quarta-feira, 24 de junho de 2020

Brasil tem 1.103 mortes em 24 horas, e número de óbitos pela Covid-19 no país chega a 53.874, informa consórcio de veículos da imprensa em boletim das 20h


Homenagem aos mortos pela Covid-19 em São Paulo

RIO — O Brasil ultrapassou, nesta quarta-feira, a marca de 53 mil mortes por Covid-19, segundo o balanço divulgado às 20h, consolidado a partir dos números divulgados pelas secretarias estaduais de Saúde. O país registrou 1.103 óbitos nas últimas 24 horas, elevando o total para 53.874. Os casos confirmados, por sua vez, já são 1.192.474, após 40.995 novos diagnósticos no último dia.

O levantamento foi realizado por um consórcio de veículos de imprensa formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo. O próximo levantamento será divulgado às 8h. A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde na gestão do interino Eduardo Pazuello.

Nesta atualização, todos os estados brasileiros informaram suas atualizações sobre a Covid-19. São Paulo foi o estado com mais mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, com 284 novos óbitos e 9.347 novos casos. Ao todo, são 238.822 diagnósticos confirmados, com 13.352 mortes em decorrência da doença em território paulista. Em segundo lugar, o Rio de Janeiro contabilizou 142 mortes e 2.624 novos casos confirmados entre terça e quarta. No total, o estado registra 103.493 diagnósticos e 9.295 óbitos.

O Brasil é o segundo país com maior número de casos confirmados e de mortes provocadas pelo novo coronavírus no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

Em entrevista coletiva nesta quarta-feira, o Ministério da Saúde destacou que, ao contrário de um "certo platô" na notificação de casos de Covid-19 no Brasil, houve uma curva elevada na última semana epidemiológica (14 a 20 de junho), em relação ao mesmo período anterior (7 a 13 de junho). A média diária semanal passou 25.381 para 31.009 no período.

— Parecia que a curva estava chegando a um certo platô, e entre a semana 24ª para 25ª, tivemos um aumento de 22% — aponta Arnaldo Correia, Secretário de Vigilância em Saúde da pasta, em coletiva de imprensa.

Brasil registra 53.830 mortes, diz Ministério da Saúde

Dados do Ministério da Saúde divulgados na noite desta quarta-feira indicam que o Brasil registrou 1.185 mortes de ontem para hoje. Com isso, o Brasil chegou a 53.830 mortos pela doença, além de 1.188.631 casos de Covid-19, dos quais 42.725 foram incluídos no sistema do ministério de ontem para hoje.

São Paulo permanece como o estado com mais casos da doença, com 238.822 infectados até o momento. Em seguida vêm Rio de Janeiro 103.243, Ceará (99.578), Pará (91.708) e Maranhão (73.314).

Em relação aos óbitos, São Paulo também aparece na frente: são 13.352 no total. Seguido por Rio de Janeiro (9.295), Ceará (5.815), Pará (4.726) e Pernambuco (4.425).

Recuo na flexibilização

Enquanto as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro flexibilizam a quarentena contra o coronavírus, as três capitais do Sul do país, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre, além de cidades do interior paulista e do nordeste, iniciaram um movimento inverso nos últimos dias com o avanço da epidemia na região.

De acordo com especialistas, o abre-fecha dos setores da economia por conta do coronavírus deverá fazer parte da rotina de cidades e capitais nos próximos meses. Para a pneumologista Margareth Dalcomo, pesquisadora do Centro de Referência Professor Hélio Fraga, da Fiocruz, e colunista de "A Hora da Ciência", do GLOBO, a “quarentena iôiô” é a nova normalidade.

— Após três meses de pandemia, não há como manter tudo fechado. Os comitês científicos de cada cidade ou estado devem analisar os indicadores disponíveis, como a taxa de transmissão da doença, que deve ser abaixo de 1. O setor mais sensível é o de transportes públicos. Para reabri-lo, em qualquer cenário, é preciso ter controle — alerta a especialista.

Células-tronco

Começou na última semana o primeiro estudo brasileiro que utiliza células-tronco mesenquimais, que derivam do tecido do cordão umbilical. Elas podem se transformar em células que compõem outros tecidos, desde o muscular aos neurônios. O objetivo é tratar pacientes com síndrome respiratória aguda grave decorrente da Covid-19.

A iniciativa é conduzida por uma parceria entre pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), do Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (CHC-UFPR) e do Instituto Carlos Chagas (ICC/FiocruzParaná).

Especialistas ligados à pesquisa explicam que as células-tronco mesenquimais têm grande potencial de proliferação, atuam na regeneração de tecidos danificados, possuem a característica de não serem rejeitadas pelo corpo humano e ainda são “imunoprivilegiadas”, já que não podem ser infectadas pelo novo coronavírus.

Via Jornal Extra


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