'Falou em nazismo ou ameaçou escola, estamos pedindo a prisão. E vamos continuar', diz Dino
Operação Escola Segura efetuou 302 prisões ou apreensões (aplicadas a menores de idade) ligadas a ameaças a escolas. Força-tarefa vai continuar, disse o ministro.
247 - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), acompanhou na manhã desta quinta-feira (2) a Operação Escola Segura, força-tarefa da pasta para garantir a segurança de unidades educacionais em todo o país, que têm sido alvo de ameaças de massacres.
Dino afirmou que o governo federal é duro contra ações deste tipo: "falou em nazismo, em neonazismo, ameaçou escola, diz que vai fazer ataque, nós estamos pedindo a prisão, e vamos continuar, porque não há como conviver com esse clima que alguns poucos querem criar, em detrimento de 40 milhões de estudantes".
Até o momento, a Operação Escola Segura efetuou 302 prisões ou apreensões (aplicadas a menores de idade). 1738 casos estão em investigação pelas polícias estaduais e órgãos federais. Há 2593 registros de boletins de ocorrência e 1062 pessoas foram conduzidas a delegacias para prestarem depoimentos. Foram realizadas 270 operações de busca e apreensão, incluindo "armamentos letais, não letais e outros artefatos que indicam pertencimento a grupos propagadores de violência, notadamente grupos nazistas ou neonazistas", disse o ministro Flávio Dino.
Sobre esta quinta-feira, dia que havia sido anunciado como data para diversos ataques em várias regiões do país, o ministro afirmou que não há "razão objetiva" para pânico. "[Hoje] é data em que estamos trabalhando muito fortemente porque havia e há alguns anúncios e ameaças. Vamos manter o monitoramento no nivel máximo ao longo de todo dia e também nos dias subsequentes. Estou comunicando às familias que o presidente Lula decidiu que a Operação Escola Segura vai continuar. Lançamos como temporária, e vimos que, em razão desses números, é imperativa a continuidade".
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