quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

PROTEJA OS DIREITOS DA POPULAÇÃO INDÍGENA NO BRASIL

PROTEJA OS DIREITOS DA POPULAÇÃO INDÍGENA NO BRASIL

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Trinta e cinco famílias Guarani-Kaiowá da comunidade de Laranjeira Ñanderu, entre as quais cerca de 85 crianças, estão vivendo em tendas improvisadas à beira  da movimentada rodovia BR-163, no Mato Grosso do Sul. As condições em que se encontram são deploráveis. Além de tudo, elas vêm enfrentando ameaças e intimidações de seguranças armados contratados por fazendeiros locais.PARTICIPE E DIVULGUE!
                                  

Em setembro de 2009, as famílias foram expulsas de suas terras tradicionais. A Polícia Federal, que supervisionou a expulsão, informou ao proprietário que a comunidade retornaria ao local para recolher os objetos que tiveram que deixar para trás. Porém, o proprietário incendiou as casas e todos os pertences dos moradores. Agora, a comunidade está vivendo em barracas de lona reta, num lugar em que as temperaturas ultrapassam os 30o C. A área sofre constantes alagamentos e fica repleta de insetos e de sanguessugas. Segundo membros da comunidade, fazendeiros locais costumam circular com seus carros em alta velocidade pela rodovia, direcionando os faróis contra as barracas para intimidar a comunidade.

Aproximadamente 30 mil Guarani-Kaiowá vivem no estado de Mato Grosso do Sul, no centro-oeste brasileiro. Há mais de um século, suas comunidades vêm sendo expulsas de suas terras pela expansão da agricultura de larga escala – um processo que continua até hoje. Para as comunidades afetadas, as consequências podem ser devastadoras.

O fato de as autoridades brasileiras não assegurarem o direito à terra dos povos indígenas do Mato Grosso do Sul só faz aumentar as dificuldades econômicas e o deslocamento social das comunidades Guarani-Kaiowá. Atualmente, mais da metade dos jovens Guarani-Kaiowá se vê obrigada a percorrer distâncias longínquas dentro do estado para trabalhar como cortadores de cana nas plantações, geralmente em condições severas e exploradoras.

Na medida em que a mecanização toma conta do estado e que o processo de demarcação de terras continua paralisado, a luta dos Guarani-Kaiowá por seus direitos torna-se mais urgente do que nunca. O governo federal deve tratar com seriedade os compromissos que assumiu com os direitos humanos.
Sobretudo, o país deve resolver todas as reivindicações por terras ainda pendentes e assegurar que o consentimento livre, prévio e informado dos índios seja um objetivo a ser buscado e conquistado com relação a todas as decisões que afetem suas terras tradicionais.  

FotoA comunidade Laranjeira Ñanderu foi expulsa de suas terras ancestrais em setembro de 2009. Após a expulsão, o proprietário da terra ateou fogo às casas e aos pertences das famílias. Agora, elas vivem em condições precárias à beira de uma rodovia© Egon Heck/arquivo CIMI  
 
TOME UMA ATITUDE AGORA:
   

Escreva para:

Ministro da Justiça:
Exmo. Ministro  Sr. Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto
Esplanada dos Ministérios, Bloco “T”,
70712-902  - Brasília/DF, Brasil
Fax: + (55) 61 3322 6817 / 3224 3398
Saudação: Excelentíssimo Senhor Ministro   

Secretário Nacional de Direitos Humanos:
Secretaria Especial de Direitos Humanos
Exmo. Secretário Especial Sr. Paulo de Tarso Vannuchi
Esplanada dos Ministérios, Bloco “T” – 4º andar,
70064-900 Brasília/DF Brasil
Fax: + (55) 61 3226 7980
Saudação: Excelentíssimo Senhor Secretário

Peça a eles que: 
   
- Cumpram com suas obrigações, assumidas na Declaração sobre os Direitos dos Povos Indígenas, na Convenção Nº 169 da OIT e na Constituição brasileira, de resolver todas as reivindicações ainda pendentes de terras indígenas no Brasil de modo justo e imediato.

 - Investiguem profundamente todos os atos de violência e de intimidação contra as comunidades Guarani-Kaiowá; proporcionem às comunidades ameaçadas proteção imediata e acesso irrestrito a serviços básicos, como os de saúde; e identifiquem, investiguem e levem à Justiça os responsáveis por cometer abusos contra as comunidades.   - Apóiem os esforços dos promotores federais para regularizar os empreendimentos econômicos em terras que estejam em processo de identificação e demarcação, a fim de garantir que essas terras estejam em condições de prover aos Guarani-Kaiowá o mínimo de seu padrão adequado de vida, assim como a realização de seus direitos econômicos, sociais e culturais.  

 Desenvolvam, junto com os povos indígenas, um processo que garanta que eles sejam consultados de modo livre, prévio e informado a respeito de toda obra de infraestrutura que possa ter algum impacto sobre suas terras tradicionais.  

 Assegurem que a FUNAI, trabalhando juntamente com os promotores do trabalho, supervisione o processo por meio do qual são contratados os trabalhadores indígenas e acompanhe todas as denúncias recebidas sobre condições de trabalho degradantes, sobre pagamentos irregulares e sobre práticas de recrutamento discriminatórias.                                                                                                              
        
    

EXEMPLO DE CARTA:

Excelentíssimo Senhor [insira cargo e nome do titular]  

Escrevo para expressar minha preocupação com o atraso do governo federal na finalização do processo de demarcação das terras ancestrais da população indígena do Brasil, em especial das comunidades Guarani-Kaiowá do Mato Grosso do Sul.
Também gostaria de solicitar a investigação das ameaças perpetradas contra a população indígena, e que os responsáveis pelos atos e violência e homicídios contra líderes indígenas sejam levados aos tribunais.

As terras tradicionais são de grande importância para a identidade e bem-estar social, cultural e econômico da população indígena. Sem poder retornar às terras ancestrais, ficam expostos a contínuas violações de seus direitos. O governo deve agir urgentemente para evitar uma maior deterioração dos direitos dos Guarani-Kaiowá.
 Peço que: 
§  O governo cumpra com suas obrigações reconhecidas nos tratados internacionais e nacionais para resolver de forma justa e imediata todas as reivindicações de terras indígenas ainda pendentes no Brasil

§  Investigue em profundidade todos os atos de violência e intimidação perpetrados contra as comunidades Guarani-Kaiowá; ofereça proteção imediata às comunidades expostas a ameaças, assim como acesso total aos serviços básicos, como os de saúde; e identifique, investigue e leve à Justiça os responsáveis pelos abusos cometidos.
  •  Desenvolva, em conjunto com os povos indígenas, um processo para garantir que qualquer decisão que possa afetar suas terras tradicionais conte com o consentimento prévio, livre e informado das comunidades indígenas.

Atenciosamente,  

[insira seu nome completo] 



MAIS: Leia, faça download, IMPRIMA e/ou DISTRIBUA por e-mail (melhor compactar) o DOCUMENTO DE CAMPANHA:‘Sabemos dos nossos direitos e vamos batalhar por eles’ - Direitos Indígenas no Brasil - Os Guarani-Kaiowá (AMR 19/014/2010. Novembro de 2010) -ACESSE O AQUIVO .PDF AQUI: br_3333_Brazil_Indig_CD_lo_final.pdf 

O Sabor dos homens.


O  sabor dos homens
Atualmente temos Mulher Melancia, Mulher Jaca, Mulher Moranguinho e tantos outros adjetivos desagradáveis a nossa classe... diante desta nova moda, seguem algumas definições que diríamos assim.... representassem as iguarias masculinas.... HeHeHeHe

 




  
Homem Camarão: 
só tem merda na cabeça, mas é gostoso e você come assim mesmo.  
 
 
 
Homem Caranguejo: 
é feio e peludo, mas você bate nele, limpa direitinho e come. 
 


Homem Pão: tem sempre o mesmo gosto, mas você come todo dia.

 

 
Homem Aperitivo: 
acompanhado de uma bebida você come e ainda acha bom. 
 
 
 
Homem Maracujá: 
é todo enrugado,  você come e depois  sente vontade de dormir... 
 
 
 
Homem Lagosta: 
só come quem tem dinheiro. 
 
 
Homem Caviar: 
você sabe que alguém está comendo, mas não é ninguém que você conheça. 
 
 
Homem Bacalhau: 
você só come uma vez por ano. 
 
 
Homem Maionese de Fim de Festa: 
todo mundo te avisa pra não comer, mas você come porque está desesperada; arrepende-se e depois passa mal. 
 
 
Homem Rã: 
todo mundo já comeu, menos você. 
 
 
Homem Salada: 
é bonito, mas quando você come descobre que não é tão gostoso assim. 
 
 
Homem Marmita: 
não é lá essa coisa, mas você come rapidinho. 
 
 
Homem Cafezinho de Supermercado: 
você nem faz questão, mas como é de graça, você come. 
 
 
Homem Jiló: 
é horrível, mas você conhece alguém que come. 
 
 
Homem Docinho de Festa: 
você fica com vergonha de chegar junto, então vem outra,  come e deixa você chupando dedo.. 
 
 
Homem Cogumelo Venenoso: 
comeu, tá fudida. 
 
 
Homem Feijoada: 
você come e ele fica te enchendo o dia todinho. 
 
 
Homem Coqueiro: 
pode trepar que não tem galho. 
 
 
Homem Miojo: 
em um minuto ta pronto pra comer. 
 
 
Homem Coca 2 litros: 
dá pra seis 
 
 
Homem pé de chuchu: 
Você é obrigado a comer senão a vizinha vai lá e come. 
 
 
Homem BIS: 
você come, repete  e nem se lembra das calorias!!!!! 















terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Ensino religioso no Brasil estimula homofobia

Ensino religioso no Brasil estimula homofobia e exclui religiões não cristãs, diz livro





Preconceito e intolerância fazem parte da lição de casa de milhares de alunos brasileiros, afirma o livro "Laicidade: O Ensino Religioso no Brasil", lançado na última terça-feira (22) na Universidade de Brasília (UnB). O estudo analisou as 25 obras mais usadas para a disciplina nas escolas do governo federal.
"O estímulo à homofobia e a imposição de uma espécie de 'catecismo cristão' em sala de aula são uma constante nas publicações", afirma uma das autoras do trabalho, a antropóloga e professora Débora Diniz.
Segundo a lei que regulamenta a disciplina, 945 de 1997, as escolas públicas brasileiras podem oferecer aulas de ensino religioso, mas não devem favorecer nenhuma crença, e sim apresentar aos estudantes as diferentes fés, respeitando a diversidade cultural e religiosa do Brasil.
Mas segundo a pesquisa, não é o que acontece na prática. Jesus Cristo aparece 12 vezes mais que o líder budista Dalai Lama e 20 vezes mais que Lutero, referência intelectual para o Protestantismo, nas obras mais compradas pelas escolas federais. Calvino, outra referência protestante, nem mesmo é citado.
"Há uma clara confusão entre o ensino religioso e a educação cristã", afirma Débora Diniz. A antropóloga reforça a imposição do catecismo: "Cristãos tiveram 609 citações nos livros, enquanto religiões afro-brasilieras, tratadas como 'tradições', aparecem em apenas 30 momentos".
Homofobia
"Desvio moral", "doença física ou psicológica", "conflitos profundos" e "homossexualismo não se revela natural" são algumas das expressões usadas pelos livros escolares para se referir a quem se relaciona com pessoas do mesmo sexo. A pesquisa destacou ainda um exercício que traz a bandeira das cores do arco-íris e traz com a seguinte questão: "Se isso se tornasse regra, como a humanidade iria se perpetuar?".
A pesquisa ainda sugere que os livros didáticos criam um ambiente de intolerância contra quem não tem religião. Em uma das obras analisadas, uma pessoa sem religião é relacionada ao nazismo. "Sugerem que um ateu pode ter comportamentos violentos e ameaçadores", observa. "Os livros usam generalizações para levar a desinformação e pregar o cristianismo", completa a especialista.
Para Tatiana Lionço, psicóloga e co-autora do estudo, uma das causas dos problemas é a falta de rigor para a seleção dos livros. Ela explica que, antes de chegar às mochilas, todo material didático, exceto os de religião, passa por avaliação do Programa Nacional do Livro Didático.
"Não há qualquer tipo de controle. O resultado é a má formação dos alunos", opina Tatiana. "Se o Estado deveria ser laico, por que ensinar religião nas escolas?", questiona.
"Se a religião for tratada na sala de aula, tem de ser de forma responsável e diversificada", defende. As 112 páginas da publicação, lançada pelas editoras UnB e Letras Livres, ainda conta com a contribuição da assistente social Vanessa Carrião, do instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero.
* com informações da Agência UnB








Foto do dia

akineh Ashtiani foi libertada.Graças a pressão mundial.

A morte de Sakineh provocou a reação de várias personalidades mundiais. A primeira-dama da França, Carla Bruni, foi chamada por aliados do governo iraniano de prostituta, após defender a mulher. Até o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, próximo ao líder iraniano Mahmoud Ahmadinejad, ofereceu asilo à iraniana.
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AFP
Foto 1 de 6
O Comitê Internacional contra o Apedrejamento (Icas, na sigla em inglês), com sede na Alemanha, anunciou nesta quinta-feira (9) que a iraniana Sakineh Ashtiani foi libertada pela Justiça do Irã. Acusada de adultério, ela foi condenada à morte por apedrejamento. Segundo o jornal The Guardian, ela aparece em sua casa nas fotos divulgadas pela rede iraniana Press TV.



DR DRAUZIO VARELLA DEFENDE OS HOMOSSEXUAIS !

São Paulo, sábado, 04 de dezembro de 2010
 FOLHA DE S.PAULO ilustrada. 




Negar direitos a casais do mesmo sexo é imposição que vai contra princípios elementares de justiça



A HOMOSSEXUALIDADE é uma ilha cercada de ignorância por todos os lados. Nesse sentido, não existe aspecto do comportamento humano que se lhe compare. Não há descrição de civilização alguma, de qualquer época, que não faça referência a mulheres e a homens homossexuais.
Apesar de tal constatação, esse comportamento ainda é chamado de antinatural. Os que assim o julgam partem do princípio de que a natureza (leia-se Deus) criou os órgãos sexuais para a procriação; portanto, qualquer relacionamento que não envolva pênis e vagina vai contra ela (ou Ele). Se partirmos de princípio tão frágil, como justificar a prática de sexo anal entre heterossexuais? E o sexo oral? E o beijo na boca? Deus não teria criado a boca para comer e a língua para articular palavras?
Se a homossexualidade fosse apenas uma perversão humana, não seria encontrada em outros animais. Desde o início do século 20, no entanto, ela tem sido descrita em grande variedade de invertebrados e em vertebrados, como répteis, pássaros e mamíferos.
Em alguma fase da vida de virtualmente todas as espécies de pássaros, ocorrem interações homossexuais que, pelo menos entre os machos, ocasionalmente terminam em orgasmo e ejaculação.
Comportamento homossexual foi documentado em fêmeas e machos de ao menos 71 espécies de mamíferos, incluindo ratos, camundongos, hamsters, cobaias, coelhos, porcos-espinhos, cães, gatos, cabritos, gado, porcos, antílopes, carneiros, macacos e até leões, os reis da selva.
A homossexualidade entre primatas não humanos está fartamente documentada na literatura científica. Já em 1914, Hamilton publicou no "Journal of Animal Behaviour" um estudo sobre as tendências sexuais em macacos e babuínos, no qual descreveu intercursos com contato vaginal entre as fêmeas e penetração anal entre os machos dessas espécies. Em 1917, Kempf relatou observações semelhantes.
Masturbação mútua e penetração anal estão no repertório sexual de todos os primatas já estudados, inclusive bonobos e chimpanzés, nossos parentes mais próximosConsiderar contra a natureza as práticas homossexuais da espécie humana é ignorar todo o conhecimento adquirido pelos etologistas em mais de um século de pesquisas.
Os que se sentem pessoalmente ofendidos pela existência de homossexuais talvez imaginem que eles escolheram pertencer a essa minoria por mero capricho. Quer dizer, num belo dia, pensaram: eu poderia ser heterossexual, mas, como sou sem-vergonha, prefiro me relacionar com pessoas do mesmo sexo.
Não sejamos ridículos; quem escolheria a homossexualidade se pudesse ser como a maioria dominante? Se a vida já é dura para os heterossexuais, imagine para os outros. A sexualidade não admite opções, simplesmente se impõePodemos controlar nosso comportamentoo desejo, jamaisO desejo brota da alma humana, indomável como a água que despenca da cachoeiraMais antiga do que a roda, a homossexualidade é tão legítima e inevitável quanto a heterossexualidade. Reprimi-la é ato de violência que deve ser punido de forma exemplar, como alguns países o fazem com o racismo. Os que se sentem ultrajados pela presença de homossexuais que procurem no âmago das próprias inclinações sexuais as razões para justificar o ultrajeAo contrário dos conturbados e inseguros, mulheres e homensem paz com a sexualidade pessoal aceitam a alheia com respeito e naturalidade. Negar as pessoas do mesmo sexo permissão para viverem em uniões estáveis com os mesmos direitos das uniões heterossexuais é uma imposição abusiva que vai contra os princípios mais elementares de justiça social. Os pastores de almas que se opõem ao casamento entre homossexuais têm o direito de recomendar a seus rebanhos que não o façam, mas não podem ser nazistas a ponto de pretender impor sua vontade aos mais esclarecidos.
Afinal, caro leitor, a menos que suas noites sejam atormentadas por fantasias sexuais inconfessáveis, que diferença faz se a colega de escritório é apaixonada por uma mulher? Se o vizinho dorme com outro homem? Se, ao morrer, o apartamento dele será herdado por um sobrinho ou pelo companheiro com quem viveu por 30 anos? 
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Nova Iguaçu realiza Dia D Vacinação contra a gripe

A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu (Semus) vai fazer, neste sábado (13), uma grande mobilização para participar do Dia D de Vaci...