quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Sífilis

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O que é
É uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável e exclusiva do ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária). Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão é maior.
Formas de transmissão
A sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada, ou para a criança durante a gestação ou parto.
Sinais e sintomas
Sífilis primária
  • Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 a 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias.
  • Normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha.
Sífilis secundária
  • Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial.
  • Pode ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias.
  • Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça, ínguas pelo corpo.
Sífilis latente – fase assintomática
  • Não aparecem sinais ou sintomas.
  • É dividida em sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção) e sífilis latente tardia (mais de dois anos de infecção).
  • A duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária.
Sífilis terciária
  • Pode surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção.
  • Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.
Diagnóstico
O teste rápido (TR) de sífilis está disponível nos serviços de saúde do SUS, sendo prático e de fácil execução, com leitura do resultado em, no máximo, 30 minutos, sem a necessidade de estrutura laboratorial. O TR de sífilis é distribuído pelo Departamento das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais/Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde (DIAHV/SVS/MS), como parte da estratégia para ampliar a cobertura diagnóstica.
Nos casos de TR positivos (reagentes), uma amostra de sangue deverá ser coletada e encaminhada para realização de um teste laboratorial (não treponêmico) para confirmação do diagnóstico.
Em caso de gestante, devido ao risco de transmissão ao feto, o tratamento deve ser iniciado com apenas um teste positivo (reagente), sem precisar aguardar o resultado do segundo teste.
Tratamento
O tratamento de escolha é a penicilina benzatina, que poderá ser aplicada na unidade básica de saúde mais próxima de sua residência.
Prevenção
O uso correto e regular da camisinha feminina ou masculina é uma medida importante de prevenção da sífilis. O acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal de qualidade contribui para o controle da sífilis congênita.

Sífilis congênita
É uma doença transmitida para criança durante a gestação (transmissão vertical).= Por isso, é importante fazer o teste para detectar a sífilis durante o pré-natal e, quando o resultado for positivo (reagente), tratar corretamente a mulher e sua parceria sexual, para evitar a transmissão.
Recomenda-se que a gestante seja testada pelo menos em 3 momentos:
  • Primeiro trimestre de gestação
  • Terceiro trimestre de gestação
  • Momento do parto ou em casos de aborto
Sinais e sintomas
Pode se manifestar logo após o nascimento, durante ou após os primeiros dois anos de vida da criança.  São complicações da doença: aborto espontâneo, parto prematuro, má-formação do feto, surdez, cegueira, deficiência mental e/ou morte ao nascer.
Diagnóstico
Deve-se avaliar a história clínico-epidemiológica da mãe, o exame físico da criança e os resultados dos testes, incluindo os exames radiológicos e laboratoriais.
Tratamento
Quando a sífilis é detectada na gestante, o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível,   com a penicilina benzatina.  Este é o único medicamento capaz de prevenir a transmissão vertical. A parceria sexual também deverá ser testada e tratada para evitar a reinfecção da gestante. São critérios de tratamento adequado à gestante:
  • Administração de penicilina benzatina
  • Início do tratamento até 30 dias antes do parto
  • Esquema terapêutico de acordo com o estágio clínico da sífilis
  • Respeito ao intervalo recomendado das doses
Prevenção
O uso correto e regular da camisinha feminina ou masculina é uma medida importante de prevenção da sífilis. O acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal de qualidade contribui para o controle da sífilis congênita.
Cuidados com a criança exposta à sífilis
O principal cuidado à criança é a realização de um pré-natal de qualidade e o estabelecimento do tratamento adequado da gestante.
Todas as crianças expostas à sífilis de mães que não foram tratadas, ou receberam tratamento não adequado, são submetidas a diversas intervenções que incluem: coleta de amostras de sangue, avaliação neurológica (incluindo punção lombar), raio-X de osso longos, avaliação oftalmológica e audiológica. Muitas vezes há necessidade de internação hospitalar prolongada.
Fonte. http://www.aids.gov.br/

Segue galeria de fotos da doença.
Fonte fotos de internet

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Fabio Pannunzio é demitido da Band após acusar secretário de Bolsonaro de ‘pedir cabeça de jornalistas’







O jornalista Fabio Pannunzio, que se tornou nos últimos meses um dos mais vigorosos críticos do governo de Jair Bolsonaro, anunciou na noite desta quarta-feira (4) que sairá da Band, onde trabalha há mais de 20 anos. Âncora do “Jornal da Noite”, ele deixa o canal paulista dois dias depois de acusar o secretário de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten, de ser um “dedo-duro intrigante que só sabe pedir cabeças de jornalistas”.
Negando que a demissão tenha relação com o caso, o profissional informou que sua saída da emissora se deu porque precisa “ter, por recomendação médica, uma vida menos tensa e mais pacata”. No entanto, em uma publicação nas redes sociais onde fez agradecimentos a colegas de trabalho, disse que fará uma “série especiais de reportagem” em um projeto na internet.
A confrontação entre Fabio com o secretário de Bolsonaro aconteceu na última segunda-feira (2). Confira algumas publicações:
Tem bolsomínion aí nas redes sugerindo que o Brasil invada a Guiana em retaliação às declarações do Macron. Nosso Galtieri, portanto, já tem o apoio de parte de seu séquito de fanáticos para criar as suas Malvinas.

309 pessoas estão falando sobre isso
“Parente pau-de-arara”, cabeçudo, cabra da peste. Bolsonaro não cansa de agredir os nordestinos, que chamou de “paraíbas” na sexta-feira. Não foi só um ataque de xenofobia. É assim mesmo a cabeça dele.E tudo isso pontuado por uma risada histérica ao final da sua piada sem graca. https://twitter.com/da_museu/status/1152628115753119744 

Fonte.https://www.srzd.com/brasil/f

Esquecida como a Palestina.

A imagem pode conter: 1 pessoa, em pé e criança


Linda  como Beirute.
Exausta como Damasco.
Tímida como o Iemén.
Isolada como Gaza.
Ferida como Bagda
Esquecida como a Palestina.

Fonte desconhecida

Tempos sombrios e a negação da história

Tempos sombrios e a negação da história

tempos sombrios

Em “Homens em tempos sombrios”, a filósofa Hannah Arendt reúne uma coletânea de ensaios que, além de ser leitura obrigatória para compreensão dos horrores da Segunda Grande Guerra, infelizmente soam atuais para este início de século XXI.
Negar o perigo do autoritarismo e do totalitarismo no presente momento histórico é fechar os olhos para a realidade. 
Um infeliz clichê do momento histórico brasileiro é negar a ditadura militar, agir como se esta nunca tivesse ocorrido. Para essa situação bizarra de negação de fatos históricos, Arendt tem sua análise:
Tem havido muita discussão sobre a tendência generalizada na Alemanha de se agir como se os anos entre 1933 e 1945 nunca tivessem existido; como se essa parte da história alemã e europeia, portanto mundial, pudesse ser eliminada dos livros escolares; como se tudo dependesse de esquecer o aspecto “negativo” do passado e reduzir o horror à sentimentalidade. (O sucesso mundial de O diário de Anne Frank foi uma prova clara de que tais tendências não se limitavam à Alemanha.) Era uma situação grotesca quando os jovens alemães estavam impedidos de aprender os fatos que qualquer criança de escola, poucos quilômetros adiante, não podia deixar de saber. (ARENDT, 1968, pg. 19). 
Hoje, sabemos que a Alemanha tornou-se um exemplo de democracia, que mantém a memória dos horrores do passado a fim de que não se repitam no presente e no futuro. O Brasil, com a controversa Lei da Anistia de 1979, não seguiu o exemplo alemão, preferindo negar o passado e não punir as atrocidades ocorridas na história recente do país. Mesmo os autores do best seller “Como as democracias morrem”, os norte-americanos Levistiky e Ziblatt citaram a ditadura militar no Brasil em sua obra, reconhecendo inclusive o papel decisivo dos E.U.A. em seu livro:
É assim que tendemos a pensar na morte de democracias: nas mãos de homens armados. Durante a Guerra Fria, golpes de Estado foram responsáveis por quase três em cada quatro colapsos democráticos. As democracias em países como Argentina, Brasil, Gana, Grécia, Guatemala, Nigéria, Paquistão, Peru, República Dominicana, Tailândia, Turquia e Uruguai morreram dessa maneira. Mais recentemente, golpes militares derrubaram o presidente egípcio Mohamed Morsi em 2013 e a primeira-ministra tailandesa Yingluck Shinawatra em 2014. Em todos esses casos, a democracia se desfez de maneira espetacular, através do poder e da coerção militares. ( LEVISTIKY e ZIBLATT, 2018, pg. 14). 
Assim dispõe o artigo 1º da Lei da Anistia:
Art. 1º É concedida anistia a todos quantos, no período compreendido entre 02 de setembro de 1961 e 15 de agosto de 1979, cometeram crimes políticos ou conexo com estes, crimes eleitorais, aos que tiveram seus direitos políticos suspensos e aos servidores da Administração Direta e Indireta, de fundações vinculadas ao poder público, aos Servidores dos Poderes Legislativo e Judiciário, aos Militares e aos dirigentes e representantes sindicais, punidos com fundamento em Atos Institucionais e Complementares.
A Lei de Anistia simplesmente passou uma borracha nos abusos de autoridade, estupros e tortura cometidos por agentes do Governo durante a inegável ditadura militar. Não há Comissão da Verdade que corrija tal erro. O sumiço de documentos importantes, a morte natural de pessoas envolvidas nos fatos, tudo isso inviabiliza a busca de investigação e punição. A transição brasileira da ditadura para a atual democracia foi incompleta, defeituosa.
Arendt segue em suas reflexões atualíssimas:
É verdade que, pela primeira vez na história, todos os povos da Terra têm um presente comum: nenhum acontecimento de alguma importância na história de um país pode se manter como acidente marginal na história de qualquer outro. Cada país se tornou o vizinho quase imediato de todos os outros países, e cada homem sente o impacto dos acontecimentos que ocorrem no outro lado do planeta. Mas esse presente factual comum não se baseia num passado comum e não garante minimamente um futuro comum. A tecnologia, tendo proporcionado a unidade do mundo, pode destruí-la com a mesma facilidade, e os meios de comunicação global foram projetados ao lado de meios de uma possível destruição global. (ARENDT, p. 62).

A longo prazo, isso pode significar que a guerra deve ser conduzida a partir do arsenal de meios políticos, não só porque a possibilidade de uma guerra atômica ameaçaria a existência de toda a humanidade, mas porque cada guerra, por mais limitada que seja no uso dos meios e territórios, afeta imediata e diretamente toda a humanidade. A abolição da guerra, tal como a abolição de uma pluralidade de Estados soberanos, traria seus próprios perigos particulares; os vários exércitos com suas antigas tradições e códigos de honra mais ou menos respeitados seriam substituídos por forças policiais confederadas, e nossas experiências com os Estados policiais e governos totalitários modernos, onde o antigo poder do exército é eclipsado pela onipotência crescente da polícia, não nos permitem ser demasiado otimistas a respeito dessa perspectiva. Tudo isso, porém, ainda se encontra num futuro muito distante. (Idem, p. 69).

Com uma precisão espantosa, Arendt acertou que o risco iminente de uma guerra nuclear, possibilidade infeliz no auge da Guerra Fria, seria afastado pelas nações E.U.A. e U.R.S.S. pelo perigo óbvio de destruição completa da vida no planeta. Arendt também acertou, infelizmente, no aumento do poder das polícias locais como uma nova forma de totalitarismo. A realidade brasileira das favelas e periferias fala por si. O futuro previsto por Arendt não foi, no fim das contas, tão distante assim.
Enfim, ler “Homens em tempos sombrios” é doloroso, porém absolutamente necessário. Afinal, a democracia é a pior forma de governo, com exceção de todas as demais (CHURCHILL, Winston). Insistir na defesa do Estado Democrático de Direito é dever de todo aquele que se pretende jurista.
Fonte. canalcienciascriminais.com.br

Nova Iguaçu realiza Dia D Vacinação contra a gripe

A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu (Semus) vai fazer, neste sábado (13), uma grande mobilização para participar do Dia D de Vaci...