HGNI realiza captação de órgãos que irão ajudar até cinco pacientes que aguardam por transplante
O Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI) segue avançando na luta para salvar vidas de pessoas que necessitam da doação de órgãos. A maior emergência da Baixada Fluminense realizou, na madrugada desta sexta-feira (24), uma cirurgia de captação do fígado, rins e pâncreas de uma mulher de 20 anos, que estava internada na UTI e teve diagnóstico de morte cerebral. Os órgãos captados darão a chance de um recomeço para pelo menos cinco pessoas que aguardavam na fila do Sistema Nacional de Transplantes (SNT).
A captação de órgãos só foi possível graças a sensibilidade e solidariedade da família que optou por exercer o seu direito de autorizar o procedimento. Durante todas as etapas, estes familiares foram acolhidos pela equipe da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), composta por médico, enfermeiro, assistente social e psicólogo. Eles são responsáveis por identificar os casos e também tirar todas as dúvidas a respeito da cirurgia de captação.
“Temos uma equipe altamente qualificada para atuar na notificação e captação de órgãos, mas gostaria de ressaltar a importância do gesto solidário da família neste processo, que mesmo passando por um momento de luto, optam por fazer a doação. Isso é fundamental para ajudar pessoas que aguardam uma nova oportunidade através do transplante”, destaca o diretor-geral do HGNI, Joé Sestello. “O HGNI trabalha duro para poder salvar vidas também através da doação de órgãos”.
De janeiro a junho deste ano, o HGNI realizou dez cirurgias de captação de órgãos e tecidos para transplantes. Para que isso aconteça a equipe da CIHDOTT identifica os possíveis doadores de órgãos quando há o diagnóstico de morte encefálica em um paciente. Após autorização da família – que é fundamental neste processo – o Programa Estadual de Transplantes (PET), do Governo do Estado, é acionado e envia cirurgiões para fazer a captação.
Para ser doador de órgãos é importante a pessoa manifestar à família sobre o desejo de realizar a doação. Não é necessário deixar a vontade expressa em documentos ou cartórios, basta que a família atenda ao pedido e autorize a doação de órgãos e tecidos.
Fonte.http://www.novaiguacu.rj.gov.br/
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