“Bolsonaro cometeu pelo menos dois crimes de responsabilidade na conversa com Kajuru”, diz Tereza Cruvinel


Segundo a jornalista, ainda que não houvesse nenhum pedido de impeachment contra Bolsonaro, surgiram dois motivos para impedi-lo na conversa com o senador Jorge Kajuru. "A incitação à desarmonia entre os poderes e o confronto com a Federação. Ambos estão descritos na Lei 1.079 como crimes de Responsabilidade”, afirmou.

 

Tereza Cruvinel e Jair Bolsonaro
Tereza Cruvinel e Jair Bolsonaro (Foto: Roque de Sá/Agência Senado | Alan Santos/PR)

247 - A jornalista Tereza Cruvinel afirmou na noite desta segunda-feira (12) que Jair Bolsonaro adicionou novos crimes à sua ficha corrida na conversa com o senador Jorge Kajuru, em que Bolsonaro defende que Kajuru peça a ampliação da CPI da Covid-19 para que governadores e prefeitos também sejam investigados, além de estimular esforços pelo impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Os crimes de Bolsonaro, ali tem pelo menos dois na conversa. A incitação à desarmonia entre os poderes e o confronto com a Federação. Ambos estão descritos na Lei 1.079, como crimes de Responsabilidade”, afirmou Tereza Cruvinel, durante participação no programa Boa Noite 247, da TV 247. 

“Ainda que não existisse nenhum pedido de impeachment contra Bolsonaro, nesta conversa surgiram dois motivos. Além da falta de decoro. Aquele trecho de áudio que foi divulgado apenas hoje, onde ele fala que vai sair na porrada com o senador Randolfe, o que pode ser o terceiro crime. Se procurar mais, tem mais”, acrescentou a jornalista. 

“Os crimes de Bolsonaro, ali tem pelo menos dois na conversa. A incitação à desarmonia entre os poderes e o confronto com a Federação. Ambos estão descritos na Lei 1.079, como crimes de Responsabilidade”, afirmou Tereza Cruvinel, durante participação no programa Boa Noite 247, da TV 247. 

“Ainda que não existisse nenhum pedido de impeachment contra Bolsonaro, nesta conversa surgiram dois motivos. Além da falta de decoro. Aquele trecho de áudio que foi divulgado apenas hoje, onde ele fala que vai sair na porrada com o senador Randolfe, o que pode ser o terceiro crime. Se procurar mais, tem mais”, acrescentou a jornalista. 



Em conversa com o senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO), divulgada pelo próprio parlamentar, Bolsonaro foi flagrado pressionando pela abertura de processos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Trata-se de uma retaliação à decisão do ministro Luís Roberto Barroso, que obrigou o Senado a instalar a comissão.

Para tentar desviar o foco da sua gestão diante da pandemia, Bolsonaro e senadores aliados também tramam ampliar o escopo da comissão, investigando também os governos estaduais e municipais.

“Se não mudar a amplitude, a CPI vai simplesmente ouvir o Pazuello, ouvir gente nossa, para fazer um relatório sacana. Por enquanto, é um limão que tá aí. Dá para ser uma limonada”, disse Bolsonaro, pressionando Kajuru a “espremer” os ministros da Suprema Corte.

“Você tem de fazer do limão uma limonada. Tem de peticionar o Supremo para colocar em pauta o impeachment (de ministros) também”, acrescentou. Kajuru responde que já entrou com pedido de afastamento do ministro Alexandre de Morais. Também disse que ele e outros senadores pretendem investigar prefeitos e governadores. Avisado pelo senador que a conversa seria divulgada, Bolsonaro consentiu: “Tudo bem, tudo o que falei está falado”, afirmou. (Com informações da RBA)

Fonte. brasil247.com


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