Forças do ditador da Líbia expulsam rebeldes de cidade estratégica no oeste
Forças do ditador da Líbia expulsam
rebeldes de cidade estratégica no oeste
rebeldes de cidade estratégica no oeste
Gaddafi diz ter retomado controle de Zawiya enquanto governo lança ofensiva diplomática
Do R7, com agências internacionais
· Texto:
09.03.2011/AFP
TV estatal noticia a retomada de Zawiya pelo governo e mostra manifestações de apoio a Muammar Gaddafi
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Depois de dias de bombardeio e ataques da artilharia de Muammar Gaddafi, o ditador líbio diz ter retomado o controle da estratégica cidade Zawiya, a 50 km da capital, nesta quarta-feira (9). Acuados pelo poder de fogo das forças governistas, os rebeldes se viram obrigados a se retirar, pelo menos por enquanto, disse um rebelde à agência de notícias Reuters.
- Eles [o Exército] chegaram ao centro da praça, mas os atacaremos de novo e a recuperaremos.
A mesma fonte indicou que haverá um contra-ataque ainda nesta noite. Um médico contatado pela Reuters informou que o saldo de mortos chegou a 40 nas últimas horas de enfrentamento. Entre eles, estaria um general de Gaddafi, de acordo com o jornal britânico The Guardian.
Relatos de combatentes e civis ao jornal espanhol El País descrevem que os tanques de Gaddafi se aproximaram da praça central de Zawiya, um importante reduto dos rebeldes no oeste do país, enquanto francoatiradores atacavam dos telhados.
Testemunhas dizem que, entre as ruínas de muitos edifícios destruídos pela artilharia, se amontoam os cadáveres dos embates. O jornal El País relata que as ruas da cidade de 300 mil habitantes ficaram desertas durante horas.
Prontamente, o regime anunciou na televisão estatal que Zawiya estava novamente sob seu controle. Também garantiram que agora a cidade protagonizava uma "longa marcha", liderada por simpatizantes do ditador, e mostrou supostas fotos de várias centenas de pessoas entoando palavras a favor de Gaddafi.
O jornal americano The New York Times, no entanto, lembra que o governo já fez vários anúncios falsos no passado, questionando a veracidade da propaganda do ditador.
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Emissários negociam com comunidade internacional
Se no âmbito militar a ofensiva de Gaddafi não dá trégua, na diplomacia demonstra disposição para negociar com a comunidade internacional. Nesta quarta, emissários do regime viajaram para o Egito, Bélgica, Malta e Portugal.
O ministro das Relações Exteriores italiano, Franco Frattini, disse que representantes do governo viajaram a Bruxelas para conversar com autoridades europeias e da Otan (aliança militar do Ocidente).
As declarações de Frattini, em uma audiência numa comissão parlamentar, foram feitas depois de terem sido divulgadas informações de que um avião teria decolado para o Cairo com uma mensagem de Gaddafi.
O ministro afirmou ainda que as visitas ao Cairo e a Bruxelas sugerem que a situação estaria muito fluida e alertou contra a tomada de qualquer ação que possa ser prematura.
Mais cedo, uma autoridade maltesa disse que o emissário do regime líbio, Mohammed Taher Siyala, fez escala em Malta na manhã desta quarta-feira para explicar ao primeiro-ministro desta pequena ilha europeia "a posição do governo líbio", antes de seguir viagem a Portugal.
Já o gabinete do ministro português de Relações Exteriores, Luis Amado, informou que havia aceitado receber um emissário de Gaddafi, a pedido do próprio presidente líbio e em consulta com a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton.
Ataques em Ras Lanuf atingem refinaria
Na cidade petrolífera Ras Lanuf, testemunhas relataram ter visto aviões de guerra circundando uma refinaria no início da tarde, seguido de uma explosão que levantou uma espessa fumaça negra.
A explosão não parece vir do coração das instalações, disseram as testemunhas, mas em uma área de numerosos tanques de armazenamento.
Um porta-voz rebelde afirmou à agência de notícias Associated Press que as forças de Gaddafi tinha atacado um oleoduto que transporta petróleo bruto para a refinaria, enquanto o governo culpou forças rebeldes aliados da rede terrorista Al Qaeda pelas explosões.
Segundo The New York Times, um oficial e a empresa Libya Emirate Oil Refining Company disseram que a fábrica tinha sido fechada não por conta dos danos, mas porque a maioria dos seus empregados tinha fugido.
Fonte. R7.com
Vemos muito na Televisão falado mal sobre o ditador Muammar Khadafi.
ResponderExcluirO que nós não vemos é a luta política por trás desses ataques a o ditador.
Antes das revoltas populares no oriente médio o “governo norte americano” era aliado do ditador e não só dele e sim de vários ditadores que governa até hoje os seus países.
Por que do ataque? O governo do Obama que não é nada bobo, sabe que o governo do ditador vai cair. Porque não dar uma força e ainda ficar de bem com os opositores, no futuro ser aliado do novo governo.
Sou a favor de manifestações contra o governo mas no momento que os lideres da oposição pegam armas para atacar o governo, nesse momento o governo de Khadafi tem total direito de contra-atacar o rebeldes.
Nesse momento não é uma manifestações que está acontecendo por lá, sim uma guerra civil aonde a oposição quer tirar e matar o ditador e sua família.
Quem não lutaria para proteger a si mesmo e sua família, quem não iria para guerra com aptidão de defender tais pessoas?
Que governo que país deixaria que rebeldes atacasse o próprio governo e não atacaria de volta?
Quem deixaria alguém bater em você e não atacaria de volta? Você ia deixar acontecer isso?A oposição não quer negociar quer simplesmente matar e seguir o mesmo caminho que ele, virar outra ditadura.
Não pense que autorização intervenção da ONU foi para auxiliar a população líbia. Servir de meio para manter o bom senso no mundo.
ONU não serve para nada, o G20 controla todas as ações e manipula para servi a seus próprio interesses.
Qual é a diferença entre o governo colombiano e o governo líbio ? Qual é a diferença entre as farc a oposição líbia?
A Farc quer controlar a Colômbia e a oposição quer controla a líbia. A diferença é os interesses do governo americano e da ONU.
O governo de Muammar Khadafi tem meu total apoio. O ocidente não ter o direito e nem o dever de controla os países do oriente médio.
Cada país tem o direito de ter sob o seu domínio, sob a sua vigilância a sua nação.
http://compreenderooutrolado.blogspot.com/