domingo, 6 de dezembro de 2015

Investigadores veem digital de Cunha em nove MPs que beneficiam bancos

Estratégia passa sempre por emendas; presidente da Câmara não comenta

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha - Givaldo Barbosa/03-12-2015 / Arquivo O Globo
BRASÍLIA - O bilhete manuscrito apreendido na casa do chefe de gabinete do senador Delcídio Amaral (PT-MS) expôs uma pequena parte da grande ofensiva que atua no Congresso para mudar ou criar leis com objetivo de favorecer negócios envolvendo bancos em liquidação extrajudicial. A articulação começou em 2010 e procurou alterar, por intermédio de emendas e contrabandos, pelo menos nove medidas provisórias. Por trás de toda essa pressão estão em jogo dezenas de bilhões de reais.
Investigadores que acompanharam e analisaram a tramitação dessas nove MPs afirmam que é possível identificar nelas a digital material ou intelectual do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A atuação do atual presidente da Câmara a favor dos interesses dessas instituições ficou explícita, segundo esses técnicos, a partir da MP 472, convertida depois na Lei 12.249.
Após a sanção da lei, Cunha levou Marcos Catão Magalhães Pinto, um dos herdeiros do espólio do Banco Nacional, para um encontro com o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams. Ali cobrou que os benefícios da nova lei contemplassem também os bancos em liquidação extrajudicial. O objetivo era forçar o governo a aceitar créditos do chamado Fundo de Compensações Salariais (FCVS) no pagamento de dívidas dos bancos em liquidação com a União.
A Lei 12.249, também conhecida como “Refis das Autarquias”, criou um plano especial para pagamentos de dívidas com fundações ou autarquias, como Banco Central e INSS. Por emenda parlamentar, foi incluído no artigo 65 a expressão que poderiam ser usados no refis “instrumentos da dívida pública federal”. Na época, o Banco Nacional tinha em carteira nada menos do que R$ 26,33 bilhões em FCVS, valor que hoje chega a R$ 33 bilhões.
AGU CONFIRMA ENCONTRO
A AGU alegou que tinha uma interpretação da lei diferente da de Cunha, e recusou o uso desses créditos. Procurada, a assessoria da AGU confirmou o encontro do ministro com Cunha e Magalhães Pinto, mas não quis comentar o conteúdo das conversas. Em meados de 2011, reportagens já levantavam suspeitas sobre a MP 517, apelidada de MP Frankenstein.
Bom negócio - Editoria de Arte
No mercado financeiro, correm rumores de que o BTG Pactual — do banqueiro André Esteves, preso na Operação Lava-Jato — teve negociações avançadas para comprar o Nacional, e teria até uma opção de preferência de compra do banco. Questionada sobre a existência desse instrumento, a assessoria do BTG Pactual afirmou apenas que não comentaria a informação.
A tentativa na MP 472 esbarrou na AGU, mas, a partir daí, a atuação no Legislativo ficou cada vez mais agressiva e se concentrou em duas frentes: conseguir permissão para a utilização do FCVS para pagamento de dívidas, e obter benefícios tributários para bancos que sofreram intervenção extrajudicial.
A estratégia passa sempre pela inclusão de emendas — conhecidas no jargão do Congresso como “jabutis” — em medidas provisórias do governo que não tratam diretamente do assunto. Os alvos foram desde uma MP tratando de financiamento do Programa Universidade-Empresa para o Apoio à Inovação até uma que referia-se a tributação de importações. As iniciativas buscam benefícios crescentes, e a cada revés são repetidas mais adiante em outra MP.
Uma dessas MPs, a 627, de 2013, teve Cunha como relator. O GLOBO revelou na última quarta-feira que o BTG Pactual orientou Cunha a alterar trechos dessa MP. Convertida na Lei 12.973 em maio de 2014, ela contém dois dos mais robustos benefícios obtidos pelos interessados nos negócios com bancos em liquidação. O artigo 109 retirou para pessoas jurídicas que estejam em liquidação ordinária judicial ou extrajudicial ou em falência o limite de 30% à compensação tributária de ganhos de capital. Assim, os bancos em liquidação ganharam o direito de utilizar 100% dos créditos tributários. A outra vantagem foi a ampliação de 9% para 15% da alíquota de CSLL para compensação tributária. Procurado, Cunha não quis comentar o envolvimento nas MPs.
Em duas ocasiões — nas MPs 651, de 2014; e 668, de 2015 —, emendas de interesse do lobby foram apresentadas pelo deputado Manoel Júnior (PMDB-PB), fiel escudeiro de Cunha. As alterações propostas por ele beneficiariam diretamente o BTG Pactual, que adquiriu o Bamerindus. As emendas complementariam os benefícios da MP 627. Se a MP 627 aumentou o limite de compensação, as emendas de Manoel Júnior ampliavam o benefício para instituições financeiras que já estivessem saído da liquidação extrajudicial. Exatamente a situação do Bamerindus. O artigo foi vetado na sanção da lei. No caso da MP 651, Manoel Júnior incluiu uma emenda tentando novamente obrigar o BC a aceitar o FCVS como pagamento de dívidas e adicionou regras que facilitassem a conversão dos FCVS em títulos do Tesouro Nacional.
Antes, outro aliado de Cunha, o deputado João Carlos Bacelar, (PR-BA) tentara emplacar a mesma mudança ao relatar a MP 517. Bacelar também incluiu uma emenda para que o FCVS fosse aceito no pagamento de dívidas dos bancos em liquidação. A tentativa também fora vetada.
Via O Globo


Deus e o diabo na casa da mãe joana

Eduardo Cunha, o presidente da Câmara suspeito de corrupção
Simão Pedro, por três vezes, negou Jesus. Eduardo Cunha negou por três vezes, ontem, que estivesse feliz em abrir o processo de impeachment de Dilma, o que é uma deslavada mentira. A comparação termina aí, até porque de santo o presidente da Câmara não tem nada. Está mais para belzebu. O Brasil é que virou um inferno. Dos chamados três poderes, o Executivo e o Legislativo estão, como se diz na minha terra, mais sujos que pau de galinheiro.
O Legislativo, como disse outro dia o veterano deputado Raul Jungmann, virou uma casa de réus. Tanto o presidente do Senado como o da Câmara são acusados de se envolverem com a quadrilha que assaltou a Petrobras. Cunha, que deveria requisitar uma junta médica para analisar seu caso, periga ser inocentado por... excesso de provas.
Já Dilma desgoverna. Ela, para usar uma variante de uma frase de Carlos Lacerda, mata o pobre de fome e o rico de raiva. O seu segundo mandato tem 11 meses num corpo de Matusalém. É uma agonia sem fim. O país já renovou seu contrato com a crise por mais um ou dois anos. Na economia, ela pratica uma política econômica que detesta. Na política, segue o que mandam o PMDB e Lula. Este último, por sua vez, para dizer o mínimo, mostrou-se promíscuo com a coisa pública, o que é frustrante por tudo que ele representava como exemplo virtuoso da possibilidade de ascensão social no Brasil.
Resta o Judiciário, que tem sido, até agora, a salvação da lavoura. Ainda há juízes em Berlim... ou melhor, no Brasil. E não só Sérgio Moro, até porque a maioria de suas decisões é apoiada por outros tribunais mais graduados.
Desde que Pedro Álvares Cabral desembarcou que se diz que a lei é igual para todos. Nunca foi. A prisão de poderosos, com todo o respeito ao divino direito de defesa de todos, é uma novidade. Aliás, dizem que a história da corrupção por aqui começou com o português Fernando Noronha (1470/1540), que depois virou nome de ilha, que teria molhado a mão de alguém do governo português para conseguir o monopólio de exportação do pau-brasil. Faz sentido.
Via O Globo

Só com cachês, Riotur gastará R$ 1,63 milhão no réveillon de Copacabana

Metade do valor é para custear show do cantor Zeca Pagodinho, que receberá R$ 800 mil



Arlindo Cruz será uma das atrações do réveillon em Copacabana: cachê não divulgado - Márcio Alves / Agência O Globo (18-7-2015)
RIO — Com cachês de artistas que vão participar da próxima festa de réveillon em Copacabana, a Riotur vai gastar R$ 1.632.000. Quase a metade (R$ 800 mil) será para remunerar o principal show da virada, do cantor Zeca Pagodinho, que não quis falar, na sexta-feira, sobre o assunto. A outra fatia vai custear 11 atrações — entre elas, Jorge Ben Jor, Dudu Nobre, Arlindo Cruz, Suricato, baterias de escolas de samba e o musical “SamBRA”, com Diogo Nogueira — e o apresentador Milton Cunha.
A Riotur não informou quanto cada artista vai receber. E, dos extratos dos quatro contratos para os shows em Copacabana, publicados até agora no Diário Oficial (num total de R$ 966 mil), constam apenas nomes de empresas. Além do referente a Zeca Pagodinho, os demais contratos são de R$ 96 mil, R$ 40 mil e R$ 30 mil.
Mas os gastos públicos com o réveillon de Copacabana vão além dos cachês, incluindo R$ 2,8 milhões para a locação e a operação das 11 balsas de onde serão detonados os fogos. Segundo a Riotur, a queima será custeada por patrocinadores, obtidos pela produtora SRCom.
Vereadores criticaram, na sexta-feira, os valores dos cachês e a falta de transparência. Teresa Bergher, do PSDB, vai encaminhar pedido de inspeção nos contratos ao Tribunal de Contas do Município, representação ao Ministério Público, além de requerimento de informações à Riotur:
— É um escândalo pagar cachês tão altos num momento de crise. A Riotur não é a casa da mãe Joana, nem dinheiro público está num cofrinho para se gastar como se bem entende.
Embora ressalte que as atividades culturais devam ser estimuladas, o vereador Jefferson Moura (Rede) diz que gastar R$ 800 mil com um show é inaceitável:
— E a prefeitura não está tão bem financeiramente. Tanto é que pediu, e a Câmara aprovou recentemente, empréstimo de R$ 800 milhões, do BNDES, para obras no Porto. A partir de articulação da base governista, também aprovamos um repasse R$ 100 milhões, de sobra orçamentária da Câmara, para a prefeitura aplicar em clínicas da família.
Já Reimont (PT) pedirá à Mesa Diretora da Casa que questione a Riotur sobre como faz as contratações para o réveillon:
— São sempre os mesmos artistas.
A Riotur diz que os artistas fixam os cachês, que são aceitos ou não. E afirma que, no réveillon passado, gastou mais com shows em Copacabana: R$ 1.825.000


Via o GLOBO

DILMA REVELA AMIGO SECRETO

Todo poder emana do povo


sábado, 5 de dezembro de 2015

Eugenio Ibiapino entrevista Priscila Ferreira

Alunos negros e pardos em idade adequada na universidade triplicaram em dez anos

No entanto, índice ainda está abaixo do alcançado por brancos em 2004, diz IBGE


RIO— O índice de estudantes negros e pardos com idade entre 18 e 24 anos que estão universidade triplicou na última década. De acordo com a “Síntese de Indicadores Sociais”, divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do grupo total de estudantes nesta idade, o percentual de alunos negros e pardos em idade adequada no Ensino Superior passou de 16,7% em 2004 para 45,5% em 2014. No entanto, apesar do crescimento expressivo, a população de alunos negros e pardos nessas condições ainda fica abaixo do índice alcançado por estudantes brancos dez anos antes (47,2%).
— Houve uma expansão da proporção da população de cor preta ou parda na universidade, no entanto, em comparação com a população branca a diferença ainda é significativa. Isso tem a ver com questões históricas no nosso país. As políticas de redução dessas desigualdades estão sendo feitas e estão surtindo efeitos, mas ainda tem muita coisa a ser feita— afirmou André Simões, coordenador de Populações e Indicadores Sociais do IBGE.
De acordo com a pesquisadora Betina Fresneda, políticas de incentivo ao ingresso na universidade desenvolvidas pelo Governo Federal tiveram impacto importante sobre os índices de acesso ao Ensino superior. Além disso, a gradual normalização no fluxo escolar, quando os alunos passam pelas etapas de ensino em idade adequada, também contribuiu para esse cenário:
— Houve a disponibilização de vagas para cotas nas universidades públicas e também aumento de financiamento para bolsas nas universidades privadas. Há ainda uma conjuntura favorável do fluxo escolar, uma regularização desse fluxo, que afeta o indicador, e uma situação favorável do ambiente econômico familiar, que permite que esses jovens sigam estudando.
No quadro geral, o Brasil registrou um aumento importante no percentual de jovens entre 18 e 24 anos que cursam o Ensino Superior, passando de 32,9% em 2004 para 58,5% em 2014. Mas o IBGE destaca que a adequação da idade em relação à etapa de ensino frequentada ainda é desigual e varia de acordo com a região na qual o jovem vive, enquanto a proporção é de 72,2% no Sul em 2014, é de 40,2% na região Norte no mesmo ano. Entre
Outro dado importante revelou que a proporção de alunos pertencente às camadas mais ricas da população cursando a universidade pública caiu em dez anos. Em 2004 o número de alunos pertencentes à elite que cursavam universidades públicas correspondia a 54,4% dos estudantes. No ano passado, esse grupo correspondia a 36,4%.
ACESSO À EDUCAÇÃO INFANTIL AUMENTA
O relatório do IBGE revelou ainda que o ingresso de crianças entre 4 e 5 anos na escola aumentou de 61,5% em 2004 para 82,7% em 2014. Uma das hipóteses para explicar o crescimento seria a obrigatoriedade de matricular todas crianças a partir de 4 anos na escola até 2016, estabelecida por uma emenda constitucional em 2009 e oficializada por uma lei de 2013 que incluiu a exigência na Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
No grupo de crianças de 4 e 5 anos, a parcela que mais ingressou na escola foi a de menor renda. Entre os 20% mais pobres a proporção de crianças de 4 e 5 anos na escola em dez anos passou de 52,2% em 2004 para 77,6% em 2014. Já nos 20% mais ricos a parcela subiu de 85,7% para 94,1% em uma década. Quando comparados os índices de 2014 com 2013, o aumento de ingresso na população mais pobre foi de 2,91%, enquanto na camada mais rica o crescimento foi de 1,07%.
— Atualmente, o brasileiro tem em média 7,8 anos de estudo completos, isso é menos que o ensino fundamental. O Chile atingiu 6,4 anos em média em 1980, e nós só atingimos este patamar cerca de 25 anos depois, em 2004. Ainda não atingimos a universalização do ensino, temos uma dívida educacional histórica, mas a tendência que observamos é que a população fique cada vez mais educada— avaliou a pesquisadora Betina Fresneda.
Via G1.com



Pendurado pela PM de cabeça para baixo, este estudante derrotou Alckmin. Por Kiko Nogueira


Elissandro da Siqueira dialoga com a PM de Geraldo Alckmin
Elissandro da Siqueira dialoga com a PM de Geraldo Alckmin (FOTO MARIVALDO OLIVEIRA)

Geraldo Alckmin foi derrotado pelo estudante Elissandro Dias Nazaré da Siqueira, de 18 anos. Elissandro foi preso, com mais cinco pessoas, num protesto contra a “reorganização” da educação pelo governo de São Paulo.
Tomou as costumeiras cacetadas da PM e, em seguida, foi algemando e carregado de cabeça para baixo numa rua de Pinheiros. “Estou com muito medo. Eles me ameaçaram para ficar calado e sumir, mas vou continuar na guerra”, disse para a reportagem do Uol.
Alessandro resume o espírito dos garotos que estão desmascarando, de maneira implacável, um governante inepto e autoritário. Um cascateiro cuja faceta de coroinha interiorano está sendo atirada no lixo.
Ontem, Alckmin perpetrou mais um de seus disparates: “A polícia dialoga, a polícia conversa, a polícia pede para as pessoas saírem, a polícia dá tempo de as pessoas saírem”.
Ora, a polícia bate, não dialoga e Geraldo tem alguma noção disso (embora, a essa altura, é provável que já esteja confundindo as coisas em seu delírio). O diálogo deveria caber ao governador e seus homens, a começar, nesse caso, pelo secretário de educação Herman Vorwaald, para quem o ensino no estado é “uma vergonha” — o resultado confesso de duas décadas de PSDB, portanto.
Alckmin terá o mesmo destino de seu colega de partido Beto Richa, do Paraná. Richa, classificado por Aécio como “um dos mais qualificados gestores públicos do país”, viu sua popularidade despencar depois de mandar seus soldados descerem o pau nos professores no início do ano, com direito a cenas dantescas como um cachorro tirando um naco da perna de um cinegrafista.
Beto Richa, hoje, é um morto vivo. Ninguém, a não ser um psicopata como, por exemplo, Eduardo Cunha, gosta de ver professores ou estudantes apanhando.
Em 2014, uma matéria laudatória sobre Geraldo na Época o saudava como um dirigente que conseguiu “ler as ruas” e os protestos de 2013. “Alckmin sabia, por intuição e por pesquisas, que a população queria um governo tolerante com os manifestantes pacíficos”, afirmava a revista.
Tolerante com revoltados online, kataguiris e débeis mentais que pedem intervenção militar e truculento com alunos da rede de ensino pública. O Picolé de Chuchu saiu da caverna e mostrou quem é: um rotweiller. Devidamente subjugado e desmoralizado pelos elissandros.
Via. http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o

Morre no Rio a atriz Marília Pêra


Atriz tinha 72 anos.
Ela se afastou do trabalho recentemente devido a um desgaste ósseo.



A atriz, cantora e diretora Marília Pêra morreu às 6h deste sábado (5), no Rio, aos 72 anos. A atriz morreu em casa, em Ipanema, na Zona Sul do Rio. Ela se tratou recentemente de um desgaste ósseo na região lombar, que a fez se afastar do trabalho por um ano.
Marília era uma das artistas mais completas do Brasil: além de interpretar, era cantora, bailarina, diretora, produtora e coreógrafa. Trabalhou em mais de 50 peças, quase 30 filmes e cerca de 40 novelas, minisséries e programas de televisão. Um dos últimos trabalhos da atriz foi sua participação na série "Pé na Cova', da TV Globo.
Marília Soares Pêra nasceu em 22 de janeiro de 1943, no bairro do Rio Comprido, no Rio. Sua primeira entrada em cena aconteceu quando ainda era bebê, fazendo figuração numa peça, informa seu perfil no Memória Globo. Aos quatro anos de idade, ela atuou com os pais no espetáculo “Medeia”. Sua irmã mais nova, Sandra Pêra, também é atriz e cantora.
Linha do tempo da carreira de Marília Pêra (Foto: Editoria de Arte/G1)
Entre os 14 e os 21 anos, Marília atuou como bailarina em musicais. Quando tinha 18, viajou por Brasil e Portugal com a peça “Society em baby-doll”. Outro destaque foi “Como vencer na vida sem fazer força”, trabalhando ao lado de Procópio Ferreira, Moacyr Franco e Berta Loran.
Em 1965, Marília foi contratada pelo diretor Abdon Torres para integrar o elenco inicial da TV Globo. Nessa época, fez o papel principal das novelas “Rosinha do sobrado”, “Padre Tião” e “A moreninha”.
Após um período fora da TV Globo, no qual atuou em “Beto Rockfeller” (1968), da TV Tupi, ela foi convidada a voltar por Daniel Filho, em 1971 – viveu Shirley Sexy em “O cafona”, que a tornou ainda mais conhecida. Na sequência, vieram “Bandeira 2” (1971-72) e “Supermanoela” (1974). A partir daí, afastou-se das novelas por oito anos, até aparecer em “O campeão” (1982), exibida pela TV Bandeirantes.
O retorno às novelas da Globo aconteceu apenas em “Brega & Chique” (1987). Na pele de Rafaela, fez bastante sucesso por sua parceria com Marco Nanini. Anos depois, Marília diria que essa foi a novela que mais gostou de fazer. Ela voltaria a interpretar Rafaela no remake de “Ti-Ti-Ti” (2011), escrito por Maria Adelaide Amaral.
Entre os trabalhos favoritos na TV, no entanto, Marília escolhia duas minisséries: “O primo Basílio” (1988), em que interpretou a vilã Juliana, e “Os Maias” (2001), em que interpretou Maria Monforte.  Na minissérie “JK", fez a ex-primeira dama do Brasil Sarah Kubitschek.
Já na década de 1990, Marília atuou nas novelas “Lua cheia de amor” (1991) e “Meu bem querer” (1998). Outros trabalhos mais recentes foram em “Começar de novo” (2004); “Cobras & Lagartos” (2006), como a falida, mas ambiciosa, Milu; “Duas caras” (2007), como a alienada Gioconda.
Antes de “Pé na cova”, a amizade com Miguel Falabella já havia rendido papéis no seriado “A vida alheia” (2010), no filme “Polaroides urbanos” (2008) e na novela “Aquele beijo” (2011), todos escritos por ele.
Ao longo de uma carreira que durou praticamente toda sua vida, Marília Pêra destacou-se ainda no cinema. Estrelou filmes como “Pixote, a lei do mais fraco” (1980), “Bar Esperança” (1983), “Tieta do agreste” (1995) e “Central do Brasil” (1996) e “O viajante” (1998).
No teatro, ganhou duas vezes o Prêmio Molière: em 1974, por “Apareceu a Margarida”, e em 1984, por “Brincando em cima daquilo”. Como diretora, esteve por trás de uma das peças de maior sucesso do país, Após um período fora da TV Globo, no qual atuou em “Beto Rockfeller” (1968), da TV Tupi, ela foi convidada a voltar por Daniel Filho, em 1971 – viveu Shirley Sexy em “O cafona”, que a tornou ainda mais conhecida. Na sequência, vieram “Bandeira 2” (1971-72) e “Supermanoela” (1974). A partir daí, afastou-se das novelas por oito anos, até aparecer em “O campeão” (1982), exibida pela TV Bandeirantes.
O retorno às novelas da Globo aconteceu apenas em “Brega & Chique” (1987). Na pele de Rafaela, fez bastante sucesso por sua parceria com Marco Nanini. Anos depois, Marília diria que essa foi a novela que mais gostou de fazer. Ela voltaria a interpretar Rafaela no remake de “Ti-Ti-Ti” (2011), escrito por Maria Adelaide Amaral.
Entre os trabalhos favoritos na TV, no entanto, Marília escolhia duas minisséries: “O primo Basílio” (1988), em que interpretou a vilã Juliana, e “Os Maias” (2001), em que interpretou Maria Monforte.  Na minissérie “JK", fez a ex-primeira dama do Brasil Sarah Kubitschek.
Já na década de 1990, Marília atuou nas novelas “Lua cheia de amor” (1991) e “Meu bem querer” (1998). Outros trabalhos mais recentes foram em “Começar de novo” (2004); “Cobras & Lagartos” (2006), como a falida, mas ambiciosa, Milu; “Duas caras” (2007), como a alienada Gioconda.
Antes de “Pé na cova”, a amizade com Miguel Falabella já havia rendido papéis no seriado “A vida alheia” (2010), no filme “Polaroides urbanos” (2008) e na novela “Aquele beijo” (2011), todos escritos por ele.
Sucesso também no cinema
A
o longo de uma carreira que durou praticamente toda sua vida, Marília Pêra destacou-se ainda no cinema. Estrelou filmes como “Pixote, a lei do mais fraco” (1980), “Bar Esperança” (1983), “Tieta do agreste” (1995) e “Central do Brasil” (1996) e “O viajante” (1998).
No teatro, ganhou duas vezes o Prêmio Molière: em 1974, por “Apareceu a Margarida”, e em 1984, por “Brincando em cima daquilo”. Como diretora, esteve por trás de uma das peças de maior sucesso do país, “Irma Vap”, que ficou em cartaz por mais de dez anos, com Marco Nanini e Ney Latorraca como protagonistas.
Além disso, nos palcos interpretou Carmen Miranda em diversas ocasiões – “O teu cabelo não nega” (1963), “A pequena notável” (1966), “A tribute to Carmen Miranda” (1975), apresentada em Nova York, “A Pêra da Carmem” (1986 e 1995) e “Marília Pêra canta Carmen Miranda” (2005). Outras estrelas vividas por Marília foram Dalva de Oliveira, no musical “A estrela Dalva” (1987); Maria Callas, na peça “Master Class” (1996) e a estilista “Coco Chanel”, na peça “Mademoiselle Chanel” (2004).
Filho
Marília Pêra deixa um filho, Ricardo, também ator e cantor, de seu primeiro casamento, com o ator Paulo Graça Mello; e duas filhas, Esperança, nascida em 1978, e Nina, em 1980, ambas de seu casamento com o escritor e produtor Nelson Motta. Seu último marido foi o economista Bruno Faria, com quem se casou em 1998.
Marília Pêra é a homenageada da Mocidade Alegre (Foto: Caio Kenji/G1)Marília Pêra recebendo homenagem da Mocidade Alegre (Foto: Caio Kenji/G1)

Via G1.com 

Nova Iguaçu realiza Dia D Vacinação contra a gripe

A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu (Semus) vai fazer, neste sábado (13), uma grande mobilização para participar do Dia D de Vaci...