terça-feira, 9 de julho de 2019

Chefe da PF contradiz Moro e diz que invasão hacker não se deu pelo celular

Versão do delegado Luciano Flores, que comanda a Polícia Federal do Paraná, é de que "a invasão dos celulares não se deu via aparelho, mas foi no sistema do Telegram; já o ministro Sergio Moro insistiu em depoimentos no Senado e na Câmara que seu celular foi invadido recentemente, o que teria dado origem aos vazamentos publicados pelo site The Intercept



 247 - A versão dada pelo delegado Luciano Flores, que comanda a Superintendência da Polícia Federal no Paraná, para a suposta invasão hacker em celulares de integrantes da Operação Lava Jato é diferente da feita pelo ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, que afirma ter sido uma das vítimas.
Em depoimentos no Senado e na Câmara, Moro afirmou por diversas vezes que seu celular foi alvo de uma invasão hacker recentemente, o que segundo ele teria dado origem aos vazamentos publicados pelo site The Intercept, que comprovam diversas irregularidades cometidas por ele quando era juiz da Lava Jato.
Moro insiste que a divulgação de conversas suas com procuradores da força-tarefa é fruto de um crime e diz não ter mais o conteúdo das mensagens trocadas no ambiente do aplicativo Telegram, pois as apagou. O ministro alega ainda que o conteúdo pode ter sido adulterado pelo suposto hacker, e que por isso não reconhece as mensagens.
Em entrevista ao UOL, o chefe da PF no Paraná, questionado se o fato de os procuradores não entregarem seus celulares não atrapalharia as investigações sobre a invasão hacker, respondeu: "Não há necessidade de perícia. A invasão dos celulares não se deu via aparelho, mas foi no sistema do Telegram [aplicativo de mensagens]. Fazer uma perícia nos telefones seria um trabalho improdutivo".
Flores disse ainda que "foram instaurados inquéritos para apurar a invasão criminosa de telefones de procuradores e juízes que atuaram na Lava Jato. A PF vem desenvolvendo investigações neste sentido". 
Mas que não vê problemas no conteúdo que foi divulgado até hoje por Intercept, Folha de S.Paulo e Veja. "Não vi problema nenhum. Não vi excesso nem nada de anormal".
Fonte.https://www.brasil247.com

“De onde saiu tanto filho da puta?”, se pergunta apresentador da Band


"Olho ao redor e me.pergunto: de onde saiu tanto filho da puta? Tanta gente assumidamente perversa, mau-caráter, invejosa e cruel? O Brasil de hoje parece o set de Walking Dead. Bastou um aceno para os fantasmas saírem do Hades e virem assombrar as ruas", disse Pannunzio pelo Twitter; confira reações
Pannunzio diz que decreto do governo visa armar milícias
Pannunzio diz que decreto do governo visa armar milícias (Foto: Reprodução).
 O jornalista Fabio Pannunzio, apresentador da Band, questionou nesta terça-feira, 9, a proliferação de pessoas que defendem pautas da extrema-direita e contrárias aos princípios básicos da Humanidade. 
"Olho ao redor e me.pergunto: de onde saiu tanto filho da puta? Tanta gente assumidamente perversa, mau-caráter, invejosa e cruel? O Brasil de hoje parece o set de Walking Dead. Bastou um aceno para os fantasmas saírem do Hades e virem assombrar as ruas", disse Pannunzio pelo Twitter. 
Confira algumas reações de internautas: 

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Fonte.Brasil 247

Padre Júlio Lancelotti: o frio atinge a todos, mas quem morre é o pobre

“O frio é bem democrático, porque todos sentem, mas é muito autoritário, porque mata os moradores de rua”, disse o padre em entrevista à TV 247 sobre a onda de frio que atinge as regiões Sul e Sudeste do Brasil; “Ninguém morre de frio se está dentro de casa, se está agasalhado, alimentado e protegido”, enfatizou Lancelotti; assista
247 - O padre e coordenador da Pastoral do Povo de Rua, Júlio Lancelotti, personalidade importante na luta em defesa dos direitos humanos, falou à TV 247 sobre a recente onda de frio que atinge as regiões Sul e Sudeste do Brasil. O padre comentou sobre o aumento do número de pessoas em situação de rua e sobre a falta de respostas do Poder Público em relação aos Centros de Acolhida.
Lancelotti falou do crescimento da população de rua e afirmou que a maioria destas pessoas são jovens. “A população de rua no Brasil aumenta assustadoramente, e de uma população jovem, de uma população que poderia estar trabalhando. O trabalho não explica tudo, temos mais de 13 milhões de desempregados e não temos 13 milhões de pessoas na rua. Além do desemprego tem a questão da moradia, da saúde mental, do relacionamento com o grupo familiar, então são vários aspectos. A maior parte são jovens. Eles têm escolaridade, têm um grupo familiar de referência, têm uma origem determinada, por exemplo, aqui em São Paulo a maioria não é do nordeste, é do sudeste. Isso até que nós entrássemos nessa crise que nós entramos, que aí aumenta também o número de pessoas do nordeste”.
Ele também comentou a importância da moradia, alimentação e de agasalhos para enfrentar a atual frente fria. “O frio atinge a todos, eu sinto frio, você sente frio, todo mundo sente frio, mas quem morre de frio é o pobre, é o pobre que morre de frio. A gente não ouve nenhum lugar que o morador da cobertura, do condomínio morreu de frio, ninguém morre de frio se está dentro de casa, se está agasalhado, alimentado e protegido. Quem morre de frio é quem está calçada. O frio é bem democrático, porque todos sentem, mas é muito autoritário, porque mata os moradores de rua. Nesse sentido temos que ter muita clareza, há ondas de solidariedade nesse momento, muitas pessoas se mobilizam porque todos sentem o frio, mas ele mata o pobre, ele mata aquele que é, como chama o Papa Francisco, o descartado, o abandonado, por todas as instâncias”.
O padre também fez críticas às igrejas que não se colocam em posição de ajudar as pessoas em situação de rua. Além disso, afirmou que os espíritas, juntamente com os ateus e sem religião, são imbatíveis na presença nas ruas.
O também coordenador da Pastoral do Povo de Rua criticou ainda a política do governo que não visa, segundo ele, a autonomia da pessoa em situação de rua. Júlio Lancelotti disse também que o governo da deputada federal Luiza Erundina (PSOL-SP) à frente da Prefeitura de São Paulo foi o melhor para a população de rua.
“Os Centros de Acolhida, antigos albergues, em São Paulo, a única coisa nova que eles têm é a tomada para o carregador de celular, de resto é a mesma estrutura desde 1940. É uma política de tutela, não é uma política que gere autonomia. Aqui em São paulo a prefeitura passou a se ocupar com a população de rua a partir da municipalização, que começou no governo da Luiza Erundina. Talvez a melhor prefeita para a população de rua tenha sido a Luiza Erundina. Ela sabia tratar e lidar com a população de rua, foi ela que iniciou a municipalização do atendimento com a população de rua e teve sempre um olhar de empatia, nunca olhou a população de rua como inimiga”, disse o padre.
Lancelotti pressionou o poder público por respostas sobre a qualidade dos Centros de Acolhida em São Paulo. “Precisamos de respostas do Poder Público no sentido de que, por exemplo, em São Paulo a prefeitura diz que tem 19 mil vagas para dormir a noite, você olha para a cidade e vê quantos mil pela cidade? Muita gente não vai porque não tem lugar, porque os lugares são distantes, são inadequados, insalubres, porque são lugares desumanizados ou muito burocratizados. Nós vivemos uma situação na qual o descartado é tratado com desprezo”.

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Nova Iguaçu realiza Dia D Vacinação contra a gripe

A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu (Semus) vai fazer, neste sábado (13), uma grande mobilização para participar do Dia D de Vaci...