sábado, 6 de janeiro de 2024

Justiça do Chile condena quatro soldados que, em 1986, queimaram dois jovens vivos

Homenagem a Rodrigo Rojas de Negri, que morreu queimado por militares no Chile, e Carmen Gloria Quintana, que sobreviveu a ataque — Foto: Martin Bernetti / AFP

Homenagem a Rodrigo Rojas de Negri, que morreu queimado por militares no Chile, e Carmen Gloria Quintana, que sobreviveu a ataque — Foto: Martin Bernetti / AFP


Homenagem a Rodrigo Rojas de Negri, que morreu queimado por militares no Chile, e Carmen Gloria Quintana, que sobreviveu a ataque — Foto: Martin Bernetti / AFP

Homenagem a Rodrigo Rojas de Negri, que morreu queimado por militares no Chile, e Carmen Gloria Quintana, que sobreviveu a ataque — Foto: Martin Bernetti / AFP

Carmen Gloria, então uma universitária de 18 anos, sobreviveu às queimaduras. Rojas de Negri, um fotógrafo de 19 anos, morreu quatro dias depois.

A Justiça do Chile condenou na noite de sexta-feira (5) quatro soldados reformados (aposentados) a 20 anos de prisão pelo Caso Quemados, ocorrido em 1986, durante a ditadura de Augusto Pinochet.

Em 2 de julho de 1986, em Santiago, durante um dia de protesto nacional, uma patrulha militar prendeu, agrediu, encharcou com combustível e queimou duas pessoas, Carmen Gloria Quintana e Rodrigo Rojas de Negri.


  • Carmen Gloria, então uma universitária de 18 anos, sobreviveu às queimaduras.
  • Rojas de Negri, um fotógrafo de 19 anos, morreu quatro dias depois.

A Suprema Corte condenou a 20 anos de prisão os seguintes oficiais reformados do Exército:

  • Pedro Fernández Dittus,
  • Julio Castañer González,
  • Iván Figueroa Canobra e
  • Nelson Medina Gálvez.

Também houve penas menores para quatro ex-recrutas, acusados de terem sido cúmplices, e outros dois ex-militares, por acobertamento.

O Caso Quemados foi um dos mais emblemáticos dos últimos anos da ditadura Pinochet (1973-1990), que deixou mais de 3.200 vítimas, entre assassinados e desaparecidos.

A sentença "põe fim a um processo longo, muito tortuoso, onde era necessário contestar uma tese oficial criada pelo próprio ditador, de que os próprios jovens se queimaram, porque carregavam bombas incendiárias em suas roupas", declarou o advogado de Carmen Glória, Nelson Caucoto, citado pela rádio cooperativa.

Fonte.G1.com

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