Cerca de 10% dos homens podem ter a doença de Peyronie e não sabem
Nik Shuliahin/Unsplash atualizado 12/04/2023 17:16
atualizado 12/04/2023 17:16
Indisposição pode causar deformidade peniana entre os 40 e 70 anos. Técnica Egydio é um dos principais tratamentos disponíveis.
A doença de Peyronie atinge entre 6% e 10% da população masculina entre 40 e 70 anos, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia. Mensalmente, mais de 22 mil pessoas buscam na internet informações sobre o problema – uma indisposição que pode causar deformidade peniana, o que, em muitos casos, atinge a saúde mental dos homens.
De acordo com Terrier Nelson, que estuda os aspectos psicológicos dos homens que possuem a doença de Peyronie, 50% sofrem de depressão e 80% de tristeza. Além disso, 50% dos participantes da pesquisa tiveram problemas no relacionamento.
O que é a doença de Peyronie?
É uma curvatura peniana causada, geralmente, por traumas ou microtraumas que ocorrem, principalmente, durante as relações sexuais. De acordo com o dr. Paulo Egydio, posições sexuais onde a mulher está por cima ou “de quatro” são as mais prejudiciais. Contudo, qualquer posição em que o pênis “escape” pode trazer essas consequências, que, com o tempo e a falta de cuidado, causam a doença de Peyronie.
Para diagnosticar a doença é indispensável que o paciente, além de um autoexame, busque um urologista especialista. Após o acompanhamento correto e exames, o tratamento mais adequado pode ser indicado. Entre eles, está a técnica Egydio.
O que é a Técnica Egydio?
A partir da adoção de estudos geométricos com aplicação de prótese, ou não, a Técnica Egydio consegue tratar a doença de Peyronie, ou outra deformidade peniana, a partir da determinação do ponto exato no qual é preciso incisar, excisar ou enxertar o tecido peniano.
Em 1998, após anos de estudo em laboratórios na Europa, Canadá e Brasil, o dr. Paulo Egydio criou um ambulatório na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) para estudar os desdobramentos da técnica. Em 2000, publicou tese de doutorado batizada de “Correção da deformidade peniana na doença de Peyronie com incisão circunferencial incompleta em duplo Y”.
Reconhecida pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo, a Técnica Egydio já está consagrada mundialmente e a contribuição é incorporada com frequência às estatísticas de correção da doença de Peyronie. A última contribuição do Urologista foi no Debate do Sobrevivente promovido pela AUA em Chicago (EUA).
A Técnica Egydio foi validada por dois grandes estudos multicêntricos e faz parte, também, das diretrizes de tratamento da doença de Peyronie nas sociedades americana, europeia e canadense de saúde sexual masculina, que a utilizam como fonte de informações a fim de padronizar a conduta na decisão de urologistas ao redor do mundo.
Além de ser útil no tratamento da doença de Peyronie, a técnica Egydio também auxilia na:
- Disfunção erétil severa
- Diminuição de tamanho
- Torção peniana
- Afinamento peniano
- Curvatura peniana
Quando procurar um médico?
De acordo com um levantamento do Centro de Referências em Saúde do Homem em São Paulo, 70% das pessoas do sexo masculino buscam um consultório apenas quando recebem influência da esposa ou filhos. O estudo ainda mostra que mais da metade desses pacientes adiaram a ida ao médico e já chegaram com as doenças em estágio avançado.
A cultura de que o homem não pode ser vulnerável e que está no livro Saúde do Homem: Ações integradas na atenção básica, estimula a exposição a riscos maiores e redução de cuidados com a saúde.
Para mudar esse cenário, o Ministério da Saúde, por meio da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, busca promover ações de saúde que contribuem de forma efetiva para a compreensão do homem quanto a necessidade de cuidados constantes, principalmente nas idas ao Urologista.
Fonte.https://www.metropoles.com/
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