Feliciano dá show de desrespeito á mulher.
Feliciano contesta nova lei que obriga hospitais a oferecerem atendimento imediato para controle dos impactos causados pelo estupro e dá “show” de desrespeito à mulher
Nádia Lapa*
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Pastor Marco Feliciano, presidente da CDHM da Câmara Federal (Foto: Agência Câmara)
Na última semana foi sancionada a lei que obriga os hospitais a oferecerem “atendimento imediato e multidisciplinar para o controle e tratamento dos impactos físicos e emocionais causados pelo estupro”. A lei prevê, entre outras medidas, a administração da pílula do dia seguinte; com a medicação, a possibilidade de gravidez decorrente do estupro diminui.
Essa parte da lei desagradou algumas entidades e políticos antiescolha, que aparentemente ignoram o fato de que a pílula já é ministrada nos hospitais de referência, assim como pode ser adquirida em qualquer farmácia.
Parece surreal que políticos e entidades sejam contrários ao atendimento multidisciplinar de vítimas de um crime bárbaro como o estupro. É surreal, na verdade. Como alguém pode ser contrário à orientação correta e segura para salvaguardar a saúde física e mental de uma vítima de tamanha agressão?
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