Após ataque de pistoleiros, jagunços voltam a ameaçar famílias Sem Terra no Tocantins
Fazendeira reivindica posse do local onde vivem 30 famílias; a área ocupada é do Incra, pública.
Revista Fórum - Dois dias após um ataque de pistoleiros assustar famílias Sem Terra que vivem e produzem no Acampamento Dom Celso, em Porto Nacional (TO), carros com jagunços voltam a rondar a região neste domingo (17). Uma fazendeira da região esteve presente no local.
Segundo o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), logo após a fazendeira, que se auto declara proprietária da área, aparecer no acampamento, um homem em uma caminhonete efetuou vários disparos de arma de fogo contra as pessoas que se encontravam próximas. A área é de posse do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), portanto não há uma titularidade privada sobre ela.
O movimento aponta que esses ataques não são isolados e que as famílias têm sofrido com constantes intimidações e ameaças de morte dos jagunços que atuam no local em disputa. Apesar das constantes ameaças, às famílias resistem na luta pelo direito de viver e trabalhar no campo.
O caso já foi comunicado pelo Ministério Público Federal (MPF) ao Incra e à Polícia Civil de Porto Nacional. O MPF identificou vestígios das balas de arma de fogo e pede que sejam tomadas as devidas providências quanto à proteção das famílias. Até o momento, os órgãos não tomaram nenhuma medida.
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