Bolsonaro veta distribuição gratuita de absorvente feminino
A proposta foi avalizada pelo Senado no dia 14 de setembro e seguiu para a sanção do presidente. Bolsonaro sancionou o projeto, criando o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual, mas vetou o artigo 1º, que previa a distribuição gratuita de absorventes higiênicos femininos, e o artigo 3º, que estabelecia a lista de beneficiárias:
- estudantes de baixa renda matriculadas em escolas da rede pública de ensino;
- mulheres em situação de rua ou em situação de vulnerabilidade social extrema;
- mulheres apreendidas e presidiárias, recolhidas em unidades do sistema penal; e
- mulheres internadas em unidades para cumprimento de medida socioeducativa.
Marília se manifestou nas redes sociais contestando o argumento de Bolsonaro sobre a fonte de custeio. "Fizemos vários estudos de impacto orçamentário financeiro, de onde sairia o recurso. Apontamos no substitutivo com a relatora Jaqueline Cassol (PP-RO), de onde viria o dinheiro, tudo acordado com as lideranças inclusive do governo", explicou em vídeo (assista abaixo).
No Twitter, ela descreveu o veto como "um ato de misoginia extrema, de desconexão com a realidade" e anunciou que "nós estamos nos mobilizando, em especial as parlamentares da bancada feminina", para derrubá-lo.
Fonte. Brasil247.com
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