sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

HGNI promove bate-papo sobre Aids e HIV


O Ambulatório de IST’s (Infecções Sexualmente Transmissíveis) do Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI) promoveu, na tarde desta quinta-feira (06), um bate-papo com pacientes que fazem acompanhamento médico no setor e convidados. O objetivo foi conscientizar sobre HIV e Aids. O evento, que contou com a parceria do centro de pesquisas Comitê Comunitário Assessor (CAB, em inglês), foi realizado em alusão ao ‘Dezembro Vermelho’, mês que é um marco na luta contra a Aids, e contou com a presença de 40 pessoas.
O bate-papo foi mediado pelo vice-coordenador do ambulatório de IST’s, o médico infectologista Luiz Felipe de Souza Moreira. Há 13 anos atuando na área, ele abordou temas como a origem da Aids em outros países, a sua disseminação, a importância das medicações para bloquear a multiplicação do vírus, e deixou claro que o tratamento é fundamental para a pessoa levar uma vida tranquila, apesar da doença.
“O conhecimento ao alcance de todos é a grande chave para você diminuir o preconceito e aumentar o leque de informações sobre a doença. Se tratado adequadamente, o paciente leva uma vida praticamente normal”, explica ele.
Para a coordenadora do CAB, Clarice Silva de Sant’Anna, eventos como esses são fundamentais para levar a informação à população. “Nosso objetivo é promover a saúde para à população. A Luta Contra a Aids é um tema importante pelo acesso ao conhecimento e a possibilidade de ser um disseminador de informações”, destaca.

HGNI acompanha mais de 3 mil pacientes

Atualmente, o Hospital Geral de Nova Iguaçu tem 3.800 pacientes com HIV em acompanhamento regular, entre adultos, gestantes e crianças, e oito leitos de internação. A chegada destes pacientes ao setor, segundo o infectologista Luiz Felipe, acontece devido a complicações de alguma IST.
“Se o que motivou a internação ou o atendimento de emergência for algo relacionado ao HIV, ele fica internado e faz o acompanhamento pós-alta aqui com consultas, que é uma das formas de reduzir as taxas de reinternação. Se o paciente descobriu recentemente a doença e for do município, será acompanhado aqui, se não for daqui, ele faz o primeiro acompanhamento e sai com ficha e consulta marcada para seguir seu tratamento na sua cidade”, explica.
Ainda não existe cura para a Aids, mas a melhor forma de evitar a doença e outras IST’s é através da prevenção. Se a pessoa for infectada, o diagnóstico precoce é outro fator que ajuda na recuperação. “Embora não seja passível de cura, é de controle. Esse tratamento é uma forma de deixar o paciente com uma vida muito mais próxima a que ele tinha antes da infecção, claro, tomando os remédios com regularidade e tendo responsabilidade com seu tratamento”, conclui o infectologista.

Fonte. Impresna da Nova Iguaçu.

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