terça-feira, 1 de agosto de 2023

MP denuncia jovem suspeito de criar grupo no Discord para atos de extrema violência, principalmente contra menores

Pedro Ricardo Conceição da Rocha, de 19 anos, foi preso na manhã desta terça-feira

Pedro Ricardo Conceição da Rocha, de 19 anos, foi preso na manhã desta terça-feira Reprodução

Pedro Ricardo Conceição da Rocha, de 19 anos, foi ligado aos crimes de associação criminosa, estupro qualificado e coletivo, estupro de vulnerável e corrupção de menores.


edro Ricardo Conceição da Rocha foi denunciado, na segunda-feira, pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) por associação criminosa, estupro qualificado e coletivo, estupro de vulnerável e corrupção de menores. Conhecido como "King", o rapaz, de 19 anos, foi preso por cometer crimes contra crianças e adolescentes na plataforma Discord, que permite que as pessoas se comuniquem em transmissões de vídeos ao vivo. A denúncia foi feita pela 2ª Promotoria de Justiça de Cachoeiras de Macacu.

Os crimes de Pedro Ricado vieram à tona em 4 de julho, quando foi preso em Teresópolis, cidade da Região Serrana do Rio. De acordo com as investigações da Polícia Civil, entre agosto de 2021 e março de 2023, ele teria criado um grupo com mais quatro adolescentes no Discord, na qual divulgavam e armazenavam arquivos contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil; produção de arquivos contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil; estupro de vulnerável e induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a automutilação.

A denúncia afirma que os integrantes da associação criminosa "atuavam não só através da contemplação virtual, mas também pela determinação ao vivo e online de ações proativas de vítimas, crianças e adolescentes, constrangidas sob ameaças de causar mal às vítimas e seus familiares e de divulgação de fotos e vídeos íntimos anteriormente hackeados, a praticarem atos de automutilação, degradação física, exposição íntima, zoofilia e atos libidinosos, colocando em risco a saúde, integridade física e psicológica das vítimas”.

De acordo com o MPRJ, os participantes da associação criminosa, em um primeiro momento, vasculhavam as redes sociais das vítimas, usuárias da plataforma Discord, na busca de fotos e vídeos tidos como comprometedores e dos dados pessoais dos menores e seus familiares. Em seguida, as vítimas eram ameaçadas e os criminosos diziam que iriam divulgar os arquivos, atraindo crianças e adolescentes para chamadas de vídeo. Ainda segundo a denúncia, Pedro Ricardo Conceição da Rocha exercia o domínio sobre os demais integrantes do grupo.
Fonte.Jornal Extra RJ

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