quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Anderson Silva nocauteia Aécio


Na campanha eleitoral do ano passado, o famoso lutador subiu ao octógono para brigar pelo cambaleante tucano. Mas, nesta semana, o ex-campeão do UFC foi denunciado pelo uso de anabolizante antes da luta do sábado passado – um escândalo para seu esporte e sua história, até então imaculada 
Por Altamiro Borges, em seu blogue
Na campanha eleitoral do ano passado, o lutador Anderson Silva subiu ao famoso octógono para brigar pelo cambaleante Aécio Neves. Celebridade midiática, ele garantiu que o tucano representava uma “mudança radical, principalmente na educação”. Já nesta terça-feira (3), o ex-campeão do UFC foi denunciado pelo uso de anabolizante antes da luta do sábado passado, que rendeu altos índices de audiência e muita grana para a TV Globo. A notícia bombástica, que baqueou os amantes deste “esporte” e os mercenários do setor, deve ter também nocauteado o cambaleante tucano. Ele deve estar de ressaca.
Segundo Jorge Corrêa, do blog “Na grade do MMA”, do UOL, o doping de Anderson Silva é o maior golpe já sofrido na sangrenta história deste esporte. Ele já negou que tenha usado qualquer tipo de substância proibida, mas ele foi “flagrado em um exame antidoping surpresa feito quase um mês antes de sua luta contra Nick Diaz. Na falta de um, ele caiu no teste com DOIS TIPOS de anabolizantes… Ele pode falar o que quiser, mas o gigantesco estrago já está feito”, afirma o jornalista especializado no tema. Para Jorge Corrêa, o episódio lamentável pode até representar o fim desta modalidade de “combate”.
“O doping de Anderson Silva é o maior golpe que o MMA já sofreu. Para a modalidade no Brasil, então, é imensurável. Afinal, quem caiu em um teste com anabolizantes foi aquele que era apontado, até então, como o maior de todos os tempos, o dono de todos os principais recordes no UFC e o responsável pela explosão da modalidade em terras brasileiras… Esse doping do Spider deve significar uma queda no interesse no UFC e no MMA e a saída de grandes patrocinadores… Pelo menos no Brasil, o esporte deve dar muitos passos para trás. O UFC terá de refazer seu trabalho de base e em cima de outro nome”.
O midiático Anderson Silva, sempre tão paparicado pela Rede Globo, terá muito dificuldade para enfrentar este trauma – mais dolorido do que sua recente contusão. Ele mesmo afirmou, no passado, que o uso de produtos proibidos “não é ruim para mim, é ruim para o esporte. As pessoas ao redor do mundo amam o UFC, as crianças amam o UFC e as famílias amam o UFC… Quando esses caras caem no antidoping, eles não deveriam mais poder lutar novamente. Se você usa esteroides por muito tempo, você tem um problema. É uma droga e isso não é bom para o esporte”.
Neymar e a sonegação de impostos
Outra celebridade que apoiou Aécio Neves e que recebeu péssimas notícias nesta semana foi o jogador Neymar, craque da seleção brasileira e da Barcelona. Segundo o Estadão desta terça-feira, o episódio da sonegação de impostos na compra do seu passe continua gerando trauma. “A Justiça da Espanha aceitou denúncia contra o presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu, e o indiciou por crimes financeiros no caso da compra de Neymar. Grupos de sócios já pedem sua renúncia, o que seria o segundo caso da queda de um dirigente do Barcelona por conta dos contratos secretos de Neymar. No ano passado, foi Sandro Rosell quem teve de abandonar o clube depois das denúncias”, relata o correspondente Jamil Chade.
Segundo o Ministério Público da Espanha, a contratação suspeita gerou um rombo fiscal de mais de 2,8 milhões de euros. Os dirigentes do time são acusados de fraude e sonegação e podem ir para a cadeia. Novas revelações estão previstas para os próximos dias. “A investigação revelou um novo dado: o custo total de Neymar ao time foi de 95 milhões de euros, quase R$ 290 milhões. O Barcelona jamais aceitou esse valor. Primeiro, indicou que pagou cerca de 57 milhões de euros. Há uma semana, o clube admitiu que o contrato era de 86,2 milhões de euros (R$ 263 milhões). Agora, a Justiça aponta que o valor é ainda superior”.
(Foto: Marcelo Santos/GERJ)

Beijo gay provoca suspensão de telenovela em Angola









O motivo terá sido o primeiro beijo homossexual da história da televisão pública angolana, emitido no episódio do passado dia 28 de Janeiro. O beijo foi trocado entre as personagens Carlos Nambe (Pedro Hossi), um homem casado, e Gerson Cange (Lialzio Almeida), um jovem solteiro. A RTP tem prevista a exibição desta produção angolana em substituição da telenovela portuguesa Água de Mar, não tendo sido ainda anunciada a data de estreia.
O beijo provocou acesos comentários nas redes sociais, a favor e contra a representação do afecto entre dois homens. O mesmo aconteceu com a suspensão da telenovela, havendo acusações de “censura”.
Segundo o portal informativo Rede Angola, a “novela deixou de ser exibida a 2 de Fevereiro e o público foi avisado durante o Telejornal da TPA”. Numa nota, publicada no Facebook oficial da novela, a produtora Semba Comunicação procurou justificar a cena do beijo, afirmando que “desrespeitar e ofender nunca foi o propósito”. Acrescentou que embora “algumas imagens emitidas possam ter ferido susceptibilidades” e "algumas pessoas as podem ter considerado impróprias”, serão feitas ”correcções na representação de alguns conteúdos mais sensíveis”.
A trama segue a vida de Joel Kapala (Fernando Mailoge), um jovem de 17 anos do Lubango, abordando vários assuntos sensíveis como a violência juvenil, a traição, a delinquência, a corrupção, a poligamia e a prostituição. A produtora Semba diz que os temas abordados, entre os quais a homossexualidade, servem para suscitar um debate que “visa encorajar o diálogo na sociedade sobre a tolerância e o respeito por todos os grupos sociais, como consagrado na Constituição da República”.
No Facebook pessoal, Coréon Dú, um dos produtores da telenovela e filho de José Eduardo dos Santos, Presidente de Angola, condena o “acto de censura que o projecto sofreu pelo órgão que emite a telenovela, independentemente da sua eventual motivação”, acrescentando ainda que “projectos artísticos desta natureza tem como objectivo o lazer, mas também devem gerar diálogo e debate de forma salutar”.
Ainda não foi anunciado o regresso da emissão na TPA.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Pezão corta mais de R$ 144 milhões em verbas de Universidades estaduais.



Uerj teve R$ 91 milhões em verbas retidas
Uerj teve R$ 91 milhões em verbas retidas Foto: Alexandre Cassiano / 25.08.2014

Djalma Oliveira
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As universidades não escaparam da contenção de despesas do governo do estado. A Universidade do Estado do Rio (Uerj), a Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) e o Centro Universitário Estadual da Zona Oeste (Uezo) tiveram, ao todo, mais de R$ 144 milhões em verbas retidas como parte das medidas de economia. Essa redução de recursos pode comprometer projetos de expansão. “A Uerj, por exemplo, tem planos de ampliar a interiorização, abrindo uma faculdade de Arquitetura em Petrópolis e uma unidade (outra) na Baixada Fluminense. É claro que (a redução dos recursos) vai afetar”, afirmou o coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Públicas Estaduais do Rio de Janeiro (Sintuperj), Antonio Virgínio Fernandes.
Antes dos cortes, a Uerj já havia encerrado 2014 com dificuldades financeiras, sendo obrigada a antecipar o recesso, em virtude do atraso no pagamento a prestadores de serviços.
Uerj teve R$ 91 milhões em verbas retidas
A Uerj, que, pelo orçamento do estado para este ano, teria R$ 1,2 bilhão para gastos e investimentos, teve R$ 91,3 milhões retidos. A universidade informou que se trata de um contingenciamento de recursos e não comentou sobre os projetos que poderiam ser adiados ou cancelados com a redução nas receitas, alegando que o assunto está sendo estudado.


Leia mais: http://extra.globo.com/emprego/servidor-publico/pezao-corta-mais-de-144-milhoes-em-verbas-de-universidades-estaduais-15206448.html#ixzz3QWBq2m72

Atenção voce que é da área de saúde. Notificação compulsória da violencia lgbt



SUS e Saúde Suplementar vão registrar casos de violência  a lgbt


Prevenir e enfrentar as diversas formas de violência praticadas contra o público de lésbicas, gays, bissexuais e travestis, além de permitir conhecimento de dados sobre as ocorrências, características e perfil dos crimes. Esse é o objetivo da portaria assinada nesta quinta-feira (29) pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, e mais quatro ministros, que cria a Comissão Interministerial de Enfrentamento à Violência contra Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (CIEV-LGBT). Durante a assinatura do documento, o ministro da Saúde anunciou novidades na Ficha de Notificação de Violência, já utilizada pelas unidades de saúde.
A partir deste ano, o material contará, com dois novos campos: Orientação sexual e Identidade de gêneros. A ficha, com as novas modificações, deverá ser adotada tanto pelo Sistema Único de Saúde (SUS), como também pela rede privada. A criação da Comissão ocorre por ocasião do Dia da Visibilidade de Travestis e Transexuais, comemorado nesta quinta-feira (29).
De acordo com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, a portaria possibilitará a articulação de medidas de prevenção, adequado tratamento aos casos de violência da população LGBT, além de estimular o diálogo e a negociação entre as esferas de governo e a própria sociedade civil. Sobre este último item, o ministro destacou o ganho na qualificação das informações que serão obtidas a partir introdução dos novos campos na ficha de notificação de violência, cujo preenchimento hoje já é obrigatório pelos profissionais de saúde nas unidades públicas e particulares de saúde. “Estamos dando um passo simples, mas muito importante para efetivamente dar visibilidade à essa luta, mostrando a dimensão real do problema da homofobia no país”, enfatizou o ministro.

Atualmente, não existem informações e, âmbito nacional sobre violência ao público LGBT. O Geralmente, as informações se restringem aquelas publicadas pelos jornais ou por pesquisas pontuais de movimentos ligados a essa população. Isso dificulta a ação dos órgãos governamentais e das secretarias de saúde estaduais e municipais e as que lidam com direitos humanos. “Com essa simples introdução, vamos gerar uma capacidade de informação que será decisiva na orientação de um conjunto de politicas públicas”, informou o ministro da Saúde. Ele aproveitou para lembrar da campanha de Carnaval 2015, lançada nesta semana, que visa o combate e prevenção da aids e das doenças sexualmente transmissíveis (DST), e que tem como foco os jovens (15 a 24 anos), além do público LGBT.
A previsão é de que a nova ficha de notificação esteja disponível nas unidades hospitalares a partir do segundo semestre de 2015. No momento, os gestores de saúde estão recebendo capacitação para acolhimento e orientação às vítimas durante o preenchimento da ficha. A aplicação do documento, com as novas mudanças, começará pelas unidades de urgência e emergência e atenção básica.
A portaria interministerial também foi assinada pela ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), Ideli Salvatti, e pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Na ocasião, representado pelo secretário-executivo do Ministério da Justiça, Marivaldo de Castro Pereira; da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto; e da ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci.
A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), Ideli Salvatti, citou números de denúncias de violação contra a população LGBT da Ouvidoria Nacional e do Disque Diretos Humanos (Disque 100). De 2011 a 2014, foram registradas 7.649 denúncias, sendo aproximadamente 16% contra travestis e transexuais. Em 2014, essa porcentagem subiu para 20% com o registro de 232 denúncias. Entre os tipos de violações, a discriminação e a violência psicológica estão entre as mais recorrentes em 2014, com 85% e 77%, respectivamente, dos casos denunciados contra a população LGBT. O trabalho da Comissão Interministerial ficará sobre a coordenação da SDH/PR.
“O trabalho da Comissão Interministerial permitirá que os ministérios aqui envolvidos façam duas ações muito importantes: acompanhamento da notificação, do inquérito e do processo judicial, para que, efetivamente, a violência contra as pessoas LGBT seja punida; e o acolhimento desse público nas nossas redes de saúde, de atendimento à mulher, e de garantia à justiça. Vamos trabalhar na prevenção, no acompanhamento para punição, e no acolhimento dessas vítimas”, informou a ministra Ideli Salvatti.
POLÍTICA DE SAÚDE – O ministro da Saúde, Arthur Chioro, destacou outras ações que vêm sendo realizadas no âmbito do Sistema único de Saúde (SUS), nos últimos anos, voltados para o público LGBT. Segundo o ministro, a saúde pública tem garantido a atenção às pessoas no processo transexualizador. “Para enfatizar a luta pela preservação do direito das pessoas, é fundamental organizar a rede e mudar a cultura dos trabalhadores da saúde”, disse Chioro. Entre 2008 e 2014 foram realizados 6.724 procedimentos ambulatoriais e 243 procedimentos cirúrgicos em quatro serviços habilitados no processo transexualizador no SUS.
Ele destacou ainda outro avanço ocorrido, em 2013, que permitiu a inclusão do nome social de travestis e transexuais no Cartão SUS, reconhecendo a legitimidade da identidade desses grupos e promover o maior acesso à rede pública.
DIA DA VISIBILIDADE TRANS - A data foi instituída em 2004, após ocupação do Congresso Nacional, em 29 de janeiro daquele ano, por representantes da Articulação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) que reivindicavam acesso ao trabalho e à escola e autorização para mudar sua identidade documental. Desde 2003, o Ministério da Saúde promove e apoia eventos voltados ao público LGBT tais como os Fóruns Regionais de Consultas Públicas, o I Seminário Nacional de Saúde LGBT e a Conferência Nacional de Saúde.
Durante a semana de comemoração da data, representantes do Ministério da Saúde têm apresentado os avanços dos últimos anos no atendimento ao público LGBT. A participação será nos eventos: II Semana Nordestina da Visibilidade Trans, em Recife; Dia da Visibilidade Trans Hanna Suzart, em São Paulo; e Primeira Semana da Visibilidade Trans da Capital, em Goiânia.
Esse post faz parte de Geral e possui as seguintes tags: ministro da saúde,  Enfrentamento à Violência contra Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (CIEV-LGBT),  Ficha de Notificação de Violência,  Dia da Visibilidade de Travestis e Transexuais.


Ministra é processada por não pagar dívida com BNDES



 

 

 

 


Ministra é processada por não pagar dívida com BNDES

Kátia Abreu (Agricultura) é avalista de empréstimo de quase R$ 1 mi para o filho
Dinheiro público foi obtido por meio do Bradesco, que capta os recursos junto ao BNDES
AGUIRRE TALENTOJOÃO CARLOS MAGALHÃESDE BRASÍLIAA ministra da Agricultura, Kátia Abreu, é questionada na Justiça devido ao não pagamento de um financiamento de R$ 1 milhão para a plantação de eucalipto na fazenda de sua família no Tocantins.
O empréstimo foi contratado em 2011, quando ela já era senadora pelo PMDB-TO.
Kátia foi avalista do negócio, feito por seu filho, o deputado federal Irajá Abreu (PSD-TO). A fazenda pertence também à ministra, sócia igualmente de empresas que administram a terra.
O dinheiro público foi obtido por meio do Bradesco, que capta os recursos junto ao BNDES. Seu valor inicial era de R$ 902 mil, já liberados. Com juros, a dívida chegou a R$ 1 milhão em junho de 2014, quando a cobrança foi ajuizada pelo Bradesco.
O banco cobra as parcelas vencidas até aquela data --nenhuma delas havia sido paga, num total de R$ 56 mil-- e o restante da dívida. "É oportuno ressaltar que várias tentativas destinadas à cobrança foram realizadas, contudo, elas se mostraram infrutíferas por absoluto desinteresse do executado", diz a petição.
O processo teve sua tramitação interrompida em agosto de 2014 para uma nova tentativa de negociação.
Segundo valores declarados à Justiça Eleitoral no ano passado, Kátia tem um patrimônio total de R$ 4,1 milhões. Já Irajá possui bens que somam R$ 5,7 milhões.
A ministra afirmou, por meio de sua assessoria, que a dívida está sendo negociada, mas alegou sigilo bancário.
Na mesma fazenda, a Aliança 1, Kátia foi multada pelo Ibama por desrespeitar embargo imposto pelo próprio órgão ambiental. A autuação, de R$ 10 mil, foi aplicada no dia 10 de julho.
Segundo a fiscalização, foi plantado eucalipto, uma espécie exótica ao cerrado local, sobre uma área de 65 hectares (um terço do parque do Ibirapuera, em São Paulo), que havia sido desmatada em 2010 de forma que o Ibama considerou ilegal.
Quando isso acontece, a área é considerada embargada. O desmate foi objeto de uma multa de R$ 65 mil, suspensa por decisão judicial. Outro desmatamento considerado ilegal foi objeto no mesmo dia de uma multa R$ 55 mil, que está sob reavaliação segundo o Ibama.
Kátia e Irajá, que administra a terra, apresentaram uma certidão negativa de débitos com o Ibama --como as multas de 2010 estão suspensas e sob reavaliação, e a de 2014 ainda está sendo discutida no âmbito administrativo do órgão, elas não aparecem.



Saiba porque é importante boicotar a loja RENNER

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RENNER FOI AUTUADA POR TRABALHO ESCRAVO

O grupo varejista Renner foi autuado e terá que pagar multa de até R$ 2 milhões por manter 37 bolivianos (21 homens, 15 mulheres e um adolescente de 16 anos) em condições degradantes de trabalho, submetidos a uma jornada exaustiva de mais de 16 horas diárias.

A ação do Ministério do Trabalho ocorreu no dia 11 de novembro, quando a fábrica em que os bolivianos trabalhavam em regime análogo ao escravo, no bairro de Tremembé (SP), foi fechada.

Reportagem publicada no site da Carta Capital informa que “Apesar de terem registro em carteira, os trabalhadores viviam em alojamentos em condições degradantes, tinham descontos indevidos nos salários, trabalhavam em jornadas exaustivas, eram remunerados por produção e sofriam violência psicológica, verbal e física. Identificou-se ainda o crime de tráfico de seres humanos para fins de exploração laboral. A Renner poderá ser incluída na lista suja do trabalho escravo”.

A reportagem informa ainda que os bolivianos eram cobrados a produzirem em média 26 vestimentas por hora, tudo controlado por um cronômetro colocado ao lado da máquina de costura. Em caso de não cumprimento da meta eram realizados descontos do salário. Também eram abatidos outros gastos como a “emissão de documentos, multas por não cumprimento de tarefas como lavar banheiros, pagamentos de creche e custos por materiais de trabalho quebrados. Alguns trabalhadores ficavam com saldos negativos, o que configura servidão por dívida”.

Os baixos valores pagos pela Renner e os prazos apertados para a entrega era, para o Ministério Público, o que condicionava a jornada exaustiva imposta aos bolivianos. Segundo a reportagem, “A Lojas Renner, signatária do Pacto de Erradicação do Trabalho Escravo e Pacto Global em 2013, respondeu não compactuar e disse repudiar a utilização de mão de obra irregular em qualquer etapa de produção. Segundo a varejista, o processo de auditoria e certificação de fornecedores será revisado”.

Diante de tais acontecimentos, é urgente e necessário a ampliação da fiscalização e o fortalecimento da legislação contra o trabalho escravo no Brasil. Uma luta fundamental da qual temos participado ativamente na Câmara dos Deputados, enfrentando a resistência da bancada ruralista e segmentos empresariais que articulam sempre na direção oposta, da maior flexibilização dos direitos trabalhista e da legislação, de modo a permitir que situações como essa sejam disseminadas pelo país a fora.
Fonte. Dep Ivan Valente.

#TrabalhoEscravoDigaNão!

Primeiro condomínio residencial exclusivo para idosos


Governo do Estado da Paraíba





O Governo entrega o primeiro condomínio residencial exclusivo para idosos do Brasil, e torna a Paraíba referência nacional na criação e fortalecimento de políticas públicas para a terceira idade. O condomínio Cidade Madura, localizado no Cidade Verde, em João Pessoa, dispõe de 40 unidades habitacionais, posto médico, pista de caminhada, redário, praça e centro de vivência, tudo projetado para atender às necessidades e garantir qualidade de vida para os idosos que mais precisam. 

São quase R$ 4 milhões investidos em algo que não tem preço: A dignidade e o respeito a quem precisa e merece! Campina Grande, Cajazeiras e Sousa também serão contempladas com o projeto que é pioneiro no país. #GovParaiba #CidadeMadura #Paraíba #Brasil

Podemos: Catarina Martins na "Marcha da Mudança"

Marcha do Podemos

Marcha do Podemos: Uma hora antes milhares de pessoas já enchiam praça de Madrid

Realiza-se neste sábado a “Marcha da Mudança” em Madrid, convocada pelo Podemos. Uma hora antes do início dezenas de milhares de pessoas já enchiam a praça Cibeles. Catarina Martins, porta-voz do Bloco, presente na marcha, afirma que a Europa está a viver "um virar de página" que também chegará a Portugal.
A “Marcha del Cambio” (“Marcha da Mudança”) foi convocada pelo partido Podemos, liderado por Pablo Iglesias, e está a decorrer em Madrid. As palavras de ordem mais gritadas são "Sí se puede" (“Sim podemos”) e "Es la hora del cambio" (“É a hora da mudança”).
Catarina Martins, porta-voz do Bloco de Esquerda, e Marisa Matias, eurodeputada, participam na marcha.
À agência Lusa, no decorrer da marcha, Catarina Martins afirmou:
"Estamos a viver um virar de página na Europa. Nada ficará na mesma depois da Grécia, há pela primeira vez um governo eleito contra a austeridade. Mas para que haja mudança precisamos que essa luta contra a austeridade se estenda a outros países".
Catarina Martins sublinhou ainda:
“Espanha pode ser o próximo país a conseguir um governo contra a austeridade. Julgo que os países são diferentes - a realidade na Grécia é diferente da realidade de Espanha, Portugal e da Irlanda -, mas se há alguma esperança para a Europa, para o futuro, ela passa pelos países do Sul, que foram tão martirizados com memorandos da Troika”.
“A Grécia levantou-se, a Espanha está a levantar-se, Portugal também terá de fazer o seu caminho. São percursos diferentes. Mas em Portugal, quem tem hoje 18, 20, 30 anos olha para o seu país e diz 'Eu quero viver aqui' e sabe que tem de fazer parte deste movimento dos países dos Sul da Europa, contra a austeridade e o rotativismo”, afirmou ainda à Lusa a porta-voz do Bloco de Esquerda.
Fonte.http://www.esquerda.net/

Crime e preconceito: mães e filhos de santo são expulsos de favelas por traficantes evangélicos

A filha de santo foi expulsa do Lins porque deixou suas roupas brancas no varal
A filha de santo foi expulsa do Lins porque deixou suas roupas brancas no varal Foto: Urbano Erbiste / Extra
Rafael Soares
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A roupa branca no varal era o único indício da religião da filha de santo, que, até 2010, morava no Morro do Amor, no Complexo do Lins. Iniciada no candomblé em 2005, ela logo soube que deveria esconder sua fé: os traficantes da favela, frequentadores de igrejas evangélicas, não toleravam a “macumba”. Terreiros, roupas brancas e adereços que denunciassem a crença já haviam sido proibidos, há pelo menos cinco anos, em todo o morro. Por isso, ela saía da favela rumo a seu terreiro, na Zona Oeste, sempre com roupas comuns. O vestido branco ia na bolsa. Um dia, por descuido, deixou a “roupa de santo” no varal. Na semana seguinte, saía da favela, expulsa pelos bandidos, para não mais voltar.
- Não dava mais para suportar as ameaças. Lá, ser do candomblé é proibido. Não existem mais terreiros e quem pratica a religião, o faz de modo clandestino - conta a filha de santo, que se mudou para a Zona Oeste.
A situação da mulher não é um ponto fora da curva: já há registros na Associação de Proteção dos Amigos e Adeptos do Culto Afro Brasileiro e Espírita de pelo menos 40 pais e mães de santo expulsos de favelas da Zona Norte pelo tráfico. Em alguns locais, como no Lins e na Serrinha, em Madureira, além do fechamento dos terreiros também foi determinada a proibição do uso de colares afro e roupas brancas. De acordo com quatro pais de santo ouvidos pelo EXTRA, que passaram pela situação, o motivo das expulsões é o mesmo: a conversão dos chefes do tráfico a denominações evangélicas.
Mãe de santo teve terreiro fechado na Pavuna pelo
Mãe de santo teve terreiro fechado na Pavuna pelo "exército de Jesus" Foto: Urbano Erbiste / Extra
Atabaques proibidos na Pavuna
A intolerância religiosa não é exclusividade de uma facção criminosa. Distante 13km do Lins e ocupada por um grupo rival, o Parque Colúmbia, na Pavuna, convive com a mesma realidade: a expulsão dos terreiros, acompanhados de perto pelo crescimento de igrejas evangélicas. Desinformada sobre as “regras locais”, uma mãe de santo tentou fundar, ali, seu terreiro. Logo, recebeu a visita do presidente da associação de moradores que a alertou: atabaques e despachos eram proibidos ali.
-Tive que sair fugida, porque tentei permanecer, só com consultas. Eles não gostaram — afirma.
A situação já é do conhecimento de pelo menos um órgão do governo: o Conselho Estadual de Direitos do Negro (Cedine), empossado pelo próprio governador. O presidente do órgão, Roberto dos Santos, admite que já foram encaminhadas denúncias ao Cedine:
- Já temos informações desse tipo. Mas a intolerância armada só pode ser vencida com a chegada do estado a esses locais, com as UPPs.
O deputado estadual Átila Nunes (PSL) fez um pedido formal, na última sexta-feira, para que a Secretaria de Segurança investigue os casos.
- Não se trata de disputa religiosa mas, sim, econômica. Líderes evangélicos não querem perder parte de seus rebanhos para outras religiões, e fazem a cabeça dos bandidos — afirma.
Nas favelas, os ‘guerreiros de Deus’
Fernando Gomes de Freitas, o Fernandinho Guarabu, chefe do tráfico no Morro do Dendê, ostenta, no antebraço direito, a tatuagem com o nome de Jesus Cristo. Pela casa, Bíblias por todos os lados. Já em seus domínios, reina o preconceito: enquanto os muros da favela foram preenchidos por dizeres bíblicos, os dez terreiros que funcionavam no local deixaram de existir.
Guarabu passou a frequentar a Assembleia de Deus Ministério Monte Sinai em 2006 e se converteu. A partir daí, quem andasse de branco pela favela era “convidado a sair”. Os pais de santo que ainda vivem no local não praticam mais a religião.
A situação se repete na Serrinha, ocupada pela mesma facção. No último dia 22, bandidos passaram a madrugada cobrindo imagens de santos nos muros da favela. Sobre a tinta fresca, agora lê-se: “Só Jesus salva”.
O babalaô Ivanir dos Santos, representante da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR), criada justamente após casos de intolerância contra religiões afro-brasileiras em 2006, afirma que os casos serão discutido pelo grupo, que vai pressionar o governo e o Ministério Público para que a segurança do locais seja garantida e os responsáveis pelo ato sejam punidos. “Essas pessoas são criminosas e devem ser punidas. Cercear a fé é crime”, diz o pai de santo.
Mãe de santo: proibida de circular na favela com as
Mãe de santo: proibida de circular na favela com as "roupas do demônio" Foto: Urbano Erbiste / Extra
Lei mais severa
Desde novembro de 2008, a Polícia Civil considera como crimes inafiançáveis invasões a templos e agressões a religiosos de qualquer credo a Lei Caó. A partir de então, passou a vigorar no sistema das delegacias do estado a Lei 7.716/89, que determina que crimes de intolerância religiosa passem a ser respondidos em Varas Criminais e não mais nos Juizados Especiais. Atualmente, o crime não prescreve e a pena vai de um a três anos de detenção.
Filha de santo, que foi expulsa do Lins: ‘Não suportava mais fingir ser o que não era’.
- Me iniciei no candomblé em 2005. A partir de minha iniciação, comecei a ter problemas com os traficantes do Complexo do Lins. Quando cheguei à favela de cabeça raspada, por conta da iniciação, eles viravam o rosto quando eu passava. Com o tempo, as demostrações de intolerância aumentaram. Quando saía da favela vestida de branco, para ir ao terreiro que frequento, eles reclamavam. Um dia, um deles veio até a minha casa e disse que eu estava proibida de circular pela favela com aquelas “roupas do demônio”. As ameaças chegaram ao ponto de proibirem que eu pendurasse as roupas brancas no varal. Se eu desrespeitasse, seria expulsa de lá. No fim de 2010, dei um basta nisso. Não suportava mais fingir ser o que eu não era e saí de lá.
Mãe de santo há 30 anos, expulsa da Pavuna: ‘Disseram que quem mandava ali era o ‘Exército de Jesus”.
- Comprei, em 2009, um terreno no Parque Colúmbia, na Pavuna. No local, não havia nada. Mas eu queria fundar um terreiro ali e comecei a construir. No início, só fazia consulta, jogava búzios e recebia pessoas. Não fazia festas nem sessões. Não andava de branco pelas ruas nem tocava atabaque, para não chamar a atenção. Um dia, o presidente da associação de moradores foi até o local e disse que o tráfico havia ordenado que eu parasse com a “macumba”. Ali, quem mandava na época era a facção de Acari. Já era mais de santo há 30 anos e não acreditei naquilo. Fui até a boca de fumo tentar argumentar. Dei de cara com vários bandidos com fuzis, que disseram que ali quem mandava era o “Exército de Jesus”. Disse que tinha acabado de comprar o terreno e que não iria incomodar ninguém. Dias depois, cheguei ao terreiro e vi uma placa escrito “Vende-se” na porta — eles tomaram o terreno e o puseram a venda. Não podia fazer nada. Vendi o terreno o mais rapidamente possível por R$ 2 mil e fui arrumar outro lugar.


Leia mais: http://extra.globo.com/casos-de-policia/crime-preconceito-maes-filhos-de-santo-sao-expulsos-de-favelas-por-traficantes-evangelicos-9868829.html#ixzz3QVKSdNOc

Nova Iguaçu realiza Dia D Vacinação contra a gripe

A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu (Semus) vai fazer, neste sábado (13), uma grande mobilização para participar do Dia D de Vaci...