segunda-feira, 29 de abril de 2019

John Singleton, diretor de '+Velozes +Furiosos' e 'Os Donos da rua', morre nos EUA



O diretor de cinema John Singleton na chegada do 70º Directors Guild of America Awards, em Beverly Hills, na Califórnia, em 3 de fevereiro de 2018 — Foto: Chris Pizzello/Invision/APO diretor de cinema John Singleton na chegada do 70º Directors Guild of America Awards, em Beverly Hills, na Califórnia, em 3 de fevereiro de 2018 — Foto: Chris Pizzello/Invision/AP
O diretor de cinema John Singleton na chegada do 70º Directors Guild of America Awards, em Beverly Hills, na Califórnia, em 3 de fevereiro de 2018 — Foto: Chris Pizzello/Invision/AP
O diretor John Singleton, conhecido por filmes como "Os Donos da rua" e "+Velozes +Furiosos", morreu nesta segunda-feira (29). Singleton tinha 51 anos e estava internado desde 17 abril, após sofrer um derrame.
"John morreu pacificamente, cercado por sua família e amigos. Queremos agradecer aos surpreendentes médicos do Hospital Cedars-Sinai por seu cuidado e gentileza e, mais uma vez, queremos agradecer a todos os fãs, amigos e colegas de John por todo o amor e apoio que mostraram a ele durante este período difícil", disse a família de Singleton em nota.
Após o diretor passar 12 dias em coma, a família decidiu, nesta manhã, desligar os aparelhos que o mantinham vivo.
Diretor John Singleton recebeu sua estrela na calçada da fama de Hollywood em 2003 — Foto: Nick Ut/APDiretor John Singleton recebeu sua estrela na calçada da fama de Hollywood em 2003 — Foto: Nick Ut/AP
Diretor John Singleton recebeu sua estrela na calçada da fama de Hollywood em 2003 — Foto: Nick Ut/AP
Ele foi indicado a dois prêmios Oscar por "Os Donos da rua" em 1992, de melhor roteiro e direção. Singleton foi o primeiro afro-americano a ser indicado a melhor diretor na premiação.
Também dirigiu filmes como "+Velozes +Furiosos" (2003), "Shaft" (2000) e "Sem saída" (2011). Ele recebeu sua estrela na calçada da fama de Hollywood em 2003.
Na TV, dirigiu episódios das séries "Empire" e "American Crime Story: O povo contra O.J. Simpson", entre outras.
Fonte. G1.com

Eles ganham R$12 mil por mês para guardar as capas e puxar as cadeiras para os Ministros do STF

stf
Esqueça a túnica branca e as auréolas sobre a cabeça. No Supremo Tribunal Federal (STF), os “anjos da guarda” dos 11 ministros e do procurador-geral da República vestem  finos ternos, gravata, uma capa de cetim preto que cobre metade das costas e atendem, informalmente, pelo nome de “capinhas”.
Os assistentes de plenário da mais alta corte do país, vários deles são estudantes e outros já bacharéis em Direito, fazem parte de um restrito grupo, que são responsáveis  por auxiliar os ministros e o chefe do Ministério Público em meio aos julgamentos. Dos 12 capinhas do Supremo, apenas quatro são servidores. Os demais assessores são terceirizados. Seus salários oscilam entre R$ 2,5 mil e R$ 11,7 mil por mês, sem contar as horas extras.
Sentados às costas dos ministros, os assessores ficam de prontidão para atender os integrantes do tribunal. São eles quem organizam os livros dos magistrados em pequenas estantes no plenário, carregam documentos e votos, arquivam memoriais entregues pelas defesas e providenciam cópias de pareceres e petições.
Também faz parte do rol de tarefas dos assistentes servir água e café, ajudar a vestir as togas, entregar bilhetes e, inclusive, puxar as poltronas de couro amarelo para os magistrados sentarem. A convivência quase diária com os ministros permite que eles conheçam, como poucos, os gostos e as manias dos juízes da Suprema Corte. Não raras vezes, os auxiliares reconhecem os pedidos dos chefes por um gesto ou olhar.
Na maratona de sessões do julgamento dos 38 réus do mensalão, o capinha mais requisitado é o assistente do relator do processo, ministro Joaquim Barbosa. Com um problema crônico no quadril, o magistrado senta e levanta constantemente para tentar amenizar as dores.
A um simples sinal dos dedos da mão esquerda do relator, o auxiliar Fábio Júnior, 33 anos, corre para o tablado do plenário reservado aos ministros. Em movimentos sincronizados, o capinha puxa a cadeira ergonômica de Barbosa, se agacha para retirar o suporte de madeira para os pés e busca a poltrona de couro do magistrado, que costuma ficar estacionada em um canto do recinto.
Barbosa utiliza o assento de uso restrito dos ministros somente como apoio para ficar em pé. Quando ele cansa da posição, seu capinha se apressa a fazer novamente os mesmos movimentos, só que em sentido contrário. Fábio repete a ginástica no plenário de três a cinco vezes por sessão.
Nas poucas oportunidades em que o assistente não está à volta de Barbosa, os colegas não se esquivam de auxiliar o ministro. Com inúmeras atribuições, os capinhas se valem da parceria para evitar que colegas sejam repreendidos. Apesar do esforço, as broncas são inevitáveis.
“Há um enfoque de união entre os assistentes de plenário. Por exemplo, se alguém esquece de trazer um documento, o colega passa na hora. Invariavelmente, falta alguma coisa. E sempre que isso acontece, é justamente o material que o ministro acaba pedindo”, conta um assessor do STF.
Segundo assistentes ouvidos pelo G1, os magistrados mais exigentes da Corte são os ministros Marco Aurélio Mello, Gilmar Mendes e Celso de Mello. O trio costuma ser minucioso com a categoria.
Há 22 anos no Supremo, Marco Aurélio é quem mais cobra disciplina dos capinhas. O ministro, relatam os assessores de plenário, está sempre atento para eventuais deslizes, como usar uma veste inadequada ou sentar na cadeira de um magistrado.
“Procuro guardar a liturgia do cargo, uma certa cerimônia. Sou uma pessoa muito humana e solidária, principalmente, com os que trabalham comigo. Mas sou rigoroso com a forma”.
Togas em movimento
Nem todos os ministros do Supremo têm paciência para aguardar que os assistentes de plenário os vistam com a toga, uma capa de cetim preto, comprida, usada pelos magistrados durante os julgamentos. Para fixá-la e retirá-la, o assistente tem de atar ou desamarrar duas fitas nas costas do juiz.
Legado Jobim
Presidente do Supremo entre os anos de 2004 e 2006, o ex-ministro Nelson Jobim é reverenciado até hoje pelos capinhas por ter facilitado a atarefada rotina dos assistentes de plenário. Até então, como não havia uma cronograma de julgamentos, os auxiliares eram obrigados a carregar pilhas e pilhas de documentos para se precaver caso um processo fosse colocado em pauta inesperadamente.
Durante o mandato do magistrado gaúcho, porém, a Corte implantou uma nova sistemática, passando a disponibilizar na internet os calendários de julgamento. Os assistentes de plenário brincam que o trabalho da categoria se divide em antes e depois da gestão Jobim. “Essa medida facilitou em grande escala o trabalho do assistente de plenário”, afirmou Jackson Alessandro de Andrade, que há oito anos atua como capinha do ministro Gilmar Mendes.

Porque não apoio a reforma da previdência.



OBS. Esse é o juiz da operação "lava a jato no Rio de janeiro.

Encontramos mais cinco ex-assessoras de Bolsonaro que nem pisaram no Congresso


Alan Santos/Presidência da República
Por ADRIANO BELIZÁRIO, d’A PÚBLICA
Durante seu último mandato como deputado federal, Jair Bolsonaro empregou pelo menos cinco assessoras que não colocaram os pés nas dependências da Câmara, segundo documentos obtidos pela Pública. As secretárias – todas mulheres, empregadas de longa data do presidente – não pediram a emissão de crachás de funcionárias nem se registraram como visitantes em nenhum momento desde 2015. Em outubro de 2016, seus salários variaram de R$ 1.023 a R$ 4.188.
No ano de 2016, o gabinete de Jair Bolsonaro empregou 22 assessores, segundo registros da Casa. De acordo com os documentos obtidos via Lei de Acesso à Informação, pelo menos cinco ex-secretárias não tinham credencial de funcionária da Câmara dos Deputados, três a possuíam e em dois casos não houve resposta. Entre 2015 e 2019, período da última legislatura, o Sistema de Identificação de Visitantes da Câmara tampouco registra alguma entrada das cinco ex-funcionárias.
As ex-assessoras sem crachá nem registro de visitantes são Bárbara de Oliveira Ferraz, de 34 anos, Denise Marques Felix, de 61 anos, Patrícia Cristina Faustino de Paula, de 31 anos, Dulcineia Pimenta Peixoto, de 59 anos e Mirian Melo Lessa Glycério de Castro, de 43 anos.
As três primeiras trabalharam com Bolsonaro na Câmara dos Deputados por mais de uma década. Já Dulcineia e Mirian foram empregadas dele durante sete anos. Todas foram exoneradas entre 2016 e 2018.
Os assessores parlamentares podem trabalhar em Brasília ou nos estados de origem dos parlamentares, contanto que cumpram sua carga horária. O controle é feito pelos próprios deputados.
O expediente não é ilegal, mas a ausência completa de passagens pela Câmara e o histórico de casos semelhantes na família Bolsonaro levantam suspeitas. De acordo com apuração da Pública em distintos gabinetes em Brasília, é usual que mesmo os funcionários que trabalham no estado de origem passem pela Câmara em alguma ocasião, ainda que rara, como uma votação importante ou na cerimônia de posse. Os crachás devem ser renovados a cada nova legislatura e a Casa afirma não guardar registros sobre mandatos passados.

Ex-funcionária é sócia de empresa de segurança privada e prima de assessor do presidente

A Pública tentou ouvir todas as cinco ex-funcionárias. Poucos minutos depois de ter buscado Mirian Melo Lessa via telefone, Waldir Ferraz fez contato. Ele é assessor de imprensa de Jair Bolsonaro desde os anos 1980 e um dos homens de confiança do presidente.
Mirian foi nomeada por Bolsonaro em 2010 e exonerada em 2016. Ela é sócia na empresa Segmir – Consultoria e Gestão em Segurança Privada, registrada em 2008. A empresa tem como endereço um imóvel em Freguesia na região de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
O outro sócio da Segmir é o marido de Mirian, o coronel do Exército José Augusto Glycério de Castro, que foi exonerado do Comando Militar do Leste em 2016 e, no mesmo ano, prestou serviços de coordenador-geral da Assessoria Especial do Exército para os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro.
Durante a ligação, o assessor Ferraz se identificou como primo de Mirian Melo e disse que responderia às perguntas em seu nome. Antes delas, porém, afirmou já saber a razão do contato. “É para derrubar o presidente”, afirmou, desferindo em sequência críticas à imprensa sobre casos envolvendo o presidente. “Estão inventando um monte de histórias”, disse. Sobre as atribuições de Mirian, Ferraz disse que ela trabalhava atendendo às demandas de eleitores bolsonaristas no Rio de Janeiro, o que é permitido pela lei. Segundo ele, essas demandas envolvem assuntos militares.
Ferraz também é pai da ex-assessora Barbara de Oliveira Ferraz, que também não colocou os pés na Câmara durante o último mandato de Jair Bolsonaro. Ela foi nomeada em 2005 e exonerada em 2016.
“Todos os funcionários do gabinete trabalharam com assuntos militares, fatalmente. Era filho, um irmão, um parente que seja, de pensionista ou de um militar da reserva. Essa pessoa que sabe o problema que ela tem, de militar, para resolver”, disse.
Quanto ao fato de assessores atuarem fora de Brasília, disse: “A imprensa tem que entender que o cargo de comissão… Eu posso trabalhar dormindo, não preciso estar no local de trabalho. O funcionário, que é lotado em qualquer gabinete, pode trabalhar onde quiser”.
Inicialmente, Ferraz afirmou que, “claro”, Mirian ia a Brasília e à Câmara. “Todos vão à Câmara dos Deputados. São funcionários.”
Quando apresentado ao fato de a ex-assessora não ter crachá nem registro de visitantes, o assessor de Jair Bolsonaro respondeu: “Se não tem, problema deles que não tenha”. E completou depois: “Eu entro lá sem precisar de nada. Sempre entrei. Por quê? Eu conheço todo mundo”.
A Câmara dos Deputados nega que seja possível entrar na Casa sem identificação.
“Para acessar as dependências da Câmara dos Deputados é obrigatório portar crachá funcional, bottom parlamentar (parlamentares e ex-parlamentares) ou adesivo de visitante, que é obtido após apresentação de documento de identidade e registro de entrada nas portarias”, informou o órgão.
Questionado sobre o protocolo, Ferraz rebateu: “Problema da Câmara. Cada um diz o que quer”.
Ao abordar novamente a suposta presença de Mirian na Casa, o assessor mudou a versão inicial: “Não sei. Poderia frequentar. Como eu vou saber?”.

“Nada a declarar”

Em 2016, o maior salário entre as cinco ex-funcionárias identificadas pela Pública foi de Patrícia Cristina. Eram R$ 4.188 de remuneração bruta. Hoje, ela é assessora de Carlos Bolsonaro na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro.
A reportagem ligou para o gabinete de Carlos Bolsonaro e falou com uma funcionária que se identificou como Patrícia Cristina. Ela confirmou ter assessorado Jair, mas se recusou a prosseguir a conversa.
“Nada a declarar. Passar bem”, disse antes de desligar o telefone.
A ex-assessora Dulcineia Pimenta também se recusou a falar com a reportagem depois de contatada. De acordo com a apuração da Pública, ela é casada com o subtenente reformado do Exército José de Campos Peixoto. Em outubro de 2016, um mês antes de deixar o cargo, ela recebeu R$ 1.023 pelo cargo de secretária parlamentar de Jair Bolsonaro.
A Pública não conseguiu entrar em contato com as ex-assessoras Denise Marques, Bárbara Ferraz e Mirian Melo.
Denise mantém um perfil público em uma rede social onde exibe fotos ao lado do presidente Jair Bolsonaro, além de seus filhos Carlos e Flávio e a esposa, Michelle. No período em que ela foi funcionária da Câmara, o cotidiano registrado alterna fotos no Leblon, um dos bairros mais caros do Rio de Janeiro, convescotes com amigos e imagens de viagens, cliques nas praias cariocas e no Forte de Copacabana.
A reportagem solicitou o atestado de frequência de todas as cinco assessoras mencionadas, bem como informações sobre o crachá das ex-funcionárias Luciana Alves Miranda Barbosa e Marília de Oliveira Francisco. Após pedido de prorrogação, cujo prazo expirou em 25 de abril, a Câmara segue sem responder a essas solicitações.
Em janeiro de 2019, com base na Lei de Acesso à Informação (LAI), a Pública obteve uma lista de ex-assessores da família Bolsonaro na Câmara dos Deputados. Em março, mostrou que dois deles foram responsáveis por doações para campanhas da família que somaram mais de R$ 100 mil em valores atualizados.

Assessoras com crachá

Entre os nomes consultados, as ex-assessoras Solange Florencio de Faria, Miqueline de Sousa Matheus e Patrícia Broetto Arantes emitiram crachá para a última legislatura.
Hoje assessora especial da Presidência, Patrícia é parente de Telmo Broetto, ex-agente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que também atuou como assessor do presidente, segundo apurou a reportagem. Em março, a Pública revelou que Telmo foi um dos principais doadores das campanhas de Jair Bolsonaro à Câmara. Em 2014, ele repassou R$ 11 mil à candidatura de Eduardo Bolsonaro, enquanto recebia R$ 10 mil de salário mensal como assessor de seu pai.

Suspeitas de fantasmas assombram família Bolsonaro

O caso das cinco funcionárias identificadas pela Pública se soma a outros já noticiados pela imprensa, que envolvem suspeitas de contratação de “funcionárias fantasmas” com recursos públicos por diferentes integrantes da família Bolsonaro. São elas: Walderice Santos, Nathalia Queiroz, Danielle Mendonça, Raimunda Magalhães e Nadir Barbosa. Muitas têm ligações diretas com militares ou policiais. Além destas funcionárias, suspeitas semelhantes foram denunciadas envolvendo os assessores Tercio Arnaud Tomaz e Wellington Romano da Silva, além de membros da própria família Bolsonaro, como Renato Antônio e Flávio, respectivamente irmão e filho do presidente.
Em janeiro de 2018, a Folha de S.Paulo publicou reportagem sobre a assessora Walderice Santos de Conceição, a Wal, que vendia açaí em Angra dos Reis (RJ) durante horário do expediente em Brasília.
Outro caso semelhante envolve Nathalia Queiroz, que trabalhou para Flávio Bolsonaro na Assembleia do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) desde os 18 anos, começando em 2007 e saindo em 2011. Depois, assumiu um cargo no gabinete de Jair na Câmara dos Deputados, de 2011 a 2018.
Enquanto ocupava o cargo em Brasília, Nathalia atuava como personal trainer no Rio de Janeiro. Em março de 2019, o The Intercept Brasil revelou que ela também não tinha crachá nem registro de visitantes ou vaga no estacionamento da Câmara.
Nathalia é filha do policial militar Fabrício Queiroz, amigo do presidente desde os anos 1980. Segundo relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Queiroz fez diversas movimentações financeiras “incompatíveis com o patrimônio, a atividade econômica ou ocupação profissional” enquanto era assessor de Flávio Bolsonaro na Alerj. Entre janeiro de 2016 e 2017, R$ 1,2 milhão passaram por sua conta.
Queiroz assumiu que recebia salários dos demais funcionários e repassava a terceiros. Uma das beneficiadas pelos repasses de Queiroz foi Michelle Bolsonaro, esposa do presidente.
A Veja também revelou casos de assessoras da família Bolsonaro que também não tinham crachá. De acordo com a revista, Danielle Mendonça da Nóbrega nunca retirou a identificação obrigatória para os funcionários que frequentam a Alerj, durante os oito anos em que trabalhou para Flávio Bolsonaro. Ela é esposa de Adriano Magalhães da Nóbrega, um dos chefes da milícia de Rio das Pedras, atualmente foragido da polícia.
Raimunda Magalhães, mãe do miliciano foragido, também trabalhou para Flávio Bolsonaro. Ela foi nomeada em 2015, mas só pediu a emissão de um crachá dois anos depois.
Mais recentemente, em abril, reportagem da Folha revelou que o vereador Carlos Bolsonaro empregou Nadir Barbosa Goes, 70 anos. Mas ela nega ter trabalhado para o filho do presidente.
Nadir é irmã de Edir Barbosa Goes, militar e funcionário na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. Sua esposa – Neula de Carvalho Goes – também foi empregada de Carlos Bolsonaro.
Há também homens na lista de possíveis “funcionários fantasmas”. Em agosto de 2018, O Globo revelou que Tercio Arnaud Tomaz, assessor de Carlos Bolsonaro na Câmara dos Vereadores, não trabalhava no legislativo carioca, mas sim para a campanha política de seu pai. Agora, ele é assessor especial da Presidência da República. Ainda no ano passado, foi revelado também que Wellington Romano da Silva passou quase 250 dias em Portugal, enquanto recebia recursos públicos para trabalhar como assessor de Flávio Bolsonaro na ALERJ.
E a prática envolve os próprios membros da família Bolsonaro. Irmão do presidente, Renato Antonio Bolsonaro foi exonerado da Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP) após o SBT revelar que, mesmo recebendo R$ 17 mil de salário, ele não aparecia para trabalhar no gabinete do deputado estadual André do Prado (PR). Em janeiro deste ano, a BBC também mostrou que Flávio Bolsonaro fazia faculdade e estágio no Rio de Janeiro entre 2000 e 2002. No mesmo período, recebia salário para trabalhar como assistente técnico na Câmara dos Deputados, em Brasília, pelo PRB, partido ao qual seu pai estava filiado à época.
Fonte. Yahoo.com.br

Michel Temer vira réu no inquérito dos Portos


O ex-presidente Michel Temer foi denunciado mais uma vez e virou réu no chamado inquérito dos portos. (AP Photo/Eraldo Peres)
O ex-presidente Michel Temer foi denunciado mais uma vez e virou réu no chamado inquérito dos portos. O juiz Marcus Vinicius Reis Bastos, da 12ª Vara Federal de Brasília, aceitou a denúncia.
A acusação original foi feita pela Procuradoria-Geral da República, em dezembro de 2018, e foi enviada para ministro do Supremo Tribunal Federal Luis Roberto Barroso na primeira instância. No último dia 15, o Ministério Público Federal em Brasília confirmou a denúncia da PGR e pediu que o ex-presidente se tornasse réu no caso.
Além de Temer, o ex-deputado federal e ex-assessor da Presidência da República Rodrigo Rocha Loures, o amigo pessoal do ex-presidente João Baptista Lima Filho, o Coronel Lima, também estão envolvidos no inquérito.
Na decisão, o juiz afirma que a denúncia tem "documentos que lhe conferem verossimilhança". Uma ação penal foi aberta e, ao final dela, haverá uma decisão envolvendo os réus. O caso tem origem na delação de executivos do grupo J&F, controlador da JBS, como Joesley Batista e Ricardo Saud.
 
 
 
 
Temer deixa prédio da PF no Rio
Fonte. Yahoo.com.br

CORPO DE MODELO CAROLINE BITTENCOURT É ENCONTRADO EM SÃO PAULO; BOMBEIROS CONFIRMAM MORTE


Corpo de Carol Bittencourt é encontrado em São Sebastião
Corpo de Carol Bittencourt é encontrado em São Sebastião Foto: reprodução/instagram
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Amigos de Caroline Bittencourt, família e o Corpo de Bombeiros confirmaram que o corpo da modelo foi encontrado na tarde desta segunda-feira. Carol sumiu ao cair no mar em Ilhabela, São Paulo, durante uma forte ventania no litoral paulista no último domingo, na companhia do marido Jorge Sestini. A modelo morreu aos 37 anos e deixa uma filha, Isabelle Bittencourt, de 17 anos.
"Acharam o corpo dela. Infelizmente sem vida. Não deu certo. Eu ia fazer o desfile quinta-feira e ela abriria meu desfile. Ela é minha amiga de anos. Estou sem chão", confirmou a amiga Sara Salomão, aos prantos.
A informação também foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros local. De acordo com o tenente Paulo Sergio, por volta das 17h de domingo, quando o incidente aconteceu, o tempo era muito ruim em Ilha Bela e São Sebastião, e várias ocorrências aconteceram. O corpo foi achado próximo à Praia das Cigarra, em São Sebastião.
O reconhecimento oficial será feito por algum membro da família de Caroline Bittencourt, no IML. O pai da modelo está no local, onde ajudava nas buscas.
Segundo amigos, Caroline caiu no mar ao tentar segurar as cachorrasde estimação que também curtiam o passeio de lancha. O vento passou de 100 km/h e os animais caíram no mar, a modelo tentou ajudar os pets mas não voltou para a embarcação. A última publicação de Carol no Instagram tinha dois mil comentários quando as primeiras informações foram divulgadas, até o momento a postagem já passa de mais de oito mil.
Carol abriria desfile na quinta-feira
A última vez que a modelo visualizou o WhatsApp foi às 17h12 do último domingo. E tinha um desfile agendado para esta quinta-feira para a marca La Belle Bandage. Para as fotos da campanha, Carol, como era chamada nas redes sociais, posou com um vestido preto com detalhes em branco em Cusco, no Peru. Esta foi a última campanha da modelo.
Vida pessoal
Com 1,77m, Carol era modelo e já trabalhou como repórter do programa "Top Report" na Rede TV!, e no "Hoje em dia" da Record. Caroline namorou por 5 anos o empresário e apresentador Álvaro Garnero. A relação chegou ao fim em outubro de 2009, após ele mudar a data do casamento três vezes.
Com mais de 400 mil seguidores no Instagram, Caroline começou a carreira como modelo aos 17 anos. Seu nome ficou no meio de uma polêmica ao ser expulsa do casamento de Daniella Cicarelli e Ronaldo, no Castelo de Chantilly, em Paris. Apesar do ocorrido, a repercussão do caso fez o cachê da modelo, então com 23 anos, pular de R$ 1 mil para R$ 15 mil.
"Ela me viu, saiu correndo na minha direção e me expulsou. Me senti muito humilhada e saí da festa”, contou Caroline em 2005 sobre o caso.
Na ocasião, Caroline namorava Álvaro Garnero, mas entrou na festa acompanhada de Flávio Briatore, da Fórmula 1.
"Ouvi dizer que ele é amigo da pessoa que administra o castelo e entrou pela casa dele", explicou Daniella Cicarelli em entrevista no "Domingão do Faustão". Foram os seguranças que alertaram Daniella e Ronaldo dos penetras. "Entraram pessoas por outra porta e quando seus convidados chegarem eles não poderão entrar", teriam dito os seguranças ao casal. Esse teria sido o motivo da expulsão, segundo Daniella, e não o fato de Caroline ter sido namorada de um ex da apresentadora, como foi apontado pela imprensa na ocasião.
Fonte. Jornal Extra

Medo de Bolsonaro: Frei Leonardo Boff é proibido de fazer palestra no Rio


Frei Leonardo Boff, pela primeira vez em muitos anos, foi proibido de fazer uma palestra no Instituto Nacional do Câncer sobre dignidade e o fim da vida. A discussão foi transferida para amanhã, no auditório da ENSP/Fiocruz, em Manguinhos. Só que, ontem, o evento também foi cancelado.
Censura rumo a ditadura?

Nova Iguaçu realiza Dia D Vacinação contra a gripe

A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu (Semus) vai fazer, neste sábado (13), uma grande mobilização para participar do Dia D de Vaci...