domingo, 9 de julho de 2017

Reunião de Temer com líderes para debater votação da denúncia

No encontro deste domingo, falava-se em cerca de 40 dos 66 votos para o governo 








BRASÍLIA - Na véspera da apresentação do relatório do deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara sobre a denúncia de corrupção passiva contra o presidente Michel Temer, o governo fez uma reunião de quase seis horas. Neste domingo no Palácio do Alvorada, o presidente, advogados, ministros e líderes do Congresso telefonaram para os deputados da CCJ e se disseram confiantes da votação na comissão.

Um auxiliar de Temer disse que, independentemente da posição de Zveiter no relatório — que pode ser favorável ou contrário à admissibilidade da denúncia —, o governo acredita ter votos suficientes no colegiado. Nesse cenário, se o relatório for desfavorável a Temer, os deputados governistas teriam condições de derrubá-lo.

Apesar disso, há o entendimento de que o relatório tem grande potencial de "contaminar" a CCJ. Por isso, ainda não há um mapa de votos consolidado. Na reunião deste domingo, falava-se em cerca de 40 dos 66 votos para o governo.

Antônio Mariz e Gustavo Guedes, advogados do presidente Michel Temer, foram ao encontro no Alvorada. Também estavam os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria Geral) e Aloysio Nunes (Relações Exteriores), além dos líderes parlamentares André Moura (PSC-SE), Baleia Rossi (PMDB-SP) e Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). Os deputados Carlos Marun (PMDB-MS), Darcísio Perondi (PMDB-RS) e Arthur Lira (PP-AL) também participaram. O encontro, que teve pão de queijo, sanduíches e café, foi do fim da tarde até as 22h30.

Mais cedo neste domingo, Temer havia feito uma reunião com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE).
Via Jornal O GLOBO

Aos 81 anos, Emiliano Queiroz viverá drama de milhares de brasileiros que sofrem nos hospitais

TELEVISÃO


O drama da saúde pública na tela da TV
O querido Emiliano Queiroz vai viver, na TV, um drama que poderia ser seu. Aliás, um drama de milhares de brasileiros que sofrem silenciosamente nos corredores de hospitais públicos. Aos 81 anos, o eterno Dirceu Borboleta, personagem de “O bem-amado”, de Dias Gomes, em 1973, interpreta, agora, Rivaldo em “Sob pressão”, nova série sobre a rotina de um hospital público, de Andrucha Waddington, que a TV Globo exibe a partir do dia 25.
Sinta o drama: Rivaldo está doente e, há um ano, vive agarrado a sua maca à espera de um diagnóstico. Com medo de perder o leito, ele não sai da cama nem para andar. Passa os dias observando médicos, enfermeiros e pacientes.
— É um dos personagens mais verdadeiros que já vivi. O roteiro aborda um assunto de maior interesse da população no momento, porque estamos abandonados. Um dos descasos que mais me preocupam no país é o da saúde publica. O Rivaldo tem, na série, a mesma idade que eu tenho. É um velho como eu. O médico diz que ‘ele tem que caminhar, sair da maca’. Mas Rivaldo responde que, se ele levantar, quando voltar, não tem mais cama.
Emiliano sentiu, logo de cara, uma tremenda identificação com o personagem. É que, em 2016, ele teve uma pneumonia e ficou internado em uma casa de saúde particular na Zona Sul do Rio. Apesar de ter todo o tratamento em mãos e o carinho de Maria Letícia, sua mulher, o ator conta que o período de internação foi horrível. E fica se perguntando como deve ser difícil para aquelas pessoas que estão internadas na rede pública. A gravação da minissérie foi em um prédio da Santa Casa de Misericórdia, em Cascadura. Lá, há alguns senhorzinhos, da idade de Emiliano, internados e sem nenhum recurso.
Aliás, a historiadora Denise Rollemberg, no seu trabalho sobre a censura na novela “O bem-amado”, conta que o censor implicou com o personagem Dirceu Borboleta. Sugeriu, numa passagem em que ele aventava a possibilidade de abandonar o voto de castidade para não perder a esposa, que Dirceu transasse com a mulher, porque só assim “iriam se dissipar as dúvidas sobre sua homossexualidade — amoral”.
Afinal, os dias eram assim. Mas essa é outra história.
Emiliano Queiroz




 

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Ovelha dá à luz criatura 'meio bicho, meio homem'

Ovelha dá à luz criatura 'meio bicho, meio homem'

POR FERNANDO MOREIRA
Criatura 'meio animal, meio homem' nasce morta na África do Sul
Moradores do vilarejo de Lady Frere (África do Sul) estão convencidos que a localidade foi alvo de bruxaria. Tudo por causa do nascimento de uma criatura classificada por eles de "meio bicho, meio homem". Para os moradores o filhote da ovelha foi "enviado pelo Diabo", contou o "Sun".
O pânico se espalhou e especialistas foram enviados à região. Lubabalo Mrwebi, diretor de Serviços Veterinários da província Eastern Cape, tranquilizou os cerca de 400 moradores de Lady Frere: a criatura tem aspecto humano, mas nenhum órgão humano.
A ovelha teve uma grave infecção durante o início da gestação, o que levou à deformação do filhote, nascido morto.
Criatura 'meio animal, meio homem' nasce morta na África do Sul
"Ovelhas têm 28 pares de cromossos, os humanos têm 23. É importante acabarmos com o mito de que a união entre as duas espécies gera uma forma de vida viável", comentou Lubabalo.

Pezão: 'Prefiro que Brasília mande dinheiro do que o Exército'

SEGURANÇA


Pezão
A coluna reclamou, ontem, do que seria a omissão de Pezão nestas tragédias recentes que enlutam o Rio, cobrando que, pelo menos, o governador levasse um pouco de conforto pessoal à família das vítimas.
Pezão reagiu dizendo que tem feito isso, na medida do possível, e que esteve em Nilópolis, na Baixada Fluminense, prestando solidariedade à família do bebê baleado dentro da barriga da mãe. Contou ainda que, diariamente, recebe um relatório sobre o estado da criança, “que está se recuperando, se Deus quiser”.
O governador reconhece que o estado de calamidade financeira do Rio agravou a segurança pública. “Sem dinheiro, eu não posso, por exemplo, pagar o bico dos policiais”. Ele se refere ao Regime Adicional de Serviço (RAS), que permite ao militar trabalhar para a PM em suas folgas, como é comum o policial fazer para empresas privadas. “Eu costumo dizer que prefiro que Brasília mande dinheiro do que o Exército. Afinal, a nossa polícia, mal ou bem, conhece melhor o terreno da criminalidade do Rio”.
Pezão insiste que não foge de sua responsabilidade: “Mas tem hora em que eu me sinto enxugando gelo”. É que o governo federal pouco faz sua parte para evitar a entrada de drogas e armas por terra e mar. “Desde que assumi, vou a Brasília a cada 40 dias, pelo menos, cobrar o aumento de fiscalização nas estradas. Estava entrando fuzil da Venezuela e, depois, das Farc. O ‘Zé’ Eduardo (José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça de Dilma) tinha me prometido reforçar a Polícia Rodoviária com 300 policiais e, até agora, nada”.
Pezão também reclama da legislação e lembra que o estado já apreendeu 2.500 fuzis nos últimos dez anos: “Só que o cidadão é preso, condenado a três anos e, no primeiro ano, já está solto”.
Aliás, a “The economist”, a revista inglesa, publicou, esta semana, que o aumento do uso do Exército no Brasil, para fazer patrulhamento de rua, pode fazer com que a população dê menos valor à PM. Mas essa é outra história.
Via  O Globo


Garota de programa de luxo, que cobra uns R$ 3 mil, faz rifa para superar a crise

  • CRISE


    Caraaaaaamba Veja como a crise atinge todos os setores. Uma garota de programa de luxo, que cobra uns R$ 3 mil pelos, digamos, serviços, está fazendo uma rifa. São 100 números, e cada um custa R$ 30. Quem for sorteado... você sabe.
    Via Jornal O GLOBO

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Ex-babá acusa Tiririca de assédio sexual, mas deputado diz ser vítima de extorsão

O deputado Federal Francisco Everardo Oliveira Silva, mais conhecido como Tiririca
O deputado Federal Francisco Everardo Oliveira Silva, mais conhecido como Tiririca Foto: Aílton de Freitas / Agência O Globo
Daniel Gulino e Júlia Cople
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Uma mulher que trabalhou como babá da filha do deputado federal Francisco Everardo Oliveira Silva (PR-SP), mais conhecido como Tiririca, está acusando o político de assédio sexual. Maria Lúcia Gonçalves Freitas de Lima, de 41 anos, entrou com uma reclamação trabalhista e registrou ocorrência na 10ª Delegacia de Polícia de Brasília. O deputado nega a acusação, afirmando que tudo não passa de uma tentativa de extorsão contra ele.
Como o parlamentar dispõe de foro privilegiado, o processo foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) em 20 de junho e distribuído oito dias depois ao ministro Celso de Mello, que retirou o sigilo dos autos.
O deputado e sua mulher, Nana da Silva Magalhães, contestaram a ação trabalhista e também apresentaram uma queixa policial contra a doméstica. Eles negam o crime e alegam que Maria Lúcia quer levar "vantagem econômica indevida" a partir dos "fatos inverídicos". Ela teria tentado extorquir dinheiro de Tiririca e Nana: caso não lhe entregassem a quantia de R$ 100 mil na rescisão do contrato, a ex-funcionária teria prometido prejudicar os ex-patrões. Segundo eles, a doméstica foi demitida por consumir bebida alcoólica no expediente e todos os débitos trabalhistas foram quitados.
Filha do casal teria defendido doméstica
Maria Lúcia foi contratada em 1º de março de 2016 para cuidar da filha do casal, e foi demitida, sem justa causa, com aviso prévio indenizado, em 29 de junho, de acordo com os autos. Em depoimento à polícia no último 20 de junho, a doméstica contou que se juntou à família do parlamentar em duas viagens em maio do ano passado. No dia 24, foram a São Paulo, onde Tiririca seria entrevistado no "Programa do Jô", da TV Globo, no dia seguinte. Ainda de acordo com a declaração da ex-funcionária, ao voltar do estúdio para seu apartamento na capital paulista, por volta das 23h, o deputado "exalava odor etílico" e reclamou do quão comprido era o nome da empregada.
Em seguida, ainda segundo o relato da doméstica, Tiririca a agarrou pelo braço, jogou-a no sofá e a segurou com força por trás e pela cintura. Ele dizia, segundo a reclamante, que faria sexo anal e vaginal com ela. O deputado teria desabotoado as calças, e a doméstica começou a ficar com medo. Depois, conseguiu se soltar e ficou atrás do sofá até que o parlamentar teria corrido atrás dela com as calças nos joelhos. A cena, segundo Maria Lúcia, foi presenciada pela mulher de Tiririca, por assessores do político e pela filha de 8 anos do casal — a única que a teria defendido, enquanto os outros riam.
A menina teria empurrado o pai, que teria caído no chão e sido levado para a cama, embriagado. Como não havia cama para todos no apartamento de São Paulo, a doméstica foi obrigada a dormir no chão, em um edredom. No dia 26, a família seguiu para um sítio do parlamentar em Fortaleza, no Ceará. Lá, os excessos de cunho sexual não teriam parado. Em festas organizadas pela família, Tiririca teria repetido os comentários sexuais toda vez que via a funcionária e teria passado a mão nos cabelos e nas nádegas dela, sem consentimento. "Se experimentar, vai gostar", teria dito.
Em um passeio de lancha, Tiririca teria ainda mergulhado na água com o celular de Maria Lúcia, que guardava um vídeo no qual ele falava "besteiras" para ela. Mais tarde, teria chantageado a mulher com a garantia do emprego para ter relações sexuais com ela. Ainda em Fortaleza, a patroa teria procurado a doméstica e defendido que o marido agia daquela forma por gostar da funcionária. A autora da queixa relatou à polícia que se sentia "ofendida" e "menos valorizada que um cachorro". Ela negou no depoimento que tivesse cobrado R$ 100 mil do casal.
Na ação policial, Nana solicitou providências das autoridades contra a doméstica, "com receio" de que as "acusações infundadas" prejudicassem a imagem dela e do marido. O advogado do casal argumenta na contestação da queixa que Maria Lúcia tenta usar o estereótipo do personagem de Tiririca para lhe atribuir os mesmos comportamentos, às vezes chulos, em sua vida pessoal e privada.
"Não se pode conceber um preconceito em relação à atividade artística (...) No palco o 2 Reclamado interpreta um palhaço com linguajar coloquial, e por vezes, com vocabulário chulo. Isso não significa que o 2 Reclamado traga para sua vida pessoal o comportamento do personagem que interpreta", escreveu o advogado Fernando de Carvalho e Albuquerque.
Ao receber o processo, o ministro Celso de Mello ordenou que a etiqueta dos autos fosse mudada de "crime contra o patrimônio/extorsão" para "crime contra a liberdade sexual". Ele argumentou que a acusação contra a doméstica deveria correr em primeiro grau, já que ela não dispõe de foro privilegiado. O ministro vai analisar a queixa contra o deputado federal.
Via Extra Rio

Xande de Pilares e Mosquito compõem nova música pedindo a saída de Michel Temer



O cantor Xande de Pilares
O cantor Xande de Pilares Foto: Divulgação/João Mattos
Extra
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Após as músicas "Xô, Vampirão" e "513, ‘Fora, Temer’ é o assunto”, os sambistas Xande de Pilares e Mosquito voltaram a compor uma canção pedindo a saída do presidente Michel Temer, com o refrão "não consigo entender por que o Temer não cai".
O vídeo foi publicado pela empresária Paula Lavigne. "Eu fui muito bem criado, não sou de apoiar ladrão", diz Xande em um trecho.
Já música "Xô, Vampirão" pode ganhar um videoclipe com a participação da cantora pop Anitta. A expectativa é que o clipe seja gravado ainda nesta quarta, e divulgado na quinta-feira, em uma reunião na casa de Paula Lavigne. O local tem servido como uma espécie de quartel general de artistas que se mobilizam contra o governo Temer.
Artistas como Lúcio Mauro Filho, Janaína Diniz Guerra e Letícia Sabatella também contribuíram com alguns versos.
Xande e Mosquito também são os responsáveis pela "513, ‘Fora, Temer’ é o assunto”, feita para pressionar na votação da Câmara dos Deputados que analisará a denúncia contra o presidente.
Via Jornal Extra

Mutilada quando criança, Diaryatu Bá luta contra ablação do clitóris

Notícias

 Por Jessica LOPEZ,AFP

Bruna Marquezine "troca likes" com o cantor americano Nick Jonas



Bruna Marquezine e Nick Jonas
Foto: Reprodução/Instagram @brumarquezine @nickjonas

Censura do facebook perigo á vista

CENSURA

'Xô, vampirão': página de protesto contra Temer é retirada do ar


O Facebook retirou do ar a página 'Xô, vampirão", um protesto de artistas contra Michel Temer, o presidente denunciado por corrupção. Como a coluna mostrou, dias atrás, um grupo de artistas - entre eles Xande de Pilares e Mosquito, os sambistas - fez uma música pedindo a saída de Temer. Um trecho: "Vampirão ficou maluco/Se segura no poder/Ele não vai me enganar/Nem vai enganar você".
A música foi composta numa reunião na casa da produtora Paula Lavigne, no Rio: Veja o vídeo:



Nova Iguaçu realiza Dia D Vacinação contra a gripe

A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu (Semus) vai fazer, neste sábado (13), uma grande mobilização para participar do Dia D de Vaci...