1.532.944.337 de votos. Colocamos o número em perspectiva
Jair Bolsonaro vota durante as eleições de 2018, quando foi eleito presidente da República
O Big Brother Brasil (BBB) fez história na noite de terça-feira: com mais de 1,5 bilhão de votos totais, Felipe Prior foi eliminado da casa com 56,73% dos votos. A disputa com Manu Gavassi dividiu o país com uma "polarização" digna dos embates polítcos do Brasil atual: a cantora recebeu 42,51% dos votos, enquanto Mari Gonzalez, que também estava no paredão, teve apenas 0,76% dos votos.
Confinados dentro de casa por conta do coronavírus, não foram poucos os brasileiros que reagiram com gritos de celebração ao resultado. O barulho que vinha dos prédios chegou após uma imensa mobilização nas redes, com posicionamentos de Bruna Marquezine, Agatha Moreira, Bruno Gagliasso para Manu e dos jogadores de futebol Gabigol e Richarlison, além do deputado federal Eduardo Bolsonaro para Prior.
Tanta comoção rendeu um recorde: foram 1.532.944.337 votos, o maior número na história do BBB. O recorde anterior era do próprio BBB 20, com 416.649.126 milhões de votos no paredão entre entre Gizelly, Guilherme e Pyong. O número é tão alto que vale refletir um pouco sobre a dimensão dele. Abaixo, listamos algumas comparações divertidas com o valor.
Existem mais votos para o último paredão do BBB do que chineses no mundo
Segundos dados divulgados pelo Departamento Nacional de Estatísticas da China em janeiro, o país mais populoso do mundo tinha 1,4 bilhão de habitantes no final de 2019.
Se 1.532.944.337 fossem segundos, equivaleria a 48 anos
Se considerarmos 1.532.944.337 como segundos, obtemos o equivalente a 425.817 horas, 17.742 dias, 583 meses e, enfim, 48 anos. Ou seja, quase metade de um século.
A última eleição para presidente da República teve o equivalente a 7,5% dos votos do último paredão
No segundo turno para presidente das eleições 2018, o número total de votos foi de 115.933.451, entre votos brancos, nulos e nos candidatos Jair Bolsonaro e Fernando Haddad, o equivalente a 7,5% do total de votos neste paredão.
Se 1.532.944.337 fossem reais, dava para garantir uma rodada de cerveja para cada brasileiro vivo
Segundo estimativa do IBGE, o Brasil tinha 210.147.125 pessoas em julho de 2019. Se dividirmos R$ 1.532.944.337 entre este número, conseguiríamos dar R$ 7,29 para cada brasileiro. Ou seja, dava para pagar um salgado na lanchonete, ou uma rodada de cerveja, para todas as pessoas do país.
Com este valor, também seria possível comprar mais de 38 mil carros populares
Juntando dinheiro para trocar o carro? Se tivéssemos R$ 1 para cada voto no último paredão, seria possível comprar 38.323 carros no valor de R$ 40 mil, preço de entrada para veículos acessíveis.
Ou então poderíamos ter comprado a obra de arte mais cara do mundo
Em 2017, a pintura Salvator Mundi, de Leonardo Da Vinci, tornou-se a obra de arte mais cara da história ao ser leiloada por US$ 450 milhões, o equivalente na época a R$ 1,5 bilhão. A obra foi arrematada pelo príncipe saudita Bader bin Abdullah bin Mohammed bin Farhan al-Saud, que considerou prudente parcelar o valor em seis vezes.
Se regredíssemos este valor em anos, veríamos o surgimento das plantas na Terra
Nada de dinossauros. Se voltássemos 1,5 bilhão de anos na idade da Terra, estaríamos em um período muito anterior e perto de ver algumas das primeiras plantas terrestres: fósseis escavados na Índia apontam que elas surgiram 1,6 bilhão de anos atrás. Os dinossauros são bem mais recentes, datando de pelo menos 223 milhões de anos atrás.
Fonte. yahoo.com..br
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