Palestra sobre Osteoporose reúne cerca de 100 idosos em Nova Iguaçu
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A atividade promovida pela equipe de Atenção à Saúde do Idoso, da Policlínica Dom Walmor teve o objetivo de alertar a população para os perigos das quedas, as conseqüências delas e como evitá-las.
Cerca de 100 idosos acompanhados pela equipe de Atenção à Saúde do Idoso, da Policlínica Dom Walmor, no Centro de Nova Iguaçu se reuniram nesta quarta-feira (29) durante uma palestra sobre Osteoporose, doença caracterizada pela diminuição progressiva da densidade óssea e aumento do risco de fraturas. O secretário de Saúde Luiz Antônio Teixeira Jr. , que é ortopedista, abriu o encontro e deu dicas práticas e acessíveis para que esta parcela da população se proteja das quedas, muito comuns entre os idosos.
“Há três ações simples que ajudam a prevenir as quedas: evitar a utilização de tapetes que não sejam antiderrapantes, instalar barras de segurança especialmente próximo ao vaso sanitário e dentro do box e ter cuidado com os acidentes domiciliares causados pelos animais domésticos”, explicou o secretário de Saúde Luiz Antônio Teixeira Júnior lembrando que para o prefeito Nelson Bornier a saúde dos idosos é uma prioridade.
Atualmente a Policlínica Dom Walmor conta com uma equipe multiprofissional de atendimento à terceira idade composta por dois geriatras, um clínico-geral, duas psicólogas, um agente de saúde, dois nutricionistas, dois fisioterapeutas e três assistentes sociais.
O geriatra Silvio Macedo explica que a osteoporose não tem cura, mas é possível que o paciente tenha uma vida normal caso ele se trate de forma adequada. Ele indica banhos de sol de até 15 minutos, prática regular de exercícios físicos e uma alimentação saudável com o consumo de leite e seus derivados, como iogurte, queijo branco e ricota, além de verduras com folhas escuras, peixes e ovos. “O tratamento com remédio também é muito importante. Com seis meses a pessoa começa sentir redução dos sintomas e qualquer modificação neste sentido, é muito positiva. Quanto maior a regressão da doença, menos chances do paciente ter fraturas”, explicou.
A dona de casa Maria Creuza Cardoso, 73 anos, foi diagnosticada com osteoporose há cerca de quatro e desde então é acompanhada pela equipe da Policlínica Dom Walmor. “Todos os profissionais são ótimos, nos ouvem e nos tratam com carinho. Vou às consultas uma vez por mês e não deixo de tomar os remédios, afinal é possível envelhecer com qualidade de vida”, disse a moradora do bairro Carmary.
Fotos: Everton Barsan
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