segunda-feira, 29 de junho de 2009

Dia do orgulho Gay

Ato no Cristo Redentor marca celebrações pelo Dia Mundial do Orgulho LGBT Por Diego Cotta em 28/06/2009 Ativistas do Grupo Arco-Íris e entidades representativas de todo o estado levaram girassóis ao monumento e cantaram os versos da canção “blues da piedade” Foto: Fabiano Veneza O Movimento LGBT fluminense realizou nesta manhã de domingo (28/6), uma manifestação pública para marcar o Dia Mundial do Orgulho LGBT. Mais de 60 pessoas, oriundas das mais diversas organizações de combate à homofobia e promoção dos direitos humanos do estado, participaram do ato que também serviu para visibilisar a principal demanda do Movimento: criminalizar a homofobia em todo país. Os ativistas cantaram a música “Blues da Piedade”, de Roberto Frejat e Cazuza, como um grito de reivindicação para um basta aos crimes homofóbicos. “Fizemos um ato parecido com este há dois anos atrás. Hoje voltamos aqui para agradecer ao Cristo pelas vitórias alcançadas e pedir que os crimes homofóbicos não aconteçam mais em nosso país. Precisamos juntar esforços para que o PLC 122/06 seja aprovado pelo Senado Federal o quanto antes, senão continuaremos a vivenciar as humilhações, as agressões e os assassinatos com requintes de crueldade para com a comunidade LGBT. Basta de homofobia!”, afirmou Cláudio Nascimento. A presidente do Grupo Arco-Íris, Gilza Rodrigues; o ator-transformista Lorna Washington; a travesti Jane Di Castro juntaram-se ao coro dos militantes que entoaram palavras de ordem como: “Homofobia Não!”. Materiais de divulgação da Campanha Não Homofobia! foram distribuídos aos presentes, que disseram ter gostado da manifestação e aderirão à campanha através do site www.naohomofobia.com.br. Gilza Rodrigues lembrou ainda o significado da data – quando há exatos 40 anos freqüentadores do bar Stonewall Inn reagiram a uma batida policial arbitrária e decretaram um basta à discriminação e ao preconceito contra homossexuais. A presidente do Grupo Arco-Íris também citou a importância da mobilização social. “Precisamos pressionar o Senado Federal a votar o PLC 122/06 – criminalização da homofobia. Para isso é fundamental a adesão à campanha virtual www.naohomofobia.com.br. A nossa luta é pela dignidade, pelo respeito e pelo direito de expressar nosso afeto”, finalizou. A manifestação foi realizada com o apoio da Superintendência de Direitos Individuais Coletivos e Difusos da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos.

Contra a ditadura do governo Iraniano

POR QUE CRIMINALIZAR A VIOLÊNCIA CONTRA HOMOSSEXUAIS? Nesta noite, há algumas horas atrás, encontrava-me no ponto terminal do ônibus de uma linha no Centro da cidade do Rio. Havia um homem já aguardando que o coletivo abrisse as portas. De repente, ouço a voz de um jovem, como na casa dos vinte e poucos anos. Chamava a atenção para duas moças igualmente jovens que, num grupo de três, passaram pelo ponto e seguiram adiante de mãos dadas. Dizia que aquele gesto dava o que desconfiar. O homem no ponto, aparentando uns quarenta anos, fez côro ao jovem. Sim, era muito esquisito. Já as observara desde o metrô, de onde ele próprio viera. - E o pior, continuava o jovem, ambas eram bonitas! - Tenho a maior raiva dessa gente, complementou ele. - Eu também, concordou o homem. - Dá a maior vontade de tacar uma cadeira na cabeça delas, que é pra ver se aprendem a ser mulher!, desabafou o jovem. - Dá mesmo!, seguiu-lhe o homem. Cruzar com pessoas portadoras de tais sentimentos e desejos constitui uma realidade bastante comum na vida de gays, lésbicas, travestis ou transexuais. Nesta cena presenciada, as moças não se deram conta dos desejos e sentimentos daqueles homens que concluíram suas falas afirmando que a elas estava faltando era a necessária intervenção do clássico "falo redentor", capaz de restaurar-lhes ao seu "lugar de mulher". Ao contrário do ocorrido nesta cena, porém, não raras vezes termina em morte, invariavelmente precedida de repertório o mais abjeto de sevícias. Pudemos ter uma amostra gritante do quão é elevado o potencial de letalidade desse sentimento (que lamentavelmente encontra-se disseminado em nosso e em diversos outros países), durante a realização da Parada do Orgulho de São Paulo. Ali, vimos um rapaz ser levado à morte em razão da violência com que foi continuamente espancado. Diversos outros participantes também foram alvo de agressões. Uma BOMBA foi atirada sobre os participantes. Única e exclusivamente por serem diferentes. O assunto, contudo, não mereceu grande destaque ou estranhamento por parte dos veículos de informação, comparativamente a outros crimes ou acontecimentos - apenas para citar dois: o caso da engenheira carioca cujo corpo ainda não foi encontrado e o do menino filho de pai estadunidense e mãe brasileira, cuja morte abriu uma disputa judicial pela sua guarda que vem gozando de vastíssima cobertura pela mídia radiofônica e televisiva. A apuração, o acompanhamento dos desdobramentos das investigações da série de violências praticadas contra gays, lésbicas, travestis e transexuais presentes à Parada do Orgulho de São Paulo não mereceu figurar em sua pauta. Sinalizam, com isto, ser acontecimento de menor importância na escala de valores dos detentores do poder de "fazer" a notícia; não caberia, portanto, destinar-lhe espaço e tempo em sua cobertura e divulgação. Naturaliza-se, com isto, tais práticas. Imprime-se sobre elas o carimbo de "APROVADO": Funciona como uma adesão, uma concordância silenciosa. Essa espécie de pacto vigente e operante, fruto da ausência de uma política de Estado firme e consistente que, juntamente com o educar para o respeito às diferenças - entre estas as de orientação sexual e de identidade de gênero -, imponha sanções eficazes à sua violação, toma as mais diversas formas de apresentação. Não se restringe a essas mais abertas e explícitas como as ocorridas durante a Parada do Orgulho em São Paulo. Parte integrante de uma cultura na qual as percepções relacional, interdependente e relativa encontram-se extirpadas, moldada que foi em torno do primado da visão pessoal como a única válida e legítima, que vê o Outro como mero instrumento de satisfação dos desejos próprios, simples veículo de acesso aos interesses pessoais, se manifesta de modos os mais sutis e em todos os setores da sociedade. Pode ser encontrado em discursos forjados sobre uma deturpação no conceito de liberdade de expressão e manifestação do pensamento, em supostas manifestações de humor e até naqueles moldados sobre uma interpretação degenerativa do princípio da religiosidade - que implica, antes e acima de qualquer credo peculiar, religar, isto é, reconectar o humano com o sentido profundo e responsável de sua pertença a tudo o mais que compõe o planeta em que habitamos. Esta cena relatada, ocorreu e foi presenciada na véspera da comemoração dos 40 anos da Rebelião de Stonewall e no ano em que se comemoram 220 anos da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, 61 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e 21 anos da promulgação de nossa "Constituição Cidadã". O que demonstra que ainda há muito o que lutar para que tenhamos um modo de nos relacionarmos efetivamente pautado no respeito e na dignidade da pessoa; no reconhecimento da inviolabilidade de seus direitos fundamentais - entre estes o direito à diferença. No entanto, embora a gravidade da questão - que vem sento apontada por inúmeras pesquisas e estudos científicos, tanto no Brasil quanto nos países desenvolvidos - uma parcela significativa de nosso parlamento federal insiste em manter-se fiel à cultura obscurantista, intolerante e violenta, trabalhando diária e intensivamente e com recursos auferidos de nossos tributos, para a preservação desse estado de coisas. Entendem que não há porque se sancionar as práticas homofóbicas, do mesmo modo que, no passado, as mesmas forças arcáicas e antidemocráticas lutaram vorazmente para impedir a punição à violência contra os negros e as mulheres. Porém, do mesmo modo que conseguimos fazer serem aprovados os instrumentos jurídicos capazes de alavancar a superação de tais formas de estigmatização, também haveremos de ver este país tornar-se, em não tão remoto tempo, um lugar onde gays, lésbicas, travestis, transexuais possam viver em paz, sem medo de serem assassinados, espancados, empalados, esquartejados - simplesmente por amarem pessoas de seu mesmo sexo biológico. - Diga NÃO À HOMOFOBIA! NÃO À INTOLERÂNCIA! NÃO À ESTIGMATIZAÇÃO! Postado por R.Colaço às 20:00 Marcadores: homofobia - estigmatização - violência 2 comentários: Hugo disse... Rita, Excelente texto e testemunho. A previsão de punição penal é imperativo, independente da necessária formação educacional e cultural. Triste é ver que alguns lgbts fazem o discurso da boa política - pacifista - quando o problema é exatamente a total falta da tutela do estado de garantia de direitos e de proteção ao segmento. Carlos Alexandre Fonte internet

Por que criminalizar a homofobia

POR QUE CRIMINALIZAR A VIOLÊNCIA CONTRA HOMOSSEXUAIS? Nesta noite, há algumas horas atrás, encontrava-me no ponto terminal do ônibus de uma linha no Centro da cidade do Rio. Havia um homem já aguardando que o coletivo abrisse as portas. De repente, ouço a voz de um jovem, como na casa dos vinte e poucos anos. Chamava a atenção para duas moças igualmente jovens que, num grupo de três, passaram pelo ponto e seguiram adiante de mãos dadas. Dizia que aquele gesto dava o que desconfiar. O homem no ponto, aparentando uns quarenta anos, fez côro ao jovem. Sim, era muito esquisito. Já as observara desde o metrô, de onde ele próprio viera. - E o pior, continuava o jovem, ambas eram bonitas! - Tenho a maior raiva dessa gente, complementou ele. - Eu também, concordou o homem. - Dá a maior vontade de tacar uma cadeira na cabeça delas, que é pra ver se aprendem a ser mulher!, desabafou o jovem. - Dá mesmo!, seguiu-lhe o homem. Cruzar com pessoas portadoras de tais sentimentos e desejos constitui uma realidade bastante comum na vida de gays, lésbicas, travestis ou transexuais. Nesta cena presenciada, as moças não se deram conta dos desejos e sentimentos daqueles homens que concluíram suas falas afirmando que a elas estava faltando era a necessária intervenção do clássico "falo redentor", capaz de restaurar-lhes ao seu "lugar de mulher". Ao contrário do ocorrido nesta cena, porém, não raras vezes termina em morte, invariavelmente precedida de repertório o mais abjeto de sevícias. Pudemos ter uma amostra gritante do quão é elevado o potencial de letalidade desse sentimento (que lamentavelmente encontra-se disseminado em nosso e em diversos outros países), durante a realização da Parada do Orgulho de São Paulo. Ali, vimos um rapaz ser levado à morte em razão da violência com que foi continuamente espancado. Diversos outros participantes também foram alvo de agressões. Uma BOMBA foi atirada sobre os participantes. Única e exclusivamente por serem diferentes. O assunto, contudo, não mereceu grande destaque ou estranhamento por parte dos veículos de informação, comparativamente a outros crimes ou acontecimentos - apenas para citar dois: o caso da engenheira carioca cujo corpo ainda não foi encontrado e o do menino filho de pai estadunidense e mãe brasileira, cuja morte abriu uma disputa judicial pela sua guarda que vem gozando de vastíssima cobertura pela mídia radiofônica e televisiva. A apuração, o acompanhamento dos desdobramentos das investigações da série de violências praticadas contra gays, lésbicas, travestis e transexuais presentes à Parada do Orgulho de São Paulo não mereceu figurar em sua pauta. Sinalizam, com isto, ser acontecimento de menor importância na escala de valores dos detentores do poder de "fazer" a notícia; não caberia, portanto, destinar-lhe espaço e tempo em sua cobertura e divulgação. Naturaliza-se, com isto, tais práticas. Imprime-se sobre elas o carimbo de "APROVADO": Funciona como uma adesão, uma concordância silenciosa. Essa espécie de pacto vigente e operante, fruto da ausência de uma política de Estado firme e consistente que, juntamente com o educar para o respeito às diferenças - entre estas as de orientação sexual e de identidade de gênero -, imponha sanções eficazes à sua violação, toma as mais diversas formas de apresentação. Não se restringe a essas mais abertas e explícitas como as ocorridas durante a Parada do Orgulho em São Paulo. Parte integrante de uma cultura na qual as percepções relacional, interdependente e relativa encontram-se extirpadas, moldada que foi em torno do primado da visão pessoal como a única válida e legítima, que vê o Outro como mero instrumento de satisfação dos desejos próprios, simples veículo de acesso aos interesses pessoais, se manifesta de modos os mais sutis e em todos os setores da sociedade. Pode ser encontrado em discursos forjados sobre uma deturpação no conceito de liberdade de expressão e manifestação do pensamento, em supostas manifestações de humor e até naqueles moldados sobre uma interpretação degenerativa do princípio da religiosidade - que implica, antes e acima de qualquer credo peculiar, religar, isto é, reconectar o humano com o sentido profundo e responsável de sua pertença a tudo o mais que compõe o planeta em que habitamos. Esta cena relatada, ocorreu e foi presenciada na véspera da comemoração dos 40 anos da Rebelião de Stonewall e no ano em que se comemoram 220 anos da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, 61 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e 21 anos da promulgação de nossa "Constituição Cidadã". O que demonstra que ainda há muito o que lutar para que tenhamos um modo de nos relacionarmos efetivamente pautado no respeito e na dignidade da pessoa; no reconhecimento da inviolabilidade de seus direitos fundamentais - entre estes o direito à diferença. No entanto, embora a gravidade da questão - que vem sento apontada por inúmeras pesquisas e estudos científicos, tanto no Brasil quanto nos países desenvolvidos - uma parcela significativa de nosso parlamento federal insiste em manter-se fiel à cultura obscurantista, intolerante e violenta, trabalhando diária e intensivamente e com recursos auferidos de nossos tributos, para a preservação desse estado de coisas. Entendem que não há porque se sancionar as práticas homofóbicas, do mesmo modo que, no passado, as mesmas forças arcáicas e antidemocráticas lutaram vorazmente para impedir a punição à violência contra os negros e as mulheres. Porém, do mesmo modo que conseguimos fazer serem aprovados os instrumentos jurídicos capazes de alavancar a superação de tais formas de estigmatização, também haveremos de ver este país tornar-se, em não tão remoto tempo, um lugar onde gays, lésbicas, travestis, transexuais possam viver em paz, sem medo de serem assassinados, espancados, empalados, esquartejados - simplesmente por amarem pessoas de seu mesmo sexo biológico. - Diga NÃO À HOMOFOBIA! NÃO À INTOLERÂNCIA! NÃO À ESTIGMATIZAÇÃO! Postado por R.Colaço às 20:00 Marcadores: homofobia - estigmatização - violência 2 comentários: Hugo disse... Rita, Excelente texto e testemunho. A previsão de punição penal é imperativo, independente da necessária formação educacional e cultural. Triste é ver que alguns lgbts fazem o discurso da boa política - pacifista - quando o problema é exatamente a total falta da tutela do estado de garantia de direitos e de proteção ao segmento. Carlos Alexandre
DATA DAS PARADAs LGBTS DE TODO O BRASIL. 03/07/2009 Juazeiro do Norte CE Parada: Por um Cariri sem Homofobia, Mais Cidadania 18/07/2009 Picos PI III Parada da Igualdade Macro Região de Picos 19/07/2009 Bebedouro SP III Parada da Diversidade de Bebedouro 19/07/2009 Codó MA 1ª Parada da Diversidade Sexual de Codó 23/07/2009 Pacatuba CE Semana – reuniões e palestras nas escolas 26/07/2009 Pacatuba CE Parada 26/07/2009 Sobradinho DF 1ª Parada LGBT Elos – Grupo LGBT do Distrito Federal 27/07/2009 São José do Rio Preto SP IX Parada GLSBT de São José do Rio Preto 02/08/2009 São Sebastião do Passé BA IV Parada pela Diversidade LGBTT 05/08/2009 São João del Rei MG II Semana da Diversidade Sexual das Vertentes 09/08/2009 São João del Rei MG II Parada do Orgulho de LGBTTS Região das Vertentes 16/08/2009 Taguatinga DF 4ª Parada LGBT Federação LGBT do Distrito Federal e Entorno 23/08/2009 Itaúna MG 6ª Parada LGBT de Itaúna 28/08/2009 Cabo de Santo Agostinho PE 7ª Semana da Diversidade – 28/08 a 06/09 29/08/2009 Natal RN 2ª Caminhada de Lésbicas de Natal / Seminário de Lésbicas 30/08/2009 Feira de Santana BA 8ª Parada Gay de Feira de Santana 30/08/2009 VI PARADA DO ORGULHO LGBT NOVA IUAÇU RJ 01/09/2009 Cabo Frio RJ 6º Cabo Free – Encontro de Cultura LGBT de Cabo Frio 06/09/2009 Cabo de Santo Agostinho PE 7ª Parada LGBT Grupo Homossexual do Cabo 06/09/2009 Camaçari BA 8ª Parada Gay de Camaçari 06/09/2009 Cabo Frio RJ 5ª Parada do Orgulho LGBT de Cabo Frio 06/09/2009 Divinópolis MG 6ª Parada do Orgulho LGBT 13/09/2009 Boa Vista RR 8ª Parada pela Diversidade Sexual de Boa Vista 13/09/2009 Salvador BA IX Parada Gay 13/09/2009 Paço do Lumiar MA III Parada do Orgulho LGBT de Paço do Lumiar 20/09/2009 Nova Iguaçu / Cabuçu RJ 2ª Parada LGBTS de Cabuçu 20/09/2009 Simões Filho BA 5ª Parada Gay de Simões Filho 20/09/2009 Lauro de Freitas BA 4ª Parada do Orgulho LGBT 26/09/2009 Olímpia SP III Parada GLSBT de Olímpia 26/09/2009 Recanto das Emas DF 2ª Parada LGBT Integração 27/09/2009 Curitiba PR 12ª Parada da Diversidade de Curitiba e 1ª LAC Pride – Parada da América Latina e do Caribe 27/09/2009 Ilhéus BA V Parada Gay de Ilhéus 25/10/2009 Ipatinga MG 3ª Parada do Orgulho LGBTTS Vale do Aço atendimento 15/11/2009 Catanduva SP II Parada da Diversidade Grupo Reveja Ação e Pesquisa da Diversidade Sexual 06/12/2009 Cruz das Almas BA II Parada da Diversidade Grupo LGBT Omni

Sujeito da própia História

Sujeito da própria históriaEm entrevista concedida ao Vida & Arte Cultura, o escritor e paulista João Silvério Trevisan, 65, fundador do primeiro grupo gay organizado do Brasil, fala sobre a militância política, a invisibilidade social e a crise do masculino27 Jun 2009 - 23h59min É quase impossível traçar a história do movimento homossexual no Brasil sem citar o escritor paulista João Silvério Trevisan, 65. Ex-seminarista, ele fundou o primeiro grupo gay do País, Somos, em 1978, em São Paulo, reunindo estudantes, artistas e intelectuais em torno da defesa dos direitos dos homossexuais. E também foi um dos responsáveis pela criação do jornal alternativo O Lampião da Esquina, que circulou entre 1978 e 1981, chamando a atenção para o ativismo político homossexual. Trevisan também é autor, entre outros livros, de uma das obras mais importantes sobre a homossexualidade no Brasil, Devassos no Paraíso, lançada em 1986 simultaneamente na Inglaterra e no Brasil. Nascido em Ribeirão Bonito, em São Paulo, Trevisan deu um até logo ao Brasil, no início da década de 1970, quando resolveu ir morar no México e nos Estados Unidos, movido por ideais político-revolucioná rios. Em Berkeley, no estado da Califórnia, Trevisan entro u em contato com o movimento gay organizado e com a mídia especializada nessa temática. A atmosfera do lugar inspirava as mudanças propostas pelos protestos de Stonewall poucos anos atrás. De volta ao Brasil, Trevisan começou a militância no movimento homossexual. “(Os militantes) não tinham costume de conversar politicamente sobre aquilo que não fosse do dia a dia da esquerda brasileira. Por outro lado, eram pessoas com baixíssima autoestima enquanto homossexuais. Então muito frequentemente elas não conseguiam se desligar da sua própria culpa e, a partir daí, começar a pensar os seus direitos”, lembra Trevisan. Autor, entre outros romances, de Em Nome do Desejo e Vagas Notícias de Melinha Marchiotti, Trevisan recebeu inúmeros prêmios em teatro, cinema e literatura, como o Concurso Latinoamericano del Cuento, em Puebla – México, o Jabuti (três vezes) e o da Associação Paulista dos Críticos de Arte - APCA (duas vezes). Tem obras traduzidas para o inglês, o alemão e o espanhol. Nesta entrevista, concedida na última quarta-feira, por telefone, de São Paulo, o escritor fala sobre a militância gay, a invisibilidade social dos homossexuais brasileiros e a crise do masculino. (Juliana Girão) O POVO - Qual é a importância histórica de Stonewall? João Silvério Trevisan - Historicamente, ele deflagrou o movimento homossexual moderno. Isso de um ponto de vista de data. De um ponto de vista de atitude, Stonewall é uma encruzilhada na qual homossexuais deixam de se sentir coitadinhos e passam a se sentir como sujeitos de sua própria história. Veja: o grande problema de toda a comunidade homossexual é a invisibilidade. Por que? Porque nós nem sabemos quem são e como são homossexuais nem no Brasil nem no mundo pelo simples fato de que eles se esforçam em não aparecer. Quando entra em cena a visibilidade, esse montante social que estava escondido se manifesta não apenas como um setor existente, mas também como setor que reivindica os seus direitos. OP - Em Devassos no Paraíso, você fala que definir alguém como homossexual acabaria servindo mais para uma categorização do que a uma real liberação da sexualidade. Como você vê esse posicionamento hoje em dia? Trevisan - São duas fases de uma mesma situação. A divisão homossexual, heterossexual e bissexual é um mal necessário. Isso não deve servir de pretexto para que as pessoas evitem se definir como homossexuais quando elas têm uma prática homossexual, quando elas sentem o desejo homossexual. O que estou me referindo no livro é uma situação teórica, não chamaria de utópica, mas seria algo para o futuro. Na verdade, é importante fazer essa reflexão de que toda compartimentalizaçã o é uma minimização, é uma simplificação. O P - Voltando aos acontecimentos de Stonewall, quais foram os principais reflexos no Brasil? Trevisan - No Brasil, nós tínhamos dois problemas: a ditadura de direita e a “ditadura” de esquerda. Eu me lembro que nesse período, um pouco depois, eu vivia numa comunidade de homossexuais aqui em São Paulo, debaixo da Ditadura, e um dos passatempos favoritos da gente era ir até um cinema da avenida Paulista para assistir o filme Cabaret (1972), com a Liza Minelli, do Bob Fosse, porque havia personagens em situações homossexuais. Era como se a gente fosse buscar um pouco de respiração porque nós não podíamos discutir isso enquanto pessoas ligadas a grupos de esquerda. Nós éramos clandestinos à direita e à esquerda. OP - Você morou na Califórnia, nos Estados Unidos, no início dos anos 1970. Lá Stonewall já tinha a importância que é atribuída hoje? Trevisan - A prática hom ossexual nos Estados Unidos era diferente, no sentido de que era quase uma obrigatoriedade de um homossexual tomar uma posição política. Eu nunca estive nos Estados Unidos engajado num grupo de liberação, mas a discussão era contínua, em especial, sobre os novos conceitos, sexismo, machismo, homofobia. Fazia parte das atividades informais. Eu, por exemplo, participei de grupos que eles chamavam de “crescimento de consciência”. Era numa igreja evangélica em Berkeley, onde eu ia para encontrar outros homossexuais e nós discutíamos a nossa situação. Mas isso era quase que uma terapia, não chegava a apontar para atitudes mais políticas. O fato de homossexuais se reunirem já era uma tomada de posição política. OP - Foi nessa temporada nos Estados Unidos que você se assumiu enquanto homossexual? Trevisan - Não, eu já tinha me assumido no Brasil. Eu tinha tido o meu primeiro namorado, em 1969, aos 25 ano s, mas os passos eram muito lentos. Ser homossexual naquele período significava não ter muita interlocução. Eu fui morar nessa comunidade com outros homossexuais em São Paulo, tenho inclusive um projeto de uma peça sobre essa comunidade e a gente tinha reuniões semanais. O fato de nos unia não era apenas a homossexualidade, mas o fato de termos sido quase todos ali dentro ex-seminaristas. Quase todos tínhamos nos conhecido no seminário. OP - Em 1978, já de volta dos Estados Unidos, você fundou o movimento homossexual brasileiro com o grupo Somos, em São Paulo. Qual era o cenário? Trevisan - Não havia um conceito de revolução feminista, homossexual, ambiental. Tudo era assentado na revolução proletária.As pessoas não tinham costume de conversar politicamente aquilo que não fosse do dia a dia da esquerda brasileira. Por outro lado, eram pessoas com baixíssima autoestima enquanto homossexuais. Então mu ito frequentemente elas não conseguiam se desligar da sua própria culpa e, a partir daí, começar a pensar os seus direitos. Elas, no fundo, achavam que não tinham direito nenhum e que estavam perdendo tempo da revolução, tal como a esquerda ortodoxa nos acusava, de sermos individualistas. Houve um racha e o grupo durou até 1981. A partir de 1982, o grupo se aproximou do recém-criado PT e se integrou a um diretório e lá ele desapareceu. OP - O Jornal Lampião também surgiu na mesma época do grupo Somos. O que significava aquela publicação? Trevisan - O Lampião era um jornal liberacionista gay e que tinha um ponto de vista contrário à esquerda do período apesar de ser um jornal de esquerda. O objeto final era chegar até a comunidade homossexual brasileira para lhe oferecer elementos para que pudesse desenvolver uma consciência mais aguçada dos seus direitos. OP - Hoje, no Br asil, há algumas publicações voltadas para o público gay, como Junior, DOM. Elas têm alguma perspectiva política? Trevisan - Eu escrevo na GMagazine. Elas (revistas) não são órgãos de ONGs ou boletins de grupos de liberação, mas hoje a ideia de direitos homossexuais está muito mais diluída na sociedade e um dos pontos de captação são as revistas. É claro que elas tentam mesclar os problemas políticos de tal modo que não percam os seus objetivos comerciais. Mas, nos objetivos comerciais das revistas, nós podemos ver sim embutidas algumas perspectivas políticas. São poucas? São, mas elas existem. Um revista como a GMagazine eu tenho um grande prazer em escrever no meio de homens que estão sendo fotografados em termos de sexo explícito. Eu gosto dessa ideia. Eu não gosto das compartimentalizaçõ es. Toda sexualidade tem um componente subversivo. OP - Como você vê o ativismo político homossexual b rasileiro hoje? Trevisan - É um ativismo muito atrelado ao governo petista e dependente do Ministério da Saúde. Porque continua ligado à questão da Aids, o que eu acho, sob o ponto de vista político, uma coisa muito perigosa. Acaba associando queira-se ou não homossexualidade e Aids, no momento em que essa associação é uma piada. Na verdade, a Aids é uma pandemia espraiada em todos os grupos sociais. Por outro lado, eu acho que o movimento homossexual acaba pagando pedágio ao partidarismo petista, quando atende às ordens do PT sistematicamente. O resultado é que a comunidade homossexual brasileira é extremamente pobre do ponto de vista político da consciência dos seus direitos e inclusive da autoestima. Ela não está sendo colocada na roda viva na luta pelos direitos homossexuais. Na verdade, as coisas estão mudando um pouco com as paradas. As paradas são importantes justamente pelo fato de colocar o dedo na ferida da invisibilidad e homossexual. OP - Que resquícios o País guarda até hoje desse capítulo da história que foi o pânico heterossexual diante do avanço da Aids? Trevisan - A associação entre Aids e homossexualidade continua. Acho que vai continuar por décadas, enquanto for uma doença sem cura. Algo parecido aconteceu com a tuberculose e a sífilis, relativamente à sexualidade. Em maior grau, a sífilis foi considerada uma doença de origem sexual, mas a tuberculose tinha uma áurea de que as pessoas com tuberculose seriam desregradas. No inconsciente coletivo, com toda certeza, ainda se associa Aids e prática homossexual. OP - Mas a Aids foi importante na questão da visibilidade? Trevisan - Com certeza. A Aids fez em dois anos o que o movimento homossexual teria feito em 10 do ponto de vista da visibilidade. Isso, inclusive, a contra gosto. As pessoas ficavam sabendo que atore s em Hollywood eram homossexuais, da Globo eram homossexuais, cantores, justamente porque foram infectados e acabaram falecendo, como foi o caso do Cazuza, do Lauro Corona. A existência de um grupo homossexual veio para as primeiras páginas do jornal, na contramão dos direitos. OP - A Parada Gay de São Paulo é considerada a maior do mundo. No entanto, o evento presencia episódios de violência contra homossexuais, como o caso do cozinheiro (Marcelo Campos Barros, de 35 anos), que foi agredido e morto. Há um contradição entre a enorme adesão e a intolerância? Trevisan - Não é contradição nenhuma. Quanto maior a ação, maior a reação. As pessoas que estão indo para a parada para bater em “veado” estão fazendo a mesma coisa que seus pais e avós faziam, movidas pelo medo de ter o seu pau cortado. É um mecanismo inconsciente que reage ao medo à castração. As pessoas continuam achando que homossexual é alguém que foi castrado e têm medo de se refletir nesse espelho. E vão lá e quebram o espelho. Eu vi, pelo menos, três situações de violência na parada que eram bandos que estavam dando porrada. Essas pessoas estão entrando em pânico porque homossexuais estão ocupando espaço e elas não estão dispostas a deixar que esse espaço seja entregue aos homossexuais. É uma reação de pânico, o que significa uma reação irracional. O estranho é que a polícia não tome atitude porque eu não vi um policial tomando nenhuma atitude. OP - Você escreveu que a homossexualidade no Brasil faz parte da vivência carnavalizada. O que há de específico em ser homossexual no Brasil? Trevisan - Quando eu falo da carnavalização, eu me refiro à mascara. A prática homossexual é historicamente ligada à mascara, no sentido que, ela teve que aprender a sobreviver na escuridão e através de disfarces. De repente, cai a sopa no mel. Você está no carnaval, uma festa permitida e incentivada, e lá você tem o elogio da máscara. O carnaval é emblemático da homossexualidade no Brasil. OP - Ser homossexual é uma condição inata? Trevisan - Não me interessa esse tipo de pergunta. (O dramaturgo francês) Jean Genet dizia que perguntar porque eu sou homossexual é tão inútil quanto perguntar porque eu tenho olhos azuis e não verdes. Viva e deixe viver. Se as pessoas têm um desejo que não é permitido socialmente ou que é discriminado socialmente, eu não vou buscar as suas raízes para poder dizer se ele é permitido ou não. As pessoas têm esse desejo. É um desejo pacífico em relação à coletividade e absolutamente natural no contexto da vida sexual e afetiva das pessoas, de modo que eu acho que a prática homossexual é uma soma de diferentes circunstâncias. Se alguém quiser estudar, eu sugeriria que estudasse também a cir cunstância da prática heterossexual no Brasil. Ela não é exatamente inata. É uma situação imposta socialmente porque muitos dos homossexuais que existiram nesse planeta deram perpetuação à espécie da mesma maneira e nem por isso deixaram de ser homossexuais. A prática heterossexual como continuidade da espécie é uma balela. As novas famílias estão provando isso. A família não é uma instituição heterossexual. É uma instituição social em construção. A sua definição está constantemente em estado de mudança. A família é um conceito em devir. Não se apaixone pelo poder.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Evangélicos fundamentalistas atacam gays

MORDAÇA GAY? > > A Liberdade de Expressão, os Evangélicos Fundamentalistas e o PCL 122 > > "Hoje, mais do que nunca, as pessoas têm certeza de possuir Liberdade absoluta; todavia, elas trouxeram sua liberdade até nós e a depositaram humildemente a nossos pés". > O Grande Inquisitor, de Dostoievski. > > No dia 30 de maio de 2009, o jornal "O Estado de São Paulo", conhecido como "Estadão", trouxe a matéria intitulada "Sem alterações, Senado não aprova lei anti-homofobia" . A avaliação contida na chamada é da Senadora Fátima Cleide (PT-RO), relatora do PLC 122 no Congresso Nacional. A razão da provável não aprovação do texto original do PCL 122 no Senado Federal é a posição contrária da chamada "bancada evangélica" ao PLC 122, que na visão deles, instauraria uma "ditadura gay" no país. Foram eles que apelidaram o PLC 122 de "Mordaça Gay", usando tal equivocado apelido para mobilizar a população brasileira contra o PLC 122. > > Segundo os parlamentares evangélicos fundamentalistas, o PLC 122, criminaliza a opinião deles de que a homossexualidade é um pecado contra Deus, segundo as Escrituras Cristãs. A senadora Fátima Cleide, diz que já existe um acordo no sentido de retirar do texto o tema. Os parlamentares evangélicos estão contra o Art. 20 proposto pelo PCL 122 que altera a Lei 7.716/1999. Diz o Artigo 20: "Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero: Parágrafo 5º: o disposto neste artigo envolve a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de *ordem moral, ética, filosófica ou psicológica*" . Mas este não é o único artigo que encontra resistência entre os evangélicos fundamentalistas; outros, que determinam a não-discriminaçã o por troca de afeto entre iguais em local público, também é motivo de discordância. > > É preciso que fique claro que o substitutivo que eles, os parlamentares evangélicos fundamentalistas proporão (liderados por Marcelo Crivella e Magno Malta), não alterará somente o artigo 20 acima transcrito, mas outros de igual modo. Sobrará muito pouco do texto original, caso o substitutivo deles vença a disputa. > > Os evangélicos fundamentalistas e seus representantes no Congresso Nacional, dizem que o PLC 122 fere o que eles chamam de "liberdade de expressão", criando uma categoria "intocável" de cidadãos, segundo discurso do Pastor Silas Malafaia, influente pregador evangélico brasileiro, um dos maiores opositores ao avanço dos direitos civis LGBT, dentre outros, como Rev. Guilhermino Cunha (presbiteriano) e Nilson do Amaral Fanini (batista). > > Cabe aqui a reflexão: o que é, numa democracia, liberdade de expressão? É o direito de dizer, de manifestar, nos diversos módulos de linguagem, o que quiser, sem respeitar o direito do outro? Numa democracia, vale dizer o que pensa, seja lá o que for que pensa, a respeito do cidadão alheio? Isso não se parece mais como pressuposto de uma ditadura, onde um só ou uma minoria tem o poder de regular a vida alheia? > > Crer, como muitos, que uma democracia é uma sociedade livre, onde vale tudo, é um equívoco! Jamais existirá algo parecido: uma liberdade geral e total, onde é possível dizer e se comportar socialmente como convém a cada um. Democracia verdadeira se instala quando liberdades e não-liberdades fazem parte do chamado pacto social. "A Democracia exige que as "Liberdades civis" sejam protegidas por direitos legalmente definidos e por deveres a eles correspondentes, que acabam implicando **limitações da Liberdade**" (Felix E. Oppenheim – verbete "Liberdade", Dicionário de Política, BOBBIO e outros, UNB 2002, 12ª edição). > > O discurso evangélico fundamentalista de que a aprovação do projeto original do PLC 122 fere a "liberdade de expressão" é um falso discurso, portanto! Liberdade de expressão, numa democracia, não é sair por ai dizendo o que tem na cabeça a respeito de tudo e todos; ao contrário, numa democracia de fato, a liberdade de expressão é seguida da responsabilidade social. Aliás, é limitada por ela! Liberdade de expressão não é passaporte seguro para destilarmos os preconceitos que temos e eles são muitos! Liberdade de expressão não permite que um cidadão humilhe outro, o constranja, o intimide, fira a consciência alheia, o exponha ao vexame ou incite, pelo discurso, preconceito, ódio, exclusão, discriminação ou qualquer coisa que se parece com isso. > > E, se eles, os evangélicos fundamentalistas, dizem que não procedem assim em relação aos LGBTs estão mentindo e aí sim, pecando, segundo o que eles pregam, contra Deus. Pois o próprio Silas Malafaia, realiza este tipo de discurso, quando compara, em suas pregações, os LGBTs com os viciados em drogas, ladrões e profissionais do sexo. Não foi nem uma nem duas vezes que eu mesmo já ouvi na TV e em DVD, ele dizendo: "se o viciado em drogas deixa de ser viciado em drogas; se um ladrão deixa de roubar; se uma prostituta deixa de se prostituir; um homossexual pode deixar o homossexualismo (sic)". É este tipo de discurso que eles querem preservar. Isto é liberdade de expressão? Onde? Só aqui mesmo em nosso país, cuja legislação não avança no sentido de proteger a liberdade social e o direito civil da população LGBT! > > Pregações como essa alimentam a homofobia; incitam ao preconceito e ao ódio, por mais piedosa que seja as declarações eivadas de cinismo desses pregadores que dizem: "amamos o pecador e abominamos o pecado", como se fosse possível separar ação de agente! Pregações como essa estão por trás de cada mão que assassina; de cada agressão verbal; de cada agressão física; de cada vexame; de cada suicídio; de cada pai e mãe que expulsam seus filhos e filhas de casa porque são gays. > > Garantir o direito desses senhores continuarem a dizer coisas como diz Silas Malafaia e seus pares em relação aos homossexuais, fere o ideal democrático. Fere a minha liberdade de ser, uma vez que faz parte de mim ser homossexual. Fere a minha dignidade humana, que deve ser garantida pelas leis do meu país, já que o meu país declara-se um país democrático. > > Eles chamam o PLC 122 de "mordaça gay" porque querem garantir o "direito" deles de amordaçar quem não segue suas opiniões. Quem tem usado mordaça e durante séculos neste país, somos nós, os LGBTs. Temos usado mordaça quando não podemos acionar criminalmente ou no âmbito do Direito Cível ou Trabalhista quando somos atacados, humilhados, vilipendiados, por discursos religiosos de pastores fundamentalistas como Silas Malafaia ou por opiniões como de Júlio Severo. Somos amordaçados quando o empregador inventa alguma coisa que vai implicar numa demissão sumária, quando na verdade ele está demitindo porque o cidadão é homossexual. Somos amordaçados quando através de textos, sites, programas de rádio e televisão cuja assistência conta com milhões de brasileiros e brasileiras, somos comparados com traficantes de drogas, viciados e ladrões. Somos amordaçados quando nos matam; quando tiramos nossas vidas num ato de desespero diante de tanta discriminação e preconceito. Somos amordaçados quando nos atacam fisicamente por sermos homossexuais ou quando aos berros nos xingam pelos lugares. Somos amordaçados, enfim, quando substitutivos ao PLC 122 é proposto com grande margem de sucesso de aprovação, por quem acha que a Constituição Brasileira deve seguir uma determinada leitura – jamais a única – das Escrituras Cristãs, que é exatamente o que os parlamentares fundamentalistas estão fazendo! > > Se for aprovado o substitutivo proposto por Marcelo Crivella e Magno Malta, estaremos realizando o pesadelo fictício de Dostoievski, narrado na grande obra "Os Irmãos Karamazov" cujo trecho ilustra o início deste artigo: depositaremos aos pés dos grandes inquisidores evangélicos fundamentalistas, a nossa liberdade. Pesadelo maior que esse pra uma democracia é difícil de encontrar concorrente. A Democracia que se pretende verdadeira, não maquiada, pressupõe liberdade igual para todos os cidadãos; não mais liberdade para alguns. Atualmente, nós, o povo LGBT do Brasil, não fomos alcançados pelos raios do sol da liberdade que cantamos em nosso Hino Nacional. Estamos amordaçados há séculos! > > Reverendo Márcio Retamero > > Comunidade Betel do Rio de Janeiro > > www.betelrj. com >

Bomba no c dos outros é resfresco

Bomba no cú dos outros é refresco! Jean Willis

Pra não dizer que não falei das flores ou bomba no cu dos outros é refresco Se eu estou nesse cano, não posso me calar. Refiro-me a fatos que já foram mencionados por alguns dos leitores deste blog em seus comentários sobre a última postagem: a Parada do Orgulho Gay de São Paulo, as estarrecedoras violências reais e simbólicas que ameaçaram seus participantes e a bomba de fabricação caseira lançada contra alguns deles. Trinta pessoas ficaram feridas. Mas, antes de comentar estes fatos, quero lhes contar algo que aconteceu comigo ano passado e que está, de certa forma, relacionado a eles. Na Parada do ano passado, por causa de trabalhos, eu não pude ir a São Paulo participar da celebração (este ano aconteceu a mesma coisa). Fiquei no Rio de Janeiro e, às 13h daquele domingo, fui almoçar num restaurante em companhia de amigos. O restaurante fica em Ipanema e é freqüentado quase só por gays e lésbicas. Ao lado da mesa que escolhemos, havia uma ocupada por um grupo de cinco mulheres heterossexuais na faixa dos 35 aos 45 anos. Elas estavam tão entretidas em sua conversa pública sobre aventuras e desventuras amorosas que mal notaram nossa presença. Não sei por que uma delas, em meio a um testemunho, citou a palavra “gay”. Só sei que, na hora, eu suspendi ainda mais minhas antenas. Outra delas lembrou, então, às demais, que, naquele momento, estava acontecendo, em São Paulo, a Parada do Orgulho Gay, ao passo que uma terceira – loira de tinta e com expressões congeladas por botox – fez cara de nojo e disparou: “Se eu pudesse, eu jogaria uma bomba para matar todos de uma vez”. Ninguém me contou, eu vi e ouvi. É possível que alguns de vocês já conhecessem alguém que já expressou semelhante fantasia genocida ou já tenham ouvido falar de alguém que a expressou sem cerimônias: a vontade de promover a morte dolorosa e em massa daqueles que são diferentes, nosotros. Hoje, depois da Parada do último domingo, graças ao noticiário, todos nós conhecemos alguém que saiu da fantasia genocida e partiu para a prática; lançou realmente a bomba sobre os diferentes; e, se não conseguiu matar tantos quanto queria, foi porque não dispunha de tecnologia que lhe permitisse construir uma bomba de destruição em massa... Não se enganem: quem joga uma bomba de fabricação caseira sobre seres humanos que festejam, lançaria também uma bomba nuclear. Mas, para mim, tão chocante quanto este crime perpetrado contra os participantes da Parada foi a maneira como o Jornal Nacional cobriu este fato. É preciso mais que nunca desmascarar a mentalidade, visão de mundo ou ideologia que está por trás do aparentemente isento, neutro ou objetivo discurso do Jornal Nacional. Não há nada de neutro ou objetivo no discurso do Jornal Nacional ou de qualquer jornal. O discurso de qualquer jornal é sempre uma interpretação dos fatos. E os fatos podem ter mais de uma interpretação ou podem ser visto de diferentes ângulos. É preciso que a gente saiba disso para que não engula certas interpretações como verdades absolutas. Em sua cobertura sobre a bomba jogada contra os homossexuais, o Jornal Nacional escolheu apenas um "especialista" em comportamento humano para avaliar a atitude do criminoso. E este “especialista”, em sua fala para o telejornal de maior audiência no horário nobre, defendeu que o crime pode não ter sido motivado por homofobia, mas, sim, por algo como um simples estresse, como aqueles que levam às brigas no trânsito. Pois é, eu tive de viver para ouvir tamanho absurdo, para dizer o mínimo... Bomba no cu dos outros - de nosotros - é refresco! Se, em vez de jogar a bomba contra a passeata gay, o criminoso tivesse lançado o artefato sobre a marcha de evangélicos ou mesmo sobre os participantes do show que comemora o aniversário de São Paulo, a avaliação do tal especialista seria a mesma? E a cobertura do Jornal Nacional seria a mesma? Por que ninguém se estressa com a marcha de evangélicos nem com o show da virada na Avenida Paulista? Ora, porque em nenhum destes eventos está em jogo a representação e a manifestação, logo, a visibilidade de uma minoria social construída e tratada historicamente como “pecadora”, “pária”, “doente”, “degradada” e “corruptora dos valores da família” além de silenciada. Ainda que haja “viados” e “sapatões” na marcha evangélica ou entre os foliões do show da virada, estes não estão celebrando o orgulho de serem homossexuais nem reivindicando direitos civis para o coletivo do qual fazem parte, ao contrário. Logo, não há razão para se jogar uma bomba sobre eles, não é mesmo? Só um genocida em potencial ou cínico em último grau de gravata, batina ou avental não admite que o que motivou o criminoso a jogar a bomba sobre a Parada de São Paulo foi homofobia – aversão e ódio injustificado e irracional por homossexuais. Por que não admite? Para não fortalecer os argumentos de nosotros em nossa reivindicação por uma lei que criminalize a homofobia e nos proteja de violências dela decorrentes? Não há “promiscuidade” ou “devassidão” praticada por alguns homossexuais em sua celebração durante a Parada que justifique alguém lançar uma bomba contra eles. Do contrário, deveríamos suspender os carnavais de rua do país, pois, o que não falta, neles, são “devassidão” e “promiscuidade” praticadas pelos foliões. Os excessos de alguns participantes da Parada e os descaminhos que esta vem trilhando podem (e devem!) ser alvo de um sério debate entre nosotros, não de bombas de fabricação caseira ou de violências verbais lançadas por locutores, comentaristas, padres e pastores hipócritas. Sexo – ainda que algumas de suas manifestações escandalizem os caretas, hipócritas e falso-moralistas – é vida. Tentar matar quem celebra a vida e fomentar a violência contra eles são crimes!

Pesquisa revela 10% dos homens são gays

O retrato do comportamento sexual do brasileiro 18.06.2009 O Ministério da Saúde acaba de concluir a maior pesquisa já realizada sobre comportamento sexual do brasileiro. Entre os meses de setembro e novembro de 2008, pesquisadores percorreram as cinco regiões do paìs para fazer 8 mil entrevistas com homens e mulheres entre 15 e 64 anos. A análise das informações auxiliará na execução e na avaliação da polìtica para a aids e outras doenças sexualmente transmissìveis. De acordo com o estudo, 77% dessa população (66,7 milhões) teve relações sexuais nos 12 meses que antecederam a pesquisa. As principais diferenças de comportamento estão entre homens e mulheres. Entre eles, 13,2% tiveram mais de cinco parceiros casuais no ano anterior à pesquisa; entre elas, esse ìndice é três vezes menor (4,1%). 10% deles tiveram, pelo menos, um parceiro do mesmo sexo na vida, enquanto só 5,2% delas já fizeram sexo com outras mulheres. A vida sexual deles também começa mais cedo – 36,9% deles tiveram relações sexuais antes dos 15 anos; entre elas esse ìndice cai para menos da metade, 17%. A pesquisa traz ainda recortes por escolaridade e região. Nesses dois casos, não há diferenças estatìsticas relevantes. Indicadores de comportamento sexual da população sexualmente ativa entre 15 e 64 anos, por sexo (em%) Indicador Homens Mulheres Total Relações sexuais nos últimos 12 meses 81 73,7 77,3 Relações sexuais antes dos 15 anos 36,9 17 26,8 Mais de 10 parceiros na vida 40,1 10,9 25,3 Mais de 5 parceiros casuais no último ano 13,2 4,1 8,8 Relação sexual com pessoa do mesmo sexo, na vida 10 5,2 7,6 Pelo menos um parceiro fixo nos últimos 12 meses 84,2 89 86,5 Pelo menos um parceiro casual nos últimos 12 meses 36,8 18,5 27,9 Pelo menos um parceiro que conheceu pela internet nos últimos 12 meses 10,3 4,1 7,3 Fonte: Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos de idade, 2008 SEXO PROTEGIDO – A pesquisa constatou ainda que quase metade da população (45,7%) faz uso consistente do preservativo com seus parceiros casuais (usou em todas as relações eventuais nos últimos 12 meses). As principais diferenças estão entre homens e mulheres e por faixa etária. Homens usam mais preservativos que as mulheres em todas as situações. Os jovens são os que mais fazem sexo protegido em relação aos mais velhos (veja texto anexo). A análise dos dados com recorte de região e de escolaridade não mostra diferenças significativas. Uso do preservativo na população sexualmente ativa entre 15 e 64 anos, por sexo (em%) Uso do preservativo Homens Mulheres Total Na primeira relação sexual ( 15 a 24 anos) 63,8 57,6 60,9 Na última relação sexual dos últimos 12 meses 40,2 29,7 35,1 Na última relação sexual com parceiros casuais nos últimos 12 meses 65,1 45,5 58,8 Em todas as relações sexuais, nos últimos 12 meses, com parceiros fixos 21,5 17,3 19,4 Em todas as relações sexuais, nos últimos 12 meses, com parceiros casuais 51,0 34,6 45,7 Fonte: Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos de idade, 2008. Uso do preservativo na população sexualmente ativa entre 15 e 64 anos, segundo faixa etária, em 2008 (em%) Uso de preservativo 15-24 25-49 50-64 15-64 (Total) Na primeira relação sexual ( 15 a 24 anos) 60,9 - - 60,9 Na última relação sexual dos últimos 12 meses 55,0 30,2 16,4 35,1 Na última relação sexual com parceiros casuais nos últimos 12 meses 67,8 54,4 37,9 58,8 Em todas as relações sexuais, nos últimos 12 meses, com qualquer parceiro 32,6 17,2 10,5 20,6 Em todas as relações sexuais, nos últimos 12 meses, com parceiros fixos 30,7 16,6 10,0 19,4 Em todas as relações sexuais, nos últimos 12 meses, com parceiros casuais 49,6 44,6 32,0 45,7 Fonte: Pesquisa de Comportamento, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos, 2008 INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO – A população brasileira possui um elevado ìndice de conhecimento sobre as formas de infecção e de prevenção da aids – mais de 95% da população sabe que o uso do preservativo é a melhor maneira de evitar a infecção pelo HIV. O conhecimento é maior entre pessoas de maior escolaridade. Mas mesmo entre aqueles com primário incompleto, o preservativo é bastante conhecido. Além disso, 90% dos brasileiros afirmaram saber que a aids ainda não tem cura. Não há diferenças relevantes sobre o conhecimento entre as regiões nem entre os sexos. Percentual (%) de indivìduos com idade entre 15 e 64 anos, com conhecimento correto sobre as formas de transmissão do HIV, por escolaridade. Brasil, 2008 Formas de transmissão Primário Incompleto Primário Completo e Fundamental Incompleto Fundamental Completo Total Sabe que uma pessoa com aparência saudável pode estar infectado pelo HIV 81,2 91,6 96,6 92,0 Acha que ter parceiro fiel e não infectado reduz o risco de transmissão do HIV 78,6 81,5 80,2 80,5 Sabe que o uso de preservativo é a melhor maneira de evitar a infecção pelo HIV 95,2 96,9 96,9 96,6 Sabe que pode ser infectado ao compartilhar de seringa 85,1 88,6 96,0 91,2 Sabe que pode ser infectado nas relações sexuais sem preservativo 92,2 95,9 96,8 95,7 Sabe que não que existe cura para a aids 90,6 93,1 95,3 93,6 Fonte: Pesquisa de Comportamento, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos, 2008 Esse é um dos ìndices mais elevados do mundo. Pesquisa realizada em 64 paìses indicou que 40% dos homens e 38% das mulheres de 15 a 24 anos tinham conhecimento exato sobre como evitar a transmissão do HIV. Além disso, dados do relatório da Assembléia Geral das Nações Unidas em HIV/Aids (UNGASS) de 2008 apontam que, no mundo, há diferenças importantes entre os sexos: pouco mais de 70% dos homens jovens sabem que usar preservativo é uma estratégia de prevenção eficaz contra a transmissão do HIV. Entre as mulheres, são apenas 55%. MAIS EXPOSTOS – A comparação dos resultados da PCAP 2008 com os da mesma pesquisa realizada em 2004 acenderam o alerta para o Ministério da Saúde. O brasileiro tem feito mais sexo casual. Em 2004, 4% das pessoas haviam tido mais de cinco parceiros casuais no ano anterior. Em 2008, esse ìndice foi mais que o dobro, passando para 9,3%. Ao lado disso, o conhecimento sobre os riscos de se infectar com o HIV e sobre as formas de prevenção continuam altos. Mesmo assim, a pesquisa identificou uma tendência queda no uso do preservativo. Passou de 51,6% em todas as parcerias eventuais, em 2004, para 46,5% em 2008. Indicadores de comportamento sexual da população sexualmente ativa, em 2004 e 2008 (em %) Indicador 2004 2008 Relações sexuais nos últimos 12 meses 81,4 79,0 Relações sexuais antes dos 15 anos 25,2 27,7 Mais de 10 parceiros na vida 19,3 25,9 Mais de 5 parceiros casuais no último ano 4,0 9,3 Fonte: Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 54 anos de idade, 2004; Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos de idade, 2008 Percentual (%) de indivìduos com idade entre 15 e 54 anos sexualmente ativos, segundo o uso de preservativo, em 2004 e 2008 Indicador 2004 2008 Na primeira relação sexual ( 15 a 24 anos) 53,2 60,9 Na última relação sexual dos últimos 12 meses 38,4 36,8 Na última relação sexual com parceiros casuais nos últimos 12 meses 67 59,9 Em todas as relações sexuais, nos últimos 12 meses, com qualquer parceiro 25,3 21,5 Em todas as relações sexuais, nos últimos 12 meses, com parceiros fixos 24,9 20,3 Em todas as relações sexuais, nos últimos 12 meses, com parceiros casuais 51,5 46,5 Fonte: Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 54 anos de idade, 2004; Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos de idade, 2008 PARCERIAS FIXAS E CASUAIS – Pela primeira vez, a PCAP analisou a ocorrência das relações casuais no mesmo perìodo das relações fixas. De acordo com a pesquisa, 16% dos brasileiros traem – dos 43,9 milhões que viviam com companheiros (as), 7,1 milhões tiveram parceiros (as) eventuais, no mesmo perìodo. São os homens os que mais traem: 21% (4,7 milhões). Já para as mulheres, esse ìndice é de 11% (1,8 milhão). A pesquisa analisou também o uso do preservativo nas parcerias casuais fora da relação estável. O uso nessa situação é baixo. 63% não adotaram preservativo em todas as vezes que fizeram sexo com parceiro eventual. Entre os homens, o ìndice é de 57% e entre as mulheres 75%. Parcerias casuais de quem vive com companheiros no último ano (em %) % N Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total Dentre os sexualmente ativos no ano Vivem com companheiro 63% 68% 66% 21.888.461 21.985.459 43.873.920 Têm parceiro casual e vivem com companheiro 21% 11% 16% 4.673.452 2.404.832 7.078.284 Não usou preservativo em todas as relações casuais 57% 75% 63% 2.652.805 1.798.108 4.450.913 Não usou preservativo na última relação casual 49% 68% 56% 2.291.572 1.632.638 3.924.210 Fonte: Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos de idade, 2008 O QUE PROMOVE O USO DO PRESERVATIVO – O Departamento de DST e Aids – responsável pelo estudo – criou um modelo estatìstico para analisar as informações da pesquisa e identificou quais são os principais fatores que impactam a adoção do preservativo. Gênero, acesso gratuito à camisinha e quantidade de parcerias casuais são as caracterìsticas mais importantes: – Homens têm 40% mais chance de usar camisinha que as mulheres; – Quanto mais jovem, maior a probabilidade de uso de preservativo (a cada ano, diminui 1% a chance de o indivìduo usar preservativo) ; – Quem teve mais de cinco parceiros casuais nos últimos 12 meses tem quase duas vezes mais chance de usar que os que não tiveram; – Quem já pegou preservativo de graça tem duas vezes mais chance de usar que aqueles que nunca pegaram. A divisão por sexo mostra que alguns fatores têm impacto diferenciado sobre homens e mulheres. Entre eles, os “solteiros� têm quase quatro vezes mais chance de usar a camisinha que os com relações estáveis; os que já pegaram preservativo de graça têm 80% mais chance de usar que os que nunca pegaram. Entre as mulheres, as “solteiras� têm mais que o dobro de chance de usar que as “casadas�. As que já pegaram preservativo de graça têm mais que o dobro de chance de fazer sexo seguro que as que nunca pegaram. CAMISINHA DE GRAÇA 30% dos brasileiros pegaram camisinha de graça no último ano. O principal local para ter acesso ao preservativo gratuitamente são os serviços de saúde, seguidos pelas escolas. Percentual (%) de indivìduos com idade entre 15 e 64 anos, que declara ter recebido preservativo de graça, nos últimos 12 meses, por faixa etária, segundo locais de retirada Indicadores 15-24 25-49 50-64 15-64 Serviço de saúde 37,7 27,0 10,7 27,2 ONG 7,8 5,6 2,7 5,7 Escolas (dentre os que estudavam) 16,5 - - - Pegou preservativo de graça pelo menos uma vez nos últimos 12 meses 41,4 28,6 11,6 29,2 Fonte: Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos de idade, 2008 METODOLOGIA A Pesquisa sobre Comportamento, Atitudes e Práticas Relacionadas às DST e Aids na População Brasileira de 15 a 64 anos foi realizada por técnicos do Ibope em todas as regiões do paìs em novembro de 2008, com 8 mil entrevistados. A amostragem foi estratificada por macrorregião geográfica (Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste) e situação urbano/rural. As caracterìsticas sociodemográficas apresentadas na pesquisa se assemelham às do Censo do IBGE: quase 49% eram homens; 53,3% tinham entre 25 e 49 anos; 42,6% tinham o nìvel de escolaridade fundamental completo; 46,3% declarou sua cor ou raça como parda e 38,9% como branca; em torno de 57% vivia com companheiro; 48,5% pertenciam à classe econômica C; quase 7% residiam na região Norte, 26,7% no Nordeste, 44,4% no Sudeste, 15,2% no Sul e 7% na região Centro-Oeste; grau de urbanização foi de quase 83%. A análise dos dados foi feita pela equipe técnica do Departamento de DST e Aids do Ministério da Saúde, com o apoio do Centro de Informação Cientìfica e Tecnológica (LIS/CICT) da Fundação Oswaldo Cruz. Mais informações à imprensa Departamento de DST e Aids Assessoria de Imprensa Telefones: (61) 3306 7016 / 7010 / 7008 / 9221 2546 E-mail: imprensa@aids. gov.br Site: www.aids.gov. br

Relaxe

terça-feira, 9 de junho de 2009

VAGA DE EMPREGO

A VP Serviços, empresa prestadora de serviços terceirizados de mão-de-obra, contrata para seu cliente: INSPETOR DE QUALIDADE PERFIL: 2º Grau completo com curso técnico profissionalizante em Mecânica ou Metrologia (Possuir certificado) . Experiência de no mínimo 5 anos na área de fabricação industrial. Experiência em rotinas do controle de qualidade no segmento metal-mecânico. Conhecimento de leitura e interpretação de desenho técnico. Conhecimento de tolerância geométrica. Experiência com instrumentos de medição (paquímetros, micrômetros, relógios comparadores, relógios apalpadores, projetor de perfil, traçador de altura, goniômetro, rugosímetro e medidor de espessura por ultra-som). Elaboração de relatórios, digitação de documentos. Conhecimento em ensaios mecânicos (medição de dureza em metais e ensaios de tração e compressão). Escala: seg a sexta Horário: 7:00 ás 16:30h Salário: R$1400,00 Benefícios: VR(8,00) + VT Favor encaminhar currículo para: rh@vpservicos. .com.br colocando o título da vaga no assunto. VAGA ENFERMEIRO – NITERÓI – RIO DE JANEIRO Empresa em expansão no Segmento de Laboratório de Células Tronco seleciona profissionais com o seguinte perfil: Pré-requisitos: - Formação Superior em Enfermagem; - Usuário de Informática (Word, Excel, Power Pont e Internet); - Experiência em Centro Cirúrgico, Coleta Sangüínea, Punção; - Indispensável: - Ser morador de Niterói – RJ. Ter disponibilidade para atuar como diarista, de segunda à sexta (8h às 17h). Este profissional irá fazer coletas de sangue e também divulgará nossa marca entre as gestantes. Oferecemos: - Salário: R$1.371,71 (Já incluídos adicionais); - Vale Transporte; - Vale Refeição: R$6,00; - Convênio Farmácia; - Convênio Saúde e Odontológico por Co-Participaçã o; - Local de Trabalho: NITERÓI – RIO DE JANEIRO. Interessados enviar currículos para: curriculo2008@ gmail.com, colocando no Assunto o nome da Vaga em questão. Só serão avaliados currículos dentro do perfil. Obs: Entraremos em contato com os candidatos que atenderem ao perfil do cargo, no prazo máximo de sete dias após a data do envio do seu currículo. Não havendo contato neste prazo, teremos interesse em manter seu cv conosco, por um ano, para futuros processos seletivos. INDÚSTRIA NA BAIXADA FLUMINENCE CONTRATA: 1)AUXILIAR DE CONTAS A PAGAR - Experiência comprovada, em carteira, de no mínimo 3 anos em contas a pagar - Desejável curso superior ou em curso - Experiência em Microsiga - Sexo masculino Oferecemos: -Refeições no local -Plano Dentário Bradesco -Seguro de vida extensivo aos familiares -Vale-transporte - Salário: R$ 942,00 *SÓ ANALISAREMOS OS CURRÍCULOS DENTRO DO PERFIL EXIGIDO.* Enviar currículo com carta de apresentação para dpessoal@rhenendobr asil.com. br, colocando em assunto o nome da vaga: Auxiliar de Contas a Pagar. Empresa Nacional de grande porte atuante na área de medicina diagnóstica contrata: Digitador Requisitos: - Ter 2° completo - TER EXPERIÊNCIA EM DIGIATAÇÃO - MORAR EM NIETRÓI OU SÃO GONÇALO - Local de trabalho Niterói - A empresa oferece salário + VT + VR - Horário: 6 horas diaárias de segunda a sabado. Os interessados DENTRO DO PERFIL devem enviar o curriculo NO CORPO DO EMAIL para vagasmi@yahoo. com.br com o título Digiatador. A GRRH está selecionando urgente para seu cliente, indústria de grande porte localizada na região de Nova Iguaçu: Boa sorte à todos! Enviar currículo para: gr_rh@oi.com. br e depois ligar em 09/06 para 9669-9162 para agendar entrevista para 10/06 Atenção: JOVENS COM GARRA, DINAMISMO E VONTADE DE APRENDER E SE DESENVOLVER É O PERFIL QUE BUSCAMOS Vaga: Eletricistas de Manutenção (8 vagas) Salário: R$ 1200,00 - Benefícios: Refeição no local, assistência médica, odontológica. convênio-farmá cia e PLR Descrição do Perfil: Formado em Curso Técnico em Elétrica ou Eletrônica ou cursando o último periodo de Tecnólogo de Eletricidade ou Eletrônica com registro (se for formado); Experiência de 1 ano na manutenção elétrica (pode ser estágio, 1/2 meio-oficial ) corretiva, preventiva e preditiva; Conhecimento de equipamento de CLP; Trabalhará em sistema de revezamento (total disponibilidade de trabalhar em qq horário) de SEGUNDA À SÁBADO Sexo Masculino De 20 a 30 Desenvolverá atividade com fornos elétricos e fará usinagem de comandos numéricos Gisele Rodrigues EMPRESA DE GRANDE PORTE CONTRATA URGENTE . AJUDANTE DE COZINHA - 1º Grau completo, ter atuado em cozinha industrial. Com experi~encia em manuseio de alimentos, limpeza e confecções de alimentos. FAVOR ENCAMINHAR CURRICULOS PARA O EMAIL - anastoffels@ gmail.com colocar no campo assunto a função. ALMOXARIFE Profissional com 2º grau completo ou superior em andamento; Vasta experiência como Almoxarife, Desejável experiência como ferramenteiro; Registro no CREA; Local de trabalho: Niterói Enviar currículo URGENTE com pretensão salarial para: rosangela.peixoto@ extraquadro. com.br [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas] EMPRESA DE GRANDE PORTE CONTRATA PARA INICIO IMEDIATO RECEPCIONISTA IDADE: 25 A 35 ANOS SEXO: FEMININO EXPERIENCIA EM RECEPÇÃO, ATENDIMENTO TELEFONICO, MESA PABX. PARA TRABALHAR EM DUQUE DE CAXIAS NECESSÁRIO RESIDIR EM DUQUE DE CAXIAS COM DISPONIBILIDADE DE HORÁRIO ATIVIDADES: ATENDIMENTO TELEFONICO EM MESA PABX, ATENDIMENTO AO PUBLICO, ATENDIMENTO A FUNCIONÁRIOS INTERNOS E EXTERNOS SALÁRIO: R$ 520 + VT + AM + AO + CESTA BÁSICA INTERESSADAS COMPAREÇAM A RUA PROFESSOR JOSÉ DE SOUZA HERDY, 245 - BAIRRO 25 DE AGOSTO - DUQUE DE CAXIAS - HOJE 09/06/09 AS 15H, MUNIDAS DE CURRÍCULO, PROCURAR POR FERNANDA. ----------------------------- COZINHEIRO Restaurante de grande porte localizado na Zona Sul contrata com urgência COZINHEIRO VAGA MASCULINA. Idade entre 25 até 45 anos Necessário ter tido experiência comprovada na CTPS oriundo de grandes restaurantes ou hotéis de grande porte. Vivencia em cozinha de chapa, forno e fogão. Escolaridade Mínima: 2º Grau Completo. Cursos de Gastronomia e de Segurança Alimentar. Salário: Mandar pretensão salarial Interessados devem encaminhar currículo para lemgruber.rh1@ bol.com.br mencionando no campo assunto COZINHEIRO ZONA SUL Att.; *** Igor Rocha *** Consultor de RH Lem Gruber Consultoria RH Tel.: (21) 2220-4821 ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Vagas para servente Hospital localizado na Zona Sul contrata para a vaga de Servente, conforme requisitos abaixo: - Ensino Fundamental Completo - Experiência mínima de 2 anos como servente (limpeza) - Sexo MASCULINO BENEFÍCIOS: - Salário 541,00 + 160,00 de insalubridade - Vale Transporte - Vale refeição - Plano de Saúde Os interessados deverão enviar o curriculo para o e-mail anagarcia_rh@ yahoo.com. br, indicando no campo assunto: Servente Empresa contrata: Balconista - 4 Vagas - Início Imediato Ambos os Sexos 2º Grau completo Até 30 anos Experiência em carteira de trabalho na área Local de trabalho: Zona Sul Horário: 2ª à 6ª da 8 às 17 hrs e sábados de 8 às 12 hrs. Salário: Em torno de R$ 600,00 + VT + VR Interessados comparecer nesta 3ª feira às 11 hrs na rua Visconde de Santa Isabel nº 20 sala 414 em Vila Isabel com CV e caneta. Procurar Ana Luiza. Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbusca dos.yahoo. com Empresa prestadora do serviço no segmento de Engenharia, Conservação e limpeza, situada no Rio de Janeiro, busca profissional para sua área Operacional, com o seguinte perfil: Encarregado de limpeza Perfil: 2º grau completo Experiência: Como encarregado acima de 02 anos, experiência com limpeza Hospitalar Salário R$ 588,80 + insalubridade Cesta básica de 25 à 40% com base no salário acima descrito, VA de R$ 5,00, VT Canditatos dentro do perfil, encaminhar curriculum no corpo do email para rlgconsultoriarh@ yahoo.com. br, colocando no assunto o nome do cargo . Favor encaminhar curriculo somente que estiver dentro do perfil. Att, RH Empresa multinacional do ramo varejista recruta Eletricista/ GESSEIRO, conforme informações abaixo: Remuneração: R$ 520,00 + VT+ VR de R$8,00. Local de Trabalho: São João de Meriti de 08h às 18h Pré-requisitos: - 1º grau completo; - Experiência de 1 ano com manuseio de Gesso e a parte elétrica em obras de reformas de lojas comerciais; - Morar próximo à São João de Meriti. Os interessados devem enviar currículos para o e-mail recrutarselecionar@ yahoo.com. br inserindo no assunto a frase Eletricista/ Gesseiro. Ressaltamos que não receberemos currículos anexos! Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbusca dos.yahoo. com Secretária com inglês fluente. Grupo Let contrata Secretária com Inglês Fluente para atuar em Empresa de Grande Porte Pré - Requisitos - 2º grau completo - Conhecimentos de informática (word / excel / outlook) - Inglês Fluente - Experiêcia como sercetária Salário à combinar Interessados enviar e-mail com assunto: Secretária com Inglês Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbusca dos.yahoo. com Empresa Nacional de grande porte atuante na área de medicina diagnóstica contrata: Técnica em enfermagem com experiência em Endoscopia Requisitos: - Ter curso técnico em enfermagem - TER EXPERIÊNCIA EM ENDOSCOPIA - MORAR EM NIETRÓI OU SÃO GONÇALO - Oportunidade temporária - Local de trabalho Niterói - A empresa oferece salário + VT + VR Os interessados DENTRO DO PERFIL devem enviar o curriculo para vagasmi@yahoo. com.br com o título Endoscopia. 30 VAGAS PARA: BILHETEIRO - RJ n Ambos os sexos n Idade: A partir de 25 anos n Ensino Médio Completo n 6 Meses de experiência em CTPS como Caixa ou funções similares n Moradores da Zona Norte, Zona Oeste ou Baixada Fluminense Comparecer à Praça Floriano, 55 – Sala: 403 – Centro RJ ( na Praça da Cinelândia – Próximo à Câmara Municipal ) nos Dias: 09, 10 ou 12/06 somente às 09h , trazendo currículo atualizado e todos os documentos, procurar Simone. Atenciosamente, Simone Guimarães Analista de RH Job Finders Gestão em RH Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbusca dos.yahoo. com CIEE-Rio seleciona para o um de seus clientes, candidato(s) com o seguinte perfil: ESTAGIÁRIO DE INFORMÁTICA Cursos ligados à área de Informática (Informática, Análise de Sistemas, Tecnologia da informação, Engenharia da computação); - Cursando penúltimo ano; - Domínio do pacote MS Office, noções de Active directory e sistema Operacional Windows Vista e XP. Benefícios: - Bolsa auxílio - R$ 750,00 - Vale Transporte - Vale Refeição - Horário: De 8:30 às 14:30h. Os interessados deverão encaminhar currículo para mairaa@cieerj. org.br até o dia 14/06/09. Atenciosamente, Maíra A. Andrade Analista de Recrutamento e Seleção Processos Especiais - CIEE RIO E-mail: mairaa@cieerj. org.br Visite nosso portal: www.cieerj.org. br 30 VAGAS PARA: AUXILIAR DE SEGURANÇA - RJ n Sexo Masculino n Ter no mínimo 1,80m de altura n Idade: 21 a 35 anos n Ensino Médio Completo n Noções de informática n 6 Meses de experiência na função ou similar n Moradores da Zona Norte, Zona Oeste ou Baixada Fluminense Comparecer à Praça Floriano, 55 – Sala: 403 – Centro RJ ( na Praça da Cinelândia – Próximo à Câmara Municipal ) nos Dias: 09, 10 ou 12/06 somente às 15h , trazendo currículo atualizado e todos os documentos, procurar Simone. Atenciosamente, Simone Guimarães Analista de RH Job Finders Gestão em RH Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbusca dos.yahoo. com Hospital de grande porte, referência em Niterói e adjacências, busca : Portadores de Necessidades Especiais - ASG * 1º grau completo; * Desejável alguma experiência de trabalho anterior; * Ter interesse em trabalhar em Niterói; * Ser portador de alguma deficiência física; * Carga horária : Plantão 12/36h (trabalha um dia sim e o outro dia não trabalha - Dia - 07:00h - 19:00h ou Noite - 19:00h - 07:00h); * Faixa salarial: Em torno de R$510,00 + insalubridade + Benefícios (Assistência médica - DIX + Assistência Odontológica -Amil Dental + Cartão alimentação - SODEXO - R$70,00 /mês + Refeições no local ) + Vale Transporte + Carteira assinada Os candidatos interessados deverão encaminhar o currículo para o e-mail: mmangia@esho. com.br colocando no assunto Portador de Necessidades Especiais - ASG e especificar qual deficiência no e-mail. Auxiliar de Serviço Gerais Experiência com limpeza de setores de empresa. Disponibilidade de horário para atuar de seg a sábado. Sexo:F Salário:R$488, 00 + VT +Cesta Básica. Encaminhar Cv para selecaoodontorj@ gmail.com a vaga no assunto. Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbusca dos.yahoo. com VAGA PARA ENCARREGADO DE OBRAS * Conhecimentos Minimos: Sistema de Gestão da Qualidade – Norma ISO 9001;Seguranç a do Trabalho * Local de trabalho: Freguesia - Jacarepaguá * Salário: 1.670, 00 * Horário: 07:00 às 17:00 hs * Beneficios: VT + RL * Experiência em execução de obras residenciais e comerciais INTERESSADOS FAVOR ENVIAR CURRÍCULO COLADO NO CORPO DO E-MAIL PARA anc.assessoria@ yahoo.com. br OU LIGAR PARA 2613-2713. Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbusca dos.yahoo. com Hotel localizado na Barra da Tijuca recruta: - Recepcionista Masculino (Madrugada) Experiência anterior como recepcionista de grandes hotéis Inglês e Espanhol Fluentes Residir próximo a Barra da Tijuca Enviar currículos para curriculos.rio@ gmail.com Função : AUXILIARES DE COZINHA E PIZZARIA Vagas: 04 Remuneração Fixa: R$ 495,00 Vale Transporte = 01 Modal Escala: 1 x 6 Sexo: Indiferente experiência anterior comprovada em carteira Escolaridade Mínima: 1º Grau Referências Profissionais: no mínimo 02 Conhecimentos de cozinha, manuseio de equipamentos (microondas, fogão, fritadeira) e higiene alimentar. NECESSÁRIO SABER COZINHAR LOCAL DE TRABALHO: TIJUCA - 1 MODAL Candidatos no perfil devem encaminhar cv no corpo do e-mail para talentosempresa1@ betterrh. com.br, ASSUNTO: AUX COZINHA Divulgando vaga para um amigo. Empresa de grande porte contrata: Operador de Telemarketing Receptivo - 2° grau completo - Desejável curso de Telemarketing - Disponibilidade para trabalhar na Pavuna. - Disponibilidade de horário Interessados encaminhar currículo SOMENTE para o e-mail: rlopes@drogariaspac heco.com. br com o assunto TMKT Cargo: Encarregado de manutenção Áreas de Atuação: Manutenção Industrial País: BR Estado: RJ Cidade: Nova Iguaçu Número de Vagas: 1 Escolaridade Mínima: 2 Código da Vaga no Portal: LSM4259 Encarregado de manutenção escola técnica, experiência mínima 5 anos como encarregado com experiência em hidráulica/elétrica com disponibilidade para trabalho nos fins de semana. VT e refeição no local.Informar pretenção salarial.Os interresados enviar currículo para o e-mail: waniseavila@bol.com.br Não envie seu CV por e-mail. Para se candidatar a essa vaga, cadastre-se no Portal da Lista da Sandra Mara. A candidatura é feita direto no Portal com o responsável pelo recrutamento. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ ASCENSORISTA - Experiência 6 meses na função, ou com curso recente do SENAC - Ensino fundamental completo - masculino - até 40 anos - Disponibilidade total de horário - Residir próximo Zona Sul - A empresa oferece piso salarial + beneficios Enviar currículo colado no corpo do email para monica.rh2009@ yahoo.com. br em assunto menionar o ASCENSORISTA Mônica Cristina Analista de RH Lemgruber RH 9157 14 35 Clínica de médio porte contrata recepcionista hospitalar conforme requisitos abaixo: - Ensino Médio Completo - SEXO MASCULINO - Residir na Cidade do Rio de Janeiro (fácil acesso a Zona Sul) A empresa oferece: - Salário 600,00 - Vale Transporte - Vale Refeição - Assistência Médica - Café da Manhã no local Carga Horária de 6 horas por dia. Horário: 13:00 às 19:00h Os interessados deverão enviar currículo COM FOTO para o e-mail vagas_ribeiro@ yahoo.com. br, colocando no assunto: Recepcionista Hospitalar AUX DP ALTERDATA Escritório Contábil localizado no CENTRO DO RJ contrata com urgência AUX DP com vivencia em sistema ALTERDATA Serão aceitos Currículos de candidatos que tiveram vivencia em sistema ALTERDATA e que utilizem dois modais diários. Necessário experiência na função comprovada em CTPS. Escolaridade Mínima: 2º Grau Completo Salário: R$ 800,00 mais VT / Não é pago VR Horário de Trabalho: Comercial. Interessados devem encaminhar Currículo para lemgruber.rh1@ bol.com.br mencionando no campo assunto AUX DP CENTRO RJ Att.; *** Igor Rocha *** Consultor de RH Lem Gruber Consultoria RH Tel.: (21) 2220-4821 A CPM Braxis, uma das maiores Empresas de Consultoria em Soluções de Tecnologia da Informação, procura profissional portador de deficiência para atuar no Rio de Janeiro com o seguinte perfil: COPEIRA (Profissional portador de deficiência) Sexo Feminino; Ensino médio completo; Horário - 8:30 h as 18:40h - de segunda a sexta-feira; Atividades inerentes ao cargo e higienização do local. Regime de contratação: CLT + Benefícios Especificar no campo assunto o código COPEIRA. Os interessados deverão informar o tipo de deficiência e pretensão salarial. Enviar currículos para: isabele.soares@ cpmbraxis. com Ola! Segue uma excelente oportunidade de negocio para voce! Trabalhe integralmente ou no horario que lhe for mais conveniente. 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Pré-requisitos: - Ensino Fundamental Completo - Experiência mínima de 6 meses na função Desejável - Curso básico de formação em Camareira. - Experiência em hotéis de médio a grande porte. Contrato por prazo determinado de no mínimo 6 meses. Período de Inscrição: 08/06/2009 a 11/06/2009 Cadastrar currículo no site www.sescrio. org.br / TRABALHE CONOSCO Clínica de estética e fisioterapia contrata Recepcionista: 2ª a 6ª = 14h às 22h Sábado (escala) = 10h às 16h R$ 600,00 + alimentação + passagem Requisitos: - Morar próximo ao Rio2/ Autódromo - Ensino médio completo e noção de informática - Experiência recente (mais de 7 meses) na carteira de trabalho no cargo de Recepcionista. Candidatas com o perfil da vaga devem enviar currículo com o título da vaga RECEPCIONISTA para: curriculo@cboffice. com.br Laboratório seleciona: Farmaceutico ou Biomédico - Setor: Micologia - 01 Vaga. Profissional com formação superior em Farmácia ou Biomedicina (Registro e Anuidade paga), com vivência de 1 ano em análises clinicas, desejável conhecimento no setor de Micologia. Ter conhecimento de informática, disponibilidade, dinamismo e pró ativiadade. Local: Botafogo Horário:13/22h Seg a Sex e Sab 10/19h (Alternados) Salário+Beneficios Contrato: Efetivo - CLT Os interessados enviar curriculo para: rh_claudiasouza@ yahoo.com. br colocar no campo assunto: Micologia Auxiliar de Cobrança Indústria de cosméticos localizada em NOVA IGUAÇU contrata com urgência: Auxiliar de Cobrança NECESSÁRIO RESIDIR PRÓXIMO AO LOCAL DE TRABALHO. Necessário residir nas proximidades de NOVA IGUAÇU. Necessário experiência na área comprovada em CTPS. Conhecimentos: informática - cálculos de juros simples e juros compostos. Salário: Entre R$ 730,00 Horário de Trabalho: Segunda a Sexta das 07:45 as 17:35 Benefícios: VR; VR; Ass Médica. Interessados devem encaminhar CV para lemgruber.rh1@ bol.com.br mencionando no campo assunto Auxiliar de Cobrança N. Iguaçu Att.; *** Igor Rocha *** Consultor de RH Lem Gruber Consultoria RH Tel.: (21) 2220-4821 ----------------------------------------------------------------------------------- Auxiliar de Cobrança Indústria de cosméticos localizada em NOVA IGUAÇU contrata com urgência: Auxiliar de Cobrança NECESSÁRIO RESIDIR PRÓXIMO AO LOCAL DE TRABALHO. Necessário residir nas proximidades de NOVA IGUAÇU. Necessário experiência na área comprovada em CTPS. Conhecimentos: informática - cálculos de juros simples e juros compostos. Salário: Entre R$ 730,00 Horário de Trabalho: Segunda a Sexta das 07:45 as 17:35 Benefícios: VR; VR; Ass Médica. Interessados devem encaminhar CV para lemgruber.rh1@ bol.com.br mencionando no campo assunto Auxiliar de Cobrança N. Iguaçu Att.; *** Igor Rocha *** Consultor de RH Lem Gruber Consultoria RH Tel.: (21) 2220-4821 AUXILIAR DE LIMPEZA - Experiência de 6 meses na carteira - Ensino fundamental - Disponibilidade de horário - Residir proximo a Zona Sul - Salário:R$ 500,00 + refeição + vt Enviar currículo colado no corpodo email para monica.rh2009@ yahoo.com. br em assunto mencionar LIMPEZA MASCULINO Currículos fora do perfil serão deletados Mônica Cristina Analista de RH Lemgruber RH Hotel localizado na Barra da Tijuca recruta: - Estagiario de Turismo e / ou Hotelaria Cursando faculdade de Turismo ou Hotelaria Disponibilidade para estagiar no horário da Tarde Inglês fluente Espanhol Intermediário Bolsa Auxílio R$360,00 + VT + Refeição no local Enviar currículos para recrutamento. barra@sheraton. com

VAGAS PARA EMPREGO

segunda-feira, 8 de junho de 2009

EU EO MEIO AMBIENTE II

Noticias do mundo inteiro sobre LGBT

Eis as últimas novidades do website da Associação ILGA Portugal,

Eleições para o Parlamento Europeu As eleições para o Parlamento Europeu são importantes também pelo impacto que podem ter na luta pela igualdade. Disponibilizamos por isso alguns dados que podem contribuir para um voto mais informado no dia 7 de Junho. ler mais>>

Movimento pela igualdade no acesso ao casamento está na estrada ler mais>> LGBT na PSP Grupo de trabalho do Sindicato Unificado de Polícia quer apoiar homossexuais discriminados na PSP. ler mais>>

Carta aberta: O que pensa o PSD da igualdade? Ao longo das últimas semanas, membros do PSD têm tomado posições a favor da discriminação e contra a igualdade das pessoas LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgénero) sem que a direcção nacional do partido se demarque. ler mais>>

Sociedade de Sexologia contra "reorientação" sexual O bastonário da Ordem dos Médicos (OM) já prometeu um estudo sobre o tema. Agora foi a vez da Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica (SPSC) tomar posição: "Não faz sentido que técnicos de saúde mental usem para 'tratar a orientação sexual' técnicas e procedimentos terapêuticos", diz em comunicado. ler mais>>

EUA: New Hampshire é o sexto Estado dos EUA a acolher a igualdade O New Hampshire tornou-se quarta-feira no sexto Estado norte-americano a legalizar o casamento homossexual depois do governador ter promulgado a lei previamente aprovada pelo Parlamento. mais>>

A Associação ILGA Portugal está a criar um grupo coral para, através da música, contribuir para uma sociedade mais inclusiva, igualitária.... e divertida! saber mais>>

| Agenda | Junho é mês de comemorações do Orgulho LGBT! Marcha do Orgulho LGBT sai às 17h30 de 20 de Junho do Príncipe Real >>> Arraial Pride será no dia 27 de Junho, a partir das 16h >>> JUNHO @ Centro LGBT >>>

EntreParentes: Picnic no dia 21 de Junho, Domingo em Lisboa (centro). mais>> O Projecto PARTILHA'TE apresenta no dia 17 de Junho o livro que resulta da participação de 140 autores que escreveram histórias acerca da homossexualidade mais>> | ILGA@ACÇÃO | Voluntári@s, precisam-se Se tem tempo disponível, envie-nos um e-mail a oferecer parte dele!

Visite-nos também no youtube e no sapo videos. http://www.youtube.com/ilgaportugal http://videos.sapo.pt/ilgaportugal

Actividade Política da Associação ILGA Portugal http://www.ilga-portugal.pt/glbt/gip/inicio.htm

O Centro de Documentação Gonçalo Diniz foi fundado em 1998 e possui uma colecção única em Portugal sobre a temática lésbica, gay, bissexual e transgénero (LGBT). http://www.ilga-portugal.pt/glbt/CDGD/cdoc-inicio.htm

-- Associação ILGA PORTUGAL Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual e Transgénero Email: website@ilga-portugal.pt http://www.ilga-portugal.pt/ Visite-nos no Centro LGBT Rua de S. Lázaro, 88 1150-333 Lisboa Metro: Martim Moniz Autocarro: 790 Telefone: 218 873 918

A - junho 2009

EUA: New Hampshire é o sexto Estado dos EUA a acolher a igualdade DN de 04 Junho 2009

O New Hampshire tornou-se quarta-feira no sexto Estado norte-americano a legalizar o casamento homossexual depois do governador ter promulgado a lei previamente aprovada pelo Parlamento. "O governador John Lynch já assinou a lei", declarou o seu porta-voz Colin Manning. A Câmara dos Representantes aprovou, também quarta-feira, com 198 votos a favor e 176 contra, o projecto de lei votado pelo Senado no final de Abril, indicou o serviço de imprensa da Câmara.

europa - Abril 2009

Parlamento Europeu vota directiva para a igualdade de tratamento fora do trabalho mais »

EUA - Maio 2009

Assembleia do estado de Nova Iorque aprova igualdade nos casamentos Público de 13 de Maio

A assembleia de Nova Iorque aprovou ontem à noite o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Se a polémica lei passar no senado, Nova Iorque poderá tornar-se o sexto Estado norte-americano a legalizar as uniões homossexuais.

O diploma foi aprovado por 89 votos a favor e 52 contra, com muitos os congressistas a mudarem o seu sentido de voto em relação à discussão do mesmo diploma, em 2007.

Entre os que apoiaram a lei estão cinco eleitos republicanos. "Eles merecem ter os mesmos direitos e a mesma capacidade para partilhar o seu amor", explicou ao "New York Times" a republicana Janet Duprey, revelando que foi um casal lésbico que vive na sua rua a convencê-la a mudar o seu sentido de voto.

Ainda antes de a assembleia votar a lei, já os defensores e opositores da legalização do casamento homossexual dirigiam as suas atenções para o senado de Albany, a quem caberá a decisão final.

Segundo o NYT, os apoiantes dos direitos dos homossexuais têm já preparados vários spots publicitários, que serão passados nos círculos dos senadores cuja intenção de voto ainda não é certa. Por seu lado, os conservadores e dirigentes religiosos multiplicaram já os encontros com os senadores estaduais e avisaram os eleitos pelo Partido Republicano que deixarão de contar com o seu apoio caso votem a favor da legislação.

Maine foi o último Estado a aprovar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, no passado dia 6, juntando-se ao Massachusetts, Connecticut, Iowa e Vermont, enquanto outros estados aprovaram emendas constitucionais para proibir expressamente a união legal de casais homossexuais.

EUA - Abril 2009

Quarto estado norte-americano a fazê-lo Casamento para casais do mesmo sexo legalizado em Vermont Público de 8 de Abril O estado norte-americano de Vermont aprovou a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo, derrubando o veto do governador republicano Jim Douglas. A lei foi aprovada com 100 votos a favor e 49 contra na Câmara dos Representantes e com 23 contra cinco no Senado estadual. Vermont junta-se ao Massachusetts, Connecticut e Iowa. O governador defendera que as uniões civis chegam. Vermont foi o primeiro estado dos EUA a permitir uniões de facto para casais gay, em 2000.

europa - abril 2009

Tony Blair critica atitude do Vaticano em relação aos homossexuais

O ex-primeiro-ministro Tony Blair considerou ontem que o Vaticano devia "repensar" as suas posições "inflexíveis" em relação aos homossexuais. "Precisamos de uma nova postura onde o conceito de uma evolução das atitudes faça parte da disciplina com a qual se pensa a fé religiosa", numa entrevista à "Attitude", uma revista destinada a um público gay.

Blair, que se converteu ao catolicismo em 2007, acredita que existe uma "diferença geracional" significativa entre os líderes da Igreja Católica e os membros das congregações. "Há aqui uma enorme diferença geracional", disse quando lhe foi pedido para comentar as declarações de Bento XVI que, ainda enquanto cardeal, definira a homossexualidade como uma "disfunção objectiva", escreveu a Associated Press.

"(...) Se for a uma Igreja num domingo (...) ficará surpreendido com a abertura de espírito das pessoas", acrescentou, sugerindo que a maioria dos católicos não concorda com a posição oficial da Igreja e deixando entender que estas declarações não são um ataque à Igreja nem a Bento XVI.

"Existem muitas e grandiosas coisas que a Igreja Católica faz, e há imensas coisas fantásticas que este Papa defende", referiu.

Tony Blair converteu-se ao catolicismo em 2007, depois de ter abandonado o cargo de primeiro-ministro do Reino Unido. Em 2008 criou a Tony Blair Faith Foudation, uma fundação com o objectivo de combater o fanatismo religioso, organizar grupos de fé para ajudar na luta contra a pobreza e informar pessoas em todo o mundo acerca de outras religiões que não a sua.

Jornal Público

EUA - Abril 2009

É o terceiro estado norte-americano a fazê-lo Casamento homossexual foi legalizado no Iowa Público de 03.04.2009 O Supremo Tribunal do Iowa declarou inconstitucional uma lei estadual que proibia o casamento entre pessoas do mesmo sexo. A partir de hoje, o Iowa é o terceiro estado norte-americano a permitir o casamento homossexual, seguindo o exemplo do Massachusetts e do Conneticut. A decisão do Supremo Tribunal do Iowa termina uma batalha legal que começou em 2005, quando seis casais homossexuais processaram o condado de Polk por não permitir o registo das suas licenças de casamento. Em Agosto de 2007, Robert B. Hanson, um juiz do condado, decidiu que o Defense of Marriage Act [Lei de Defesa do Casamento] de 1998, que definia o casamento apenas como a união entre pessoas do sexo oposto, era inconstitucional. Vários casais homossexuais do estado dirigiram-se em massa ao condado, na esperança de casar. No entanto, o Juiz Hanson decidiu no mesmo dia atrasar a entrega das licenças de casamento afirmando que a decisão cabia ao Supremo Tribunal do Iowa. Dos cerca de 20 casais que pediram licença de casamento nesse dia, apenas um casal, Timothy McQuillan e Sean Fritz, conseguiu oficializar o acto. Hoje o Supremo Tribunal do estado anunciou que os casamentos homossexuais poderiam começar num prazo de 21 dias. Com esta deliberação, o Iowa passa a ser o primeiro estado do Midwest americano a permitir a união entre casais do mesmo sexo. A grande maioria dos estados do interior dos Estados Unidos possui Defense of Marriage Acts ou leis semelhantes. Actualmente, dos 50 estados norte-americanos, apenas os estados de New Hampshire, New Jersey, Vermont e Oregon permitem uniões de facto entre pessoas do mesmo sexo, o que atribui aos casais direitos semelhantes aos de um casamento. Na Califórnia, o casamento homossexual foi legal entre Maio e Novembro de 2008. No dia em que Barack Obama foi eleito Presidente, a maioria dos californianos votou, em referendo, a favor da Proposta 8, uma emenda à constituição estatal que determina que apenas o casamento entre um homem e uma mulher é válido ou reconhecido. Ontem, a câmara de representantes do Vermont aprovou uma lei que legalizaria o casamento homossexual. No entanto, os votos a favor não são suficientes para impedir o veto anunciado do Governador republicano Jim Douglas. (nota: só que foram mesmo suficientes! Casamento também aprovado em Vermont a 8 de Abril)

suécia - abril 2009

Suécia: Igualdade no acesso ao casamento A Suécia tornou-se no dia 1 de Abril o sétimo país a legalizar os casamentos entre pessoas do mesmo sexo A nova lei, que entrará em vigor no dia 1 de Maio próximo, foi aprovada por uma larga maioria de 261 votos contra apenas 22. Dos sete grupos políticos que compõem o parlamento sueco, apenas um - os Democratas Cristãos - se opôs à nova legislação que aprovou o casamento entre pessoas do mesmo sexo. A Suécia junta-se assim à Espanha, África do Sul, Noruega, Holanda, Canadá e Bélgica, no reconhecimento de direitos iguais para casais de homossexuais em relação ao casamento. Nos EUA, dois Estados (Connecticut e Massachusetts) possuem legislação similar.

Martin Valfridsson, porta-voz do Ministério da Justiça da Suécia, adiantou que a nova legislação visa 'acabar com a importância do sexo de quem quiser contrair matrimónio, tornando os géneros dos cônjuges neutros', bem como 'permitir que os casais homossexuais, que já viviam em uniões de facto, passem a ser vistos como casados e a terem os mesmos direitos' de qualquer casal. Uma sondagem recente revelou que 71% dos suecos concordam com a nova lei. A presidente da Federação de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Trangenders da Suécia sublinhou que se trata de 'uma grande vitória'.

editado do CM de 1 de Abril

espanha - abril 2009

Homem espanhol grávido "Sou homem". Do outro lado da linha telefónica a voz é masculina. As palavras são pronunciadas com firmeza. mais »

áfrica do sul- março 2009

Lésbicas violadas como castigo e correcção de comportamento JN de 13 de Março

Um estudo da organização não governamental ActionAid afirma que um grande número de lésbicas sul-africanas é sujeito a "violações correctivas", um castigo pela orientação sexual e para corrigir o comportamento considerado desviante. Só na Cidade do Cabo dez lésbicas são violadas em média todas as semanas por atacantes que classificam o crime de "violação correctiva". Conclusão do trabalho da Organização Não-Governamental (ONG) ActionAid, apresentado, esta terça-feira, em Joanesburgo, na África do Sul. "A chamada violação correctiva é mais uma grotesca manifestação de violência contra as mulheres, que constitui a mais comum violação dos direitos humanos no mundo actualmente", refere o relatório do ActionAid, uma ONG internacional, que desde 1972 se dedica ao combate à pobreza no Mundo. Apesar de a Constituição da África do Sul consagrar direitos iguais para todos os cidadãos, independentemente da orientação sexual, o país enfrenta um grave problema de preconceitos culturais e sociais que origina actos criminosos contra homossexuais, de acordo com a ONG responsável pelo estudo. Os autores do trabalho referiram que o número de violações na África do Sul ascende a 500 mil por ano, um dos mais altos índices mundiais e as lésbicas, em particular, são alvo, desde há muito de "violações correctivas" por homens que pensam que assim as "curam" das tendências homossexuais. Para agravar a situação, apenas um em cada 25 homens acusados de violação nos tribunais sul-africanos é condenado pelo crime, denunciou Zanele Twala, uma das autoras do estudo. No prefácio do estudo, o presidente da Comissão Sul-Africana dos Direitos Humanos, Jody Kollapen, afirma que as conclusões obrigam o sistema de justiça a repensar a definição de "crimes de ódio". "Os crimes de ódio desta natureza requerem acções decisivas do sistema de forma a que os responsáveis sejam punidos por eles", refere Kollapen. O estudo cita uma organização de defesa dos direitos dos homossexuais na Cidade do Cabo, segundo a qual 31 lésbicas foram assassinadas na última década naquela cidade e arredores, tendo apenas sido condenado um dos implicados em todos os crimes.

espanha - março 2009

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