Passagens do metrô sobem nesta quarta-feira; veja o passo a passo para garantir tarifa social
Valor do bilhete será reajustado para R$ 6,90; passageiros podem conseguir redução do valor pago para R$ 5 em até duas viagens diárias.
O valor da passagem do MetrôRio vai ser reajustada a partir desta quarta-feira, dia 12, passando dos atuais R$ 6,50 para R$ 6,90. Uma parte dos passageiros, no entanto, pode ter um alívio no bolso e pagar R$ 5 em até duas viagens por dia com uma hora de intervalo entre elas. Para isso, é preciso habilitar o Bilhete Único Intermunicipal (BUI), através da tarifa social. A modalidade pode ser feita de forma virtual, acessando os sites da Riocard Mais e do BUI, ou presencialmente em uma das lojas da Riocard na Região Metropolitana, ou nos postos de atendimento em estações do metrô.
O número de passageiros tem aumentado no MetrôRio após cerca de dois anos da pandemia de Covid-19, que impactou a rotina de deslocamento para trabalho e lazer no estado do Rio. Nos balanços divulgados pela concessionária que administra o modal, é possível ver o aumento gradual de público no primeiro trimestre deste ano quando comparado aos anteriores.
A Riocard Mais, responsável pela bilhetagem, mantém 125 posições de atendimento em 10 estações do metrô e nas 18 lojas da empresa no estado do Rio. A recomendação para quem ainda não se cadastrou é que dê preferência aos postos das estações Carioca/Centro e Maracanã, locais com maior capacidade de atendimento e horários ampliados. Mesmo após o aumento da tarifa, será possível fazer o cadastramento para a tarifa social. (Veja abaixo os endereços )
Para ter direito ao desconto o passageiro precisa possuir obrigatoriamente um cartão Riocard Mais vinculado a seu CPF e habilitado para o BUI, além de renda mensal de até R$ 7.507,49 e idade entre 5 anos e 64 anos. Trabalhadores sem carteira assinada ou que não possuem renda também terão direito à tarifa social, desde que façam o cadastramento.
Confira abaixo o passo a passo de como e onde fazer a adesão à tarifa social do metrô e garantir o desconto na passagem:
Pelo computador
- Primeiro passo: acesse o site da Riocard Mais e clique na aba "Para Você"; em seguida, no menu, clique em “Cadastre-se”.
- Segundo passo: Faça o seu cadastro no sistema Riocard Mais preenchendo o formulário com as informações pedidas. No campo "Login", o usuário deve criar um nome de acesso seguindo as regras exigidas: deve conter no mínimo 6 e máximo 15 dígitos e tem que conter letras e números. Ao preencher o formulário, aceite os dois termos que constam na página.
- Terceiro passo: faça a associação do seu Riocard Mais ao seu CPF. Na página deve-se preencher o número do cartão, o número do chip e o CPF do usuário. É permitido habilitar o benefício do BUI em somente um cartão por CPF.
- Quarto passo: acesse o site do Bilhete Único Intermunicipal e declare sua renda. Não é necessário adicionar documentos comprovando, apenas aceitar o termo de responsabilidade. Caso tenha o cadastro no site, preencha com login e senha. Se precisar se cadastrar, clique em "Caso não saiba seu login e senha clique aqui". Na página seguinte, preencha os dados indicados nos campos.
Postos extras nas estações do metrô
- Carioca - a partir de 15/03 (7h às 19h); para cadastramento do BUI e para reativação do serviço, caso esteja bloqueado
- Maracanã - a partir de 16/03 (7h às 19h); para cadastramento do BUI e para reativação do serviço, caso esteja bloqueado
- Siqueira Campos - a partir de 20/03 (10h às 19h); para cadastramento do BUI
- Jardim Oceânico - a partir de 20/03 (10h às 19h); para cadastramento do BUI
- Pavuna - a partir de 21/03 (10h às 19h); para cadastramento do BUI
- Coelho Neto - a partir de 21/03 (10h às 19h); para cadastramento do BUI
- Irajá - a partir de 21/03 (10h às 19h); para cadastramento do BUI
- Saens Peña - a partir de 22/03 (10h às 19h); para cadastramento do BUI
- São Conrado - a partir de 22/03 (10h às 19h); para cadastramento do BUI
- Botafogo - a partir de 23/03 (10h às 19h); para cadastramento do BUI
Presencialmente nas lojas da Riocard Mais, sempre de segunda a sexta-feira das 8h às 17h
- Alvorada - Terminal Rodoviário da Alvorada (Av. das Américas, s/n° - Piso inferior)
- Campo Grande - Terminal de Campo Grande (Rua Aurélio Figueiredo, 15 - Loja 26 A e B)
- Central do Brasil 1 e 2 - Praça Cristiano Otoni, s/n° (subsolo) - Centro
- Carioca - Rua Uruguaiana, 7 - Centro
- Itaboraí - Rua Raimundo de Farias, 193 - Centro
- Maricá - Avenida Roberto Silveira, nº 152 – loja B
- Méier - Terminal Rodoviário Américo Ayres (Rua Arquias Cordeiro s/nº)
- Niterói - Terminal Rodoviário Presidente João Goulart (Av. Visconde do Rio Branco s/n°)
- Nova Iguaçu 1 e 2 - Iguaçu Center (Av. Marechal Floriano, 1480 - lojas 109 e 117)
- Piabetá - Galeria ao lado do Hospital Municipal (Rua Eduardina de Miranda Telles, 76 - loja 13)
- São Gonçalo - Shopping Pátio Alcântara (Praça Carlos Gianelli, s/nº) - Alcântara
- Siqueira Campos - Estação de Metrô Siqueira Campos (Rua Tonelero, s/nº - Copacabana)
- Quinto passo: Retorne ao site da Riocard Mais, entre com o seu login e senha na seção “Para você” vá em menu, depois em "Usuário" e a seguir em "Consulta" e "Alteração". Clique no seu nome depois em "Alterar", "Habilitar bilhete único" e "Gravar".
A volta dos passageiros
O balanço divulgado pelo MetrôRio, através do site, traz o comparativo dos meses de janeiro a março em relação aos três anos anteriores. Em janeiro de 2020, antes da pandemia, com as três linhas (1, 2 e 4) transportaram pouco menos de 20 milhões de pessoas. Neste ano, somaram ficaram pouco abaixo de 15 milhões, um aumento de mais de 4 milhões se comparado ao ano passado. No mesmo período, em 2021, foram 9 milhões de passageiros, e em 2022, mais de 10 milhões.
Se comparado março de 2020, quando a pandemia mudou a rotina na segunda metade do mês, e os dos outros três anos, o balanço de 2023 já superou os anteriores, ultrapassando 17 milhões de passageiros, contra mais de 13 milhões do mês da chegada do coronavírus, quando foi feito o primeiro isolamento.
Em nota, o MetrôRio informou, no entanto, que "No primeiro trimestre de 2023 a demanda do sistema metroviário segue 22% abaixo do volume verificado antes da pandemia, com 12 milhões a menos de passageiros transportados no período". A concessionária afirma ainda que "a perda de demanda total foi de 52% em 2020, 51% em 2021 e 33% em 2022" e que "o prejuízo acumulado da companhia é de R$ 146 milhões e o endividamento total de R$ 1,6 bi".
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