Na Lapa, em ato que reuniu artistas e intelectuais em defesa da candidatura de Fernando Haddad e Manuela D'Ávila na noite desta terça, um garoto de 8 anos furou o bloqueio dos seguranças para entregar um cartaz ao candidato da democracia; nele, a frase: "Estudo em escola pública. Vim ver o professor que quer me ver doutor"; o gesto emocionou a chapa e todos os presentes no palco; leia o relato emocionante de sua mãe
24 DE OUTUBRO DE 2018 ÀS 19:47 // INSCREVA-SE NA TV 247 
247 - Na noite desta terça-feira 23, na Lapa, no Rio de Janeiro, uma criança driblou os seguranças para entregar um cartaz especial ao candidato da democracia, Fernando Haddad (PT). Nele, a frase: "Estudo em escola pública. Vim ver o professor que quer me ver doutor. Haddad, por favor, melhora as escolas. Pedro Tavares".
O gesto do garoto de 8 anos emocionou a dupla de candidatos e todos os presentes no palco. O ato reuniu artistas e intelectuais em defesa da candidatura de Haddad e Manuela D'Ávila.
Depois do episódio, um relato emocionante da mãe de Pedro circula nas redes sociais, descrevendo os sonhos de uma criança num país democrático e com educação, e dos sonhos dela própria de um futuro para seu filho, num país governado por um professor.
Leia abaixo:
Eu quero falar com vcs sobre amor, sonho e esperança. E, muito, muito mais que isso, quero falar com vcs de transformar sonho em realidade e em acreditar e lutar pelo que se acredita.
Eu quero falar com vcs sobre um menino de 8 anos de idade, que estuda numa escola pública maravilhosa e que ficou encantado quando soube que um dos candidatos era um professor. Que nunca tinha ido a um comício na vida e começou o dia com uma crise forte de asma. Mas queria ver o professor. E eu falei que ele descansaria o dia inteiro e iria ver. E ele quis então escrever uma carta e expliquei que seria melhor um cartaz. E no cartaz ele colocou:" SOU ALUNO DE ESCOLA PÚBLICA E VIM VER O PROFESSOR QUE QUER ME VER DOUTOR- Haddad, por favor, melhora as escolas. Pedro Tavares". E lá fomos: eu, ele, a tia Maria Jéssica e o cartaz.
Mas sonho, gente, é só um sonho quando vc fica parado ali. Mas hoje ele aprendeu que realizar sonhos exige luta. Que pode ser ficar 2 horas no lombo da mãe, pedir licença e não ser ouvido, fazer um esforço descomunal para o impossível chegar pertinho: o palco estava logo ali. E como a gente não luta sozinho, como que por milagre, a gente encontra a tia Hayla Simas e a tia Dayanna Rodrigues. E foi pulando de colo em colo, ombro em ombro, que a gente chegou lá.
E quando chegamos lá , a grade tava logo ali mas por algum tempo bem grande a gente não ia chegar nuncaaa...até que alguém viu aquela criança pequena ali e ofereceu o lugar. E alguém viu aquele cartaz e se ofereceu para entregar ao Fernando Haddad. E quando o cartaz foi e a criança ficou surgem, como nas boas histórias, aquela fada madrinha,. Lurian, a filha do Lula, que viu o cartaz, viu a criança, viu a mãe da criança louca e disse que quem tinha feito o cartaz é quem deveria entrega-lo. E pegou a criança e a levou até o Haddad e Manuela. E esse abraço aí, esse amor e essa entrega que vcs percebem na foto, amores, amigos, companheiros, talvez seja o momento mais marcante da minha vida e da luta que eu luto todos os dias: meu filho e o futuro que desejo para ele. Meu filho e um professor. Meu filho e a democracia. Meu filho e a inclusão. Meu filho e sua escola pública maravilhosa- para todos. Meu filho e uma mulher maravilhosa. Meu filho, Manuela e Haddad.
E se eu puder pedir algo para vcs, pediria uma coisa só:
Desistir jamais.
Só a luta muda a vida.
Pelo Pedro, pelos sonhos, por nós.
Desistir não é uma escolha. A luta, sempre
Eu quero falar com vcs sobre um menino de 8 anos de idade, que estuda numa escola pública maravilhosa e que ficou encantado quando soube que um dos candidatos era um professor. Que nunca tinha ido a um comício na vida e começou o dia com uma crise forte de asma. Mas queria ver o professor. E eu falei que ele descansaria o dia inteiro e iria ver. E ele quis então escrever uma carta e expliquei que seria melhor um cartaz. E no cartaz ele colocou:" SOU ALUNO DE ESCOLA PÚBLICA E VIM VER O PROFESSOR QUE QUER ME VER DOUTOR- Haddad, por favor, melhora as escolas. Pedro Tavares". E lá fomos: eu, ele, a tia Maria Jéssica e o cartaz.
Mas sonho, gente, é só um sonho quando vc fica parado ali. Mas hoje ele aprendeu que realizar sonhos exige luta. Que pode ser ficar 2 horas no lombo da mãe, pedir licença e não ser ouvido, fazer um esforço descomunal para o impossível chegar pertinho: o palco estava logo ali. E como a gente não luta sozinho, como que por milagre, a gente encontra a tia Hayla Simas e a tia Dayanna Rodrigues. E foi pulando de colo em colo, ombro em ombro, que a gente chegou lá.
E quando chegamos lá , a grade tava logo ali mas por algum tempo bem grande a gente não ia chegar nuncaaa...até que alguém viu aquela criança pequena ali e ofereceu o lugar. E alguém viu aquele cartaz e se ofereceu para entregar ao Fernando Haddad. E quando o cartaz foi e a criança ficou surgem, como nas boas histórias, aquela fada madrinha,. Lurian, a filha do Lula, que viu o cartaz, viu a criança, viu a mãe da criança louca e disse que quem tinha feito o cartaz é quem deveria entrega-lo. E pegou a criança e a levou até o Haddad e Manuela. E esse abraço aí, esse amor e essa entrega que vcs percebem na foto, amores, amigos, companheiros, talvez seja o momento mais marcante da minha vida e da luta que eu luto todos os dias: meu filho e o futuro que desejo para ele. Meu filho e um professor. Meu filho e a democracia. Meu filho e a inclusão. Meu filho e sua escola pública maravilhosa- para todos. Meu filho e uma mulher maravilhosa. Meu filho, Manuela e Haddad.
E se eu puder pedir algo para vcs, pediria uma coisa só:
Desistir jamais.
Só a luta muda a vida.
Pelo Pedro, pelos sonhos, por nós.
Desistir não é uma escolha. A luta, sempre
Fonte.https://www.brasil247.com/
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