sábado, 27 de abril de 2019

Hospital Geral de Nova Iguaçu passará por grande reforma após quase 40 anos


Começaram nesta quinta-feira (25) as obras de reforma geral no Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI). Os serviços serão feitas ao longo do ano, beneficiando setores cruciais do hospital, como as enfermarias, as duas emergências, corredores, telhado, centro cirúrgico, CTI e as salas verde e vermelha. O principal objetivo é recuperar a infraestrutura da maior emergência da Baixada Fluminense, que jamais passou por uma grande reforma em seus quase 40 anos de história, apenas melhorias estruturais, sendo a última em 2013, quando as enfermarias receberam adequações pontuais.
“Cada pedaço do Hospital da Posse guarda uma história de salvar vidas e hoje iniciamos essa obra tão esperada”, comemorou o prefeito Rogerio Lisboa, que acompanhou o início dos serviços. Segundo ele, as obras serão realizadas graças ao aumento no valor dos repasses mensais feitos pelo governo estadual para o complexo hospitalar do HGNI. A Prefeitura de Nova Iguaçu está destinando parte destes repasses para custear as reformas. Uma empresa especializada em reparos hospitalares foi contratada através de uma licitação. Os trabalhos acontecerão todos os dias, de manhã à noite, em paralelo ao funcionamento do hospital. Além do HGNI, a maternidade Mariana Bulhões também será reformada.
“Este hospital é única emergência para uma região com cerca de 3 milhões de habitantes, financiada quase que exclusivamente por Nova Iguaçu. Tivemos que escolher entre a assistência ou as reformas, e evidentemente, a decisão foi salvar vidas, mas não esquecemos da parte estrutural. Buscamos alternativas para melhorar a parte predial e isso só foi possível por causa da sensibilidade do governador Wilson Witzel que entendeu a importância deste hospital e aumentou o repasse de verbas para o HGNI, o que possibilitou o início das obras”, explica o prefeito.
Na primeira fase das obras as 40 enfermarias para adultos vão passar por adequações, como o conserto das paredes, portas, banheiros, troca de pisos, janelas, e a manutenção da parte hidráulica e elétrica. A expectativa é que estes serviços estejam concluídos em 120 dias. Logo após, será a vez das emergências receberem melhorias.
Em 2013, quando foi feita a última intervenção pontual na estrutura do hospital, o HGNI recebia cerca de 4 mil pacientes por mês. Seis anos depois, a demanda de atendimentos aumentou quase 400%. Hoje são 17 mil pessoas atendidas mensalmente, sendo 40% moradores de outros municípios da região. “Há anos o hospital não recebe um impacto financeiro para fazer manutenção predial, mas graças a aproximação do governo municipal com o estadual, as obras são realidade. Elas darão comodidade ao paciente, que é o nosso foco principal, para que ele tenha o melhor atendimento, além de beneficiar os profissionais que vivem a rotina do HGNI e fazem o máximo para atender a população com excelência”, destaca o secretário municipal de Saúde, Manoel Barreto.
O funcionamento do hospital não será comprometido durante as reformas, mas pode interferir na capacidade instalada, que é de 373 leitos. “A obra vai acontecer com todos os serviços do hospital funcionando normalmente, sem interrupções de cirurgias ou atendimento de urgência e emergência. É importante, pois a parte de infraestrutura tem muita carência, mas com essas reformas, o hospital poderá receber de forma mais adequada e humanizada a população da Baixada Fluminense”, afirma o diretor geral do HGNI, Joé Sestello.
 









HGNI recebe novos equipamentos
Além do cronograma de obras, os recursos também permitiram à prefeitura modernizar o parque tecnológico das unidades de urgência e emergência de Nova Iguaçu. Foram instalados novos equipamentos na Maternidade Mariana Bulhões e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Austin, Comendador Soares e Vila de Cava. Nesta quinta-feira (25) foi a vez do HGNI receber 40 monitores para o o CTI e a Sala Vermelha, além de um aparelho de videolaparoscopia, que será utilizado em cirurgias. Outros equipamentos, como respiradores e desfibriladores, também devem ser adquiridos e entregues.
“Conseguimos avançar nas unidades 24 horas, que são as Upas da rede municipal, com esse aporte tecnológico e estamos entregando os aparelhos ao HGNI, graças a interlocução entre governo estadual e municipal. Só quem tem a ganhar são os pacientes, que serão atendidos com novos aparelhos”, destaca o secretário de Saúde, Manoel Barreto.

Fonte www.novaiguacu.rj.gov.br

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