sexta-feira, 11 de março de 2022

Historiador cubano a Frei Betto: “no se quede con el relato del poder” Frei Beto mandou o povo cubano se alimentar de cascas de batata e melão.


Historiador cubano a Frei Betto: “no se quede con el relato del poder” 

Leonardo Fernández a Frei Betto: "Esta cidade sofre, seja respeitoso"



O historiador e pesquisador social Leonardo Manuel Fernández Otaño, respondeu nesta quinta-feira às declarações no programa oficial da Mesa Redonda do brasileiro Frei Betto, conselheiro do regime de Havana para a educação nutricional, que recomendou aos cubanos "comer cascas de batata e melão".


"Não fique com a história apologética do poder", sugeriu o jovem católico ao frade dominicano brasileiro, em uma carta aberta onde exige que Betto "respeite o sofrimento desse povo e pare de brincar com a questão da alimentação".


Os cubanos "têm vícios alimentares que não querem mudar", disse o padre brasileiro em rede nacional esta semana. Assegurou também que Cuba produz todos os alimentos necessários e oferece uma excelente cesta básica à população.


“Se você abrir uma padaria em Havana com mandioca, batata-doce ou broa de milho, haverá filas porque esse pão tem muito mais sabor, é muito mais gostoso que o pão de trigo”, acrescentou Betto.


Fernández Otaño acreditava que Betto faria melhor se interessasse "nas histórias dos presos políticos detidos pelo governo cubano".


“Sabe que a grande maioria dos reformados que vão às nossas paróquias cozinham uma única refeição por dia, mas há quem nem isso tenha. Você sabe que nas Igrejas eles tiveram que fechar projetos sociais porque não há onde conseguir comida em meio a essa hiperinflação que estamos vivendo. Você sabe que milhares de famílias cubanas não comeram uma batata este ano, que encontrar um quilo de mandioca ou cenoura é uma odisseia em qualquer mercado cubano, sem contar o preço quando você a localiza (...)”, questionou o cubano historiador.


Fernández Otaño criticou que, como assessor do programa de alimentação da Presidência, Frei Betto ignora que “muitas famílias não podem ir à missa dominical porque estão em longas filas para comprar um pacote de frango ou a comida que chegou à loja naquele dia. ”. "Em vez do comitê central ou de uma conferência, convido você para a periferia existencial", disse ele.


“Tenha um encontro com as mulheres jornalistas expulsas de seus aluguéis, com os jovens questionados e as famílias assediadas pela Segurança do Estado, com os homens e mulheres que correm para atravessar a selva para fugir dessa realidade porque dizem que isso é insuportável. , com as mães que perderam seus filhos no mar ou no Darién. Ouvi depois dar uma opinião, porque o mais cristão dos dons é a contemplação”, escreveu Fernández Otaño.




Leonardo Fernández a Frei Betto: "Este pueblo sufre, sea respetuoso"

 

Reproduce este artículo

El historiador e investigador social Leonardo Manuel Fernández Otaño, respondió este jueves las declaraciones en el programa oficial Mesa Redonda del brasileño Frei Betto, asesor del régimen de La Habana para la educación nutricional, quien recomendó a los cubanos “comer cáscaras de papa y melón”.

“No se quede con el relato apologético del poder”, sugirió el joven católico al fraile dominico brasileño, en una carta abierta donde exige a Betto que “respete el sufrimiento de este pueblo y deje de jugar con el tema alimentario”.

Los cubanos “tienen vicios alimentarios que no quieren cambiar”, afirmó el religioso brasileño en televisión nacional esta semana. Aseguró además, que Cuba produce todos los alimentos necesarios y ofrece una excelente canasta básica a la población.

“Si abres en La Habana una panadería con pan de yuca, de boniato o de maíz va a haber colas porque ese pan tiene mucho más gusto, es mucho más sabroso que el pan de trigo”, añadió Betto.

Fernández Otaño opinó que Betto haría mejor en interesarse “por las historias de los presos políticos que mantiene el gobierno cubano”.

“Sabe usted que los pensionados que van a nuestras parroquias en su gran mayoría cocinan una comida única al día, pero hay quien ni para eso tiene. Sabe usted que en las Iglesias se han tendido que cerrar proyectos sociales porque no hay de dónde sacar alimentos en medio de esta hiperinflación que vivimos. Sabe usted que miles de familias cubanas no han comido una papa este año, que encontrar una libra de yuca o zanahoria es una odisea en cualquier mercado cubano, sin contar el precio cuando la localizas (…)”, cuestionó el historiador cubano.

Fernández Otaño criticó que, como como asesor para el programa alimentario de la Presidencia, Frei Betto ignore que “muchas familias no pueden ir a misa dominical porque están haciendo largas colas para comprar un paquete de pollo o el alimento que vino ese día a la tienda”. “En lugar del comité central o una conferencia, lo invito a la periferia existencial”, acotó.

“Tenga un encuentro con las mujeres periodistas expulsadas de sus rentas, con los jóvenes interrogados y las familias acosadas por la Seguridad del Estado, con los hombres y mujeres que se lanzan a cruzar las selva para huir de esta realidad porque dicen que esto está insufrible, con las madres que han perdido a sus hijos en el mar o en el Darién. Escuché para luego opinar, porque el más cristiano de los dones es la contemplación”, escribió Fernández Otaño. 

Fonte. ADN CUBA

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Nova Iguaçu realiza Dia D Vacinação contra a gripe

A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu (Semus) vai fazer, neste sábado (13), uma grande mobilização para participar do Dia D de Vaci...