quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Ser negro neste país racista


"O brutal assassinato de João Alberto, o Beto Soldador, ganhou o mundo porque as imagens bestiais foram gravadas e expostas", destaca o colunista Eric Nepomuceno. "Terrível é saber que essas mesmas imagens se repetem nas mãos da polícia a cada hora de cada dia em qualquer das favelas e subúrbios espalhados ao longo deste país destrambelhado e perverso"


João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi espancado e morto por dois policiais brancos em Porto Alegre
João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi espancado e morto por dois policiais brancos em Porto Alegre (Foto: Reprodução/Redes sociais).


Por Eric Nepomuceno, do Jornalistas pela Democracia

O assassinato de João Alberto Silveira Freitas por dois seguranças, um deles da Polícia Militar, em um supermercado Carrefour em Porto Alegre teve um forte impacto mundo afora. Primeiro, por se tratar de uma cadeia comercial espalhada pelo mapa. E, segundo, por não ser a primeira vez em que o grupo aparece como cenário de violência contra negros.

Deveria servir também para uma cuidadosa investigação sobre as empresas particulares de segurança, infiltradas ou diretamente controladas por agentes policiais. Reúnem centenas de milhares de empregados, boa parte deles também das polícias, agem com violência desmedida – principalmente contra negros – e sem controle eficaz algum.

Fonte. Brasil247.com


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