RIO DE
JANEIRO
Filha
biológica de Flordelis confessa que jogou celulares no mar
Simone dos
Santos Rodrigues é acusada de ajudar a envenenar o padrasto
Simone dos
Santos Rodrigues foi pesa nesta segunda - Anderson Justino / Agência O DIA
Simone dos
Santos Rodrigues foi pesa nesta segunda
Anderson
Justino / Agência O DIA
POR THUANY
DOSSARES
=
Rio - A filha biológica da deputada federal e
pastora Flordelis dos Santos (PSD), Simone dos Santos Rodrigues, confessou ter
jogado os celulares da mãe, do irmão Flávio dos Santos e do pastor Anderson do
Carmo no mar da praia de Piratininga, na Região Oceânica de Niterói. Simone é
ré no processo que investiga a morte de seu padrasto. Ela é acusada de ajudar a
envenenar o líder religioso.
Simone
confessou que pegou o telefone de Flávio pouco antes da prisão, ainda no
enterro do pastor. Os três aparelhos eram considerados pela polícia como peças
chaves na investigações. Ela negou que tenha tentado envenenar o esposo da mãe.
A filha de
Flordelis disse que planejou a morte do padrasto por conta das investidas
sexuais por parte dele. Simone confessou que deu R$ 5 mil para que a irmã Marzy
a ajudasse. “Eu disse: Marzy me ajuda, estou passando por maus momentos. Eu não
tinha um plano, estava desesperada. Depois que fiquei doente, ele ia no meu
quarto. Sei que ela ia dar o dinheiro pro Lucas, mas depois que dei o dinheiro
não sei o que houve”, contou.
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Simone disse
à juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói, que
flagrou o padrasto se masturbando em seu quarto, ao lado da cama que ela
dormia.
Ao ser
questionada sobre o suposto namoro com Anderson do Carmo antes do casamento
dele com a mãe, Simone disse que nunca teve nenhum tipo de relacionamento
amoroso com o padrasto.
Ela contou
que a mãe era cega pelo pastor e por isso não contava sobre as investida dele.
“Tinha medo dela não acreditar em mim, ele tinha uma lábia muito boa”.
Sobre a
administração financeira da família, ela disse que não achava justo que apenas
ele (Anderson do Carmo) fizesse tudo sozinho.
“Minha mãe
era uma marionete pra ele. Ele tomava a frente de tudo, até em reuniões ele
cuidava de tudo. A deputada era ela”.
Simone disse
que não estava em casa na noite do crime. Ela afirmou que estava na Barra da
Tijuca com um antigo namorado.
Fonte. Jornal O Dia
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