Moraes dá 48h para que Ministério da Justiça explique medidas contra o terrorismo de bolsonaristas
O ministro do STF disse que os participantes dos atos fizeram manifestações para 'abolir o Estado democrático de Direito, pleiteando um golpe militar e o retorno da ditadura'
A decisão do juiz do Supremo foi uma resposta a uma manifestação do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que pediu investigação sobre os atos. Bolsonaristas tentaram invadir a sede da Polícia Federal, em Brasília. Eles usaram pedaços de pau e quebraram alguns carros depois de que Moraes determinou a prisão do líder indígena José Acácio Serere Xavante, apoiador de Jair Bolsonaro (PL).
Segundo Moraes, os fatos noticiados por Randolfe aconteceram "no contexto dos atos antidemocráticos, nos quais grupos financiados por empresários (a serem identificados) insatisfeitos com o legítimo resultado do pleito" passaram a "bloquear o tráfego em diversas rodovias do país e a abusar do direito de reunião nos arredores de quartéis militares"
O advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, destacou a necessidade de punição contra os bolsonaristas.
O senador eleito Flávio Dino (PSB-MA), futuro ministro da Justiça, o deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ), a deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB-AC) e a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), também fizeram críticas aos bolsonaristas.
O atual ministro da Justiça disse no Twitter que "tudo será apurado e esclarecido". "Situação normalizando no momento".
Na última segunda, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), teria dito que o seu governo deu ordem para a polícia prender manifestantes identificados como responsáveis por atos de vandalismo
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