CRIME TRANSFÓBICO!! O jovem casal, Iasmym Souza (20 anos) e Caio Dantas (homem trans de 24 anos) passaram a ser assediados pelo assassino que era vizinho da casa onde moravam em Angra dos Reis-RJ. As duas vítimas foram feridas com vários golpes de faca e morreram no local. Itamar, o assassino, já tinha uma mandado de prisão a ser cumprido por uma tentativa de homicídio em MG. https://diariodovale.com.br/…/delegado-indicia-homem-que-m…/
Quero
agradecer aos editores deste grande jornal Basil 274, por confiar a minha pessoa a responsabilidade
de ter uma coluna fixa, para falar sobre
temas ligados aos direitos humanos, cultura,
e a luta pela sobrevivência da comunidade LGBTI+, dentre outras chamadas minorias
sexuais e culturais.
Confesso
que estou muito emocionado, pena que
minha mãe não esta entre nós parta prestigiar
mais essa grande vitória na minha vida, mas ainda tenho amigos simpatizantes, e
aliados e uma família que sempre esteve do meu lado.
Portanto
gostaria de pode contar com vocês para
fazer desta coluna o porta voz de muitos que vivem na invisibilidade e levar
para o mundo não somente a dor mas o empoeiramento
de tantos heróis e heroínas que continuam relegador a plano políticos de
inferioridades.
Todavia,
tenho certeza que vou poder contar com todos vocês porque uma verdadeira
comunicação avança e se torna útil quando atinge as pessoas e não somente as estatística de venda do jornal.
O
jornal Brasil 247 está fazendo a
diferença, mas precisa do nosso olhar de cidadãos e cidadãs cansados de serem
coadjuvantes .
Depois de tantos anos de chumbo da ditadura militar, chego à conclusão de que nossa democracia se fragiliza a cada dia por conta do avanço de uma ideologia conservadora, que faz apologia a tortura, ao estupro, e ao ódio contra as mulheres e as minorias sexuais e culturais. Dentro de todo esse clima de ódio, a população sofre com o aumento assustador do desemprego, e do custo de vida. Como se não bastasse esse cenário sombrio, a cada 19 horas no Brasil uma pessoa LGBTI é executada por motivo de ódio e intolerância.
Sabe-se que o Brasil continua se destacando a nível mundial como o país onde mais se mata pessoas por causa sua orientação sexual, seguido pelo Irã, Iraque e Zimbábue ( Países governados por fanáticos religiosos). No entanto, não podemos negar alguns avanços no tocante ao direito, tais como em 2011 em decisão histórica o STF reconhece a união estável para casais do mesmo sexo, e cria jurisprudência inédita pressionando o legislativo brasileiro a quebrar o silêncio frente às demandas homoafetivas, em 14 de maio de 2013 Resolução 175 do conselho nacional de justiça que obriga aos cartórios a realizarem a cerimonia de casamento com igualdade de condições aos casais homoafetivos, com base nos princípios de liberdade, igualdade e promoção do bem de todos sem preconceito de origem, raça, sexo, cor idade, e quaisquer formas de discriminação, previsto na Constituição Federal de 1988. Apesar de o judiciário Brasileiro reconhecer o direito ao casamento homoafetivo, a legislação nacional expressa não sofre alterações.
O Brasil "pra inglês ver", é liberal e trata todo mundo com respeito. A liberação sexual é uma farsa, porque vivemos em uma sociedade hipócrita nada liberal. Essa "liberação cai por terra quando chega a hora das escolas falarem sobre diversidade sexual, intolerância religiosa, racismo etc. " O povo LGBTI+ pode ate fazer seus eventos, desde que sejam longe de minha casa", "eu adoro os amigos gays eles ate são engraçados , mas não gostaria de ter um deles em minha família" e assim sucessivamente, este é mais ou menos o tipo de liberação sexual que se tem no Brasil.
Michael Foucault a dizia que Quanto mais se fala de sexo, menos liberdade se tem" e mais " uma maneira de não praticar a sexualidade é permitir que se fale sobre ela.
Lamentavelmente a sociedade está regredindo a passos largos. Ela lê menos, luta menos pelos seus direitos e têm se tornando mais agressiva e segregadora com as pessoas que são diferentes, e que não estão enquadradas na heteronormativa social. O Brasil precisa aprender a respeitar a diversidade sexual e cultural de centenas de cidadãos e cidadãs.
A escola precisa estar atenta a essa necessidade e não se fechar a esta pauta tão contemporânea e imprescindível. Enquanto setores retrógrados estão indo na direção contraria da Historia, como ocorre atualmente, dando ênfase na "Escola sem partido". Sou um ser humano esperançoso , acredito que um dia aquele mar de pessoas que vão atualmente as paradas LGBTI +. poderão um dia sair do estagio de consciência ingênua/ não critica, e despertar para uma consciência crítica, deixando de carregar o sentimento de culpa que lhes impuseram muito antes do seu nascimento, vão combater o sentimento de culpa e inferioridade, assim com uma consciência crítica e politica. Vão entender que não basta ir às ruas apenas em dias de parada, que precisam se aliar aos outros seguimentos da sociedade; Sindicatos, movimentos negros, de mulheres, estudantis, dentre outros e construir uma politica que possa contemplar suas reivindicações. Precisam acreditar que o processo eleitoral não acaba com sua opressão sofrida. No período eleitoral todo politico é contra o racismo, contra a intolerância religiosa, contra a lgbti+fobia. Conhecemos alguns parlamentares que se dizem aliados da luta contra a intolerância, mas nunca empregaram um negro, um. Lgbti+, deixando assim todo discurso de solidariedade aos oprimidos na retórica.
A baixada fluminense continua sendo um lugar perigoso para a comunidades lgbti+ e para os praticantes de religião de matriz africana, pois nesta região esses seguimentos sociais estão sendo vítimas dos mais variados crimes, sem que os seus algozes sejam punidos exemplarmente. Dos 13 municípios que compõem essa região, temos apenas três pontos de apoio, um centro de referência em Duque de Caxias, outro sendo formado na cidade de Queimados, e em Mesquita uma coordenadoria diversidade sexual. Enquanto isso os outros Municípios continuam sendo cúmplices dos crimes envolvendo LGBTI +, porque são omissos e não implantam, uma politica pública para o enfrentamento dessa realidade cruel.
Sabemos que uma cidade não pode jamais ser civilizada enquanto as pessoas forem excluídas do mercado de trabalho e comumente executadas com requinte de crueldade por não estarem enquadradas dentro na heteronormativa. Necessário se faz entender que ninguém é menos ou mais cidadão por causa de sua orientação sexual, mas sim pelo seu caráter.
A qualidade de vida e ate mesmo o direito de existir estão sendo postos à prova por pessoas comuns e por autoridades governamentais incompetentes, que não sabem governar uma cidade para todas as pessoas, incluindo a comunidade LGBTI, população igualmente importante, que já soma mais de dez por cento de toda a América Latina. Enquanto os políticos da Baixada continuarem ignorando a existência da pessoa LGBTI +., tenho certeza de que essas pessoas vão continuar esquecendo seus títulos eleitorais nas gavetas, ou escolhendo as pessoas que já demostraram que são solidárias com sua luta por um país menos preconceituoso.
O afeto dessas pessoas não é crime! Crime é a corrupção tão vergonhosa e praticada, sobretudo, pelos políticos que sempre votaram contra os direitos civis do povo LGBTI +. O amor dessas pessoas, o amor por essas pessoas não mata, o que mata, realmente, é a inércia e a alienação social e a incompetência dos governos em não implantar uma politica pública contra a lgbti+ fobia, instalando centro de referência em cada cidade, criando uma delegacia policial especializada em crimes de intolerância e ódio, como já existem em algumas cidades do Brasil.
Falta vontade política, falta amor. Falta o povo LGBTI+ se somar àqueles que estão nas ruas combatendo um governo inimigo da população e lacaio de uma minoria dominante.
A diversidade sexual é um tema que precisa estar em pauta todos os dias.
Depois de ser repreendido pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que o chamou de 'funcionário de Jair Bolsonaro', o ex-juiz Sergio Moro soltou uma nota pública e apelou até a Deus para tentar forçar deputados a votar seu pacote "anticrime" e "anticorrupção", que enfrenta resistências no Congresso; "Que Deus abençoe essa grande nação", diz Moro ao fazer um apelo pela rápida tramitação e aprovação do seu projeto
247 - Depois de ser repreendido pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que o chamou de 'funcionário de Jair Bolsonaro', o ex-juiz Sergio Moro soltou uma nota pública e apelou até a Deus para tentar forçar deputados a votar seu pacote "anticrime" e "anticorrupção", que enfrenta resistências no Congresso. "Que Deus abençoe essa grande nação", diz Moro ao fazer um apelo pela rápida tramitação e aprovação do seu projeto.
Moro rebateu as críticas de Maia e defendeu que o chamado pacote anticrime e anticorrupção enviado por ele ao Congresso é "amplo e inovador". Maia havia dito que o projeto era um "copia e cola" da proposta elaborada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e que Moro precisava entender que era "um funcionário" do governo Jair Bolsonaro.
Reportagem dos jornalistas Isadora Peron e André Guilherme Vieira, no jornal Valor Econômico destaca uma nota do ministro da Justiça e Segurança Pública: "Sobre as declarações do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, esclareço que apresentei, em nome do governo do presidente Jair Bolsonaro, um projeto de lei inovador e amplo contra crime organizado, contra crimes violentos e corrupção, flagelos contra o povo brasileiro", disse Moro.
O motivo da briga entre Moro e Maia é o rito adotado pelo presidente da Câmara para a tramitação da proposta. "Na semana passada, o presidente da Câmara criou um grupo de trabalho para discutir o texto junto com outras propostas, entre elas a elaborada por Moraes, o que na prática adiou a discussão da proposta por cerca de 90 dias", informa a reportagem.
"A única expectativa que tenho, atendendo aos anseios da sociedade contra o crime, é que o projeto tramite regularmente e seja debatido e aprimorado pelo Congresso Nacional com a urgência que o caso requer", afirmou o ministro. Moro praticamente responsabiliza Rodrigo Maia de náo querer combater o crime. Segundo Moro, "talvez alguns entendam que o combate ao crime pode ser adiado indefinidamente, mas o povo brasileiro não aguenta mais".
Ao rebater as declarações de Moro, o presidente da Câmara disse que havia feito um acordo com Bolsonaro para dar prioridade para a proposta de alteração das regras da Previdência. "Eu sou presidente da Câmara. Ele é ministro, funcionário do presidente Bolsonaro. O presidente Bolsonaro é quem tem que dialogar comigo. Ele está confundindo as bolas. Ele não é presidente da República, não foi eleito para isso. Está ficando uma situação ruim para ele, porque está passando daquilo que é a responsabilidade dele", disse Maia.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Com a notícia nesta quinta-feira (21) da prisão do ex-presidente Michel Temer, as celebridades já estão repercutindo o assunto. A maioria delas comemorou a condenação, mas pediu que a Justiça chegue a outros políticos com processos em andamento.
A ativista Luísa Mell, 40, afirmou que a notícia a encheu de esperança. “Independentemente de ideologia, de partido, de direita ou esquerda. Queremos todos os bandidos presos! Quem me acompanha lembra bem o jogo sujo de Michel Temer para liberar o embarque de 20 mil bois no porto de Santos, mesmo depois da liminar que conseguimos. Chegou sua hora, Michelzinho”, escreveu em seu post.
Outros comentários lembram que as prisões precisam continuar. A atriz e dramaturga Fernanda Young celebrou: “Sensacional! Falta Aécio e mais um bando enorme!”. O dramaturgo Marcelo Rubens Paiva, concordou e pediu condenação também de Aécio Neves (PSDB-MG). No início do mês, Aécio teve o valor de R$ 1,7 milhão em bens bloqueados pela Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal).
Já youtuber Felipe Neto chegou a fazer uma lista de ex-presidentes derrubados ou presos, e espera que o atual Jair Bolsonaro (PSL) esteja nela. Na mesma onda crítica, o ator José de Abreu, que se autoproclamou presidente do Brasil em seu perfil no Twitter, compartilhou a notícia de que o partido de Bolsonaro “foi o mais ‘fiel’ a Temer neste ano”.
Comediantes como Murilo Couto fizeram piada. ” Temer preso. E nessa idade, qualquer prisão é perpétua”, escreveu no Twitter. E as manifestações que celebram a prisão de Temer são tão unânimes que outro comediante aproveitou a piada: “Parabéns, Temer. O único que conseguiu unir a esquerda e a direita nas piadas. Guerreiro”
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Evaristo Costa, 42, publicou um tuíte polêmico na noite desta quarta-feira (20) sobre Sonia Abrão, 60, atual apresentadora do A Tarde É Sua, programa da Rede TV.
O jornalista acusou a profissional de espalhar notícias falsas, e com uma foto de Sonia, escreveu: “A apresentadora Sonia Abrão não renova seu contrato com a Rede TV. Ufa, acabaram as fakenews”.
Alguns internautas responderam a publicação, e Evaristo replicou a maioria das respostas. Em uma delas, foi citado que o jornalista seria levado à geladeira da apresentadora e ele rebateu: “Antes quieto na geladeira do que fora ouvindo fakenews”.
Vale lembrar que Evaristo foi alvo de uma das discussões de Abrão, que afirmou que ele havia se separado de sua esposa. Segundo ele, a afirmação da apresentadora é falsa.
A prisão do ex-presidente Michel Temer e do ex-ministro Moreira Franco nesta quinta-feira, 21, ocorre imediatamente após uma série de revezes sofridos pela operação Lava Jato.
Os dois foram presos por determinação do juiz Marcelo Bretas, da Lava Jato do Rio de Janeiro, numa investigação relacionada às obras da usina nuclear de Angra 3. Segundo o Ministério Público Federal, o consórcio responsável pela obra pagou propina ao grupo de Temer. Também foi preso o coronel João Baptista Lima Filho, apontado como o PC Farias de Temer.
O principal revés da Lava Jato foi a suspensão, pelo Supremo Tribunal Federal, do acordo entre a Petrobrás e autoridades dos Estados Unidos, pelo qual a estatal brasileira pagaria valores devidos a acionistas que foram lesados com os desvios apurados nas investigações. Esse acordo previa que 20% da multa paga pela Petrobras ficaria nos Estados Unidos e os outros 80% ficariam ao Brasil – correspondentes a R$ 2,5 bilhões. A decisão acabou suspendendo o acordo consequente, firmado entre a Lava Jato e a Petrobrás, e homologado pela juíza Gabriela Hardt, que repassava metade do valor destinado ao Brasil, ou seja R$ 1,25 bilhão, a uma fundação privada, capitaneada pelos procuradores do Ministério Público Federal de Curitiba.
Outro golpe sofrido pela Lava Jato foi a decisão do Pleno do STF de que crimes como corrupção e lavagem de dinheiro, quando investigados junto com caixa dois, devem ser processados na Justiça Eleitoral, e não na Federal, como queriam os membros da Lava Jato. Com este entendimento, um inquérito que investiga Michel Temer e os ex-ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco, no caso da doação de R$ 10 milhões ao MDB, negociada no Palácio do Jaburu com a Odebrecht, foi enviado à Justiça Eleitoral de São Paulo.
O inquérito instaurado pelo presidente do STF, Dias Toffoli, para investigar investigar "ações caluniosas, difamantes e injuriantes" contra a Corte e de seus integrantes também representa uma derrota aos membros da Lava Jato, especialmente os procuradores. Relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes, o mesmo que suspendeu o acordo da Lava Jato com a Petrobrás, disse que os procuradores que criticaram a medida podem "espernear à vontade".
A prisão de Temer e Moreira Franco ocorre também um dia depois de o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, espinafrar o ex-juiz e ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, patrono da Lava Jato, que cobrou-o, em mensagens enviadas na madrugada desta quarta-feira, a tramitação do seu "pacote anti-crime". Rodrigo Maia chamou Moro de "funcionário de Jair Bolsonaro", e disse que seu pacote foi um "copia e cola" do projeto apresentado pelo então ministro da Justiça Alexandre de Moraes. Um detalhe curioso é que Moreira Franco é casado com a sogra de Rodrigo Maia.
Obviamente não é possível estabelecer relações de causalidade entre as derrotas da Lava Jato, acima mencionadas, e a prisão de Michel Temer. No entanto, não resta dúvidas de que a Lava Jato tomou a dimensão que tomou em grande parte graças ao apoio da mídia. Nos últimos dias, sua narrativa vinha sofrendo abalos, bem como sua própria credibilidade. Era preciso uma reação rápida. Esta veio na prisão de um ex-presidente da República que, ressalte-se, é um corrupto e não foi eleito para o cargo, tendo-o usurpado por meio de um golpe que contou com a compra de dezenas (centenas?) de deputados, como deixou claro o doleiro Lúcio Funaro na delação que serviu de base para a prisão de Temer.
Com a prisão de Michel Temer e Moreira Franco, a Lava Jato manda um recado claro à classe política como um todo. A qualquer momento em que se sentir ameaçada, a Lava Jato escolherá um novo alvo para apresentar à opinião pública e reocupar o seu espaço na mídia. E nesta guerra aberta, nesta anarquia institucional, fica cada vez mais cristalino que a presidente Dilma Rousseff foi vítima de um golpe e que o ex-presidente Lula é mantido como preso político.
Após ter alimentado o monstro, o STF já iniciou sua inflexão. Terá força para continuar e enquadrar de vez a Lava Jato nos parâmetros da Constituição?