
propostas de salários de R$ 2 mil, moradia e alimentação de graça. Ao chegar, porém,
eles recebem a notícia de que vão trabalhar por três anos sem receber
pagamentos em pastelarias da cidade para cobrir as despesas das passagens
aéreas.
Os chineses que foram libertados devem receber indenizações
dos ex-patrões após acordo feito com o Ministério Público do Trabalho. Algumas
vítimas, porém, foram incluídas em programas de proteção à testemunha por causa
de ameaças.
Atuação no aeroporto
Segundo a denúncia, a quadrilha tem acesso a áreas
privativas do Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão. A Polícia Federal,
responsável pelo setor de imigração, disse que não comenta investigações em
andamento. Segundo uma das vítimas, um intérprete do consulado chinês seria um
dos comerciantes do esquema. Questionado, o consulado disse que não disponibiliza
tradutores para depoimentos à polícia ou à Justiça.
O caso da pastelaria em Parada de Lucas foi o que deu início
às investigações em 2013, quando o MPT denunciou o chinês Van Ruilonc, de 32
anos, dono do estabelecimento. Segundo a vítima de Ruilonc, ao chegar ao Rio,
um homem pegou seus documentos e "superando as restrições de imigração,
promoveu-lhe a entrada em território nacional". Além de ficar presa, a
vítima recebia pauladas e chibatadas, além de queimaduras com cigarros. Atualmente,
o trabalhador está no programa especial de proteção à testemunha e seu algoz
foi condenado a oito anos e seis meses de prisão.
O segundo inquérito foi aberto em 2014, quando o MPT foi
informado de que um adolescente chinês havia fugido de uma pastelaria em Itaguaí.
O dono do estabelecimento investigado possuiu mais dez lojas no estado. Já a
terceira investigação, iniciada em abril deste ano, apura suposto caso de
trabalho escravo em uma pastelaria de Copacabana. "O estabelecimento tinha
12 funcionários, dos quais três eram chineses. Eles recebiam tratamento
diferente. Ao contrário dos brasileiros, não tinham salário e trabalhavam todos
os dias", disse a procuradora Juliana Mobelli.
Os donos dos estabelecimentos devolveram os passaportes dos
empregados e se comprometeram a regularizar a situação trabalhista.
Crimes com requintes de crueldadeCrimes com requintes de
crueldade : ciúmes, magia negra, perseguição.
A Rede Globo deu o braço a torcer e fez uma matéria detalhada da indicação ao Oscar do documentário Democracia em Vertigem, da diretora Petra Costa. O filme teve destaque no Jornal Nacional em longa matéria exclusiva e com uma entrevista com a diretora. O jornal ainda mencionou a participação do fotógrafo Ricardo Stuckert e o ineditismo da indicação brasileira ao prêmio máximo do cinema americano.
A Rede Globo finalmente deu o braço a torcer e fez uma matéria detalhada da indicação ao Oscar do documentário Democracia em Vertigem, da diretora Petra Costa.
O filme teve destaque no Jornal Nacional em longa matéria exclusiva e com uma entrevista com a diretora. O jornal ainda mencionou a participação do fotógrafo Ricardo Stuckert e o ineditismo da indicação brasileira ao prêmio máximo do cinema americano.
O jornal afirmou ainda que o filme de Petra está sendo acusado de ser "petista" em sua "versão" dos fatos e perguntou à cineasta sobre essa percepção. Petra respondeu que discorda e que critica o PT em alguns trechos do filme.
O jornal fez questão de destacar que o documentário traz a visão "pessoal" da diretora, que conta do seu ponto de vista os fatos que foram se sucedendo no entorno do impeachment sem crime da ex-presidenta Dilma Rousseff.
Um vídeo,
onde podemos ver um burro chamado Muñeco, tornou-se viral pelos piores motivos.
As imagens mostram a dona a obrigar o animal a beber cerveja pelo nariz para
festejar a vitória numa corrida do festival del Mango, na Colômbia. Este é um
festival anual onde decorre uma corrida de burros. Na edição deste ano, Muñeco
foi o vencedor da corrida e a dona recebeu 150 mil pesos colombianos (cerca de
40 euros).
Foi Jonatan
Tatan que divulgou o momento em que a dona do animal decidiu obrigá-lo a beber
cerveja. Como Muñeco se recusou a beber, a dona meteu-lhe a garrafa numa das
narinas. Perante a repercussão do caso, a dona de Muñeco pediu desculpa e
garantiu que não vai voltar a acontecer.
O governador
local, Nicolás García Bustos, também reagiu e escreveu no Twitter que: “não é
possível que, enquanto no governo promovemos a criação do Instituto de
Bem-Estar e Proteção dos Animais, esses atos sejam apresentados no
Departamento. Rejeitamos qualquer atividade que envolva abusos a animais”. Fonte. https://www.funco.biz/b
Acampamento Terra Livre, que começou nesta quarta-feira, reúne milhares de indígenas de todo o país na capital federal
1Janio Kaiowá, 22, do Mato Grosso do Sul: "A gente sempre vai defender o que é nosso. E sem território, não tem saúde, não tem educação. Acho que esse governo está sendo muito radical, mas nós não vamos desistir de lutar".2Ananjara Terena, 28, do interior de São Paulo: "As mulheres são esquecidas, dizem que a gente não pode participar das reuniões, que temos que ficar em casa. Queremos discutir isso também".3Bitaté Uru Eu Wau Wau, 18, de Rondônia: "Depois que esse presidente se elegeu, a nossa situação que já era grave, ficou ainda pior. O enfraquecimento da Funai faz parte da estratégia"4Evanilda Terena, 37, do Mato Grosso do Sul: "Sou professora, pedagoga e coordenadora do movimento de mulheres indígenas do Mato Grosso do Sul. Como mulher, posso dizer que a saúde é a nossa pauta mais importante. As mães ficam em casa, porque precisam cuidar dos filhos doentes. Por isso estamos aqui. Só que com esse governo não tem conversa. Dizem que os terena têm mais coragem, mas não é coragem, é necessidade".5Apuã Pataxó, 24, do Maranhão: "Viemos protestar por muitas razões. Até a reforma da Previdência vai interferir nas nossas vidas. Para mim, é uma vergonha falar que dia 19 de abril é dia do índio. Somos índios 24 horas por dia". Apuã vive no Maranhão.6Ro'otsitsina Xavante, 34, do Mato Grosso: "A pressão do agronegócio contra as nossas terras já era grande, mas agora tem sido maior. O governo adotou uma estratégia de mapear quem são os índios que pensam como ele, atraiu esses índios e agora dividiu a gente. Existem povos que têm uma expectativa com a monocultura, as grandes plantações, com uso de maquinário pesado. E o que antes era nós, povos indígenas contra o governo, agora é uma parte de nós contra eles".7Doto Takakire Kaiapó, 47, do Pará: "Nossa presença aqui é importante, porque os parentes [como um indígena chama o outro] estão precisando de ajuda. A nossa terra é demarcada, mas a de muitos parentes não é. Vivem dizendo que 'é pouco índio para muita terra', mas são esses poucos índios que fazem o mundo respirar".8Txaywnhi Pataxó, 16, da Bahia: "Viemos com muitas reivindicações". "Nosso território não é demarcado, então estamos sem segurança", explicou o cacique Piki Pataxó, 58. "Sabemos que com esse governo vamos sofrer por quatro anos. Mas vamos lutar até o fim".9Ednaldo do Nascimento Pankararu, 29, de Pernambuco: "Querem acabar com a [Secretaria da] saúde indígena e transferir para o município. Mas a cidade não dá conta nem de quem mora lá. Como vamos fazer? Se acabarem mesmo [com a Sesai], vai ser como nadar e morrer no seco, porque esse é um direito que nós já conquistamos".10Valdirene Krahô, 40, do Tocantins: "Precisamos de agentes de saúde e professores. E toda vez que reivindicamos, sempre dizem que 'a coisa lá é difícil [se referindo ao Governo Federal]', então viemos aqui para Brasília, para pedir mais de perto".Fonte. MARINA ROSSI , LUCAS LANDAU