Ingrid Guimarães faz crítica a Bolsonaro ao falar de Paulo Gustavo: "já era para estar vacinado"
Sem citar o governo, a amiga do humorista destacou que uma oferta, em agosto de 2020, de 70 milhões de doses da vacina da Pfizer foi recusada e que, por esta razão, entre outras, Paulo Gustavo não pôde ser imunizado e acabou perdendo a luta para a Covid-19
Ao compartilhar um trecho da entrevista da mãe de Paulo Gustavo, Déa Lúcia, ao Fantástico, da Rede Globo, Ingrid culpou o negacionismo pela perda do amigo. Ela lembrou ainda do fato de o governo federal ter recusado, em agosto de 2020, uma oferta de 70 milhões de doses da vacina da Pfizer.
"Paulo Gustavo já era pra estar vacinado. Há 9 meses, quando 70 milhões de vacinas foram rejeitadas. Quando a ciência foi descredibilizada. Quando a doença foi minimizada. Muitas mortes teriam sido evitadas. Paulo Gustavo deu uma cara para a morte. Mas ela já estava aí nos hospitais públicos sem direito à ECMO, nem tratamento especial. Ele catalisou a dor coletiva. Porque o humor tem esse poder. Não, ele não tinha nenhuma comorbidade. Nem aglomerou, era bem cuidadoso. Sim, parte da graça do Brasil se foi. Pelo negacionismo de um país que tem talento para alegria. Ou tinha. Não pode ser em vão. Não pode. Por ele e pelas mais de 420 mil mortes. Paulo Gustavo é mais político que a própria política. Se cuidem", escreveu Ingrid.
Fonte.brasil247.com
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