Moraes encaminha à PGR pedido de advogados contra posse de deputados suspeitos de envolvimento em atos golpistas
O ministro do STF, Alexandre de Moraes, em imagem de novembro de 2022 — Foto: Adriano Machado/Reuters
Ministro do STF deu prazo de 24 horas para o Ministério Público se manifestar sobre pedido apresentado por advogados. Posse na Câmara está marcada para a próxima quarta-feira (1º).
O ministro do STF, Alexandre de Moraes, em imagem de novembro de 2022 — Foto: Adriano Machado/Reuters
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal
(STF), encaminhou nesta sexta-feira (27) para
análise da Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido de advogados para que o
tribunal suspenda a posse e apure eventuais ações de deputados bolsonaristas
nos atos golpistas de 8 de janeiro.
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O ministro deu prazo de 24 horas para
que a PGR apresente manifestação sobre o caso. A posse dos deputados está
marcada para a próxima quarta-feira (1º).
O pedido foi feito pelo Grupo
Prerrogativas, que citou ações de:
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Luiz Ovando
(PP-MS);
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Marcos Pollon
(PL-MS);
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Rodolfo Nogueira
(PL-MS);
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João Henrique Catan
(PL-MS);
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Rafael Tavares
(PRTB-MS);
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Carlos Jordy
(PL-RJ);
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Silvia Waiãpi
(PL-AP);
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André Fernandes
(PL-CE);
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Nikolas Ferreira
(PL-MG);
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Sargento Rodrigues
(PL-MG);
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Walber Virgolino
(PL-PB).
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O encaminhamento desse tipo de pedido
à PGR é praxe e previsto nas regras internas da Corte.
Isso ocorre porque, pela Constituição, cabe ao Ministério Público Federal avaliar
se propõe investigações e denúncias na área criminal e ações na área eleitoral,
se detectar indícios de irregularidades.
'Atos contra a democracia'
O grupo de advogados pediu ao STF:
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a suspensão dos efeitos da diplomação dos parlamentares, para impedir a
posse;
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a instauração de inquérito policial contra o grupo, "para apuração
da responsabilidade penal" dos deputados "em relação aos atos
criminosos praticados no dia 8 de janeiro".
Os advogados também solicitaram que o Ministério Público Eleitoral seja
comunicado para analisar a possibilidade de uma ação contra os deputados na
Justiça Eleitoral, por "participação ou apoio e divulgação de atos
golpistas e terroristas".
Para o grupo de advogados, os deputados podem ter praticado "atos
criminosos e contrários ao Estado Democrático de Direito”.
Via brasil247.com
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