Em diplomação, Lula celebra com Alexandre de Moraes a vitória da democracia sobre extremismo golpista
“Poucas vezes na história recente a democracia esteve tão ameaçada”, afimou Lula. Criminosos “serão integralmente responsabilizados”, diz presidente do TSE.
O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, enfatizou por diversas vezes, sem citar nomes, que a eleição representou a vitória da democracia contra o extremismo golpista e a “utilização em massa das redes sociais para espalhar a desinformação e o discurso de ódio”.
Segundo ele, a diplomação “atesta a vitória plena e incontestável da democracia e do estado de direito contra os ataques antidemocráticos, contra a desinformação e contra os discursos de ódio, proferidos por diversos grupos organizados, que, identificados, garanto, serão integralmente responsabilizados pra que isso não retorne nas próximas eleições”.
O agora oficialmente presidente Lula mencionou “a lisura do processo eleitoral nesse momento tão difícil”. “Essa não foi uma eleição entre candidatos de partidos políticos com programas distintos. Foi a disputa entre duas visões de mundo e de governo. De um lado, o projeto de reconstrução do país com ampla participação popular; de outro lado, um projeto de destruição do país ancorado no poder econômico ancorado numa indústria de calúnias jamais vista na história do país”.
No trabalho do Gabinete de Transição, disse o presidente, é possível entender “o deliberado processo de desmonte das políticas públicas e dos instrumentos de desenvolvimento, levado a cabo por um governo de destruição nacional”.
Frente ampla
Ele saudou a “verdadeira frente ampla contra o autoritarismo, que hoje, na transição de governo, se amplia para outras legendas e fortalece o protagonismo de trabalhadores, empresários, artistas, intelectuais, cientistas e lideranças dos mais diversos movimentos populares deste país”.
Destacou ainda a violência do bolsonarismo como forma de fazer política. “Não foram poucas as tentativas de sufocar a democracia. Os inimigos da democracia lançaram dúvidas sobre as urnas eletrônicas, cuja confiabilidade é reconhecida em todo o mundo”, afirmou Lula. “Ameaçaram as instituições, criaram obstáculos de última hora para evitar que eleitores chegassem as locais de votação”, exemplificou. Acrescentou que o país viveu uma “violência política que só se viu nas páginas mais tristes da nossa história. E, no entanto, a democracia venceu”.
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